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Slobber Knocker #47: Rescaldo do Lockdown



Bem-vindos a mais um Slobber Knocker. Inicio com um breve pedido de desculpas pela minha ausĂȘncia a semana anterior. De volta de um computador cheio e com um problema sempre aqui e ali, passei praticamente uma semana inteira de volta dele, sem me conseguir dedicar a mais nada. AtĂ© wrestling deixei em atraso. Mas jĂĄ repus tudo e esta semana estou pronto para regressar ao trabalho normal.....

Se depois de uma semana de ausĂȘncia esperavam um assunto mais entusiasmante, deviam ter feito a observação temporal de que decorreu no passado fim-de-semana o exaltante Lockdown e eu comprometi-me a analisar estes grandes PPV’s.

Que seja uma boa leitura para fĂŁs da TNA como jĂĄ sei que tenho por cĂĄ muitos.

Kenny King derrota Christian York e Zema Ion pelo X Division Championship e retém o título


Souberam como começar as coisas. A milhĂŁo, logo. Acção doida, veloz e descontrolada, alguns sinĂłnimos que se associam Ă  sempre excitante X Division. Aqueceu bem o PPV e no seu final vi que daĂ­ poderia sair um dos combates da noite – ainda estava confiante que haviam combates no card com o puro propĂłsito de o superar, mas nĂŁo ficou esquecido.

Momento de susto para o botch de Kenny King que nos deixou preocupados a pensar se ele ainda se levantava outra vez. NĂŁo sĂł levantou-se como logo a seguir jĂĄ andava aos pinchos e a bumpar feito tolo. É dos rijos. Muito boa acção – como por acaso jĂĄ nĂŁo havia hĂĄ algum tempo pela X Division – e spots daqueles de colocar a plateia a cantar o nome da companhia – Ă s vezes na Impact Zone tambĂ©m fazem isso por tudo e por nada e jĂĄ parece tambĂ©m estar a passar para o NXT… Ataques duplos, excelente desempenho de todos os ĂĄgeis atletas – ainda bem que decidiram aproveitar este Christian York antes que fosse tarde – muitos moves duplos de deixar um gajo de olhos trocados e o final correcto. Por favor, nĂŁo deixem esta divisĂŁo tĂŁo ofuscada como fazem Ă s vezes…

No futuro: A X Division sempre foi um pouco instĂĄvel no que diz respeito Ă s histĂłrias. Isto Ă©, nĂŁo parece haver grande build up e atenção nas feuds Ă  volta desse cinto e para alĂ©m da construção da personagem heel de Kenny King, pouco se tem feito. Creio que ainda haja a possibilidade de Rob Van Dam reclamar o seu rematch em mais um grande combate e estĂĄ na hora de olhar para a divisĂŁo e ver quem pode caçar esse tĂ­tulo – nĂŁo hĂĄ nenhum nos Gut Checks? Jesse Sorensen ainda nĂŁo parece estar perto de regressar…

Joseph Park derrota Joey Ryan


Olha, o combate da noite nĂŁo estava aqui de certeza. Dois problemas a apontar nesta situação: Joseph Park tem a sua piada, tem a sua histĂłria desenvolvida mas neste momento nĂŁo sei se ainda tem rumo. A sua situação de “Ă©-nĂŁo-Ă©-o-Abyss” anda ali meia a cambalear e agora nĂŁo dĂĄ para entender bem onde querem ir com este personagem de amador que percebe mal os termos “inside” do mundo do wrestling. O outro problema Ă© se estĂŁo a aproveitar Joey Ryan como deve ser. Apontando factores a favor: pronto, foi um combate entretido e souberam explorar os atributos cĂłmicos de cada um dos personagens.

Em termos de wrestling Ă© que nĂŁo foi nada demais. NĂŁo dava quando estĂŁo a colocar over um tipo que supostamente aprendeu wrestling hĂĄ uns meses atrĂĄs – mas grande trabalho de Chris Parks em desempenhar esse papel. Foi curto, foi para algumas risadas e teve aquele final de causar um certo riso mas sem acrescentar grande coisa. Quem sai pior no meio disto tudo atĂ© Ă© o Joey Ryan. Combate para encher e para manter a plateia acordada.

No futuro: Acho que jĂĄ o disse no primeiro parĂĄgrafo. Ambos tĂȘm um futuro muito incerto. Para quando o Abyss afinal?

