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MMA: UFC 173: Barao vs. Dillashaw - Antevisão + Pesagens


O quinto card numerado da principal organização do MMA em 2014 coloca em ação o campeão dos galos pela segunda vez no ano. O UFC 173, que será disputado neste sábado na MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, terá ainda importantes confrontos na parte de cima da tabela dos meios-pesados, meios-médios e na categoria da luta principal.....

Renan Barão encabeça o evento colocando em jogo pela segunda vez seu cinturão definitivo – ele também será o primeiro campeão a lutar duas vezes neste ano. O chefão dos galos vai encarar TJ Dillashaw, que fez grande campanha depois de ser derrotado na final do TUF 14.

No combate coprincipal, Daniel Cormier e Dan Henderson fazem confronto de ex-wrestlers olímpicos onde o vencedor ficará próximo de Jon Jones. Panorama parecido têm os duelos entre os meios-médios Robbie Lawler e Jake Ellenberger, que se encaram para se aproximar de Johny Hendricks, e o entre Takeya Mizugaki e Francisco Rivera, postulantes ao top 5 da divisão dos galos.

O card completo do UFC 173 é o seguinte:

CARD PRINCIPAL

Peso-galo: Renan Barão x TJ Dillashaw
Peso-meio-pesado: Dan Henderson x Daniel Cormier
Peso-meio-médio: Robbie Lawler x Jake Ellenberger
Peso-galo: Takeya Mizugaki x Francisco Rivera
Peso-leve: Jamie Varner x James Krause

CARD PRELIMINAR

Peso-leve: Michael Chiesa x Francisco Massaranduba
Peso-leve: Tony Ferguson x Katsunori Kikuno
Peso-galo: Chris Holdsworth x Chico Camus
Peso-leve: Al Iaquinta x Mitch Clarke
Peso-leve: Anthony Njokuani x Vinc Pichel
Peso-pena: Sam Sicilia x Aaron Phillips
Peso-meio-médio: David Michaud x Li Jiangliang

------------------------------------------- Countdown-------------------------------------------



O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 19:00 horas do Brasil e 23:00 horas de Portugal 

------------------------------------------- Antevisão------------------------------------------

Cinturão peso galo: Renan Barão (BRA) vs TJ Dillashaw (EUA)

Mesmo com o cinturão definitivo do UFC, Barão (32-1 no MMA, 7-0 no UFC) segue fazendo o mesmo dos tempos em que ainda era candidato a desafiante, dos tempos de WEC, de Jungle, de Shooto, de WOCS ou de Platinum Fight: detonando a concorrência que aparece à sua frente. Seja no interior do Rio Grande do Norte ou em Las Vegas, contra Dande ou Urijah Faber, já são 33 lutas sem perder, 22 vitórias consecutivas e o posto muito merecido de top 3 peso por peso do MMA mundial.

Aos 27 anos, Barão se transformou numa máquina de esmagar adversários. O centésimo faixa preta de André Pederneiras na Nova União, moldado por Jair Lourenço na Kimura, é um lutador de instinto finalizador aguçadíssimo, seja usando o muay thai ou o jiu-jítsu. Em pé, seus chutes baixos são destruidores e normalmente acompanhados de socos disparados em alta velocidade. Além disso, Barão varia os chutes de diversas maneiras, tornando muito difícil a tarefa de defendê-los e praticamente impossível de antecipá-los. E se para parar este monstro for preciso derrubá-lo, é bom que os oponentes saibam que, estatisticamente, trata-se da defesa de quedas mais eficiente da história do UFC.

Décimo segundo lutador revelado pelo The Ultimate Fighter a disputar um cinturão do UFC, Dillashaw (9-2 no MMA, 5-2 no UFC) mostrou imensa evolução desde que foi derrotado por John Dodson na final do TUF 14. Salvo uma derrota controversa contra Raphael Assunção, TJ não encontrou dificuldade em nenhuma luta no octógono. Na última aparição, deu uma verdadeira aula de MMA sobre o talentoso Mike Easton.

