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MMA: UFC Fight Night 55: Rockhold vs Bisping - Antevisão + Pesagens



Com oito lutadores famosos pela vontade de sair na mão e predileção pela luta em pé, o card principal do UFC Fight Night 55 promete ser animado do início ao fim, saciando a vontade de pancadaria desenfreada sempre presente no imaginário dos fãs. A luta principal decide quem continua na corrida pelo ouro sob a custódia de Chris Weidman...

A maior organização de MMA do mundo vai montar o seu famoso octógono pela sexta vez na Austrália, sendo a quarta em Sydney, a maior e mais famosa cidade do país. A Allphones Arena, na costa do Mar da Tasmânia, local das finais olímpicas de basquete em 2000, receberá o UFC Fight Night 55, nesta sexta-feira para nós, ocidentais, na manhã de sábado para os auzzies.

O combate principal será entre o talentoso ex-campeão do Strikeforce Luke Rockhold, dos Estados Unidos, e o popular veterano inglês Michael Bisping, em duelo que tem relevância alta no futuro da divisão dos médios. A luta coprincipal também é um confronto entre Estados Unidos e Inglaterra, com o peso leve americano Al Iaquinta medindo forças contra o britânico Ross Pearson em um candidato a quebra-pau mais empolgante da noite.

Antes, abrindo o card principal, o gigante local Soa Palelei terá o apoio de seus conterrâneos de Nova Gales do Sul contra o readmitido estadunidense Walt Harris, para se reencontrar com a vitória após o choque de realidade que levou em sua última aparição na jaula. Depois que os pesos pesados se estapearem, quem terá o apoio da torcida australiana será o agora peso médio Robert Whittaker, vencedor do TUF Smashes: Austrália vs Reino Unido, que enfrentará o americano Clint Hester, também oriundo do reality show da Zuffa, na décima sétima edição do programa.

O card completo do UFC Fight Night 55: Rockhold vs Bisping é o seguinte:

CARD PRINCIPAL

Peso-médio: Luke Rockhold x Michael Bisping
Peso-leve: Ross Pearson x Al Iaquinta
Peso-médio: Robert Whittaker x Clint Hester
Peso-pesado: Soa Palelei x Walt Harris

CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Jake Matthews x Vagner Rocha
Peso-meio-pesado: Anthony Perosh x Guto Inocente
Peso-médio: Dylan Andrews x Sam Alvey
Peso-mosca: Richie Vaculik x Louis Smolka
Peso-meio-médio: Vik Grujic x Chris Clements
Peso-médio: Luke Zachrich x Daniel Kelly
Peso-galo: Jumabieke Tuerxun x Marcus Brimage

O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 22:00 horas do Brasil e 00:00 horas de Portugal 

------------------------------------------- Antevisão------------------------------------------

Peso médio: Luke Rockhold (EUA) vs Michael Bisping (ING)

Luke Rockhold era um semi-desconhecido integrante do cartel do Strikeforce, acostumado a lutar em eventos menores ou cards preliminares da franquia, quando foi alçado a desafiante contra Ronaldo Jacaré e assombrou o mundo ao tomar o cinturão do brasileiro em uma das melhores lutas do ano de 2011. O californiano ainda defendeu o título duas vezes e chegou ao UFC com banca de favorito, mas parou no “Fenômeno” Vitor Belfort, em um chute rodado magnífico.

A recuperação veio sobre dois lutadores com pouco cartaz, mas sólidos frequentadores do top 15 na divisão: Costas Philippou, nocauteado com um chute no abdômen brutal, e Tim Boetsch, submetido em bela kimura invertida.

Rockhold é daqueles atletas sem base em nenhuma arte marcial específica, o que o torna um lutador completo e sem nenhum ponto de grande destaque em seu jogo. Faixa preta de jiu-jítsu, é muito perigoso na luta de solo, com bom domínio de posições e finalizações criativas. Sua trocação também alcança um elevado nível, com técnica interessante e poder de nocaute muitas vezes subestimado. Completando um bom leque de habilidades, ainda tem o wrestling defensivo muito forte e o ofensivo suficientemente bom para tirá-lo de enrascadas na luta em pé, quando necessário. Acrescente a essas qualidades um preparo físico testado e aprovado e ainda umas boas doses de frieza e inteligência e temos um dos mais perigosos pesos médio do mundo.

Luke está com 30 anos, mede 1,91m de altura e 1,96m de envergadura. Seu cartel é de 12-2, com 2-1 no UFC e 9-0 no Strikeforce. O “Rockstar” nocauteou quatro adversários e submeteu outros seis.

