DezTaques da Semana (23.08.2015 - 29.08.2015)

Ora sejam bem-vindos a mais uma edição dos DezTaques da Semana que volta a entrar pela noite dentro. Não foi caso ainda de passar outra semana logo acho que vamos a tempo de falar nesta. Como sabemos, houve um grande evento de Verão que ocupa uma larga parte desta edição. Relembrem o que mais marcou esta semana que teve de tudo, até uns belos regressos.

10 - Má semana para a "Divas Revolution"

Bem, se a coisa estava a custar a arrancar, então agora é que encontraram um solavanco brusco. E não, o problema não é das meninas em questão, é mesmo de quem está a cargo de lhes dar trabalho. No SummerSlam culminou, finalmente, a batalha entre as três equipas com as PCB a sair vencedoras, com a eliminação precoce da Team B.A.D. - o povo quer Sasha Banks e tem a sua razão - e com a Team Bella a dar luta até ao fim, mas sem sucesso. O pior veio na noite seguinte, após um amargo segmento do MizTV, a Team Bella voltou a enfrentar a Team PCB e o público apercebeu-se que a história não estava a andar e não lhes prestou a atenção que elas até merecem. Uma vitória azeda da Team Bella devido ao ambiente e uma certa mágoa por parte das Divas que só se esforçam por dar o melhor com o que lhes dão. O Smackdown também não lhes valeu de muito porque foi apenas uma desforra do Raw, onde já foi a vez das PCB vencer. Agora com uma nova semana, têm o dever de melhorar a coisa e deixá-la mais fogarenta. Desde que não vão pelo caminho mais próximo, a desistência.

Para completar o azar, nem no NXT as coisas andaram tão bem. E isto depois de um Takeover daqueles. Primeiro, um embate entre Eva Marie e Carmella, algo que tem zero apelo para os fãs. Ganhou Eva Marie para fraca recepção, o povo ainda não está convencido - e ainda lhe falta muito, apesar de já estar a melhorar a olhos vistos. E até um apelativo main event com uma Fatal 4-Way a dividir duas equipas, com Charlotte, Becky Lynch, Emma e Dana Brooke em batalha. Até nem estava a correr mal... Até um botch no final - diz que foi da Dana que se esqueceu de romper um pin, tinha que ser a "nódoa" daquele ringue a falhar - que fez de Emma a vencedora acidental. Ficou um ambiente estranho, o público surpreendeu-se de forma sonora e apercebeu-se que algo estava errado e Charlotte até fez o spot final com pin falso e tudo para esclarecer que aquele era o final planeado. Elas não esconderam o choque da asneira que acabavam de fazer, mas podia ter corrido pior e elas seguiram a corrente. E uma vitória para a Emma não magoa ninguém - só é cómico pensar que era ela quem ia sofrer o pin, das quatro.

Nota: O botch no final foi a segunda pior coisa a acontecer naquele combate, logo a seguir à maquilhagem da Dana Brooke.

Nota2: Cantou-se pela Sasha Banks e até pela Blue Pants. Logo o problema não é ter Divas em ringue porque ainda é Divas que o povo quer!

9 - Safou-se o Arrow

O tal combate com um convidado especial já agendado em vez de um convidado especial que se veio intrometer mais tarde. Lá se prosseguia o hype à volta do combate que colocava o "Green Arrow" e o "Red Arrow". Coisas que forçam, porque era apenas o actor Stephen Amell, que interpreta o Green Arrow na popular série "Arrow" e o Neville. Mas pronto, aceitamos isso. Também tinhamos uma expectativa média para um combate que seria razoável, teria o seu momento ou outro mas que não marcaria no final da noite. Claro que também havia alguma curiosidade sobre o que faria Amell. E é verdade que não é nenhum lutador mas safou-se o suficiente: sabe fazer uma coisa ou outra, sabe que não faz muito mais e não inventa além disso, sabe como levar porrada para construir o combate e sabe que a o pin não lhe pertence. Neville consegue o pin sobre King Barrett e os "super-heróis" saem vencedores sobre os "vilões cósmicos". Quem não achou piadinha a isso foi Stardust, que não considera ter perdido, e atacou Barrett no Raw, marcando a sua posição e garantindo que as coisas ainda não estão bem acabadas. Pelo menos já não deve envolver mais o Stephen Amell, senão o gajo daqui a nada tem mais aparições que o Zack Ryder.