De todos os lutadores da Team Alpha Male, talvez Dillashaw seja o que mais aproveitou a passagem do técnico Duane Ludwig pela equipe. Wrestler de origem, com boas finalizações e ground and pound, como a maioria dos parceiros de treino, TJ exibe a cada luta um muay thai mais técnico e preciso, com bom poder de aniquilação no punho direito e bastante eficiência no campo defensivo. Enquanto ele é o peso galo com a maior taxa de golpes aplicados por minuto na história da categoria, é um dos menos atingidos. O grande problema de TJ é que seu percurso de evolução ainda não chegou ao ponto da ingrata tarefa do próximo sábado.

Não chega a ser o caso de Dillashaw ser melhor que Faber, mas talvez o atual desafiante possa trazer algo de novo que seu mentor não conseguiu nas duas vezes que esteve diante de Barão. Ludwig desenvolveu um belo arsenal de chutes em TJ que, se bem usados, talvez dificultem a tarefa de Renan controlar a distância e o ritmo do combate. Talvez, frise-se.

A questão aqui é que o repertório de Barão é extenso e explosivo demais para qualquer peso galo sadio que esteja sobre a face da Terra no momento. Ainda que o potiguar se exponha enquanto ataca e que o americano seja capaz de explorar a brecha, o alto fluxo de golpes de Barão deixa os adversários em constante estado defensivo. Quando isto acontece, é praticamente inevitável que algum petardo do campeão abale Dillashaw. A aposta é que Barão seja ágil como um felino para capitalizar o momento com um mata-leão.

Peso meio-pesado: Daniel Cormier (EUA) vs Dan Henderson (EUA)

Quase nada pôde ser tirado da aguardada estreia de Cormier (14-0 no MMA, 3-0 no UFC) como meio-pesado. O campeão do torneio dos pesados do Strikeforce enfrentaria Rashad Evans, mas uma contusão colocou Pat Cummins, antigo parceiro de treinos na seleção americana de wrestling. O problema é que a diferença técnica entre ambos no MMA é gigante, o que, somado com os poucos dias de preparação de Cummins, resultou em um nocaute em 76 segundos.

Cummins à parte, a verdade é que Daniel Cormier é um dos mais talentosos lutadores que aportaram no MMA nas categorias mais pesadas. O ex-capitão da seleção americana olímpica de wrestling segue a cartilha da American Kickboxing Academy de formar wrestlers-kickboxers de qualidade. Se o nível na luta olímpica o fez capaz de tratar Josh Barnett como um boneco de pano, o kickboxing de Cormier é cada vez mais limpo. O jogo de pernas é fluido e ágil, as combinações de socos e chutes são versáteis – muitas vezes atacam o corpo dos oponentes – e o poder de nocaute já derrubou um cidadão do tamanho de Antonio Pezão. Falta vê-lo de costas para o chão, mas é difícil que alguém consiga esta proeza sem ser via knockdown.

Aos 43 anos, Hendo (30-11 no MMA, 7-5 no UFC) já estava sendo convidado pelos fãs a se aposentar depois de três derrotas em três compromissos em 2013. Porém, foi só o lendário queixo de pedra resistir a duas blitzes de Maurício Shogun e a arma de destruição em massa Bomba-H esmagar o nariz do curitibano para que a conversa milagrosamente passasse a apontar o californiano como candidato a desafiante.

Esta alteração de comportamento dos fãs é muito bem explicada pelo histórico de Henderson, o maior cabra-macho que o MMA já viu. Com a idade que tem, o sujeito aceitou seguir lutando mesmo após a proibição do TRT, tratamento a que ele se submetia desde 2007. Wrestler olímpico como Cormier, porém na greco-romana, Hendo não tem mais a mesma mobilidade do adversário, mas seu punho direito constantemente engatilhado deve ser uma visão aterrorizante.

