Slobber Knocker #130: Folha de Avaliação 2014 (TNA)
Sejam bem-vindos a mais um Slobber
Knocker, que não se afastará da edição da semana passada, visto
ser uma continuação directa. Parece ter havido um certo debate nos
comentários sobre a inclusão da TNA nesta minha avaliação ou não,
mas pareceu-me tudo muito desnecessário quando já tinha dito e
explícito no final do texto que estava guardado para esta semana a
revisão do ano para a TNA....
Sendo assim, creio que não valha a
pena prolongar esta introdução muito mais e creio que já se possa
avançar para o que interessa, que é a divisão de categorias e
avaliação de cada uma das estrelas da TNA.
Os da Liga Grande
Bobby Roode – Daí já não o tiram e
acho muito bem. Das primeiras coisas que enumero de imediato quando
falo do que há de bom na TNA. Roode, o exemplo de alguém que se
safa lindamente após sair do wrestling em equipas. Viu o seu ano
marcado por muitos momentos: a quase propriedade da TNA, assim o
prometera Dixie se ele ganhasse; a sua suspensão; uma valente Face
Turn e para acabar em grande, sai de 2014 como World Heavyweight
Champion, celebrando o seu segundo reinado. Muitos dirão com razão
que o Roode bonzinho não é tão entretido como o Roode besta mas o
talento não foge e Roode já está mais que cimentado no topo e já
marcou o seu nome entre os representantes da companhia. E haverão
muitos melhores do que ele para isso?
Kurt Angle – Não está activo mas
não vi outra categoria para o inserir, visto que evito a do
“Part-Timer” na TNA, apesar de eles quererem dar esses estatutos
a malta de MMA. Mas não parece a cena deles. Angle teve um ano
marcado por situações delicadas como lesões a ameaçar a sua
carreira e a redução a um papel menos activo, como o de Director
Executivo, ou algum título desse género, para se manter em ecrã
como um dos maiores nomes que pisam aquele ringue. E entende-se, é o
Kurt Angle. Já um Hall of Famer nesta companhia, parece que não há
um 2015 de transição para a outra sua antiga, visto que já está
confirmada a sua renovação. Voltará ao activo para justificar a
inclusão nesta categoria principal ou já está escrita a história
de Angle e não vale a pena estar a esticar-se muito além do que
ainda consegue fazer?
Lashley – E conta como um “Rise &
Rise”, porque inicialmente o seu regresso até nem teve assim tanto
impacto e aparentaram importar-se pouco com ele após o terem de
volta. Até parecia que ele só vinha para aquele momento e depois ia
à sua vida. Mas foi depois de uma Heel Turn e aliança a MVP e Kenny
King que se revelou o Lashley que marcou 2014. Era suposto ser a
besta da companhia e acredito que o foi. Um reinado como World
Heavyweight Champion bastante sólido é apenas uma das coisas que
lhe tenho a apontar deste ano. O principal é a sua melhoria. Não
era fã de Lashley nem me despertou muito entusiasmo o seu regresso,
mas olhando para os seus vários desempenhos em ringue e para a sua
atitude silenciosa, intensa e, agora ao fim após perder o cinto,
psicótica... Parece ter melhorado muito e já se tornou bem mais
entretido assistir a Lashley. Pode ser que faça ainda mais em 2015.
Os assuntos com Roode ainda não estão acabados!
Rise & Rise
Bram – E que tremendo “Rise” se
me perguntarem a mim. Até que nem correram mal as coisas para o
Kenneth Cameron, assim que se viu forçado a sair dos Ascension.
Integrou a TNA à bruta, com poucas apresentações e sem qualquer
tease, apenas se apresentou perante Magnus como um amigo de infância
que conhecia um lado seu mais vicioso. Transitou para o ringue como
um total psicopata que gostava do lado mais violento da modalidade. E
veio um enxoval de combates hardcore de qualidade bem acima da média
e a merecer o seu mérito. Com esses combates, com o booking
inteligente a deixá-lo sempre por cima perante veteranos e lendas do
wrestling hardcore, com as suas promos psicóticas a impressionar...
Parece haver uma estrela em ascensão neste Bram. Eu, pelo menos,
estou bastante agradado com ele e aguardo o seu 2015 com expectativa.
Podia muito bem ser o “Rise” do ano.
The Bromans – Voltam a entrar nesta
categoria porque até têm mantido a sua relevância, os sacanas.
Mantendo o lado cómico, conseguem erguer-se acima do mero “comic
relief” e da palhaçada e ter sucesso quando é necessário. Agora
com DJ Z, Zema Ion, a acrescentar talento ao grupo, posso afirmar que
se notam melhorias. Em Robbie E não é necessário apontar qualquer
coisa, ele sempre foi competente em ringue e tem jeito para a comédia
física, o que o ajuda nas parvoíces. O meu problema sempre foi com
o Jessie Godderz que parece estar a melhorar em ambos os aspectos –
atléticos e de atitude. Só tenho problemas ainda com os seus
oversells que ainda parecem algo que leva esforço a mais sem grande
resultado. Quanto à equipa em geral, reinados como World Tag Team
Champions não parecem ser algo negativo a apontar-lhes!