Nota: E parece que Barrett foi para casa tirar umas férias e gravar um filme pelo meio. Para o booking que andava a ter mais lhe vale parar para descansar um pouco, não lhe faz mal nenhum. Quando voltar, que volte em força.

8 - OK, isto é esquisito...

Pronto, o Eric Young é malvado e é um psicopata. Desempenha isso lindamente, logo não há queixa por aí. Mas já o fizeram atravessar a linha para um estranho lado fetichista que se torna perturbador. Até pode ser uma feud que passe despercebida em TV mas tem que ser destacada aqui por ser tão bizarra. Após uma série de derrotas, Chris Melendez pede mais uma oportunidade para enfrentar Eric Young porque sabe que o consegue bater. Young dá uma condição para mais um combate: que ele coloque a sua perna prostética em jogo. Sim, leram tudo bem, um combate com uma perna em jogo. E claro, Melendez não consegue ganhar a EY, lembram-se? Logo também não ganhou desta. E até foi em pouco tempo. Aconteceu. Eric Young ganhou a perna de Chris Melendez. Adoro isto por todas as razões erradas!

Nota: E agora que isto já está feito, só me resta fazer figas para que o rematch em que Melendez recupera a perna seja um "Leg on a Pole" match...

7 - Showstealers Inc.

É verdade que até pode nem ter sido o combate da noite porque existiram vários a disputar o mérito. Mas com certeza que foi um dos. Kevin Owens e Cesaro têm sido as melhores coisas a andar pelos nossos ecrãs, no que diz respeito aos desempenhos em ringue - e o Sr. Owens também trata aquele microfone com uma carícia que todas as vossas mulheres/namoradas desejam - e o seu combate era muito antecipado. E com consciência dos senhores oficiais que lhe guardaram um lugar especial perto do final do evento. E deram um combate impecável porque é isso que eles sabem bem fazer. Os dois lutadores actuais com maior liberdade e amplitude na sua moveset, já era de esperar que fosse o combate mais tecnicamente belo. Excelente desenvolvimento e um final claro como a água. O que os main events deviam ter sido. Então afinal foi mesmo o combate da noite ou não?

Nota: No Raw, juntaram-se à mostra de cansaço que foi um 8-Man Tag que juntou metade das feuds que chegaram até ao SummerSlam. Fez equipa com Rusev, Sheamus e Big Show para acabar derrotado por Cesaro, Dolph Ziggler, Randy Orton e Ryback. Já no Smackdown, Owens ficou com o cargo de dar cabo do Neville e assim conseguiu.

6 - Todos querem ser Reis da Montanha

Quatro fortes estrelas da TNA competem por um novo título que se encontra na posse de uma estrela da Global Force Wrestling. Apenas um se apura para um combate one-on-one, o que já nos indica que mesmo sendo o King of the Mountain Championship, não é apenas disputado nesse tipo de combate. O que é bem feito porque não convém que o combate se banalize - fica o título com o nome estranho. Os lutadores em questão eram Mr. Anderson, Bobby Roode, James Storm e Lashley. Foi um combate bem disputado, sem se preocupar muito em marcar o seu lugar em livros e sem se tornar algo de muito fantástico. O suficiente. Claro que tivemos aquele momento de reunião falsa dos Beer Money e até foi esse mesmo momento que deu a aberta a Bobby Roode para vencer. Roode apurado, está marcado o seu encontro com PJ Black pelo King of the Mountain Championship.

Nota: Disse que é o título com nome estranho. Fica a parecer algo que dessem ao JBL como "lifetime achievement".

Nota2: Não tarda muito e temos mais momentos de falsa reunião dos Beer Money que combates dos Beer Money.

5 - A família aumenta

No SummerSlam, as coisas desenvolveram e culminaram da sua simples e esperada forma. Após Bray Wyatt trazer Luke Harper para o ajudar a destruir Roman Reigns, este decide igualar os número e chama também um "irmão" seu, Dean Ambrose. Resulta e a equipa vence no SummerSlam. O que só piorou as coisas, com Wyatt a aumentar o número de novo... Para o dobro, ou triplo ou o que seja. No Monday Night Raw, tudo foi assombrado por uma sombria presença de um gigante aterrador capaz de destruir tudo. Apareceu a interromper o rematch do SummerSlam e destruiu Roman Reigns e Dean Ambrose, aparentando fazê-lo com facilidade. O gajo é assustador e o seu nome é Braun Strowman. É, não é dos nomes fáceis de decorar. Mas o impacto é memorável. Novo membro da Wyatt Family e que voltou a atrapalhar e a repetir a dose de destuição dos "brothers" no Smackdown, quando Ambrose só queria paz e sossego para enfrentar Sheamus...