Velvet Sky derrota Gail Kim pelo Knockouts Championship e retém o título


Foi o tipo de combate que se esperava. Nada de especial mas acima do fraco. Numa altura em que todo o wrestling feminino anda moribundo actualmente, bom saber que pelo menos esta companhia arranja sempre tempo de antena para esta divisĂŁo. Velvet Sky Ă© uma boa CampeĂŁ, estĂĄ sempre over com os fĂŁs, nem que seja pelo “Let the pidgeons loose”, e em ringue estĂĄ longe de ser uma atleta completa mas mostra sinais e vontade de melhoria e vai aprendendo umas coisinhas. Com uma worker como Gail Kim a adversĂĄria, ia safar-se bem.

A histĂłria do combate era aquela que jĂĄ esperĂĄvamos: a tensĂŁo entre Gail Kim e Taryn Terrell a aumentar e a descambar assim que a ĂĄrbitra nĂŁo aguentasse e descarregasse como jĂĄ descarregou no Drew McIntyre. Digam o que disserem sobre esse momento: repetiram-no mais duas vezes e ao todo vi-o trĂȘs vezes… Via-o muitas mais vezes. Pode ser sĂł de mim, mas adorei aquilo. Quanto ao combate em si, nĂŁo fiquei insatisfeito, atĂ© pelo contrĂĄrio. NĂŁo esperava um espectĂĄculo, mas foi um combate a deixar-nos bem claro que pelo menos aqui as Knockouts ainda importam minimamente. Taryn tambĂ©m parece ter a sua personagem a amadurecer.

No futuro: A feud entre Gail Kim e Taryn Terrell jĂĄ andava a ter muito tease ao longo das Ășltimas semanas e pode-se dizer que Ă© aqui que arranca oficialmente. Possivelmente a transição oficial de Taryn Tarrell para Knockout. Quanto ao tĂ­tulo de Velvet Sky, nĂŁo sei se vai andar envolvido na histĂłria das outras duas, com a CampeĂŁ a ser metida ao barulho ou se teremos duas rivalidades em simultĂąneo: aquela heel turn de Mickie James sempre Ă© para acontecer ou nĂŁo?

Robbie T derrota Robbie E


Também foi exactamente aquilo que esperava. Esperava que fosse o pior combate da noite. E realmente foi uma valente porcaria. Portanto igualou as minhas expectativas, mesmo que não fossem boas.

Combate fraquĂ­ssimo, feud sem interesse, desperdĂ­cio de espaço de card. E o problema nĂŁo Ă© o Robbie E porque atĂ© nem tem nada de mau a apontar em ringue e atĂ© faz rir de vez em quando. O cepo Ă© o Rob Terry que Ă© o tĂ­pico “sĂł tamanho e força” e que eu tenho que incluir nos meus “Bottom 5” de todo o roster. Única coisa que me entreteve foi ao inĂ­cio o Robbie E a aquecer para “lutar a sĂ©rio” que me causou umas risadas, de resto… Nota 5 na escala do aborrecimento. DesperdĂ­cio de espaço no card, volto a dizer.

No futuro: Pouco me importa. Personagens ao estilo Jersey Shore sĂŁo apenas uma moda a começar a entrar em estado moribundo, portanto mais tarde ou mais cedo, a gimmick de Robbie E terĂĄ que ser alterada. Se o tipo tem jeito para a comĂ©dia, hĂĄ mais por onde escolher. Quanto a Rob Terry, Ă© com esse que eu me importo menos. Mas se com isto lhe estĂŁo a preparar um push… Por mim mais valia ficar quietos…

Austin Aries & Bobby Roode derrotam Bad Influence (Christopher Daniels & Kazarian) e Chavo Guerrero & Hernandez pelos World Tag Team Championships e retĂȘm os tĂ­tulos


Novo candidato a combate da noite com um bom conceito e excelentes performers para o concretizar. Numa altura em que eu nĂŁo estava assim muito contente com os CampeĂ”es de Tag Team – e nĂŁo pelas suas capacidades atlĂ©ticas, sĂł achei que nĂŁo tinham muita pujança como CampeĂ”es – eis que decidem dar os cintos a nada mais, nada menos que os meus dois lutadores favoritos do roster. E vĂ©nia foi feita. E muito divertido que tem sido ver estes dois a trabalhar juntos, e trabalham bem o conceito de uma equipa pouco funcional sempre Ă s turras sem parecer demasiado familiar e sem fazer lembrar uma outra equipa que anda a fazer furor em circunstĂąncias semelhantes – numa altura em que o povo parece andar demasiado sensibilizado com o que Ă© copiado ou nĂŁo, mesmo que sejam coisas bĂĄsicas, mais vale ter os cuidados todos e mais alguns. E em ringue, fazem aquilo que eu tanto gosto de os ver a fazer.