Chris Melendez – Só tem uma perna E
é um veterano de guerra cheio de patriotismo? É claro que não o
vão tratar com leveza e vai ser elevado à Lua. Nem sempre o
tratamento mais correcto esse do “respeito extra” pela sua
condição, porque acaba por ser discriminação na mesma. É como se
fosse um coitadinho que é menos que os outros e que é apoiado só
por apoio. E feito para “cheap pops” patriotas. O que Melendez
precisa é de se impôr com força e brutalidade perante qualquer
adversário, sem ter de ser um magnetismo de heat para Heels que
queiram abusar dele – o trabalho do Zach Gowen na WWE. Uma Heel
Turn em 2015 é que era uma surpresa daquelas mas eles nunca
partiriam por essa estrada...
Ethan Carter III – A “isto” da
Liga Grande – que está muito reduzida aqui, eu sei, mas é no que
dá eles terem um main event tão rotativo – e visto que já o
considero praticamente o Heel de topo da companhia, só falta mesmo
envolvimento na caça ao título Mundial para eu o colocar nessa alta
categoria. Com uma notável relevância em todas as histórias de
alto calibre, ainda vendido como sobrinho da patroa, o que o
beneficia em história e melhorias constantes em ringue e ao
microfone, onde domina cada vez mais... Não há qualquer defeito a
apontar a EC3, mesmo que custe muito a muitos entrar a ideia de
Derrick Bateman a ser alguém importante em qualquer lado. Já tenho
EC3 também naquela fase inicial de enumeração das melhores coisas
que tenho à minha frente quando assisto ao Impact Wrestling.
The Great Sanada – Bom... Ele esteve
no main event do Bound for Glory não esteve? Mesmo que tenha sido
aquele Bound for Glory. Mas há algo negativo a apontar ao ano de
Sanada? Entra na companhia com o título da X Division – que serviu
praticamente de seu bilhete de entrada, vindo da Wrestle-1 com quem
mantinham acordo – e traz algo não tão leve como o apoio do
lendário Great Muta. Após perder o título tem uma Heel Turn enorme
ao juntar-se à bizarra Wyatt Family de James Storm, com diferentes
objectivos e foi logo a virar-se contra o Great Muta e adoptando-lhe
a gimmick em troça, para não ficar com objectivos pequenos. Main
event do Bound for Glory, mesmo que se questione esse Bound for
Glory. A sua carreira na TNA foi toda este ano mas até nem tem pouco
para contar!
Gunner – Confiança nele e até já
apostam num babyface muito babyface para ele. Até falam do
background como fuzileiro para tocar ali no coração dos patriotas
emocionados. Já deu uma de Cena ao ver o pai levar porrada do seu
rival, o que já é qualquer coisa. Mas o que mais importou nisso foi
a rivalidade que envolveu. Rompeu-se a equipa com Storm – numa
oportunidade de Gunner pelo título Mundial, algo que lhe valerá
mais pontos ainda nesta categoria – e deu-se uma das melhores feuds
do ano entre esses dois. Grandes combates se deram e a violência dos
ditos proporcionou a feud mais pessoal e psicológica a que
assistíamos na programação. Ficou a cambalear um pouco com a
história com Samuel Shaw, que teve um rumo algo confuso e nem sempre
manteve fogo, mas não foi suficiente para lhe matar o ímpeto. Pode
ser que haja mais guardado para Gunner em 2015 e que queiram
compensar a sua ausência ainda relativamente recente.
James Storm – Já voltou à escalada.
Depois de descer e perder-se no card que nem cowboy sem rumo, eis que
se dá a Heel Turn que o arrebitaria e o tornaria o mais interessante
em muito tempo. Assentou-lhe muito bem esta nova atitude, o cowboy
ficou bem “dark” e tinha atitudes questionáveis na feud com
Gunner que lhe valeram um bom estatuto como Heel e contribuíram
fortemente para a qualidade da rivalidade. Daí para a frente começou
a ter umas tendências esquisitas e a recrutar gajos com mensagens
crípticas e a fazer lavagens cerebrais. Aproximou-o demasiado de
Bray Wyatt e aí residia um problema mas tinha que se contornar a
situação e olhar para o bom que aqui havia. Desvaneceu um pouco mas
voltou com uma surpreendente vitória pelos títulos de equipas. E
com essa brincadeira, Storm acabou o ano como World Tag Team Champion
– título que ele por acaso conhece bem, mesmo que com muitos
parceiros diferentes. Veremos se 2015 contribuirá para vermos mais
deste Storm e se a sua identidade se começará a desenvolver e a
distinguir um pouco mais.
Kenny King – Também se tornou uma
das melhores coisas a ver no Impact Wrestling. Um Heel impecável e
podia levar o prémio de “douchebag” do ano. Sem recorrer à
situação do Melendez sequer – se bem que essa até foi bem forte
– só as suas atitudes fizeram a personagem. Beneficiado com a
aliança a MVP, só não tem protagonismo em histórias por títulos
ou coisas pessoais que não envolvam os outros membros do seu grupo.
