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Lucas Headquarters #101 – Cinco combates que me marcaram enquanto fã de wrestling


(aviso: A edição de hoje vai conter alguma dose de lamechice com cobertura de pieguice e recheio de melúria. Foram avisados com antecedência, que é para não acharem que esta entrada é a versão wrestling de um episódio do Love on Top).


Ora então boas tardes, comadres e compadres!! Como estão? Sejam bem-vindos a mais uma edição de “Lucas Headquarters” aqui no WrestlingNotícias!


O artigo de hoje é, no mínimo, especial. Para quem só chegou aqui agora, na semana passada chegámos às cem edições aqui dos Headquarters mas, feliz e infelizmente, não pude dar à ocasião a atenção merecida porque, mesmo quando se trata de artigos de opinião, acredito que a atualidade se deve sempre impor.


A atualidade deve sempre impor-se não porque isto seja simplesmente um cliché que aparece como resultado de ter escrito 101 entradas destas, mas porque uma entrada num artigo de opinião, seja no desporto, entretenimento ou qualquer outra área, tem de versar sobre aquilo que é atual. E, como nós bem sabemos, o mundo do wrestling é um mundo louco. É um mundo onde o tempo nunca para e onde um wrestler já nunca tem verdadeiramente coragem de arrumar as botas que calçou com orgulho durante metade de uma vida.


O artigo de hoje representa, de muitas formas, um começar de novo. Não só porque chegámos à centena e a partir daqui a contagem reinicia até aos duzentos, depois até aos trezentos e espero que até aos quatrocentos, quinhentos, seiscentos e por aí adiante. Mas sobretudo porque agora tenho em mãos a grande responsabilidade de, pelo menos, ser mais consistente nas entradas que publico, de não passar novamente seis meses sem me pronunciar sobre o que quer que seja que acontece. E se não houver tema, que se lixe, há sempre um qualquer tabu do wrestling que ainda ninguém teve a coragem para abordar.


Hoje quero comemorar com vocês o marco que atingimos na semana passada e que, pela imposição da atualidade, não me foi possível refletir sobre. E desenganem-se quando pensam que é fácil escolher temas para abordar aqui (isto apesar de, como já disse, o mundo do wrestling ser louco e haver quase sempre assunto para escrever), porque, pelo menos desde que saiu a nonagésima entrada em meados de Maio, que comecei a pensar no que é que havia de escrever de mais pessoal na edição número 100. E não me ocorria nada. Obviamente que, por razões óbvias, não queria vir para aqui descortinar toda a minha vida pessoal (exceto aquela que diz respeito ao wrestling).


Portanto imaginem como é que é a coisa quando queremos abordar os temas de um ponto de vista que mistura o objetivo com o subjetivo (porque, para dar contexto e justificar o que se opina, é preciso informar para enquadrar quem lê). 


Se por acaso abordo um tema relacionado com a WWE, já me imagino a ter dez ou vinte pessoas a pedir que fale de algo que se passa na AEW e vice-versa – portanto acabo também por ser apanhado no meio dessa “guerrinha” secular. 


Se por acaso falo de algo que se passa na AEW e sou um pouco mais crítico com a WWE, já me imagino a ter gente que diz que sou um “AEW Stan”, o que quer que isso signifique. E se por acaso falo de ambas, imagino que haja pessoas que querem que eu fale de outras empresas. E nesse aspeto, confesso, não estamos assim tão desencontrados. 




Primeiro, porque desde que comecei a acompanhar STARDOM vai para dois anos a esta parte, comecei a traçar como objetivo trazer mais do que o wrestling americano para cima da mesa; e segundo, porque, cumprindo com esse objetivo já vos dei a conhecer muito do que lá se passa, já vos falei também da Mission Pro Wrestling… se não faço mais do que isto peço desculpa, mas verdade seja dita, o tempo às vezes não dá para tudo.


Mas acho que já estou a dispersar um pouco daquilo que vos queria trazer hoje.


