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DezTaques da Semana (27.09.2015 - 03.10.2015)


Sejam bem-vindos a mais uma semana! Semana de véspera de eventos importantes como o Bound for Glory ou o Takeover e com uma visita ao mítico Madison Square Garden. Até a música de entrada do Cena tocada em trombone tivemos, logo aconteceram coisas. De novo com algum atraso, do qual volto a pedir desculpas, aqui fica a nova análise da semana:

10 - Chances a estes "novatos"


É claro que são uns novatos bem conhecidos e com uns respeitáveis percursos nas independentes e que já contam com uns títulos. Johhny Gargano e Tommaso Ciampa não conseguiram ir mais longe no torneio de equipas em tributo a Dusty Rhodes mas receberam novas chances a solo. Enfrentaram precisamente dois recentes rivais que se enfrentarão no Takeover: Respect. Gargano ficou com Apollo Crews enquanto Ciampa parecia ter vontade de desfigurar a "pretty face" de Tyler Breeze. Ambos foram bons combates em que os "rookies" em teste ficaram muito bem vistos e conseguiram mostrar bastante do seu talento. Especialmente Johnny Gargano que pôde expor aquele seu estilo em ringue nada ortodoxo e apelativo. Saiu batido por Apollo Crews mas com atenção sobre ele. Considero Ciampa uns bons furos abaixo de Gargano mas continua a ser um bom lutador que teve um desempenho muito bom. Mas este combate era para colocá-lo à prova também e Breeze não podia dar parte de fraco perante o seu rival e adversário do Takeover, logo saiu vencedor também. Ficamos à espera de saber mais novidades em relação a esta malta...

Nota: E Breeze herda um Killswitch!
Nota2: E pronto, lá está a festa das gravações. Tommaso Ciampa competiu aqui no NXT com Tyler Breeze na mesma noite em que competiu com DJZ e Trevor Lee numa Triple Threat da X Division no Impact Wrestling. Malditos sejam todos estes Lex Lugers modernos!

9 - Acaba-se a Revolution, avança a porrada!


Creio que seja aqui que fique selada a história da Revolution e a prestação de James Storm a serviço da TNA. Nem eu contava com ele por tanto tempo mas as gravações têm mesmo muito tempo. Faz sentido que seja esta a culminação e era combate para Bound for Glory, se James Storm estivesse na TNA. Como não está, lá fica para enriquecer um Impact Wrestling que acontece ser o último antes do Bound for Glory. Um combate sem desqualificações é o impulso para dar mais entusiasmo ao combate. O impasse aqui é o facto de Mahabali Shera ainda ser muito verde e não demonstrar assim tanto potencial como é pretendido. O que vale é que James Storm é bom e até melhor que muitos bons, logo podia ajudá-lo a safar-se aqui. Assim o fez, desenvolveram um combate com suficiente violência e um bump numa mesa para contar a história do azedume entre eles. Esperava-se que os restantes ex-Revolution se juntassem à festa e foram Abyss e Manik que mais custaram o combate a Storm e ajudaram Shera a vencer. Crê-se então que seja esta a prestação final de James Storm na TNA, um dos grandes nesta companhia. Foi uma nota boazinha, podia ser melhor - uma história e gimmick melhores. Mas assim fica e um muito obrigado por tudo, cowboy!

Nota: Assistimos a uma vinheta que nos falou do #SheraShake, que desafiava fãs a aderirem à "moda" da dança do Mahabali Shera. Eh pá, não. Nem isso é nenhum "fenómeno" tão grande como querem fazer parecer ou merece ser...

8 - O regresso do Rei!


Mesmo com o seu ocasional ponto interessante e um desempenho em ringue de cada um dos integrantes sem falhar a apontar, a rivalidade entre Stardust e Neville não parece ter grande rumo. Mas vai-se estendendo. Acontecia mais um embate entre o "herói" e o "vilão cósmico" que os apresentava sozinhos, sem necessitar de parceiros - já não há mais "Cosmic Wasteland"? O combate ia acontecer mas mal aconteceu porque alguém voltava com contas a ajustar. King Barrett! Aquele que podia ter tido uma reacção maior se não fosse a moribunda plateia - diz-se que tal seja muito por culpa da própria WWE que não transmitiu os combates no titantron - vem para vingar-se de... Toda a gente. Neville é um antigo rival, nunca gostou dele, por assim dizer. Stardust foi quem o mandou para a choça da última vez. E ele tem Bullhammers que cheguem para todos. Foi bem repartido e ambos comeram do mesmo. Até dá algum interesse à rivalidade por não sabermos bem no que pode vir a dar. Mas Barrett está de volta!