Por maiores que sejam os feitos de Hendo – e eles não param de ser alcançados –, é difícil imaginar que o veterano tenha vantagem em algum aspecto senão em seu petardo de direita. Porém a falta de mobilidade que os joelhos danificados causam em Shogun não acontece com Cormier, e este fato será importante para manter o técnico de Cain Velasquez afastado do perigo. Entre atingir Hendo com socos e chutes na longa distância e miná-lo em clinches sufocantes na grade, DC deverá vencer por decisão.

Peso meio-médio: Robbie Lawler (EUA) vs Jake Ellenberger (EUA)

Faltou muito pouco para que o processo de ressurreição de Lawler (22-10 no MMA, 7-4 no UFC) acabasse com alguns quilos de ouro e couro na cintura. Três vitórias tão imponentes quanto improváveis, incluindo contra Josh Koscheck e Rory MacDonald, no retorno ao UFC o conduziram à disputa do cinturão vago dos meios-médios contra Johny Hendricks. Lawler acabou derrotado num duelo tão duro quanto controverso, mas solidificou seu nome na elite da categoria.

O ridículo poder de nocaute (18 em 22 vitórias) nunca o deixou, mas a má fase fez com que suas deficiências na luta agarrada fossem acentuadas. Com a cabeça no lugar, amadurecido, Lawler conseguiu mostrar o talento que dele se esperava no começo da carreira. O kickboxing técnico e em alto volume ajudou a deixar os adversários distantes e a preparar o terreno para seus punhos e pernas violentos. Porém, numa luta de cinco rounds, o condicionamento físico o deixou na mão no último assalto contra Hendricks, permitindo que o agora campeão o apertasse no clinch e o derrubasse, garantindo o round, a luta e o cinturão.

Sem lutar desde julho do ano passado, Ellenberger (29-7 no MMA, 8-3 no UFC) chegou a se colocar como forte candidato ao posto de desafiante de Georges St-Pierre ao anotar oito vitórias em nove lutas. Porém, na hora de garantir o posto, teve a pior atuação da carreira quando não conseguiu produzir absolutamente nada contra Rory MacDonald.

Numa divisão povoada por nocauteadores de elite como Lawler, Hendricks e Hector Lombard, Ellenberger já chegou a mostrar que pode fazer parte deste grupo, mas o retrospecto recente tratou de diminuir esta pressão, em que pese o violento nocaute aplicado em Nate Marquardt. O wrestling desenvolvido na University of Nebraska Omaha, da Divisão II da NCAA, poderá ser uma arma valiosa, mas o condicionamento físico o tem deixado na mão consistentemente nos últimos tempos.

Encurtar a distância para pressionar Lawler em clinches e sob ground and pound severo deveria ser palavra de ordem para Ellenberger. Para chegar ao combate corpo a corpo, os chutes baixos serão úteis, como Hendricks mostrou no UFC 170. Porém, Lawler é um trocador bem mais técnico e com queixo duro o suficiente para resistir aos petardos de Ellenberger. Dominando a distância e defendendo as tentativas de queda, Lawler deverá cansar seu oponente e aumentar sua coleção de nocautes no terceiro round.

Peso galo: Takeya Mizugaki (JAP) vs Francisco Rivera (EUA)

Ninguém sabe, ninguém viu, mas Mizugaki (19-7-2 no MMA, 6-2 no UFC) sorrateiramente ostenta um belo retrospecto entre os galos do UFC. Não fosse uma derrota sem-vergonha para Chris Cariaso dentro de seu próprio país, o japonês estaria agora com seis vitórias seguidas, incluindo os talentosos Érik Pérez e Bryan Caraway. Com o revés, a sequência real é de quatro triunfos, a terceira maior da categoria, atrás apenas de Barão (7) e Assunção (6).