Mike Bisping, sujeito odiado por nove a cada dez fãs de MMA fora do Reino Unido, é um lutador por muitas vezes subestimado. O inglês é dono de incrível preparo atlético, técnica bem apurada de kickboxing, com boa defesa de quedas e capacidade de resistir muito bem em investidas na luta de solo. Mesclando socos, chutes e joelhadas de maneira inteligente e plasticamente bonita, Bisping conseguiu sucesso quando pegou adversários que apresentavam limitações, embora não tenha ganho de todos os limitados que enfrentou, e sucumbiu em todas as lutas contra oposição do topo da cadeia alimentar.

Desde que conseguiu quatro vitórias seguidas e perdeu uma eliminatória para disputa de cinturão para Chael Sonnen que Bisping não repete o resultado de uma luta: Venceu Brian Stann, mas também experimentou a bicuda de Belfort e dormiu no Ginásio do Ibirapuera. Em seguida, venceu Alan Belcher, foi anulado por Tim Kennedy e aplicou uma senhora surra no “vitaminado” Cung Le.

Embora seja taxado por seus críticos como “mão-de-almofada”, Bisping ataca com tanto volume e ritmo acelerado que consegue maltratar muita gente, chegando a uma boa taxa de nocautes na carreira, mesmo sem ter o tão valorizado poder de nocaute com um só golpe.

O “Conde” está com 35 anos e tem três centímetros a menos que seu oponente tanto em altura quanto em alcance. Seu cartel profissional é de 25-6, com 15-6 no UFC, onde começou com o título do TUF 3. Nocauteou quinze adversários, finalizou outros quatro e conquistou quatro bônus de performance dentro do octógono.

Duelo sob medida para Bisping. Sob medida para ele ter mais uma escalada na divisão freada por um lutador mais talentoso, o que acontece desde sempre em sua carreira no UFC.

O inglês deve equilibrar o duelo na técnica de kickboxing, mas tem desvantagem na pegada, além de Rockhold ter a luta agarrada a seu favor. A aposta aqui é em uma vitória do americano por decisão.

Peso leve: Ross Pearson (ING) vs Al Iaquinta (EUA)

Assim como Bisping, Ross Pearson também representa a Inglaterra, venceu uma edição do TUF (a nona) e tem no alto volume de golpes e um incrível condicionamento físico suas principais características.

Pearson começou sua carreira no taekwondo, modalidade em que ostenta a faixa preta, mas é no boxe que baseia seus principais ataques, com um estilo muito bem alinhado e movimentação de pernas bastante eficiente e vistosa. Depois que passou a treinar na Alliance MMA, sob a batuta de Eric Del Fierro, ficou mais agressivo e adicionou potência a seus golpes, aumentando seu percentual de nocautes.

Depois de uma passagem relâmpago como peso pena, o britânico nocauteou George Sotiropoulos, Ryan Couture e Gray Maynard, teve a luta contra Melvin Guillard decretada sem resultado por conta de uma joelhada ilegal não intencional de seu oponente e foi vergonhosamente roubado prejudicado pelos juízes laterais em luta contra Diego Sanchez.

Pearson está com 30 anos, mede 1,73m de altura e 1,75m de alcance. Seu cartel profissional é de 16-7 e o no contest contra Guillard, com 8-4 1 NC no UFC, que poderia ser um 10-2 em caso de julgamentos menos crueis contra Edson Barboza e principalmente contra Sanchez.

Al Iaquinta também começou a carreira no UFC tendo o TUF como projetor. Na décima quinta edição, eliminou o prodígio Myles Jury, Andy Ogle e Vinc Pichel, mas o fato de a edição ter sido a única disputada inteiramente ao vivo o prejudicou na final, devido ao pouco tempo de recuperação (uma semana) depois da pesada semifinal contra Pichel.

Ele sucumbiu logo no início da decisão contra Mike Chiesa e só voltou a lutar no octógono mais de um ano depois, tirando Ryan Couture para nada. Em seguida, venceu uma guerra contra Piotr Hallmann e dominou Kevin Lee. Repetia o roteiro contra Mitch Clarke, mas foi surpreendido pelo canadense com um justo triângulo de mão que o obrigou a dar um passo atrás em sua escalada.

Depois de fazer as pazes com o nocaute contra Rodrigo Damm, finalmente Iaquinta tem a chance real de enfrentar um nome forte da divisão. O antigo pupilo de Pat Miletich foi adotado por Matt Serra e Ray Longo ainda bem jovem. Com a trocação afiada por Longo e a faixa roxa de jiu-jítsu calibrada por Serra e Renzo Gracie, Iaquinta é um atleta muito versátil e talentoso, que consegue fazer bem a transição entre luta em pé, clinch e luta de solo. Ele tem experiência em competições de muay thai, jiu-jítsu e sambô, além de ter sido wrestler universitário.