Nota: Regressa Wade Barrett para mais uma "run" sem rumo no ramo mais baixo do midcard com ocasional jobbing até se lesionar? Espero bem que não, já fizeram asneiras que cheguem com ele!
Nota2: Confesso que não contava com ele tão cedo e esperava que viesse a ter umas férias mais prolongadas como se reportava. Achei que fosse um tempo para o remodelar. Se for preciso e para evitar o ponto na nota anterior, façam-no na mesma, mesmo que seja com ele activo.
Nota3: Já as alianças de Stardust e Ascension e a de Neville e Lucha Dragons continuam a ter combates na falta de mais que fazer. Mais um 6-Man Tag no Smackdown, vencido pela equipa high flyer.

7 - Conflito Intercontinental


É um subtítulo parvo mas a coisa parece continuar envolvendo mais malta de outras histórias. Como resultado da pobre parceria entre Kevin Owens e Rusev no Smackdown que deu para o torto devido a desentendimento, ficou marcado que ambos se enfrentassem no Raw. Está aí uma boa oportunidade para Rusev mas as coisas não podem avançar assim tão facilmente. Até porque Ryback assistia bem de perto e sempre acrescentando o seu comentário. Eventualmente levou com um Rusev arremessado encima e estava o caldo entornado. Tudo à porrada. Owens e Rusev lá encontram novo entendimento e retomam a parceria para destruir Ryback até o salvamento de Dolph Ziggler para igualar os números e completar as rivalidades que decorrem naquele ringue. No entanto, o rematch de Ryback veio cedo e até veio num território inesperado: o Smackdown. Um combate de qualidade suficiente que viu Kevin Owens aproveitar-se da vantagem de Campeão para deixar a contagem acabar fora do ringue e "fugir" com o título. Com os restantes, até gramava uma Fatal 4-Way pelo título com esta gadagem toda num futuro próximo...

Nota: E até acho que tal combate dava bom resultado. O Ryback porta-se bem com os workers certos e em cenário numeroso e os outros três competidores permanecem esplêndidos em qualquer coisa.
Nota2: Se tal combate se concretizar, suspeita-se que o próximo Campeão Intercontinental seja um sapato da Summer Rae.
Nota3: De salientar o facto de deixarem acontecer coisas importantes no Smackdown.

6 - As finais aproximam-se!


É o último combate antes do Takeover de apuramentos do torneio Clássico de Dusty Rhodes. Faltava uma equipa para constituir as duas meias-finais que se realizarão no Takeover da próxima Quarta-Feira. Se já estava definido que o par improvável de Rhyno e Baron Corbin estará ocupado com os populares Jason Jordan (JJ) e Chad Gable, faltava saber quem enfrentaria os "Mechanics" de Scott Dawson e Dash Wilder. A equipa que faltava seria a vencedora de duas potenciais favoritas: Enzo Amore & Colin Cassidy e esse colosso de par que é o NXT Champion Finn Bálor e Samoa Joe. Esperava-se um bom combate e assim o foi, até nem se ficou pelo simples bom, excedeu um pouco. Um main event por direito que ficou como combate de abertura. E onde vimos bastante agressividade por parte da equipa mais experiente. Ajudou-os pois acabaram por sair vencedores e espera-se algum triunfo no Takeover. E tensões também a ver se Samoa Joe se torna o próximo candidato ao título.

Nota: Com esta adição ao card do Takeover, confirma-se que não haverá combate pelo NXT Championship neste evento. Só é pena que dê a entender que o combate pelo NXT Women's Championship fique como main event apenas por exclusão.