Na minha busca por algo mais pessoal para vos trazer nesta edição, apercebi-me que um dos “caminhos” (vamos pôr assim) para conhecermos melhor um fã de wrestling não passa simplesmente por perguntar “quando é que começaste a ver wrestling?” ou “quais são os teus lutadores favoritos?”. Um dos “caminhos” que podemos percorrer para conhecer melhor um fã e mergulhar mais a fundo nos detalhes (e quando digo “detalhes” refiro-me ao estilo de wrestling que mais aprecia, seja powerhouse, um estilo mais técnico e metódico, joshi, etc…) é perguntar-lhe quais são os combates que mais marcam a sua jornada pela modalidade.


E esta pergunta é excecionalmente eficaz se estivermos a interagir com fãs que ou não se restringem apenas à “bolha” do wrestling americano (e consequentemente se deixam enredar pelo despique entre WWE e AEW) ou com aqueles que, como eu, já acompanham wrestling há, pelo menos, mais de uma década. Essa eficácia deriva não só da alta probabilidade de existir consenso relativamente às escolhas, mas também de poder despertar a curiosidade relativamente a outras empresas que o emissor da pergunta pode não acompanhar.


Imaginem, por exemplo, que alguém lê pela primeira vez o meu espaço e, em vez de começar pelo #1, começa por esta entrada e depara-se com combates da STARDOM ou da GCW ou da TYRIS Wrestling sem nunca ter visto qualquer evento destas três empresas. 


Ora, se eu falei tão positivamente de um combate que as envolve, é natural que as pessoas tenham a mínima curiosidade em ir ver se aquilo que eu digo corresponde ao que elas estão a pensar (não convém dizer “à realidade” porque a opinião é uma coisa muito subjetiva).

Serve esta verborreia toda para dizer que, como a edição de hoje é especial, depois de muito pensar em algo pessoal para vos trazer eu decidi trazer cinco dos combates que mais me marcam enquanto fã de wrestling. 


E, como podem imaginar, este não é, de todo, o mais fácil dos exercícios, até porque não se trata de uma lista “fechada”, isto é, se eu considerar que o combate foi altamente bom quer em termos da sua história quer em termos da ação em ringue, é muito provável que esse combate vá parar a essa lista.


E também não é de todo um exercício fácil porque eu já ando nestas lides há 16 anos. Como é natural – e vocês certamente vão compreender – em mais de década e meia a ver e refletir sobre wrestling eu já vi muitos combates marcantes, infelizmente, quase na mesma medida em que já vi muitos combates menos bons, mas a longevidade tem destas coisas.


Muitos dos combates que vão figurar neste top 5 são, contudo, combates da memória muito recente, e boa parte deles aconteceram ou neste ano que passou, ou nos últimos 4-5 anos, pelo que terem pelo menos uma vaga lembrança deles não será uma tarefa difícil. Alguns até poderiam servir, diria eu, para destruir certos preconceitos, mas para isso era necessário que o seu seguimento fosse quase tão bom como o combate em si – e como terão oportunidade de verificar, isso não acontece.


Peço-vos, como vem sendo hábito, que ignorem a ordem em que os combates se apresentam. Todos são marcantes de igual forma, mas este tipo de listas tem que se organizar de alguma maneira.


Nada mais havendo a acrescentar, segue a lista dos cinco combates que mais me marcaram enquanto fã de wrestling!


5 – Syuri vs Giulia (STARDOM Dream Queendom 2022)




Seria sempre suspeito para falar destas duas wrestlers, já que as considero, sem margem para dúvidas, das melhores que alguma vez atravessaram as cordas de um ringue. A história que as une foi das mais bem contadas dos últimos anos, e todo o mais pequeno detalhe que foi mencionado (desde a saída de Syuri das DDM até à traição de Natsupoi) acabou por ajudar à construção do redemption arc da anglo-nipo-italiana, que na minha opinião teve uma execução quase perfeita (só não foi perfeita porque o seguimento que lhe foi dado acabou por resumir-se em 115 dias de um reinado com pouco brilho).


No geral, considero este combate muito mais intenso do que o que elas apresentaram no World Climax desse mesmo ano, mas o facto deste combate servir para fechar a feud e também para coroar Giulia como campeã contribui muito para isso.


