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PipeBomb #6 | A má gestão cria "manias"



Bem-vindos á 6ª Edição do PipeBomb

Antes de lerem qualquer tipo de informação neste artigo, recomendo a lerem o anterior pois sem ele poderão não entender o que vou abordar a seguir.



Não poderia ter melhor pontaria no que toca à questão que falei primeiramente na edição passada. Esta semana no Raw, Jason Jordan vê por concluída a sua saída da “red team” para a entrada de Triple H. Mais um exemplo que vem a confirmar o que falei na semana passada.

Ainda em relação a isto queria afirmar que esta substituição na equipa do Raw, de alguma forma deixa água na boca para o que aí vem, daí não ser uma má jogada por parte da empresa. Acredito piamente que um possível Kurt Angle vs Triple H num palco como a Wrestlemania e um possível heel turn de Jason Jordan só seriam coisas boas (assim sim justifica-se os live events em que Triple H participou, ganhando condição física necessária para este combate e quem sabe um futuro).



Mas virando-me para a questão essencial de hoje, todos estes lutadores a part-time ao “roubarem” tempo de antena nos principais palcos a lutadores a full-time, não só pode tirar entusiasmo ao próprio combate como tira sobretudo aos lutadores que deviam participar nele. E nesta questão já se pode pôr e bem o dedo na ferida.

Para quem tem estado atento às notícias aqui no blogue (onde fazemos a cobertura de tudo e mais alguma coisa) ou noutros sítios, reparou certamente que vários lutadores têm saído da empresa e que cada vez mais existem boatos acerca de eventuais saídas ou insatisfações por parte dos lutadores. Quando os lutadores não participam e pior que isso, são substituídos por lutadores que raramente trabalham para a empresa, obviamente que têm razão de queixa.

Não só são substituídos de forma injusta, como também olhando para os seus salários, há uma clara diferença de ordenado. Mas aqui já pode existir um debate. Podemos argumentar que os lutadores contratados a part-time, precisamente por aparecem poucas vezes, cria-se mais interesse em vê-los competir e por isso devem receber mais.

Ora, eu discordo dessa ideia. Se todos os lutadores (quer apareçam pouco ou muito na TV) são WWE Superstars, porque é que os que aparecem menos recebem mais? Por aparecerem pouco é que não se consegue consolidar uma história e às vezes nem uma rivalidade e nem a própria personagem. Mas mesmo a conseguirem ter tudo o que disse acima, não se consegue ter uma coisa que é essencial para todos os lutadores, a presença.



O valor da presença é fundamental. Perguntem à Emma. Mesmo estando a trabalhar a full-time, ninguém se lembrava dela, precisamente por aparecer poucas vezes. Se deve receber o mesmo do que por exemplo o Brock Lesnar? Obviamente que não, até pelo impacto diferente de cada um. Mas se o Brock Lesnar deve receber o mesmo que por exemplo o Kevin Owens, eu penso que não.

Obviamente que comparações destas são uma mera especulação mas o maior ponto de foco aqui é a escolha da WWE em relação a estes tipos de lutadores. Porque deve-se saber gerir a satisfação dos seus activos e se continuarmos por este caminho, haverá certamente mais notícias de atletas insatisfeitos quer com a sua participação quer com a sua respectiva remuneração.

Activos quer dizer, alguns mais que outros...

Prémio Straigth Fire da Semana: Paul Heyman. Para quem passou á frente o segmento onde Paul Heyman promove o combate do seu cliente Brock Lesnar, aconselho vivamente a voltar atrás e revê-lo. Penso que Heyman causou um divórcio premeditado.
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