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DezTaques da Semana (28.06.2015 - 04.07.2015)


Sejam bem-vindos a um ligeiramente atrasado DezTaques da Semana. Não foi por falta de conteúdo porque tivemos mais uma semana recheada de acontecimentos, que vieram de diferentes casas. 

Olhemos para os vários acontecimentos desta semana que incuíram uma visita ao Japão, um Slammiversary atafulhado entre gravações e estranhas trocas de presentes no Raw. Há para todos os gostos.

10 - New Day to Bolieve!


Lá para os lados da divisão de equipas vão-se desenvolvendo umas coisas que envolvem alianças. Os Prime Time Players lá conseguiram recrutar os Lucha Dragons para lhes dar uma ajuda contra os New Day que tinham encontrado muita coisa em comum com o Bo Dallas. É a aliança que tinha que acontecer. No entanto não tem servido de nada aos ex-campeões porque os Prime Time Players continuam a dominar. Até estenderam o seu domínio ao Smackdown onde derrotaram os Ascension. Porque todos ganham aos Ascension também. O combate para o Battleground mantém-se e ainda não se encontra grande vulnerabilidade nos Campeões. Mas os outros são positivos...

Nota: E Bo Dallas ainda passou mais trabalhos num house show quando lhe apareceu The Rock. De toda a gente que podia aparecer.

9 - Já não há Rising!


Há uma stable a menos na Impact Zone. Quem andará agora a espalhar todo o amor pelo "professional wrestling"? Possivelmente o Drew Galloway a solo, enquanto não vejo muito a fazer com o Micah e o Eli Drake. Assim era a estipulação que colocava os três dos Rising em desvantagem contra os quatro dos Beat Down Clan num combate de eliminação. Quem perdia, lá tinha que ir um para cada lado. Lá notaram que podia haver mais coisa diferente para fazer com os BDC por mais algum tempo e acharam que podiam lançar o Galloway a solo. Com vantagem logo desde o início, Galloway deu tudo ao ficar sozinho contra quatro mas foi insuficiente. The Rising já não há mais. Os BDC podiam ser cada vez mais se não saísse alguém a cada entrada.

Nota: Hernandez continua a ser um Lex Luger Mexicano e Low Ki vai à sua vida.

8 - Magnus vs Storm vs Arena


Um dos combates mais destacados de todo o Slammiversary e que mais consta entre os favoritos do público. Após uma rivalidade bastante intensa, pessoal e extremamente estranha, culmina num combate onde não existem limites no que podem fazer um ao outro. Logo já se sabia que ia dar molho. E fizeram questão de percorrer toda a Impact Zone, causando estragos por todo o canto onde passavam. Já se tinha feito kick out a tudo que, por norma, nem é suposto. Já se tinham partido garrafas em cabeças. A coisa estava tão intensa que Storm acabou por ganhar sem querer, porque já nenhum aguentava. O que também não aguentou foi a arena. Tanto que nos minutos seguintes se deu um momento caricato que teve tanto de cómico como de frustrante. Extensos problemas de som pareciam deter o desenvolvimento do resto do PPV. E as teorias variam entre muita coisa que até passam por protestos dos técnicos e produtores de som que mal são pagos. O que se vendeu: Storm e Magnus deram cabo daquilo tudo. E é credível.

Nota: E por falar em gente que já vai á sua vidinha. Magnus e James Storm já deixaram as gravações feitas e as malas prontas para seguir em frente. Magnus já tem emprego na GFW.

7 - A chance de Chavo


Olhando para o main event do Lucha Underground, parece que, mesmo estando definido o candidato principal ao Lucha Underground Championship, não querem deixar que o Campeão seja o mesmo até lá. Nesta edição foi Chavo Guerrero quem recebeu uma oportunidade pelo título de Prince Puma num combate sem desqualificações. Ponto e vírgula. Se Konnan interferisse no combate, Chavo seria premiado com o cinto. Mas este podia levar a Crew que estes podiam fazer o que bem lhes apetecesse, que era totalmente permitido. Estava tudo encaminhado para que o título fosse retirado de Puma. Mas a regra só se referia a Konnan e veio Texano igualar a situação. Com contas a ajustar com Chavo, igualou a situação e permitiu a Prince Puma reter e esperar por Mil Muertes na Última Lucha.

6 - 30 minutos nem chegam!