Apenas tem protagonismo porque tem, porque ele rouba-o. E só tenho
louvores a dar em relação a isso.
Low Ki – Para quem estava reformado,
até se está a dar bem. Como integrante da X Division não dá para
ter um crescimento assim tão grande devido à relevância e
importância que eles não dão à entusiasmante divisão. Low Ki tem
entrada nesta categoria acima de muitos outros da X Division pelo
mero facto de poder contar um bom 2014 com um “comecei 2014 a
regressar aos ringues e acabei-o como X Division Champion”. Só é
pena que ser X Division Champion não o mantenha por aqui por muito
tempo...
MVP – Ele bem queria vender-nos a
ideia de que já é da Liga Grande e, por agora, até é suposto ser
o Heel de topo. Mas é tão representante do seu grupo que o seu
trabalho como competidor até acaba por cair para segundo plano. Daí
que ainda seja apenas um notável crescimento, desde o “WWE alumn”
que surgiu de repente a mandar na companhia e a superar o reino de
tirania de Dixie Carter, a virar Heel, do 8 para o 80, tentar
inserir-se na corrida ao título Mundial – com uma lesão a
impedi-lo – e acabar como o “loud mouth” que promovia a besta
Lashley que sim chegaria à Liga Grande e ao título Mundial. O certo
é que ele ainda continua a dominar bem aquele microfone e ainda é a
sua principal arma, especialmente quando não se encontra na sua
forma de topo.
Rockstar Spud – Foi o rei disto tudo.
Heel mais adorado e personagem mais cómica, às vezes só por
aparecer. Se Robbie E realmente é bom em comédia física – que é
– Spud é um ás para quem isso não passa de uma brincadeira. Com
fatos e lacinhos mais over que muitos lutadores em todo o lado, Spud
foi um “Darkhorse” para todos os fãs que deliraram com a sua
Face Turn e a sua imposição perante o abusivo “amigo” Ethan
Carter III. Em 2015 só dá para ser cada vez mais adorado ainda.
Quanto a 2014 e a quererem recordar a comédia que ele nos
proporcionou... É dar uma olhadela a um Joker's Wild que o viu a
fazer equipa com Bully Ray, contra Mr. Anderson e Austin Aries. Vejam
apenas, é melhor que qualquer descrição.
The Wolves – Vieram para compor ou
até mesmo ser a divisão tag team. Uma das maiores equipas do
circuito independente e vendidos como tal, vieram directamente da
Ring of Honor para roubar espectáculos na TNA. E os títulos de
equipas que os venceram por duas vezes num ano em que os cintos
passaram mais tempo nas suas cinturas e ombros do que mais qualquer
outro par. O que dizer sobre quem veio ocupar, representar e roubar
toda a divisão de equipas, com autoridade e wrestling de alta
qualidade, a não ser de que tenha sido mais um dos grandes “Rise”
de 2014?
Rise & Fall
Eric Young – Infelizmente não o pude
manter na categoria da “Liga Grande” porque para lá o levaram
mas lá não o conseguiram manter – foi esse o problema que se
manteve e que reduziu tanto aquela lista. Depois de tempos de
ausência a marcar-lhe os percursos mais recentes, eis que ele vem
para ficar assim que rivaliza com Joseph Park/Abyss, assim que
descobre o mistério que já toda a gente sabia há anos.
Surpreenderam tudo e todos quando o premiaram com o World Heavyweight
Champion, que nunca ninguém esperou que lhe fosse atribuído, quanto
mais de uma forma tão repentina. Tornou-se mais sério e vestiu a
pele do “underdog” da companhia, ficando bem over e desempenhando
um Face de topo. Assim que perdeu o título e as suas seguintes
oportunidades, descartou-se o sucesso de Young que ia aparecendo
quando era preciso alguém para fazer frente. Actualmente vai
ajudando Rockstar Spud e, sinceramente, até faz uma boa dupla. Como
o seu passeio no topo não foi esquecido ou enterrado, talvez o
vejamos de volta lá acima em 2015.
Jeff Hardy – Tal como no caso de Eric
Young, não é caso para pânico com a sua inclusão aqui. Não teve
nenhuma queda na carreira. 2014 apenas não foi o ano para ele
preencher o main event, pelo menos com regularidade e deu um passinho
a outras divisões mais baixas. O “Fall” desta categoria soa um
pouco bruto, mas não é caso para apontar alguma queda a Jeff Hardy,
que até tem andado bem atinadinho desde a sua última verdadeira
queda profissional e pessoal. Tem que se ter em conta duas coisas:
Willow não foi assim tão longe e faltou-lhe rumo e até sucesso,
visto que não ficou tão over como se esperava um Jeff Hardy mais
esquisito ainda. Desde que voltou à sua esquisitice normal e
habitual, foi dando graças na divisão tag team onde teve combates
espectaculares ao lado do seu irmão e frente à Team 3D e aos
Campeões Wolves. Quando tem mais que um combate candidato a combate
do ano no registo de 2014, é mesmo caso para lhe chamar uma “Fall”?
