Undisputed Article #22 - Let It Die Peacefully
Olá, sejam bem-vindos à vigésima segunda edição do “Undisputed Article”, um espaço onde exponho os meus pensamentos sobre o desporto de entretenimento que mais me apaixona: Wrestling!
Esta edição vai ser a segunda edição que vou falar do programa mais subvalorizado da WWE. Vai ser a segunda vez que vou falar do programa que, ao que tudo indica, vai acabar brevemente. O programa que mostra somente wrestlers abaixo das 205 libras de peso. Estou a falar obviamente do 205 Live.
E sim. Este programa, se for para continuar nestes moldes, tem mesmo que acabar. Se têm visto ultimamente o que se tem passado naquele programa, chega até a ser triste. Porque vemos sempre lutadores a dar excelentes combates, a trabalhar que se fartam, e ninguém está atento, ninguém reage. E se for assim, mais vale acabar com o 205 Live.
Porque eu olho para lá e vejo grande potencial, vejo lutadores com muita qualidade, como Jack Gallagher, Drew Gulak, Humberto Carrillo e Gran Metalik, mas, como já tive a oportunidade de dizer na edição número 5, só bons lutadores a dar bons combates não chega.
Faltam claramente estrelas. Falta alguém que capte a atenção do fã casual e que o prenda a ver aquela hora na WWE Network. Mas, ao que parece, não está nos planos da WWE investir mais esforços, tempo nem estrelas de qualidade naquele programa. Porque os planos da WWE são outros.
São, segundo reports que vêm nos dirtsheets (quanto eu adoro usar estrangeirismos), os de cancelar de vez esta divisão, e dissolvê-la nos restantes programas já existentes, incorporando o título de Cruiserweight como parte integrante do NXT.
Como sabemos, o NXT passou a ter duração de 2h por semana a partir da semana passada. Assim, ao incorporar mais talento e mais um título naquela marca, a WWE está a dar mais visibilidade aos Cruiserweights por os colocarem numa marca prestigiada e onde se podem desenvolver sob a asa de Triple H.
Além disso, se olharmos para o plantel atual do NXT, podemos ver muitos lutadores já estabelecidos naquela marca que têm menos de 205 libras de peso e podem dar uma credibilidade e uma visibilidade muito maior ao título púrpura, tais como Johnny Gargano (que afinal vai continuar no NXT e ainda bem), Tomasso Ciampa, Adam Cole (BAY-BAY!), Roderick Strong, Pete Dunne, entre outros.
Por exemplo, já nesta semana tivemos um combate a valer uma oportunidade pelo título de Cruiserweight num futuro próximo entre Oney Lorcan e o regressado Lio Rush. E pudemos ver algo que eu pessoalmente já não via há muito tempo, provavelmente desde que o Chad Gable fez uma aparição especial no 205 Live.
Durante aquele combate, pude realmente ver e sentir interesse da parte do público. Obviamente que estar num palco mais pequeno também ajuda, porque um pavilhão com capacidade para 15000 pessoas meio vazio nunca terá a mesma atmosfera que uma arena em que cabem no máximo 500 completamente ao rubro.
E, provavelmente, além da falta de star power, essa foi uma das maiores fraquezas do 205 Live e que impediu que o programa se impusesse como uma marca forte no Universo WWE. Faltou conexão com um público que claramente apenas estava ali para ver as super-estrelas da SmackDown.
Por isso, e em jeito de conclusão, o fim do 205 Live não é por si só uma coisa má. A divisão e o título de Cruiserweight terão a sua continuidade assegurada no NXT, mesmo que nem todos os lutadores lá vão parar, porque alguns deles podem perfeitamente ser chamados a ficar na RAW ou na SmackDown, como é o caso mais flagrante dos Lucha House Party.
Dou assim por concluída esta edição do Undisputed Article, em que deixei mais uma vez uma dissertação sobre a marca púrpura e os seus pupilos abaixo das 205 libras e, hey, já que podem fazer parte do NXT, podiam concretizar um antigo sonho meu e criar uns títulos de tag-team só para cruiserweights, não? Não? Ok, se calhar estou a esticar a corda.
Deixem os vossos comentários na caixa em baixo, no Facebook ou no Twitter, não tenham medo de exprimir o que vos vai na alma sobre esta divisão, mesmo que não tenham a oportunidade de a seguir regularmente.