O combate foi aquilo que se esperava. Acção equilibrada, com todas as equipas a ter o seu direito de brilhar a algum momento e a ter o seu tempo de domínio. Bom local para decorrer o evento, que conseguiu deixar Chavo e Hernandez over com a plateia, numa altura em que estes se andavam a ver um pouco à rasca. Bem trabalhadas as confusÔes e desentendimentos entre as equipas, algo que frequentemente acontece em 3-ways de Tag Team. Bem administrado foi o tempo de desenvolvimento calmo, de caos descontrolado de animais à solta e de spots de alta tensão. Final inteligente que talvez alguns jå estivessem à espera mas que eu, honestamente talvez fosse algo ingénuo, só me apercebi que assim ia ser quando vi o Chavo a subir para o canto. Grande combate, bom final, vencedores correctos, que venha mais desta qualidade.

No futuro: Espero grandeza desta equipa CampeĂŁ e nĂŁo espero menos da tĂŁo divertida equipa de Kaz e Daniels que tambĂ©m tĂȘm que ser das minhas coisas preferidas na programação do Impact Wrestling. Chavo e Hernandez nĂŁo deve ser para separar jĂĄ, apesar de jĂĄ se ir notando algo que faça Hernandez poder safar-se a solo. NĂŁo tenho a certeza se a histĂłria dos cintos continuarĂĄ a decorrer Ă  volta destes mesmos protagonistas ou se irĂŁo procurar uma nova parelha de faces para fazer frente aos CampeĂ”es. Assim que alguma equipa Face capture o ouro, nĂŁo me admiro que seja a vez dos Aces & Eights ir atrĂĄs com o propĂłsito de manter todo o ouro no seu “clube” – talvez os visse em Brisco e Bischoff, por muito que me custasse ver um cinto Ă  volta da cintura do Ășltimo…

Wes Brisco derrota Kurt Angle num Steel Cage Match


Era aqui que Brisco se ia distinguir do seu parceiro, Garrett Bischoff. Este nĂŁo tem sĂł um nome, tem talento em ringue. E para garantir que sai perfeito, Ă© com um worker como Kurt Angle que nĂŁo hĂĄ falhas – acho que Angle atĂ© conseguiria carregar um bom combate com Garrett… Inicialmente pensei que estes dois fossem integrar o Lethal Lockdown mas assim que se marcou o combate one-on-one entre estes imediatamente vi que fazia sentido – muito tempo que estes andaram juntos com Angle a servir de seu mentor. A turn de Brisco teria que ser resolvida “mano a mano”.

O combate foi muito bom. Wes Brisco demonstrou que apesar de ainda ser verde, tem lĂĄ o potencial todo e jĂĄ sabe lutar e pode vir a fazer jus ao seu nome de famĂ­lia no futuro. E eu atĂ© diria que o Kurt Angle fez um bom trabalho mas jĂĄ agora tambĂ©m digo que um Lamborghini atĂ© anda depressa e que chocolate tem um sabor bom e apelativo – nem vale a pena mencionar. Bem trabalhado tambĂ©m o seu final sem deixar Angle mal visto perante um novato – ele tinha o combate vencido por duas vezes. Mas como Brisco nĂŁo devia ficar por baixo jĂĄ, Ă© ele que sai vitorioso com artimanhas cortesia de Aces & Eights. Primeiro grande momento para a equipa Heel da noite e contribuiu para a tensĂŁo do ambiente e para alguma surpresa – nĂŁo foi propriamente imprevisĂ­vel tambĂ©m, daĂ­ o “alguma” – e mais desenvolvimento de storyline, com os Aces & Eights ainda a conseguir passar a perna.

No futuro: Wes Brisco vai andar todo cheio dele mesmo com uma vitĂłria sobre Kurt Angle. E vai-lhe fazer bem. JĂĄ Kurt Angle, esse vai-se querer vingar do puto e querer distribuir mais porrada por todos os Aces & Eights. Especialmente a grande revelação, Bully Ray. AliĂĄs, vejo Kurt Angle como um bom adversĂĄrio para Bully Ray pelo tĂ­tulo Mundial…

Team TNA (Sting, Magnus, Samoa Joe, James Storm e Eric Young) derrotam os Aces & Eights (Devon, Mr. Anderson, Knox, DOC e Garrett Bischoff) no Lethal Lockdown Match