5 - Rivalidade de retomar mano-a-mano


Era o que Roman Reigns queria. Que Bray Wyatt o enfrentasse sem ajudas que ele também não ia precisar de ajudas da parte dele. Foi o main event marcado para o Raw e parecia manter-se a promessa. Mas Dean Ambrose não confia naqueles gajos de ar esquisito e até aproveitou para mandar a deixa de que não quer ajudas exteriores. Randy Orton andava por perto - ele esteve ali parado o tempo todo? - e não pôde deixar de sentir a indirecta e lembrar as suas intenções de se vingar e mostrar aos dois "bros" que ele consegue dar conta do recado. Reigns afirma que ele é que consegue e vai para o ringue para isso mesmo e para enfrentar Bray Wyatt... E os seus dois lacaios. Foram necessárias umas bocas de Reigns para que esses se ausentassem e a coisa ser resvolida a sério num main event que prometia ser bem físico. E se o foi. Não se conseguiram manter o ringue e ambos acabaram desqualificados mas pouco se importaram. Porrada velha era o que importava na mente destes dois atletas e já eles andavam pela plateia fora. Utilizaram-se pessoas como armas. Deitou-se a barreira abaixo. Um fantástico Spear ascendente-descendente rompeu a mesa dos comentadores. O público finalmente fazia barulho. E o Raw acabava em nota alta com um óptimo final em paralelismo ao óptimo início. Diz que faltou o resto pelo meio. O interesse é que tinha que se manter e até guardaram boas coisas para o Smackdown com um confronto, no qual Reigns fez um simples desafio: "Hell in a Cell" foi a sua manifestação. E nós percebemos de imediato. Parece que já há planos!

Nota: Os tais dois lacaios tiveram ocupação durante essa noite, também. Luke Harper e Braun Strowman derrotaram os Prime Time Players porque estes eram Campeões de Tag Team há pouco tempo mas nem pareciam. Total domínio de Strowman volta a marcar o encontro.
Nota2: Também Randy Orton vai aquecendo enquanto não há certeza quanto à aceitação da sua ajuda. Deu cabo do pobre Bo Dallas que foi lá gozar com os Buffalo Bills, equipa da NFL que estava lá presente. Porque não existe "heat" como o "cheap heat"!
Nota3: O tipo de trabalho ao microfone ideal para Roman Reigns. E isto nem é nenhuma boca à sua falta de skills nele, é mesmo a dizer que ele fica muito melhor como um "badass" de "poucas palavras, muitos murros" que tem pouco a dizer e mais acção.

4 - Cena conhece um New Day


John Cena traz de volta as Open Challenges pelo United States Championship. Muito bom. Os New Day são logo os primeiros a responder. Excelente. Foi uma óptima abertura de Raw - num Raw de recepção algo fria, onde se destacam o início, o fim e até achei piada ao segmento do Kane e do Rollins, mesmo reconhecendo que "bom" não é palavra para o descrever. O foco aqui é a abertura do Raw que foi com chave-de-ouro. As duas melhores coisas que o Raw tem a oferecer actualmente. Os New Day respondem ao desafio de Cena, com referências ao Tio Patinhas e é Xavier Woods o seleccionado para tentar conquistar o cinto. Já os outros tinham sido retirados da beira do ringue e já Cena tinha mostrado uma intensidade que nem mostra sempre, quando a coisa ficou má para os lados de Woods que já estava preso num STF. A salvação dos New Day foi requerida e uma desqualificação interrompeu o combate. Foi preciso vir um par de Dudleys para igualar os números, tornar o combate num 6-Man Tag e deixar o Teddy Long a dançar. Ponto positivo para a vitória dos New Day. Campeões precisam de vitórias sólidas - Cena e Dudleys são bons nomes - principalmente se forem dos favoritos.

Nota: A música do Cena tocada em trombone é algo que estava na minha "bucket list" por concretizar. Também estava na vossa mesmo que vocês não o saibam.
Nota2: "Há uma altura para entretenimento e outra para ser sério", diz o gajo das promos com montagens baratas e humor de sanita.
Nota3: Jim Ross tweetou a dizer que a intensidade de Cena era a de alguém que queria parar o momentum de alguém que está muito over. Auch.

3 - Há títulos a disputar no Bound for Glory


Construção à pressa e feita um pouco encima do joelho mas conseguiram arranjar forma de ter todos os títulos em jogo no Bound for Glory. Já se conhecia o combate nostálgico entre Gail Kim e Awesome Kong pelo Knockouts Championship e o rematch pelos Tag Team Championships que vê os Wolves a defender contra a parceria da GFW de Brian Myers e Trevor Lee. Mas há desenvolvimentos em relação aos três outros títulos singulares:
- Os adversários de Tigre Uno no Ultimate X pelo X Division Championship serão Andrew Everett da GFW, DJZ e Manik.
- Bobby Roode, num acto de bom Campeão, vai ao ringue para expôr a sua vontade de colocar o novo King of the Mountain Championship em jogo no Bound for Glory por achar que já tem prestígio suficiente para o merecer. Faz uma à Cena e diz que o fará numa "open challenge" que é respondia na hora. Lashleu é o homem que responde ao desafio. Ambos mostram bastante classe e respeito mútuo e marcam o combate para o PPV. À pressa e como justificação para os colocar sem saber bem onde? Até pode ser mas espero um bom combate!
- Novos desenvolvimentos no main event pelo TNA World Heavyweight Championship. Estava já marcado um combate tag team com EC3 e Tyrus a enfrentar Drew Galloway, candidato ao título e Matt Hardy. Mas Dixie Carter já se fartou das atitudes do sobrinho e quis pô-lo à prova dando uma oportunidade a Matt. Se a sua equipa vencesse à equipa de EC3, Matt Hardy entraria no main event pelo título, tornando-o numa Triple Threat. Galloway não se importou e até gostou da ideia. Tanto que até foi ele que conseguiu o pin no combate e garantiu a presença de Matt Hardy no main event do Bound for Glory! Encrenca suficiente para o Campeão? Não! Dixie anuncia um árbitro especial convidado: Jeff Hardy! 'Tá frito, o gajo!