O “Atroz” está com 27 anos, tem cartel de 9-3-1 (4-2 no UFC), mede 1,75m de altura e 1,78m de envergadura. Nocauteou quatro oponentes e tem uma submissão, em sua estreia profissional. Suas três derrotas foram por finalização.

Luta com muito potencial, com dois atletas leves, valentes e dispostos a enriquecer o espetáculo, sem muitas pretensões de uma vitória em detrimento de uma boa luta. Em um duelo muito animado e com bons momentos dos dois lutadores, Pearson deve levar por decisão.

Peso médio: Robert Whittaker (NZL) vs Clint Hester (EUA)

Robert Whittaker teve um retrospecto avassalador em sua participação no TUF Smashes. Levou menos de dois minutos para destruir Luke Newman com um gancho de esquerda e mandar Xavier Lucas para a vala com um direto violento de direita. Na final, em excelente luta, conseguiu uma vitória dramática sobre o inglês Brad Scott, após machucar a perna no terceiro round e aguentar firme para ficar com o contrato.

Findo o programa, Whittaker venceu Mike Rhodes por decisão, porém entre este triunfo e a final do TUF, amargou reveses contra Court McGee em decisão duvidosa e contra Stephen Thompson por nocaute no primeiro round. Um grande choque de realidade da diferença de nível entre o reality show e o UFC “de verdade”.

A boa capacidade de nocaute de Whittaker foi herdada da base no caratê e hapkidô. Possui um estilo diferente de movimentação e boas combinações de golpes, mas ainda comete erros na luta agarrada, além de deixar brechas defensivas em todos os ramos do jogo. Ele fez quase toda carreira no evento australiano Cage Fighting Championship, que também teve Hector Lombard no seu plantel.

O neozelandês radicado na Austrália está com 23 anos, tem 1,83m de altura e de envergadura e seu cartel oficial é de 12-4 (3-2 no UFC), com cinco vitórias por nocaute e cinco submissões.

A boa geração do TUF 17 apresentou Clint Hester aos fãs do UFC. Apesar de ter sofrido uma submissão de Jimmy Quinlan logo no seu primeiro combate dentro da casa, Hester ganhou a chance de lutar no dia da final contra Bristol Marunde e não decepcionou: uma linda cotovelada em pé lhe valeu a vitória e o início de um ótimo retrospecto dentro do octógono.

A segunda vítima foi Dylan Andrews, outro colega no confinamento do TUF, que deslocou o ombro e facilitou o caminho para Hester, que já vencia bem o duelo. Em seguida, uma dominante vitória sobre Andy Enz e um duelo muito apertado contra Antonio Braga Neto, que Hester levou em uma decisão bastante controversa.

Clint é um lutador forte, dono de uma trocação violenta originada no boxe, modalidade em que disputou alguns combates profissionais, e aperfeiçoada pelo muay thai. Possui um grande déficit defensivo na luta agarrada, embora tenha até mostrado alguns progressos contra Braga Neto e ostente a faixa roxa de jiu-jítsu.

O Headbussa está com 27 anos, mede 1,88m de altura, com 1,94m de alcance. O cartel é de 11-3, com oito vitórias por nocaute e 4-0 no UFC.

Mais uma luta com boas expectativas pelas características ofensivas dos dois lutadores. Com a chinela cantando até dizer chega, Hester deve conquistar sua quinta vitória consecutiva.

Peso pesado: Soa Palelei (AUS) vs Walt Harris (EUA)

O australiano descendente de tonganeses Soa Palelei começou a praticar luta olímpica na adolescência, chegando a integrar a seleção de seu país, quando ficou perto de disputar as Olimpíadas de Sydney, em 2000. Depois de conquistar títulos no wrestling, submission e jiu-jítsu em campeonatos pela Oceania, decidiu migrar para o MMA e chegou a lutar pelo UFC em 2007, quando foi nocauteado por Eddie Sanchez em luta muito ruim.

Palelei reconstruiu a carreira em eventos australianos até chegar ao título do AFC, maior organização de MMA da ilha-continente, onde venceu os famosos e decadentes Bob Sapp e Sean McCorkle. Apesar do background decente na luta agarrada, o que o “Hulk” gosta mesmo é de sair na mão alucinadamente em seus combates.

O camarada da mão pesada estava construindo uma trilha de nocautes nesta volta ao UFC, após enfileirar Nikita Krylov (em uma pelada horrorosa), Pat Barry e Ruan Potts na base da grosseria, até cruzar o caminho do wrestler competente Jared Rosholdt, que o prendeu no chão por três rounds, causando a primeira decisão de sua carreira.

Aos 36 anos, mede 1,96m de altura, costuma cortar peso para bater os 120 quilos e tem cartel profissional de 21-4, com dezoito vitórias por nocaute e três por submissão. Além de Sanchez, Daniel Cormier também o liquidou na base da pancada e o coreano Choi Mu Bae o pegou em um mata-leão, no PRIDE.