O momento de brilho para os bons da fita da TNA, nĂŁo podiam ser sĂł os Aces & Eights a levar a melhor a noite toda. Foi o tĂ­pico combate Lethal Lockdown, seguindo a estrutura habitual deste combate e apresentando a qualidade que apesar de habitual, nĂŁo se viu no ano anterior – nĂŁo havia desta vez cĂĄ histĂłrias Ă  volta dos Bischoffs para que eles fossem as estrelas e estivessem simplesmente a estorvar

Como seria de esperar, acabou por ser este a levar a medalha de combate da noite – claro que muitos tambĂ©m considerarĂŁo o main event – e fez jus aos nomes que se encontravam lĂĄ dentro da jaula – quase todos eram bons, vĂĄ – e ao nome que o tipo de combate jĂĄ ganhou. Estranhou-se a falta de um topo de jaula que atĂ© se justificou com aquele spot final de Eric Young, de quem todos tĂ­nhamos tantas saudades – e vai-se a saber e a coisa atĂ© encalhou. Sting foi quem trouxe os “brinquedos” todos e foi quando ele chegou que a festa começou a sĂ©rio. Grande spot ali criado com seis homens, acabando por ser Samoa Joe a protagonizĂĄ-lo e de certa forma tambĂ©m Garrett Bischoff que, lĂĄ encima, fez o que ele melhor sabe – estar quieto e levar – e criaram ali o spot da noite. Equilibrado em termos de ofensiva de equipas mesmo que nĂŁo escapasse Ă  tĂ­pica estrutura de combates com equipas grandes – um ganha controlo, os outros pela graça do espĂ­rito santo tambĂ©m ganham.

ApĂłs 25 minutos bem passados, Ă© a equipa da TNA que sai por cima e tem o seu Ășnico momento de celebração da noite, apĂłs um grande spot que grita “Bem-vindo de volta, EY!”. Para grande desagrado de Taz, mas… o choque da noite ainda estava para vir.

No futuro: O que nĂŁo hĂĄ-de faltar no futuro Ă© bulha entre os Aces & Eights e os lutadores de topo da TNA. Sting deve estar satisfeitĂ­ssimo, de facto, com o final do PPV e deve ter umas continhas a ajustar com o novo CampeĂŁo Mundial. Entre os outros, arranja-se sempre o que fazer, porque esta equipa Heel parece estar a aquecer cada vez mais…

Bully Ray derrota Jeff Hardy pelo World Heavyweight Championship num Steel Cage Match e vence o tĂ­tulo


Build-up intenso e ia culminar naquele final memorĂĄvel. O combate foi muito bom e apresentou bastante qualidade: abordou-se bem o estatuto veterano de ambos os lutadores e como eles bem se conhecem. Tinha-nos sido vendida a noção de que havia respeito mĂștuo entre os lutadores e que ambos estavam dispostos a fazer de tudo para vencer. TambĂ©m nos tinha sido vendida a noção de que Bully Ray estava numa missĂŁo de se fazer a ele e ao seu sogro Hulk Hogan orgulhosos. E finalmente, a noção de que finalmente Hulk o tinha aceitado na famĂ­lia e que estava a apoiĂĄ-lo.

Pois olha, bem que te lixas, velhote! O final viu aquilo que muitos esperavam e outros nĂŁo. Os Aces & Eights cercam a jaula e entram, causando a aliança entre Bully e Hardy. Aliança, o tanas. Revelação Ă© feita, quando Devon entrega a arma a Bully Ray para atacar Hardy e Taz começa o seu riso malĂ©fico – olha ali uma reuniĂŁo da Team 3D! – e fazer o pin em Hardy para vencer o tĂ­tulo. Seguido do discurso da revelação – LET THAT STUPID BITCH CRY! – e de garrafas a voar para o ringue. Bom final, mas cĂĄ ficam os meus prĂłs e contras desta revelação, começando pelos contras:

- Muitos jĂĄ estavam Ă  espera e acham que a histĂłria seguiu uma linha demasiado previsĂ­vel e auto-definida. Parte de mim estava Ă  espera, outra parte nĂŁo… Ou entĂŁo essa parte simplesmente nĂŁo queria.

- Apesar de ser tudo um disfarce, o “I FOOLED ALL OF YA!” – apesar que eu preferi o “I screwed ya!” Ă  Brooke – e olharmos para toda a histĂłria de Bully andar atrĂĄs deles, lutar com eles, levar porrada velha deles, o choque da revelação de Devon, aquele final das Bound for Glory Series, etc. Algumas das coisas perdem algum significado. É claro que depois com isto a revelar-se tudo como uma emboscada vai ter a sua parte lĂłgica, mas nĂŁo deixa de ter algum sabor a Ministry of Darkness – “It was me, Austin! It was me all along!”