O problema de estar numa categoria de baixa popularidade é que poucos conhecem o potencial de entretenimento das lutas de Mizugaki. Desde que apareceu no MMA ocidental, no memorável quebra-pau contra Miguel Torres, no extinto WEC, o asiático ficou conhecido pela atração em trocar pancadas no infighting, largando a mão ostensivamente enquanto permite que os oponentes façam a mesma coisa. Ele não tem grande poder de nocaute, mas é uma rocha que não é nocauteada há oito anos (foi a única vez que isso aconteceu), além de ser incansável e orientado apenas a avançar sobre os oponentes – para conter sua agressividade, praticamente só à base de porrete.

A sequência de vitórias de Rivera (10-2 no MMA, 3-1 no UFC) só não é igual à de Mizugaki por ter sido flagrado num antidoping após nocautear Roland Delorme, em julho de 2012. Após cumprir suspensão, Cisco nocauteou Edwin Figueroa e George Roop. Antes, havia superado Alex Soto em seu retorno ao UFC.

Rivera também curte trocar pancadas, porém, diferentemente de Mizugaki, é um nocauteador da pesada. Ele é um lutador de muita velocidade e bastante agressivo na troca de golpes, mas se ressente um pouco de senso tático, nas defesas de quedas e nas trocas de posições no solo. Para sua sorte, esta parte da luta agarrada não deverá ser um problema contra Mizugaki.

Na teoria, o americano tem poder suficiente para se tornar o segundo a nocautear o japonês. Para isso, ele terá que ter paciência e evitar cair na esparrela de caçar Mizugaki pelo octógono, deixando o asiático se aproximar para atingi-lo com violentos contragolpes, mesclando socos e chutes, que lhe possibilitem abrir a brecha necessária para colocar fim na disputa. Mas a aposta é que o queixo de Mizugaki transforme o combate em uma batalha que será vencida pelo americano na decisão dos juízes.

Peso leve: Jamie Varner (EUA) vs James Krause (EUA)

Mesmo tendo perdido mais do que vencido no UFC, Varner (21-9-1 no MMA, 3-4 no UFC) justificou o convite para retornar ao maior palco do MMA mundial. Depois de colocar fim de modo violento na invencibilidade de Edson Barboza, o ex-campeão do WEC travou guerras inesquecíveis com Joe Lauzon e Abel Trujillo, estabelecendo-se como o lutador empolgante que fora no passado.

Varner sequer precisou se reinventar tecnicamente. A mistura de boxe com wrestling segue sendo seu carro-chefe. O que o diferencia da fase de derrotas no WEC, que acabaram fazendo com que ele não fosse aproveitado no UFC quando da junção dos elencos, é a postura. Ao vencer Donald Cerrone em 2009, Jamie foi acusado de covarde por não ter retornado após um golpe ilegal. A situação piorou quando ele foi caçado e espancado pelo Cowboy na revanche, um ano e meio depois. Encarar (e vencer) Barboza na troca de golpes e aceitar a pancadaria com Lauzon e com um nocauteador como Trujillo mostram que o C-4 superou o problema.

Krause (20-5 no MMA, 1-1 no UFC) foi outro que justificou a contratação, inicialmente vista com olhos tortos. Na estreia, tirou uma guilhotina da cartola no apagar das luzes contra Sam Stout, em excelente luta que poderia ter julgamento diverso. Em seguida, foi prejudicado por “Big” John McCarthy contra Bobby Green, quando o oponente havia perdido um ponto por ter lançado dois golpes baixos e chegou ao nocaute executando um chute do mesmo modo.

O ex-WEC, Bellator e TUF 15 concentra em seu jogo habilidades de luta agarrada e trocação, onde aplica muito bem os chutes altos. O calo no seu jogo, que pode ser explorado no sábado, é a defesa de quedas e a falta de capacidade de sair de uma situação de desvantagem no solo.

Este duelo tem um interessante confronto de estilos. Krause mostrou contra Stout que sabe usar suas dimensões avantajadas para manter um habilidoso kickboxer distante com chutes baixos, frontais e muitos jabs. Isto será importante para conter a agressividade de Varner, que pode tanto machucar o rival na curta distância como pode usar as quedas para explorar a deficiência de Krause. James terá a chance de explorar o queixo combalido do oponente, mas o mais provável é que ele seja eventualmente atraído para o centro do furacão, derrubado e nocauteado no ground and pound.