O adversário original de Palelei era o polonês Daniel Omielanczuk, mas uma contusão deste abriu espaço para a recontratação do americano Walt Harris, de recente passagem apagada pelo octógono.

O ex-jogador de basquete universitário se dedicou a aprender o MMA através da nobre arte, conquistando alguns torneios do Golden Gloves pelo seu país. Dono de mãos quase tão destruidoras quanto as de seu oponente neste combate, adora atacar com combinações de jab-uppercut que já fizeram estragos contra oponentes menos capacitados. Quando a concorrência subiu de nível, Harris também caiu nas teias de Rosholt, em duelo em que sofreu com a falta de gás, e foi vítima de um nocaute brutal para o mesmo Krylov que fez luta terrível contra Palelei.

O “Big Ticket” está com 31 anos, tem 1,94m de altura e 2,05m de envergadura. O cartel profissional é de 7-3, com 0-2 no UFC. Todas as suas vitórias foram conquistadas por nocaute.

Aqui, temos uma torcida absolutamente declarada: que a luta não passe do primeiro round. Sob o risco de vermos dois gigantes se arrastando, a expectativa é de um nocaute relâmpago devido à potência dos camaradas e a falta de cuidados defensivos de cada um. E o favorito a se manter acordado é o lutador da casa, Soa Palelei.


Antevisão original de MMA-Brasil 

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No último encontro entre Luke Rockhold e Michael Bisping antes da luta em Sydney, os dois pesos-médios trocaram mais provocações em uma encarada quente. Os dois se encontraram face a face na pesagem oficial do "UFC: Rockhold x Bisping", na madrugada de quinta-feira para sexta, e ficaram longos segundos fazendo ameaças um ao outro e dando sorrisos irônicos. Ambos ficaram dentro do limite de 84,4kg para lutas que não valem cinturão dentro da categoria e mostraram ansiedade pelo duelo de logo mais - o Combate transmite ao vivo a partir de 22h (horário de Brasília) nesta sexta-feira e o Combate.com acompanha em Tempo Real.

- Sem tensão para mim. Estou apenas preocupado em dar diversão pra essa galera e em nocautear esse p*** - discursou Bisping em microfone aberto para o público.

Rockhold se mostrou bem mais sério e fechado, mas também prometeu show.

- Estou cansado de falar, estou pronto para lutar. Se vocês gostaram do papo, esperem até verem a luta - limitou-se a dizer o americano.

Logo no começo, uma surpresa: os representantes da comissão atlética local anunciavam os pesos em quilos, e não em libras, como nos EUA. Os lutadores pareciam confusos ao ouvir seus pesos anunciados, e não comemoravam até que alguém apontasse que eles estavam no peso correto.

O australiano Vik Grujic foi o primeiro a ficar acima do peso, com 77,9kg, cerca de 300g além do limite. Logo depois, Louis Smolka, que aceitou o duelo contra Richie Vaculik com cerca de duas semanas de antecedência, também apareceu um pouco pesado, com 57,6kg, quase 400g acima do valor de tolerância do peso-mosca.

Muitos lutadores precisaram da toalha para bater o peso. Foi o caso do brasileiro Vágner Rocha, que marcou 70,6kg para seu confronto com o australiano Jake Matthews. O lutador da casa também ficou nu atrás da toalha do UFC para subir à balança e registrou 70,7kg. Outro australiano, Anthony Perosh, precisou ficar nu para marcar 93,4kg e ser confirmado no combate contra o brasileiro Guto Inocente, que marcou 93,1kg logo em sua primeira tentativa.

Confira os valores registrados pelos lutadores na pesagem da madrugada desta sexta-feira:

CARD PRINCIPAL

Peso-médio (até 84,4kg): Luke Rockhold (84,3kg) x Michael Bisping (84,3kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Ross Pearson (70,6kg) x Al Iaquinta (70,6kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Robert Whittaker (83,9kg) x Clint Hester (84,1kg)
Peso-pesado (até 120,7kg): Soa Palelei (120,4kg) x Walt Harris (113,9kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-leve (até 70,8kg): Jake Matthews (70,7kg) x Vagner Rocha (70,6kg)
Peso-meio-pesado (até 93,4kg): Anthony Perosh (93,4kg) x Guto Inocente (93,1kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Dylan Andrews (84,3kg) x Sam Alvey (84,1kg)
Peso-mosca (até 57,2kg): Richie Vaculik (57kg) x Louis Smolka (57,6kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Vik Grujic (77,9kg)** x Chris Clements (77,2kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Luke Zachrich (84kg) x Daniel Kelly (84,2kg)
Peso-galo (até 61,7kg): Jumabieke Tuerxun (61,7kg) x Marcus Brimage (61,7kg)
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