Não é uma queda, é mais um descanso do main event, mas não tinha
essa categoria...
Magnus – Este nem foi culpa dele.
Alguém o empurrou para baixo sem querer. É certo que nunca o
escreveram como alguém que parecesse um ex-Campeão Mundial, mas já
não é o primeiro nesta companhia ou noutra qualquer. Foi assim que
perdeu o título que o tinha lá na Liga Grande que apareceu Bram,
seu suposto amigo de infância, que vinha recuperar o seu lado mais
vicioso dos seus velhos tempos. Esperava-se que Magnus irrompesse
numa “rampage” violenta de volta ao topo, com Bram a puxar os
cordéis e a assistir de perto. Teve-se Bram a fazer os estragos
todos e Magnus a ser empurrado para a escuridão do segundo plano e
reduzido a “sidekick” do psicótico compatriota. É certo que
Bram foi uma revelação bastante positiva, já aqui o mencionei, mas
não se arranjava um pouquinho mais de atenção para aquele que já
tinha sido World Heavyweight Champion na dupla nesse mesmo ano?
The Managerie – Foi um “Rise”
algo tímido pois não passou muito além de uma chegada ou uma
estreia. Vimos mais dos segmentos gravados com Knux que não nos
diziam o que estava para vir do que do fruto propriamente dito. Com a
estreia, pouco mais se estendeu e mal se integraram em histórias a
não ser rivalidades aleatórias com os BroMans. O grupo de Knux,
Rebel, Crazzy Steve e Freak parecia que podia dar nalguma aposta mas
afinal foi guardado apenas para encher e custou a ver esta malta a
ganhar combates. Assim nem dá para saber quais são os planos que
possam ter para eles tanto em grupo como individualmente –
consta-se que Freak já não terá o seu 2015 na WWE.
Samuel Shaw – Também não foi uma
queda assim tão forte. A coisa ainda se está a desenrolar e ele
ainda tem muito para onde ir. Apenas perdeu um pouco o rumo para a
forma promissora como começou. Nem todos viram o mesmo encanto mas
eu estava a gostar de ver onde é que a sua personagem ia dar e do
envolvimento de Christy Hemme. Os combates que daí saíram com Mr.
Anderson é que não foram sempre dos mais bem executados, mas Shaw
apresentava potencial se soubessem como prolongar aquela gimmick. No
entanto ele foi “internado” e acabou por perder um pouco o rumo.
A tal história com Gunner, como já disse até no caso dele, não
teve tanto fogo e teve um desenvolvimento desconchabado e preferia
ver mais da obsessão agora voltada para Gunner – ir do bizarro
para o mais bizarro ainda é bom nos meus livros – do que do
relacionamento com Brittany. A sua “Fall” foi só numa questão
de ter potencial para ir mais longe que o que realmente foi. Afinal
de contas, ainda é o único sobrevivente daquela tentativa de algo
que foi o Gut Check. E tem todo um 2015 pela sua frente.
Tyrus – HIS NAME IS TYRUS! Estreou e
tiveram que deixar bem claro qual era o seu novo nome e que já não
valia a pena chamar-lhe a “momma”. Era o guarda-costas de EC3 e
prometia ser um monstro a valer. Assim o demonstrou ser à sua
chegada. Mas logo ao seu terceiro combate, por aí, perdeu, somou
mais que uma derrota e perdeu muita da ameaça que pudesse causar a
alguém. Acabou por ser pouco mais útil que o Brodus Clay e lá
devia estar ele a pensar que vai fazer de vida de estar deitado num
lado e estendido no outro.
Águas paradas
Abyss – Sim, acabou o ano como Tag
Team Champion, mas acabou o ano após mais um regresso após mais uma
paragem na actividade que não lhe consegue ser contínua, com mais
uma Turn sem que saibamos a quantas ele anda ultimamente. E não sai
desta vida o monstruoso veterano. Foi em 2014 que se acabou a
demasiado prolongada história de Joseph Park e pensava-se que talvez
a partir daí se visse Abyss no seu estado mais vicioso, mas em vez
disso veio com uma máscara horrível que ainda não consigo aceitar.
Desde então tem andado à roda no estatuto e até a sua arma de
assinatura foi “cedida” ao Bram, lá porque ele já se tinha
tornado um melhor e mais impressionante wrestler hardcore que ele –
peço desculpa aos fãs, ainda o podem preferir à vontade. Falta uma
coisa muito simples a Abyss: decisão e continuidade. Parece o tipo
que tem a música de entrada para a revelação de alguém, seja para
que lado for.