Nota: E há pontos nos quais tenho que discordar bastante neste main event - não discuto a qualidade do combate, nem por sombras. Mas já a WWE andou a cometer estes erros de booking e vem a TNA fazer o mesmo: marcar o Heel em desvantagem. EC3 fica metido numa Triple Threat entre dois gajos que a têm pegada com ele e que, para já, agrupam-se contra ele. Como se não chegasse, a oficiar o seu combate é um novo rival seu que ainda por cima é irmão de um dos outros integrantes. Depois de Seth Rollins a ter combates seguidos por títulos em PPV e a ser atacado entre eles, vamos continuar a ter Heels de topo underdogs?
Nota2: E Matt Hardy também não fica muito bem visto na fotografia. A sua persistência não fica muito bem porque começa a parecer alguém que não aceita as derrotas e quer mais oportunidades. "One more match" como dizia o outro. Tal persistência resulta quando é um underdog a lutar contra adversidades impostas para o deter. Não era bem o caso porque ele até perdiu em combates que eram a sua especialidade. A acrescentar a isso, ele nem sequer ganhou a sua chance ao título. Foi o parceiro.

2 - Este Kane...


Vou ter que admitir de uma vez: estou a gostar muito mais disto que alguma vez pensei. Toda esta história da dupla personalidade de Kane, quer como demoníaco ou corporativo anda a ter uns momentos cómicos. Já vimos como foi na semana passada e esta semana parece que chegou aos Recursos Humanos da companhia uma queixa anónima. Que é tão anónima como o Mr. America. Para tal, a directora Ashley Não-tem-direito-a-um-último-nome ficou de fazer uma avaliação a Kane. E chegou à conclusão que o mesmo Kane que gosta de pegar fogo a coisas, electrocutar testículos, tentar matar o próprio pai e alegadamente ter relações sexuais com cadáveres é um empregado exemplar. Para o ultraje de Seth Rollins que, de acordo com a bela Ashley, precisava sim de uma avaliação, devido aos seus comportamentos e atitudes. Rollins não estava para aguentar essas brincadeiras e avançou para o ataque com um tosco Pedigree e cadeiradas no tornozelo em recuperação de Kane. Foi preciso levá-lo numa ambulância e pela atenção dada ao seu transporte para fora da arena e à presença de Rollins a mandar bocas sem realmente acrescentar alguma coisa, já sabíamos que vinha coisa. Parou a ambulância, com fumo e uma luz vermelha. Sai outro Kane. O mesmo Kane, mas outro Kane. Um Kane capaz de recuperar um tornozelo magoado com a força de um stomp - surrealismo parvo mas que até tinha um feel à antiga. Veio vingar-se de Rollins com sucesso parcial, não conseguindo aplicar o Tombstone mas obrigando-o a fugir. Infelizmente deixou lá o título, o que permitiu a Kane enviar-lhe e a nós a mensagem de que ele quer qualquer coisa...
Mas isso é só a primeira parte, visto que o mais surreal ainda estava para vir no Smackdown. A aliança de Seth Rollins nessa noite seriam os New Day, mas a coisa tinha que ser feita de forma mais interessante. Seth Rollins tinha que abrir o Smackdown com queixumes do Raw e ser confrontado pelo Corporate Kane que lhe marcou um combate: ele e os New Day contra os Dudleys e... o "Demon" Kane. Com o "Corporate Kane" de vigia! Tiveram que trabalhar o impossível com Kane a assistir fora do ringue e os Dudleys a lutar em desvantagem. Até Rollins não resistir e atacar Kane, que teve que ser transportado para o backstage, para horror de Rollins. O sorriso de Kane só confirmou os seus receios. E o fogo confirmou por cima da confirmação. Kane pôde colocar a sua máscara e escorraçar Rollins e permitindo aos Dudleys a vitória. Por acaso o demónio não estava lá virado para grandes celebrações, recusando-as dos Dudleys que também comeram um Chokeslam jeitoso cada um. Ainda sobrou da ceia para os New Day. Temo estar a ganhar interesse por Kane outra vez e isso pode ser preocupante.