Nota: Ele é um Bray Wyatt gigante. E já foi um rosebud. E ainda o mais estranho é o nome.

4 - É a Invasão!

Não, não estamos em 2001. Mesmo que o Impact Wrestling ache boa ideia utilizar música dos Crazy Town para o seu tema, não acreditemos ainda em viagens no tempo. É uma invasão mais modesta e com o que existe nos dias de hoje. Enquanto se especula quem atacou Bully Ray e o deixou inactivo até agora - mas a sério, eles já viram o Raw? Acho que ele está bem - e Drew Galloway, este investiga. De uma forma que parece que só ele se importa. Ele aponta um principal suspeito e é mesmo Jeff Jarrett. Ele tinha razões para o fazer e existiam provas contra ele. A coisa estava prestes a estourar até vir Karen Jarrett fazer a confissão. Foi ela - espera, foi ela que andou às sapatadas ao Bully e ao Drew a deixá-los inconscientes? Ah, mulher! E fê-lo por Jeff Jarrett, pela GFW, pela TNA. Pareciam estar de acordo e o Double J selou essa ideia com uma Heel Turn e um ataque baixo a Galloway. Isso chama o balneário da GFW que se encarrega de acabar de limpar o sebo ao Escocês e de varrer as tentativas de salvação de membros do plantel da TNA. O poder que têm? Dixie acabava de o dar a Jarrett e agora retirava-se desesperada, chorosa e traída porque ela meio que fez carreira disso. Invasão feita, sarilho completo, encrenca para as próximas semanas. Espera-se algo divertido com um angle de "invasão" mais modesto a acontecer nos dias de hoje.

Nota: Gostei do segmento mas tenho uma queixa a fazer. Foi um momento de grandes implicações, uma "invasão" mais pequena de um companhia, uma cooperação, etc. No entanto não me apercebi do seu acontecimento até assistir mais tarde e ando sempre a par de tudo, que a informação chega-me de todo o lado. Passou muito despercebido, muito calado. Volto a dizer, gosto do sucedido e do que pode sair daqui, mas aqui é uma questão de relevância que para algum acérrimo fã que deseje o sucesso pode tornar-se preocupante.

Nota2: Lei'D Tapa foi uma das participantes na invasão. Mas nenhuma Knockout veio salvar, o que fez com que ela se virasse com o seu arrear de porrada para o Mandrews. Confesso que foi das minhas partes favoritas.

3 - New Day meets Old School

No SummerSlam, foram quatro equipas ao molhe a disputar os títulos de equipas dos Prime Time Players. Com tácticas espertalhonas e tags às cegas, os New Day foram capazes de sair por cima dos Campeões, dos Lucha Dragons e dos Matadores. Os New Day recuperaram os títulos, o que significa que está tudo bem com o mundo. Ainda para mais eles agora também cantam. Cintos merecidos porque não dá para negar que eles, actualmente, são a melhor, mais divertida e mais adorada coisa a aparecer em TV. E provam-no quando um trombone no Raw consegue ficar mais over que muitos Superstars no alto card. E foi no Raw que elas se deram, após derrotar os Lucha Dragons sem o título em jogo, já estavam num estado em que ninguém que os interrompesse sairia sem heat. A não ser... que fossem resgatar algumas lendas. Tipo uns Dudley Boyz! Pasmou tudo. Surpresa para todos. Um enorme regresso, com os Dudley Boyz a voltar a uma das suas antigas casas e a fazer aquilo que o povo quer que seja feito - colocar alguém por uma mesa com um 3D. Foi Xavier Woods o feliz contemplado. Os Dudleys estão de volta e a malta recebe-os bem, enquanto a divisão de equipas enriquece com alguém do seu nível. Voltaram oficialmente ao ringue no Smackdown, onde derrotaram os Ascension, porque ainda ninguém fez isso. Rick Victor também provou uma mesa por cortesia de uma powerbomb. Mensagem para os New Day que também lá tinham mensagens deles, que variavam entre "Save a table, break a Dudley", "#GiveTablesaChance" ou... "Booty!". Clássico New Day e o que sair daqui só pode ser bom.

Nota: Imaginem que todo o PPV era mau. A celebração do Kofi ao vencer e a dança celebratória do Big E faziam valer por todo o evento, logo saíamos a ganhar de qualquer forma.