Austin Aries – Um segundo reinado
como Campeão Mundial nem lhe caía mal. Porque Aries continua a ser
aquele tipo que queremos sempre mais dele que o que temos. Até nos
desapareceu da vista por um tempo. E vai sendo utilizado como X
Division Champion quando se tenta dar relevância ao título e para
haver credibilidade para a “Option C” do Destination X que ele
fundou. Ou seja, juntando essa e mais uma notável no Slammiversary,
até teve mais que uma oportunidade pelo título. Mas nada que desse
para ter grande continuidade. Foi um dos salvadores anti-MVP e pode
ter aí uma catapulta para o topo se encabeçar esta batalha –
apesar dessa posição já estar bem encabeçada por Bobby Roode e
até pelo próprio Kurt Angle. Depois de dúvidas, confirma-se um
2015 para Aries na TNA, será mais um de querermos mais dele ou de
obtermos o melhor dele?
Homicide – É dos que estão na X
Division e que até foi anunciado como um grande regresso para ver se
arrebitava aquela divertida divisão. Mas é difícil e Homicide, que
até tem um nome jeitoso dentro e fora da companhia, não teve grande
relevância e nem sempre me lembro que ele está lá contratado.
Mahabali Shera – O homem chegou
agora, tenhamos calma. Acabou o ano a ver-se à rasca para integrar a
“Revolution” do Storm. 2015 é que começa a sério.
Manik – Já este acabou o ano a
tentar recrutar o indivíduo anterior. Sim, considerei Storm e Sanada
nas subidas e este faz parte do mesmo grupo mas este entrou mais
tarde e parece que ficou para trás e teve pouca mudança além de um
fato mais esquisito a deixar saudades do anterior. Parece que o seu
primeiro propósito e missão foi agora ao fim com a tentativa de
recruta de Shera. E fala como um moço normal, enquanto a cena do
grupo é a de serem esquisitos e misteriosos. Assim vais-te dar mal,
rapaz.
Matt Hardy – Veio para ajudar o
irmão, constar num par de combates do ano, algo que já não se
pensasse mais possível na carreira de Matt Hardy e provar ser algo
mais que apenas o “washed up” Fat Hardy. Até fez pouco além
disso. Ainda tem um papel enorme na Ring of Honor sem estar lá e
isso louva-se.
Mr. Anderson – Já é bom rapaz e não
quer ser “asshole”. Mas por acaso até ia mais longe com essa
faceta. Assim, acaba por ser o eterno midcarder que ele pensava já
ter deixado de ser após integrar esta companhia. Não é que tivesse
passado o ano desocupado, mas nunca se ocupou com algo de grande
relevo. Samuel Shaw ocupou-lhe bastante tempo mas era tudo para
lançar Shaw, Anderson foi o peão com direito a vitórias. Depois
uma feud com pouco propósito ou background com James Storm que
culminou num combate que mais pareceu para expor celebridades
desportivas na arena do que para fazer qualquer coisa com os dois
wrestlers. Acabou o ano a ser o protector de Melendez, ali na linha
do graxista. Tem aí um veículo fascinante para uma Heel Turn e
retorno a “asshole” mas esperemos pelo seu 2015 e a ver se as
águas se agitam.
Samoa Joe – Um caso muito semelhante
ao de Austin Aries. Foi X Division Champion para reforçar a ideia do
“not about weight limits” mas sim “about no limits”. E
ninguém melhor que ele para isso. Mas como não catapultou a X
Division para patamares mais altos da relevância televisiva, ficou
Joe por lá enquanto nós pensamos porque não poderá ele ter mais
um reinado? Até tinha começado bem o ano como candidato ao título
numa feud de tons pessoais com Magnus mas acabou por se descartar
tudo e acabou o ano a recuperar de uma lesão, sem ter feito algo de
estonteante nos meses que antecederam esse acontecimento. É 2015 que
volta lá acima sem ter que andar às turras com Kurt Angle por tudo
o que é título?
Tigre Uno – Um desses tipos da X
Division que lá fica. Pouco a acrescentar visto que há pouco visto
dele, com o pouco que há a fazer com ele ou feito com ele. E o tipo
é bom, claro. O melhor: Taz a gritar “Tiger One!” quando ele
entra.
Fundo do poço
Garrett Bischoff – Até perguntava se
é sabido o paradeiro dele e se ainda faz parte da companhia mas
lembrei-me que não me interessa assim muito. A falta que faz é
aquela que se nota todas as semanas.
E parece que foi só isso que encontrei
para esta infame categoria, o que indica que não anda ninguém tão
enterrado ou desaparecido e todo o plantel vai tendo o seu momento,
mesmo que mínimo, ao longo do ano. Bom sinal, digo eu.
As senhoras
Angelina Love – Foi um ano
praticamente todo para as Beautiful People, com o seu regresso em
Março a reunir a dupla. Daí para a frente aconteceu aquilo que se
esperava que acontecesse que foi o domínio maioritário por parte da
dupla de raparigas não muito simpáticas. Outra previsibilidade foi
o regresso de Love aos títulos e neste ano já somou mais um reinado
como Knockouts Champion, derrotando a rival Madison Rayne. Ainda com
a dupla, tem andado a vaguear com os BroMans, enquanto se começam a
fazer os também já esperados teasings para novo rompimento da
equipa, possivelmente devido a questões de inveja.