Foi um combate que marcou muito também na vertente do wrestling propriamente dito, já que ambas as wrestlers lutaram até ao limite das suas forças, usando para isso toda a extensão da arena (suplexes na rampa, piledrivers numa mesa… devo dizer que todos esses spots me fizeram lembrar o combate entre Manami Toyota e Kyoko Inoue em Maio de 1995 na AJPW) e já mal vendendo o último spot (Giulia quase nem consegue levantar Syuri, tal não era a exaustão em que se encontravam).


Pessoalmente, creio que este combate teve aquilo que todo um combate deve ter, para além da intensidade e da fisicalidade que lhe é exigido: Vários momentos de “negação do óbvio”. Este é um conceito muito próximo da “suspensão da descrença” (acaband por ser o seu natural sucessor), e funcionou extremamente bem aqui porque a performance de Syuri – que saiu derrotada – foi, acima de tudo, um contributo resiliente para a genialidade do combate. E este combate é marcante também por isso mesmo: Na altura de passar o testemunho, é importante saber cair de pé.


4 – Daniel Bryan (nka Bryan Danielson) vs Kofi Kingston (Wrestlemania 35)




Este combate é marcante, na minha opinião, por duas razões: Primeiro, porque culmina na elevação de um wrestler que eu considero tremendamente subestimado e que já devia não apenas um, mas vários reinados como World Champion desde aquela feud com o Randy Orton em 2009, onde o próprio Kofi acabou por perder muito do protagonismo que tinha devido àquele spot onde ele não vende o RKO. 


E é a partir daí, creio, que começa a sua descida até ao midcard, onde, comparativamente a outros casos, até acabou por ser bastante bem sucedido, construindo um currículo que mesmo antes desta vitória, já é digno de um lugar no Hall of Fame, que, estou certo, não lhe escapará, até em dose dupla.


Mas a vitória de Kofi Kingston também é marcante de um ponto de vista no qual eu já estou farto de bater em off. Como sabem, uma das grandes preocupações da nossa sociedade atual incide sobre os preconceitos raciais e a grande necessidade de os combater. E eu, cada vez que vejo um wrestler negro a subir à ribalta da WWE (antes de Kofi, já tínhamos tido Mark Henry; depois de Kofi, tivemos Big E) pergunto-me sempre a mim mesmo se a WWE será racista.


E constato que, embora seja suposto dar o exemplo e não o ser, essa pergunta ainda hoje continua a ecoar na minha mente e a derivar a minha resposta para um triste “sim”. E eu vou dar-vos precisamente o exemplo dos nomes que citei.


Mark Henry venceu o World Heavyweight Championship (o outro, não esta paródia pouco séria de título) a 18 de Setembro de 2011 e perdeu-o a para Big Show, no TLC de 18 de Dezembro do mesmo ano. Quanto tempo durou esse reinado? Três meses. O seu ponto alto? Um superplex que destruiu o ringue durante o combate entre ambos no Vengeance.




Big E venceu o WWE Championship a 13 de Setembro, após ter feito o cash-in da maleta Money In The Bank no campeão da altura, Bobby Lashley. O seu reinado durou perto de três meses, tendo perdido o título para Brock Lesnar no evento conhecido como Day 1, numa fatal five-way que me pareceu feita muito a despachar. 


Vale lembrar que logo depois de ter ganho o título, Big E perdeu dois combates no RAW de 20 de Setembro: Um 6-Man Tag contra a Bloodline (Roman Reigns e os Usos) e depois uma Triple Threat contra Reigns e Lashley. (poderia até falar neste último, mas o primeiro reinado de seis meses até não foi muito mau, e o segundo foi curto devido a uma lesão).




A segunda razão pela qual este combate marca é porque a WWE parece querer demonstrar que está a combater esse preconceito – e todos nós acreditámos nisso. O que se passa é que nos casos de Henry e Kingston provou precisamente o contrário (sobretudo neste último, porque a forma como o reinado terminou foi vexatória e humilhante para quem foi sempre um dos wrestlers mais confiáveis da empresa).  Fiquemos com a primeira razão.


3 – MJF vs Bryan Danielson (AEW Revolution, 5 de Março)





Este é um combate que, a mim, me marcou bastante, por várias razões.