Nota: A caneca do Kane tem que entrar para o Hall of Fame um dia.
Nota2: E não nos podemos esquecer daquele hilariante segmento com a cabeça da estátua a ser presenteada a Rollins para pânico deste. Até se podem queixar de um referência datada mas que se lixe, o Se7en é imortal. E não me refiro ao Goldust.
Nota3: Temos que admitir que o Rollins foi bem rápido ao conseguir uma montagem tão bem editada para apresentar à Ashley...
Nota4: Quando vimos aquela fumaça a sair da ambulância, qualquer inocente podia assumir que fosse o Rob Van Dam que lá estivesse...
Nota5: Mais segmentos como o de Seth Rollins a ser motivado pelos New Day no backstage do Smackdown são bem-vindos.

1 - Live from Madison Square Garden


O aguardado evento especial da WWE Network tinha muito foco nos seus eventos especiais mas construiu um card completo. Todos estes combates têm ligação às histórias já aqui listadas mas para destaque singular deste evento, têm as suas menções aqui:
- Um combate tag team abre o evento com Randy Orton e Dolph Ziggler a vencer Sheamus e Rusev, com Rusev a virar-se contra Sheamus após este sofrer a derrota. O Mr. Money in the Bank responde com um Brogue Kick. Temo que isto conte como mais um na saga "Sheamus vs Orton" mesmo que seja uma outra variação.
- Neville derrota Stardust. Posso fazer a mesma nota final em relação a este ponto que fiz no anterior.
- A Team Bella derrota a reunida mas cheia de tensões Team PCB, assim que Charlotte e Becky Lynch reagem com azedume às manias de Paige e à sua atitude ao longo do combate, deixando-a pendurada quando esta precisava de um tag. Foi a aberta para a vitória da equipa Bella. No final, Paige ainda reclamou a sentir-se traída, com toda a moral do mundo.
- Kevin Owens retém o título Intercontinental contra Chris Jericho, uma das principais atracções do evento com pouca divulgação. Chris Jericho celebrou os seus 25 anos de carreira e Owens pouco se importou e venceu com uma oportuna small package. Um combate de qualidade e ainda tivemos o Lance Storm no público como brinde.
- Repete-se o filme do Night of Champions no combate pelos títulos Tag Team entre os New Day e os Dudley Boyz. O 3D quase garante a vitória aos Dudleys mas Xavier Woods rompe o pin, sem ser ele um integrante do combate. New Day voltam a reter através da própria desqualificação. A segunda parte do filme também se repete com os New Day a brincar aos hipócritas e a preparar uma mesa por conta própria para atacar os Dudleys com um truque do seu próprio livro. E tal como no Night of Champions, é tudo invertido ao ser Xavier Woods quem come madeira. Resultou das duas vezes.
- Brock Lesnar derrota Big Show com domínio. Show ainda impressionou ao início mas rapidamente Lesnar foi Lesnar. Três Chokeslams ali equivaleram a duas chops. Lesnar voltou a dar-nos um festival de suplexes e venceu com imposição. E ainda voltou para mais. Big Show conseguiu levantar-se após as duas sovas e tal lhe conseguiu valer aplausos. É aquela altura do ano em que Big Show pode ser credível.
- No segundo main event da noite, John Cena conseguiu manter o seu United States Championship. Num combate de jaula que, para além de ter, de longe, a maior duração, foi o combate da noite. Até podem ter trabalhado todos os clichés de um combate "Steel Cage" mas conseguiram um bom espectáculo de entretenimento. Curiosamente, Cena foi quem precisou de ajuda para vencer, recorrendo de novo àquele bizarro booking actual que coloca os Heels em desvantagem. O "Demon" Kane interfere e impede Rollins de escapar a jaula e distraiu-o o suficiente para Cena vencer. De seguida, fecha o evento com a tortura dentro da jaula, onde não há para onde fugir e sela a sova com o Tombstone Piledriver. Um evento que não precisa de ser extraordinário para ter nota positiva. Ainda não é um PPV!