Brooke – Foi a Brooke Tessmacher,
depois só Tessmacher quando andava lá a Brooke Hogan a estorvar,
porque só convinha haver uma Brooke e a outra é filha do pai dela.
Tanto deu a volta que ficou só Brooke em 2013, quando se juntou aos
Aces & Eights. Depois andou desaparecida e soma pouco em 2014:
uma participação num One Night Only como Heel e um segmento com
Spud, EC3 e Bully Ray como Face. Mais falada ultimamente como
integrante do programa “The Amazing Race” com Robbie E. Ano
parado para Brooke, a ver se 2015 é para continuar os descanso ou
para voltar ao trabalho.
Gail Kim – Enquanto ela aqui andar,
vai comandar a divisão feminina e de uma maneira mais rudimentar até
digo que é ela que manda nisto tudo. Principal alicerce da divisão
e a quem se recorre a qualquer momento para se arranjar uma feud, uma
Campeã e, claro, um bom combate. Até podem haver Knockouts que lhe
façam frente mas ainda não creio que haja alguma mesmo melhor.
Portanto pouco a acrescentar a essa informação já conhecida de
Gail Kim, que voltou a saborear o Knockouts Championship durante este
ano, pôde desfrutar de ser Face e até teve uma boa rivalidade com
Havok, a procurar paralelismo com as suas feuds brutas com Awesome
Kong. Se nada mudar, também vai ser ela a mandar em 2015 e, a
brincar, ainda soma mais um ou dois reinados!
Havok – A tal senhora que mencionei
anteriormente que também veio agitar as coisas nesta divisão
feminina. Já com o propósito de não ser a mais feminina e trazer
alguma monstruosidade que remonte para uma Awesome Kong, como volto a
mencionar. Já não entrou tão cedo no ano e foi já em Agosto que
começaram as vinhetas misteriosas que nos sugeriam que vinha aí
talento novo. Pensou-se primeiro nalgum cavalheiro mas afinal era a
já conhecida Jessicka Havok, que apareceu já em Setembro a destruir
todas as Knockouts que lhe apareciam à frente, especialmente Gail
Kim, a Campeã. Boa feud desenvolvida entre as duas e fizeram bem em
dar o título logo a Havok. Pecou o curto reinado – que ainda
passou pelo Bound for Glory – que poderá ter magoado um pouco o
momentum destrutivo de uma Knockouts tão ameaçadora. O certo é que
ainda não foi derrotada – perdeu o cinto em Triple Threat – e
tem um 2015 para continuar a demolir.
Madison Rayne – Altos e baixos para a
auto-proclamada rainha. Voltou mesmo no final de 2013 como Face e
antevinha-se um 2014 imparável e assim começou. Já em Abril,
derrotava Gail Kim para se tornar Knockouts Champion e conseguiria um
reinado sólido mesmo que não muito longo. Seguir-se-ia a feud com
as Beautiful People e uns problemas com Brittany, que deram a Heel
Turn à novata. Não tardaria muito e à boleia do sucesso da
retornada Taryn Terrell, teve a sua própria Heel Turn que ainda não
lhe colocou grandes frutos sobre a mesa. Pode ser que essa atitude
lhe traga algo para 2015.
Rebel – Pode ler-se a entrada dos The
Managerie, visto que ela está aqui separada na categoria das
meninas, mas ela faz parte desse grupo. É a prenda para a vista e
principal razão para se querer ver os Managerie a entrar – a
secundária é o Crazzy Steve, confesse-se. Ainda não provou muito
nem deu a entender que tem muito a provar.
Taryn Terrell – Já voltou com um
bebé – não o levou com ela – e já se pode considerar outra vez
como uma importante ferramenta a impedir a integração de Drew
McIntyre nesta companhia. É que ainda por cima ela continua com os
combates bastante físicos. Mas veio já para lucrar. Chegou em Junho
a fazer as pazes com Gail Kim e a rivalizar com as Beautiful People,
o que daria bom resultado com insistência pois perto do fim do ano e
já nos últimos episódios para a Spike TV venceu o título. Entra
2015 como Campeã e tendo em conta a forma como ela já ia lançada
no período pré-gravidez... Não sei se alguém a para.
Velvet Sky – A outra menina (mais)
bonita das Beautiful People que desempenha o papel da secundária do
grupo, mesmo que seja para ela que o público penda mais, para
escárnio de Angelina, a que será, por teoria, a principal. Com essa
posição teve pouco mais em 2014 além disso mesmo que já descrevi,
seguindo os mesmos passos que já mencionei na entrada de Angelina
Love. Inesperadamente teve a sua Heel Turn neste ano – ela já
parecia a mais que estabelecida menina bonita da companhia – mas
não sei se aguenta todo o 2015 assim. Sem títulos? Talvez, tenho
que ver o que ela faz.
Os Future Endeavored
Alpha Female – Teve um par de
aparições e/ou combates, pouco mais. Aliou-se a Chris Sabin na
história contra Velvet Sky logo no início do ano e foi tudo o que
se escreveu. Compreensível que não haja total memória da sua
passagem.