Sigam o Wrestling Notícias no Twitter em @WNoticias ou somente a mim, em @JorgeeVieiraa. Eu despeço-me agora, volto daqui a duas semanas na ressaca das Eleições Legislativas, e, já agora, se ainda não viram o NXT da semana passada, vejam, porque este artigo neste momento está DRAPED IN GOLD, “BAY-BAY”!
Esta edição vai ser a segunda edição que vou falar do programa mais subvalorizado da WWE. Vai ser a segunda vez que vou falar do programa que, ao que tudo indica, vai acabar brevemente. O programa que mostra somente wrestlers abaixo das 205 libras de peso. Estou a falar obviamente do 205 Live.
E sim. Este programa, se for para continuar nestes moldes, tem mesmo que acabar. Se têm visto ultimamente o que se tem passado naquele programa, chega até a ser triste. Porque vemos sempre lutadores a dar excelentes combates, a trabalhar que se fartam, e ninguém está atento, ninguém reage. E se for assim, mais vale acabar com o 205 Live.
Porque eu olho para lá e vejo grande potencial, vejo lutadores com muita qualidade, como Jack Gallagher, Drew Gulak, Humberto Carrillo e Gran Metalik, mas, como já tive a oportunidade de dizer na edição número 5, só bons lutadores a dar bons combates não chega.
Faltam claramente estrelas. Falta alguém que capte a atenção do fã casual e que o prenda a ver aquela hora na WWE Network. Mas, ao que parece, não está nos planos da WWE investir mais esforços, tempo nem estrelas de qualidade naquele programa. Porque os planos da WWE são outros.
São, segundo reports que vêm nos dirtsheets (quanto eu adoro usar estrangeirismos), os de cancelar de vez esta divisão, e dissolvê-la nos restantes programas já existentes, incorporando o título de Cruiserweight como parte integrante do NXT.
Como sabemos, o NXT passou a ter duração de 2h por semana a partir da semana passada. Assim, ao incorporar mais talento e mais um título naquela marca, a WWE está a dar mais visibilidade aos Cruiserweights por os colocarem numa marca prestigiada e onde se podem desenvolver sob a asa de Triple H.
Por exemplo, já nesta semana tivemos um combate a valer uma oportunidade pelo título de Cruiserweight num futuro próximo entre Oney Lorcan e o regressado Lio Rush. E pudemos ver algo que eu pessoalmente já não via há muito tempo, provavelmente desde que o Chad Gable fez uma aparição especial no 205 Live.
Durante aquele combate, pude realmente ver e sentir interesse da parte do público. Obviamente que estar num palco mais pequeno também ajuda, porque um pavilhão com capacidade para 15000 pessoas meio vazio nunca terá a mesma atmosfera que uma arena em que cabem no máximo 500 completamente ao rubro.
E, provavelmente, além da falta de star power, essa foi uma das maiores fraquezas do 205 Live e que impediu que o programa se impusesse como uma marca forte no Universo WWE. Faltou conexão com um público que claramente apenas estava ali para ver as super-estrelas da SmackDown.
Por isso, e em jeito de conclusão, o fim do 205 Live não é por si só uma coisa má. A divisão e o título de Cruiserweight terão a sua continuidade assegurada no NXT, mesmo que nem todos os lutadores lá vão parar, porque alguns deles podem perfeitamente ser chamados a ficar na RAW ou na SmackDown, como é o caso mais flagrante dos Lucha House Party.
Dou assim por concluída esta edição do Undisputed Article, em que deixei mais uma vez uma dissertação sobre a marca púrpura e os seus pupilos abaixo das 205 libras e, hey, já que podem fazer parte do NXT, podiam concretizar um antigo sonho meu e criar uns títulos de tag-team só para cruiserweights, não? Não? Ok, se calhar estou a esticar a corda.
Deixem os vossos comentários na caixa em baixo, no Facebook ou no Twitter, não tenham medo de exprimir o que vos vai na alma sobre esta divisão, mesmo que não tenham a oportunidade de a seguir regularmente.
Sigam o Wrestling Notícias no Twitter em @WNoticias ou somente a mim, em @JorgeeVieiraa. Eu despeço-me agora, volto daqui a duas semanas na ressaca das Eleições Legislativas, e, já agora, se ainda não viram o NXT da semana passada, vejam, porque este artigo neste momento está DRAPED IN GOLD, “BAY-BAY”!