Nota2: A aflição na TNA por Bully Ray ter sido atacado, não estar em condições para voltar e... Ah, está aí afinal. Awkward.

Nota3: Os Ascension jobbaram para uma equipa lendária do passado. Tendo em conta a gimmick que trouxeram quando estrearam, devem estar felicíssimos e radiantes.

Nota4: Lembram-se quando o Luke Harper e o Erick Rowan andavam a usar o 3D? Pronto, se não se tivessem alterado as circunstâncias até havia aqui muito pano para mangas...

2 - Confusões demasiado grandes para a Wrestlemania

Minha nossa. Muito se antecipou o novo embate entre Lesnar e Undertaker, ao ponto de o venderam da forma tão errada como "o combate demasiado grande para a Wrestlemania" - e então acontece no SummerSlam? - e desenvolvido de forma que nem dava para ter a certeza quem venceria. Pois, nem eles sabiam quem venceria e inventaram o final mais confuso e escusado para um combate que estava a ter um nível tão alto. Ainda nem a meio estava o combate e já estava bem melhor que o histórico confronto que ambos tiveram na Wrestlemania XXX, que apenas ganhou notoriedade pelo seu resultado. E amanham aquele fim em que Undertaker, o Heel da feud, preso no Kimura Lock, consegue arrastar Lesnar para uma posição de pin em que o árbitro não o visse a fazer o "tap out", mas o "timekeeper" visse e tocasse a campainha por iniciativa própria, levando Lesnar a romper a manobra por achar-se o justo vencedor. Um tremendo tiro no escuro para que tal acontecesse, mas parecia ser o plano de Undertaker. Que resultou muito bem, com o árbitro a distrair-se enquanto mandava o combate continuar e o Dead Man a aproveitar-se para voltar a utilizar o infame golpe baixo para o prender no Hell's Gate, que lhe deu a vitória. Aquele dedo de Lesnar antes de desmaiar foi perfeito e, para mim, um finish cinco estrelas. Se não fosse todo aquele trinta-e-um que já estava armado. Um desperdício de clássico.

Nota: E andava o rumor de que Undertaker vinha para ficar depois do SummerSlam para mais alguma coisa. Ou esses planos eram apenas rumores ou foram alterados após o colapso após o combate...

Nota2: Também se pode esperar um rematch. Com um segundo superior a um primeiro, não sei se há muito espaço para que o terceiro o supere. E depois deste final, vai-se lá saber o que possa inventar.

Nota3: Mas sabem o que era fixe? O Jon Stewart interferir e atacar o Brock Lesnar, isso é que era.

Nota4: Monday Night Raw na noite seguinte. Pobre pobre Bo Dallas...

1 - Ajuda de uma celebridade, invasão de um ícone

Outra coisa que se possa dizer que esteja bem com o mundo é o facto de Seth Rollins ainda ser o WWE World Heavyweight Champion e o Cena ainda não atingiu aquele número. O bónus que já se sabia é que Seth Rollins também é o United States Champion agora, porque assim estava estipulado. Mas não podia ser de maneira normal. O combate estava a correr lindamente, até estava a ser excelente, encaminhado para ser o melhor da noite. E foi um tremendo combate, nada muda isso. Mas vieram as invenções ao final com o indispensável "ref bump" que permitiu que Jon Stewart fosse ao ringue para fazer asneiras. E para choque de todos - talvez menos para aqueles que seguiram aquela indecisão que ele teve ali a meio - Stewart ataca Cena e dá a vitória ao seu arqui-inimigo Seth Rollins. O criminoso do SummerSlam, como lhe chamou Michael Cole... Quando na verdade teve recepção de herói, mas quem liga ao que o Michael Cole diz? No dia seguinte, no Raw, havia uma celebração a fazer e uma promessa a cumprir. Rollins conseguira vencer Cena e ser tanto Campeão Mundial como Campeão dos Estados Unidos. O que indicava que ele teria uma estátua a imortalizá-lo. Nós vimos a estátua. Rollins ia ver a estátua. Em vez disso, viu o Sting a dar-lhe porrada, a agarrar o título Mundial e a conseguir um lugar no Night of Champions a lutar por esse cinto. Isso é que é uma viragem de eventos!

Nota: Todos os apresentadores de talk shows, ao retirar-se, deviam dar porrada ao Cena. Só porque sim, para ser um ritual tradicional sem grande propósito.