Primeiro, pelo quão completo foi, em termos de ação. Bryan Danielson mostrou mais uma vez ser o melhor wrestler do mundo no seu estilo, com todo um arsenal de subjugações e reversals que dão para horas e horas de combate. MJF, por seu turno, mostrou saber adaptar-se ao estilo metódico de Bryan Danielson, ele que apesar de ter um estilo ligeiramente diferente, também mostrou que tinha tudo o que era preciso para o parar. Isto para não falar no elbow drow de MJF com Bryan Danielson em cima de uma mesa, ou no facto do próprio MJF estar a sangrar já perto do fim da contenda.


Segundo, o que me surpreende aqui é o quão bem a estipulação Last Man Standing foi usada. Já sabíamos que MJF iria sair dali com o título, mas mesmo assim o combate foi bookado para que o elemento de suspense estivesse sempre presente, e para que houvesse, como já referi, aquele elemento de “negação do óbvio” a pairar. Nunca houve uma vantagem destacada de nenhum dos wrestlers, e houve sempre a consciência de que tanto um como o outro estavam ali pelo mesmo.


Parece-me, acima de tudo, que foi um combate que serviu para explicar no que é que a AEW difere da WWE a quem ainda não havia percebido. O combate de MJF e Bryan Danielson foi um combate de wrestling puro e duro, um hino ao estilo hardcore, onde não houve espaço para spots de entretenimento (embora aquele infame momento onde MJF joga água para cima de uma criança possa ser encarado como tal). Mas acima de tudo, é um combate que mostra porque é que Bryan e MJF são dois dos melhores nomes do wrestling atual.



2 – Undertaker vs Shawn Michaels (Wrestlemania 25)





O que é que se pode esperar de um combate que coloca dois Hall of Famers dentro do mesmo ringue? Qualidade absoluta.


Este marca-me imenso porque foi um dos primeiros combates que vi (na altura ainda só via wrestling há dois anos, portanto o meu conhecimento do que é que era um grande combate estava ao nível dos marks que papam tudo o que aparece). Mas é um combate que me marca sobretudo por uma razão.


Traçando aqui um pouco da minha história com o wrestling, eu começo a ver wrestling numa altura em que a WWE passava na TVI aos fins-de-semana de manhã (lembro-me que foi, a espaços, em 2007, pouco depois do incidente Benoit, que entrei por essa porta). Nesse tempo, o programa que passava na TVI era o SmackDown, cujos grandes nomes à época eram o Undertaker, o Batista, o Edge, o Rey Mysterio, mais tarde o Jeff Hardy e o CM Punk.


O Shawn Michaels na altura estava para o RAW como o Undertaker para o SmackDown – era impossível haver RAW sem que HBK aparecesse. Portanto, eu até ver esse combate nunca pude comprovar muita da qualidade que o Shawn tinha, ao contrário da do John Cena, pois as minhas primas (que na altura eram fãs) já me haviam mostrado alguns combates dele.


Serve isto para dizer que o combate que opõe o Shawn ao Undertaker em 2010 é, a bem dizer, a primeira vez que vejo o Shawn Michaels lutar – e logo contra o Undertaker, de quem eu sempre fui fã! Claro que só isso já é mais que suficiente para deixar uma marca indelével em alguém que só via aquilo há um par de anos e acreditava na suspensão da descrença – vulgo kayfabe – traduzido na ideia de que o Undertaker era, de facto, um morto-vivo e que era verdadeiramente irmão do Kane, entre outras teorias entretanto desmentidas pela via do autoconhecimento.


O combate, claro, foi tudo aquilo que eu podia esperar – e mais um pouco. Talvez tivesse sido perfeito se aquele voo do Undertaker não tivesse acertado num cameraman, mas tendo em conta a magnitude do acontecimento, até isso parece um ínfimo pormenor…


1 – Will Ospreay vs Kenny Omega (AEW Forbidden Door)




Se vocês estão à procura de convencer alguém a tornar-se fã de wrestling, mostrem-lhes este combate. A sério. Nunca falha.