Outros acontecimentos de relevo:

- Como preparação para Brock Lesnar, Big Show derrotou Mark Henry com facilidade e domínio. Para o vender como potencial ameaça? Paul Heyman. Mas esse vendia óculos de 3D a um cego se fosse preciso.

- Ainda antes do evento no Madison Square Garden, a Team Bella tinha vencido a Team PCB devido a desentendimentos. Mas aqui aconteceu o posto, que desencadeou a reacção do evento de Sábado. Foi Paige quem abandonou as parceiras por falta de atenção. Já não confiam nela. No Smackdown, as tensões entre "parceiras" ficaram para o backstage - com Natalya a juntar-se à festa - enquanto no ringue a Team Bella já não tinha tanta sorte contra as Team BAD com Sasha Banks a conseguir uma submissão.

- Acção de Divas com Emma e Dana Brooke a derrotar Billie Kay e Dayton Royce. Como extra, tivemos direito ao cagaço de Dana Brooke ao ver o que Asuka faz. Com olhares esquisitos e ruídos vocais a sair do computador, ficamos a pensar em coisas esquisitas!

- No Impact Wrestling, houve acção de X Division sem relação com o título. Trevor Lee - que tem combate no Bound for Glory pelos títulos de equipas - venceu DJ Z, que consta no combate Ultimate X e Tommaso Ciampa, que só foi lá ser Luger.

- Há acção de Knockouts mas não relacionada com o título. E até é a principal história de relevo: Dollhouse vs Beautiful People. O grupo heróico em desvantagem com uma Angelina Love lesionada - lesão que coincide bem com uma gravidez - não conseguiu superar o jogo de números e perdeu para o trio de Jade, Marti e Rebel das Dollhouse.

- O combate entre Kurt Angle e Eric Young faz todo o sentido em termos de vingança. Mas foi colocado no card muito à pressa e com uma mera menção no backstage. Em ringue, deu a entender que todos querem ir às trombas e EY menos Angle. Chris Melendez, Robbie E e Mr. Anderson foram os que se viraram ao vilão e lhe apresentaram uma colecção de finishers. Pouco sentido mas valeu muito pelos espectaculares e hilariantes oversells de Young.

- A NJPW voltou a visitar a ROH, levando um rácio positivo de vitórias com Watanabe a sair vencedor num "Four Corners Survival" com Adam Page, Will Ferrara e Moose e também com Shinsuke Nakamure a derrotar Adam Cole num excelente combate. Quem teve menos sorte foi Kushida que perdeu para Matt Sydal.

- Hornswoggle suspenso por violações da "Wellness Policy". Porque é que isso é tão hilariante?

- Finn Bálor rebenta com as redes sociais ao colocar uma foto em frente aos quartéis da TNA com o sinal dos DX, fazendo referência à invasão do grupo à WCW no tempo das Monday Night Wars. Seguido de uma resposta de Grado com uma foto em frente a escritórios da WWE. Olhamos para o reflexo do vidro e vemos o fotógrafo que é... Finn Bálor. Uma mera brincadeira entre a malta que parece ter alterado demasiada gente para a descontração que teve. O derradeiro com ambos foi referente à UFC e continha a mensagem "Coming soon, CM Punk". Haja bom humor por estas bandas!

Figura da semana: Brock Lesnar. Quando a Besta vem é para partir tudo. É que o seu combate nem foi nada de mais ou grande coisa sequer.

O desaparecido: Cesaro. Cesaro no Main Event - o programa, claro - é pecado ao nível de trabalhar ao Domingo.

Classificação da semana: *** Teve os seus momentos jeitosos, mas nada por aí além. Acredito que a próxima semana seja superior com um Bound for Glory e um Takeover a enriquecê-la. Esta semana, as preparações para ela não foram estelares. E o "live event" não é suposto ser algo de outro mundo. Positivo, simplesmente, existiram bons momentos mas não foi nesta semana que se criaram muitas memórias.

Foram estes os destaques a fazer em relação à semana e espero que tenham gostado do artigo e que estejam motivados a comentá-lo. Comentem os vossos acontecimentos favoritos, destaquem os que achem que não tiveram destaque suficiente e manifestem-se como quiserem. É minha intenção voltar na próxima semana e já antevejo bom material a vir. Até lá, fiquem bem e um bom Bound for Glory e um bom Takeover: Respect!

Cumprimentos,
Chris JRM

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