Brittany – Pena que não fez nem um
ano na companhia. Ela até parecia ter algum potencial com o seu
devido amadurecimento e nem sequer vou entrar nos pormenores visuais.
Podia mas não vou. Foi em Março de 2014 que foi introduzida e veio
como uma fanática de Madison Rayne. Algo que viria a escalar com
muita bolina pois não tardaria nada e as coisas estavam a virar para
lados que iam alimentar as fantasias de muito depravado na Impact
Zone e em casa – era praticamente a Mickie James em 2005. Da mesma
forma, deu em Heel Turn que a jovem Knockout manteve até algum
período de ausência interrompido pelo seu caso amoroso estranho com
Samuel Shaw. Marmelada por cima do Gunner constava entre as
actividades que gostavam de fazer juntos. A história de casal
esquisito podia ter ido a algum lado mas infelizmente fica tudo
cortado pois a bela lutadora depravada anunciou em Dezembro que já
não fazia parte da companhia. Por curiosidade, sabiam que ela já
tinha passado pela TNA em 2010 como acompanhante do Orlando Jordan
quando este decidiu ser a Lady Gaga e em 2013 como competidora
independente num One Night Only de Knockouts? É que por acaso eu
não.
Bully Ray – O maior abalo e aquele
que acho que fará mais falta neste ano que vem. Não é apego ao
veterano porque costumo lidar muito bem com isso, é mesmo porque
desde que Bully Ray ficou totalmente renovado como lutador singular
que só tem vindo a mostrar pertencer à “Liga Grande”, coisa que
parecia tão descabida de pensar há uns anos atrás. Entrou no ano a
enterrar os restos dos Aces & Eights, ao fechar a rivalidade com
Mr. Anderson, mas teve a sua derradeira Face Turn a seguir – a sua
outra Face run recente era falsa, lembrem-se – e iniciou a sua
rivalidade com os Carters, que ocuparia praticamente todo o seu ano.
Para completar o grande 2014 que teve, foi integrado no Hall of Fame
com o seu velho parceiro, protagonizou um dos grandes momentos do ano
na companhia e que os próprios têm vendido como o seu maior de
sempre ao colocar Dixie Carter por uma mesa dentro e fez parte de um
punhado de tremendos combates com os Hardy Boyz e os Wolves.
Participou no Bound for Glory para fechar o seu percurso na companhia
e saiu com um tremendo ano na bagagem.
Chris Sabin – Mal foi visto em 2014 e
o que fez nesse ano foram os restos da sua storyline bizarra com
Velvet Sky, que o vendia como meio tostão furado de homem para com a
namorada. Com essa história acabada – após a aliança com a
senhora já aqui introduzida – desapareceu de TV até se confirmar
a sua saída em Maio. Não houve propriamente um 2014 para Sabin na
TNA.
Christopher Daniels – Como um
indivíduo que tinha nos Bad Influence uma das suas absolutas coisas
favoritas na companhia, é claro que fiquei com pena desta saída.
Sobrou pouco em 2014 para a tag team, ficando a sua última storyline
propriamente dita a fechar 2013 quase à certa. Saiu em Abril para
minha pena e de muitos mas já nos tem entretido outra vez na sua
antiga casa na Ring of Honor, onde prolonga a vida da popular tag
team.
Devon – Nunca sabemos a quantas ele
anda, com tanto vai e vem. Mas o que dizer sobre o seu ano? Veio para
ser um membro da Team 3D, para ser Hall of Famer, para rebentar com o
telhado com a ajuda do parceiro, dos Hardy Boyz e dos Wolves e para
lembrar que é uma lenda do hardcore como pretexto para colocar Bram
over. Nem precisou assim de muitas aparições para fazer coisas
boas...
Gene Snitsky – Diziam eles que quando
se cantava pela ECW, cantava-se pelo Gene Snitsky. Não propriamente
porque se eu quiser cantar pelo Gene Snitsky, canto pelo raio do Gene
Snitsky! Veio para um combate e umas três aparições por aí. Para
quem tinha saudades dele, até foi frustrante!
Hernandez – Não, ele não apareceu
em 2014. Mas sim, só se confirmou a sua saída em Maio. E consta-se
que nem o despediram pessoalmente e ele ficou a saber pela Internet.
Auch.
Jay Bradley – Logo em Janeiro foi-se,
portanto não vos questiono se não se lembrarem dele nesse ano. Nem
vos questiono sequer se não se lembrarem dele em altura nenhuma.
Kazarian – Exactamente o mesmo
trajecto de Christopher Daniels, incluindo a sua partida para a Ring
of Honor. A única diferença é que este teve mais um par de
aparições depois da saída de Daniels e ainda teve um semi-combate
com Crazzy Steve, na estreia deste. Digo “semi” porque não sei
bem se aquilo foi um combate. Até podia ter tido uma saída
melhorzinha.