- Ainda nĂŁo sei a justificação de Bully Ray. Foi para chegar ao tĂ­tulo Mundial? Ainda antes disso ele teve as tais Bound for Glory Series, Ă s quais ele chegou Ă  final por mĂ©rito prĂłprio e atĂ© teve os Aces & Eights a dar-lhe uma forcinha mas onde ele acabou por fazer o papel de “Good Guy Bully” e nĂŁo quis tirar total partido. Ele queria ser CampeĂŁo mas sĂł uns meses depois e nĂŁo no grande palco? Ou serĂĄ que eles ainda nĂŁo tinham este lĂ­der definido na altura?

- Curto tempo como Face de Bully Ray. Que analisando a histĂłria, atĂ© nem foi Face nenhum, foi uma farsa… Talvez por aĂ­ atĂ© seja melhor…

- Um dos piores pontos: temos que levar com os fantĂĄsticos dotes de representação da famĂ­lia Hogan. Principalmente aquela Brooke. Qual Jennifer Lawrence, Óscar para a menina Brooke! Agora a sĂ©rio, qualquer momento em que seja necessĂĄria a veia de actores destes, Ă© momento para me deixar a ranger os dentes…

Mas de negativismo estĂĄ o mundo cheio, vejamos os prĂłs:

- Eu aponto aquelas coisas anteriormente, mas nĂŁo Ă© por isso que a porra deixa de bater certo! Os factores estavam todos lĂĄ e muito povo jĂĄ previa que isto acontecesse: nĂŁo podia ser sĂł porque sim, tinham que ter as peças todas lĂĄ para juntar. Se hĂĄ dĂșvidas sobre como isto trabalha a favor, Ă© questĂŁo de ler a Ășltima edição do “Mac in Touch”!

- Afinal jĂĄ hĂĄ uma justificação para aquela personagem arruinada do Bully Ray! O babyface Bully, a quem eu chamava “Pussy Ray”, que andava aĂ­ Ă s voltas com um casamento e com o amor todo pelo sogro… Foi difĂ­cil de ver na altura, mas agora jĂĄ estĂĄ tudo explicado. HOGAN, I USED YOU! BROOKE, I SCREWED YOU!

- Numa veia semelhante, lembram-se da minha principal crĂ­tica a essa histĂłria? De facto era uma histĂłria sem grande propĂłsito, em termos de wrestling. Andamos muitas semanas com segmentos melosos e nĂŁo lhe vĂ­amos a culminação em ringue nem qualquer propĂłsito. Ele ia a um PPV para convidar o pĂșblico para o casamento! Afinal foi para dar nisto… Mas demorou para caramba…

- Temos Bully Ray como World Heavyweight Champion. É merecido. Grande desenvolvimento por parte de um veterano, capaz de se reconstruir como um lutador singular e um excelente Heel. Há bastante tempo que lhe esperávamos a recompensa e aí está ela.

- Um bom final de PPV. E creio que vĂĄ originar bons segmentos em futuros episĂłdios do Impact Wrestling.

(Nota: Pela altura em que sai este artigo, o jĂĄ deu o Impact Wrestling que pode responder a muitas questĂ”es colocadas em alguns dos pontos acima. Eu Ă© que ainda nĂŁo vi o Impact no momento em que escrevo…)

É o main event, creio que nĂŁo vale a pena falar nas implicaçÔes futuras porque jĂĄ as fui mencionando ao longo do texto sobre o combate. Mas antes de concluir deixo esta pequena nota curiosa que me ocorreu durante o PPV e muitas vezes apĂłs o PPV:

Conseguem imaginar este PPV, especialmente aquele final, com a plateia do Lockdown do ano passado?



Imaginem lĂĄ isso e comentem como quiserem acerca da temĂĄtica “Lockdown”, tocando nos pontos que referi, concordando e discordando com o que digo, dizendo o que acham acerca da grande revelação do final, etc… Reforço o que foi dito no Ășltimo “Mac in Touch” – segundo namedrop! – todos gostamos de feedback e precisamos sempre de mais!

Como não acho que tenha nada a impedir-me de trabalhar nisto como aconteceu na semana anterior, acho que me posso despedir até à próxima semana, para mais um Slobber Knocker.

Cumprimentos,
Chris JRM

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