Já não bastava o espetáculo do combate do Wrestle Kingdom, tinha obrigatoriamente que haver uma sequela. E digo mais, se isto não descambar em trilogia, sou capaz de reunir uma multidão zangada à porta dos escritórios da All Elite…


Pareceu-me que o estilo do primeiro combate foi mais hardcore por comparação a este, embora tenham existido ali uns spots nas escadas de aço onde a coisa pareceu ir em direção ao aniquilamento total da raça humana. Mas este segundo combate é sem dúvida um exemplo de como é possível fazer menos com mais e manter o público minimamente investido. Fosse por aquele pormenorzinho da bandeira do Canadá (e que depois ainda deu um spot semelhante ao do combate entre Jon Moxley e Hangman Adam Page no Revolution) ou por aquele One Winged Angel do qual Will Ospreay escapou apenas ao 1, o público entusiasmou-se com cada pormenor que estes wrestlers lhe proporcionaram.


E o grande catalisador deste combate parece-me ter sido precisamente esse: O público. A forma apaixonada como o público reagiu a cada um dos acontecimentos que marcaram este segundo combate motivou sempre os dois wrestlers a dar mais de si. Eles sabiam que o público não estava à espera só de mais um combate entre Omega e Ospreay, eles queriam que este fosse melhor que o anterior. E, de facto, foi. Mas isso é subjetivo.



Pessoal, o artigo de hoje está a chegar ao fim e eu só vos quero dizer aqui mais umas coisinhas antes de fechar a loja para esta semana.


Em primeiro lugar, muito obrigado ao Fábio (que me trouxe para o site e que me permitiu também ter este espaço), ao Diogo (pela paciência que tem para receber os avisos de que o artigo já está agendado), a todos aqueles com quem tenho trabalhado aqui mas principalmente a cada um de vocês, que lê o artigo ou que visita o site, porque só assim vale a pena continuar aqui a escrever isto.


Este artigo nunca teve um prazo de validade, ou um número máximo de entradas. Nunca propus na minha cabeça a ideia de escrever, por exemplo, 100 entradas e depois encerrar o artigo de vez. Mas tenho consciência de que, mais do que um “começar do zero”, a responsabilidade é ainda maior neste momento, porque só com mais e melhores artigos é que vou conseguir chegar à barreira dos 200.


E por falar em responsabilidade, vou agora desabafar convosco algo no qual tenho andado a pensar há algumas semanas: Eu não sei como é que o artigo vai continuar.


A partir de Setembro, a minha vida vai mudar quase radicalmente e, em princípio, vou passar a entrar no clube das oito horas de trabalho, o que significa que vou ter muito menos tempo para ver e refletir tanto como o tenho feito ao longo de 101 edições de “Lucas Headquarters”.


Não significa, com isto, que seja o fim desta jornada – acabar com o artigo está fora de questão, por duas razões: Porque, de momento, este é o único artigo regular no site e porque eu próprio já não me imagino sem ele. Eu adoro pro wrestling tanto como adoro música, História e futebol. Já faço disto vida desde criança, há mais de década e meia, e dessa década e meia, três anos têm sido dedicados a este site de todas as formas que me são possíveis. Portanto a hipótese dos “Lucas Headquarters” terminarem por aqui é um não-assunto.


A questão é o como?, e com como? quero fazer alusão à periodicidade com que o artigo vai sair a partir dessa altura. Honestamente, gostava de continuar a escrever semanalmente e vou tentar fazê-lo pelo menos até ao fim do ano, depois logo se vê. A questão é que tudo dependerá do volume de trabalho que vou tendo em mãos e, consequentemente, do tempo que me sobra.


Com isto, poderão surgir alturas em que as edições serão apenas quinzenais ou alturas em que simplesmente não me vai ser possível escrever durante um mês ou dois. Espero, contudo, não ter que voltar a fazer pausas de seis meses, até porque daqui para a frente, com cento e um artigos atrás das costas, a consistência é a chave. Mas pelo menos até ao fim do ano, todos os sábados à tarde sairá, salvo algum imprevisto, um novo artigo. A partir de Janeiro, veremos o que acontece.


Mas não me posso despedir até ao próximo Sábado sem mais uma vez agradecer a quem torna tudo isto possível e principalmente a quem lê, sejam notícias, sejam artigos. Porque é por vocês que tudo isto vale a pena!!


Muito obrigado a todos pela paciência para ler isto tudo, e vemo-nos no próximo Sábado!!

 



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