Nota2: Tiraram a estátua de Jesus Cristo e substituíram-na por um homem de meia idade com pintura na cara a gastar-se e a sair. Parece o quadro emendado pela outra Espanhola...

Outros acontecimentos de relevo:

- Uma surpreendente vitória limpíssima de Sheamus logo a abrir o SummerSlam, que finalmente o coloca como um Mr. Money in the Bank minimamente forte. Um passo abaixo no Raw ao fazer parte da equipa perdedora do pão com chouriço que foi o 8-Man Tag, alguma força recuperada no Smackdown quando derrotou Dean Ambrose, mesmo com ajuda. Percurso com alguns solavancos mas vai-se estabelecendo.

- Outro final desapontante foi a dupla contagem que desqualificou Rusev e Dolph Ziggler no seu embate, sem esquecer que a Lana e a Summer Rae ainda eram o foco e tinham que se pegar. No raw foram para o molhe dos 8 e no Smackdown, Ziggler conseguiu um pin sobre Rusev porque a actual gimmick do Big Show é alguém que faz turns todos os dias contra pessoas diferentes. Sim, já estão a fazer de propósito.

- Despacharam o combate pelo título Intercontinental rápido no SummerSlam, com Ryback a manter o título, por ser o encontro menos esperado de todo o card. Claro que teve momentos como a Senton Bomb de Big Show ou a sequência de tentativas de pin seguidos por parte de Miz que lhe valeu uma surpreendente reacção ruidosa. Também integraram o 8-Man Tag do Raw porque cabia lá uma freguesia e houve o tal combate no Smackdown com Ryback e Ziggler a enfrentar Big Show e Rusev, que acabou da forma que descrevi no parágrafo anterior.

- BULL FIT! Parece estar mais over a nova gimmick de Bull Dempsey, como um Face mais cómico que recuperou a forma. Mas como a sua situação já está resolvida, lá se vai a minha esperança e desejo de ver Simon Dean de volta por um par de vezes.

- Também oito homens se enfrentaram no NXT mas aqui era a representação da divisão de equipas. Algo a ter em atenção por parte dos novos Campeões Vaudevillains. A popularíssima equipa de Enzo Amore & Colin Cassidy - ouviram bem aquele pop? - juntou-se à infame junção "Hype Bros", constituída por Zack Ryder e Mojo Rawley - ouviram bem os grilos naquela entrada? - para derrotar a combinação da recente equipa de Jason Jordan e o também popularíssimo Chad Gable com os recentemente elevados Scott Dawson e Dash Wilder. Venceram, claro, os que causariam mais ruído.

- Três títulos estiveram em jogo no Impact Wrestling: Tigre Uno reteve o X Division Championship contra DJZ e Sonjay Dutt num spot fest regular; os Wolves também foram capazes de manter os seus cintos contra Abyss e Manik, a representar os Revolution, após Mahabali Sheera impedir James Storm de se armar em esperto e interferir; Brooke manteve a sequência de títulos retidos contra Velvet Sky mesmo que fosse com um "no contest" devido à interferência das Dollhouse que contam com uma nova integrante: a despercebida Rebel. Principalmente neste último embate, ainda existe muita coisa para resolver e cá estaremos para ver.

- Mais coisas bizarras acontecem no Impact Wrestling e é logo à volta do World Heavyweight Championship. Nova chance para Matt Hardy conquistar o título e agora com o apoio de Jeff Hardy. Assim fica o desafio imposto pelo Campeão EC3: no caso de derrota de Hardy, Jeff tornar-se-á assistente pessoal de Carter. Nem sequer é uma substituição mais competente para o Tyrus, é mesmo um assistente de dia-a-dia. Confiante no irmão, Jeff aceita. Vai ser jeitoso.

A figura da semana: Seth Rollins. Ou o Jon Stewart, dada a sua importância na definição do resultado. Mas não foi o Stewart que ficou com dois títulos e teve uma estátua sua a ser substituída pelo Sting.

O desaparecido: Alex Riley. Isto é só a minha forma de dizer que ele ainda lá está.

Por aqui ficam os acontecimentos desta semana, espero que tenham gostado desta edição e que sintam vontade de participar e comentar, destacando os vossos predilectos momentos. Marquem presença na próxima semana que eu também tenciono. Até lá aproveitem os últimos cartuchos do Verão e, para a malta jovem, já começa a cheirar a material escolar novo!

Cumprimentos,

Chris JRM