Antevisão original de MMA-Brasil 

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Renan Barão e TJ Dillashaw bateram o peso no limite da categoria dos galos (61,2 kg) e fizeram uma encarada de muito perto, com o brasileiro colocando seu punho no queixo do americano, que, por sua vez, tambem fechou a mão e a deixou muito próxima do rosto do campeão. O lutador da Nova União disse que não importa quem é o seu rival e que, neste sábado, no UFC 173, que será realizado em Las Vegas (EUA), vai fazer o máximo que puder para defender seu cinturão pela segunda vez. Dan Henderson, que enfrentará Daniel Cormier, também se destacou por estar muito mais leve que o rival. Nenhum atleta ficou acima do limite de peso.

- Estou 100% treinado e vim para dar meu melhor mais uma vez - afirmou Barão.

Pelo coevento principal do UFC 173, Dan Henderson chamou a atenção por estar muito mais leve que seu adversário. Ele pesou 90,3 kg, enquanto Daniel Cormier estava com 93 kg. Vale ressaltar que este é o primeiro compromisso de Hendo sem poder utilizar a terapia de reposição de testosterona (TRT).

Robbie Lawler e Jake Ellenberger pesaram 77,6 kg, limite dos meio-médios, e na hora da encarada fizeram caras de poucos amigos. Quando Lawler já saía, Ellenberger seguiu olhando fixamente para o rival, que voltou e o encarou novamente, mas viu o adversário virar as costas. Jamie Varner e James Krause foram os primeiros do card principal a se pesarem. Os dois confirmaram o combate e protagonizaram uma encarada sem provocações. O panorama foi o mesmo para os pesos-galos Takeya Mizugaki e Francisco Rivera.

Francisco Massaranduba não teve problemas para bater o peso, ficando com 70,3 kg. Seu adversário, Michael Chiesa, subiu na balança com o limite do peso-leve para lutas que não valem cinturão (70,8 kg). Mitch Clarke chamou a atenção ao subir na balança com uma cueca do Batman. A encarada com Al Iaquinta foi tranquila. Das lutas do card preliminar, a mais tensa foi entre Chico Camus e Chris Holdsworth. Já Tony Ferguson e Katsunori Kikuno deixaram claro o que os fãs podem esperar do combate. O primeiro fez postura de wrestler, enquanto o segundo fez a de carateca.

CARD PRINCIPAL

Peso-galo (até 61,2kg): Renan Barão (61,2 kg) x TJ Dillashaw (61,2 kg)
Peso-meio-pesado (até 93,4kg)*: Dan Henderson (90,3 kg) x Daniel Cormier (93 kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg)*: Robbie Lawler (77,6 kg) x Jake Ellenberger (77,6 kg)
Peso-galo (até 61,7kg)*: Takeya Mizugaki (61,2 kg) x Francisco Rivera (61,2 kg)
Peso-leve (até 70,8kg)*: Jamie Varner (70,3 kg) x James Krause (70,8 kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-leve (até 70,8kg)*: Michael Chiesa (70,8 kg) x Francisco Massaranduba (70,3 kg)
Peso-leve (até 70,8kg)*: Tony Ferguson (70,3 kg) x Katsunori Kikuno (70,3 kg)
Peso-galo (até 61,7kg)*: Chris Holdsworth (61,2 kg) x Chico Camus (61,2 kg)
Peso-leve (até 70,8kg)*: Al Iaquinta (70,3 kg) x Mitch Clarke (70,3 kg)
Peso-leve (até 70,8kg)*: Anthony Njokuani (70,3 kg) x Vinc Pichel (70,3 kg)
Peso-pena (até 66,2kg)*: Sam Sicilia (66,2 kg) x Aaron Phillips (65,8 kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg)*: David Michaud (77,6 kg) x Li Jiangliang (77,1 kg)

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