Lei'd Tapa – Terá surpreendido
muitos que esperavam a sua Face Turn contra Gail Kim e uma caça ao
título logo a seguir. Mas assim que se virou a Gail, em Março,
estranhamente perdeu e logo a seguir anunciou a sua surpreendente
saída. Diz-se que foi devido à sua falta de experiência em ringue
mas eu até achava que ela se safava bem. Permaneceria na OVW – que
já não tinha afiliação com a TNA – até esta decidir não
incluir mulheres no plantel. Ano difícil para a Sra. Tapa.
ODB – Creio que também passou
despercebida a sua saída, visto que ela já estava numa de não
aparecer sempre e vinha de vez em quando para agrado dos fãs. Mas
foi em Agosto – e já faz um tempo – que a javardona se ausentou.
Ainda apareceu depois disso num One Night Only, mas esse já estava
gravado há uns bons meses. Sabemos já que começou 2015 na Ring of
Honor, falta saber se assim prosseguirá!
Rampage Jackson – Já não aparecia
há um bom pedaço desde o ano anterior mas só em Julho é que se
confirmou a sua saída, quando ele afirmou não gostar da foram como
operam as coisas e diz não ter planos de voltar. Ao menos ele sai
sempre de forma pacífica, não é Bellator?
Rycklon – Não é bem propriamente o
caso do Gene Snitsky porque nunca me apanhariam vivo a cantar pelo
Ezekiel Jackson – isto feito pelo “random name generator” ou
pelo Rycklon. Vendido como o último Campeão da ECW. Yikes!
Sting – Este acabou a sua história
com os Carters e saiu a colocar Ethan Carter III over, o que é uma
boa medida para um veterano da dimensão de Sting. E confirma-se que
foi a última coisa marcante que ele viria a fazer nesse ano, não é
minha gente?
Wes Brisco – Também foi em Janeiro
logo. E também é um caso de incerteza quanto ao seu estatuto de
empregado há uns bons meses antes disso.
Outros
Al Snow – A sua função é
basicamente ser o Al Snow. De vez em quando lá veste a attire e vai
ao ringue gozar com a cara das pessoas a mostrar que ainda faz coisas
melhor que muitos novos. Assim até gosto de uma forma estranha.
The Great Muta – Fundador da
Wrestle-1, pode sempre manter-se por perto devido ao acordo entre as
duas companhias. Por lá andou para vender a história com Sanada e
James Storm que culminaria no main event do Bound for Glory.
King Mo – Não queria recorrer à
categoria “Part Timer” porque não acho que seja a coisa da TNA,
como já disse. Mas não sabia onde colocar este lutador de MMA, que
ainda tem lá contrato, apareceu uma vez e faz sempre algo como nada.
Para que é que ele está lá mesmo?
Rhino – Aparentemente ainda está em
contrato como alguém que faz aparições ocasionais. E isso é a
definição de um part-timer... Se calhar devia ter mesmo incluído
essa categoria! Quanto ao seu ano, foi um guarda-costas de EC3
enquanto deu. Durante esse bocado protagonizou alguns dos meus
segmentos favoritos, simplesmente pelos seus berros demasiado agudos
para um gajo como ele. Saiu assim que ajuizou e virou Face. Se calhar
ainda torna a aparecer quando for preciso.
Tajiri – Veterano que não necessita
de grandes apresentações. Veio dar uma ajudinha ao Great Muta na
festa com o Storm e o Sanada. E lembrar-nos que vamos sempre
adorá-lo.
Tommy Dreamer – Trabalha na companhia
como produtor e aparece de vez em quando, se for necessário algum
alumn da ECW – outra vez – ou para combates hardcore. Mais um que
fez a boa acção de colocar Bram over merecidamente. Agora que
penso... Este também conta como part-timer? Queres ver que eles
agora também andam aqui ou a gente agora é que anda obcecada com
esse tão maldito termo?
Com todas as categorias cobertas e com
todas as estrelas – espero eu, é sempre aqui que pode falhar
alguma coisa – também cobertas, é altura de entregar-vos o
artigo, isto é, concluí-lo. E acrescentar uma nota em relação ao
da semana passada, referente à WWE, em que me esqueci totalmente da
inclusão dos J&J Security, na categoria “Outros” quando sou
tão fã dos gajos. Falha minha e peço desculpa. Que não aconteça
também esta semana nesta edição. Mas só por acaso, detectando
algo, alertem, é para isso que aí está a caixa de comentários.
Manifestem-se como bem entenderem, que a liberdade de expressão
ainda é um dote belo, por muito que tentem actos bárbaros para a
condenar. Fiquem também com a questão da semana passada
reformulada:
“Acham que houve um balanço positivo
de aproveitamento de estrelas da TNA, nas várias camadas do card, ao
longo do ano de 2014?”
Fiquem bem, agasalhem-se e estejam cá
na próxima semana a ver se também cá estou para fazer algo noutra
vertente referente ao NXT – como fiz no ano passado – mais
referente ao 2015 do que ao 2014. Portem-se bem e um bom ano, já que
o sacana ainda está no início!
Cumprimentos,
Chris JRM
#JeSuisCharlie