Assim parecia quando o tempo passava e nem os Wolves, nem os Dirty Heels conseguiam uma única fall. Num combate "Iron Man" - ou "Iron Men" neste caso - em que se devem acumular vitórias, custava a conseguir-se a primeira, num longo 0-0 que nem jogo de futebol. Mais um bocado e um gajo ficava à espera que se resolvesse em penáltis como anda a acontecer demasiado em finais. Era este o antecipado combate que definia os novos Campeões de Tag Team. E os Dirty Heels, à maneira bem Dirty Heels até conseguiu uma vantagem inicial mas os Wolves aproveitaram bem até ao fim para conseguirem dar a volta por cima e vencer por 2-1. Mesmo ali no fim que nem um 90+2 já que tanta analogia se faz com futebol e nem toda necessita de ser tão actual. O principal que se tem a apontar a este combate é que foi impecável, de facto. E que também não se esperava nada abaixo disso. E que o "Bra & Panties" que Austin Aries primeiro sugeriu quando venceu no Slammiversary para definir a estipulação também era apelativo!

Nota: Vá, agora cuidadinho. Os últimos portadores desses cintos não têm tido sorte nenhuma e isso inclui os próprios Wolves!
Nota2: E por falar em gente a ir à sua vida, também Bobby Roode se dirige à GFW. Para que conste, este ainda não abandonou a TNA nem vejo qualquer informação que sugira isso. Porque se assim fosse, seria uma das suas maiores perdas.

5 - E isto em PPV?


É o que se pergunta a cada vez que vemos John Cena enfrentar Cesaro. Com tanto combate brilhante que fazem em TV, para quando é que fica uma feud a sério com direito a uma batalha a culminar num card mais rico e promovido? O certo é que ainda não dá para haver qualquer queixa para já, enquanto for acontecendo. Aqui neste caso foi como resposta de Cesaro à "open challenge" de Cena pelo United States Championship, com um certo "endorsement" de Kevin Owens. E lá se deu um combate excelente de ser destacado, a lembrar as pessoas que o Cena sabe o que fazer quando o deixam, que o Cesaro continua a ser dos mais subvalorizados lá dentro e que é possível haver desta qualidade no Raw. Tanto Cena como Owens apanharam um cagaço quando parecia que Cesaro ia ganhar. Owens teve que interromper porque afinal queria ser ele a tirar o título ao Cena no Battleground. Tendo em conta que ele agora até está mais livre - falo já disso - até é bem provável. E até se desculpa o final por desqualificação após um combate destes.

Nota: Semana passada. Superstars e Main Event. Cesaro e Luke Harper dão show que podia/devia estar no Raw e é desperdiçado em programas terciários. É com essas que eu não hesito se me perguntam quem são os mais subvalorizados lá dentro e digo logo dois nomes...

4 - Prendas para todos!


Estão a ver aqueles segmentos parvos porque é suposto serem assim e um gajo acaba por lhes achar piada? Foi assim que abriram o passado Raw, com Seth Rollins a recorrer a métodos fáceis para manter os seus colegas da Authority agradados para que não se tornem a virar contra ele, agora que ele tem Brock Lesnar como adversário. E um gajo tem dificuldade em aguentar o riso quando se oferecem Apple Watches, Cadillacs ou o melhor, umas férias no Havai ao Kane. Rollins também teve uma prenda no main event - em que fazia equipa com Kane contra a dupla de Dean Ambrose e Roman Reigns - quando Bray Wyatt lhe veio facilitar as coisas e permitir mais uma "beatdown" em grupo que deixou Reigns em estado semelhante a Lesnar na anterior semana. Restava o Smackdown, em que Bray Wyatt veio tratar da desforra com Ambrose - quando este já tinha também uma prenda para Rollins sob a forma de uma cana - e Rollins desafiou Reigns, julgando que ele não aparecia. Mas apareceu. E foi preciso interferência para o deter. O final já foi diferente e a ajuda de Ambrose já igualou a coisa e o homem das prendas não acabou a semana a rir-se. E, muito sinceramente, alguém que tenha Brock Lesnar como futuro adversário não tem muito por onde se rir. Só se fosse nalguma prova oral.

Nota: Já foi dito pelas internets mas eu repito-o aqui: uma comédia sobre o Kane no Havai seria o primeiro filme da WWE Studios a dar dinheiro!
Nota2: Se nenhuma TV explodir, os combates entre Dean Ambrose e Bray Wyatt correm lindamente.

3 - A montanha tem um Rei!


Voltou o célebre "King of the Mountain", combate que é tão confuso no papel mas que até se apanha a ideia depressa ao acompanhá-lo. Colocava vários nomes de topo como Bobby Roode, Eric Young, Matt Hardy e Drew Galloway e juntava-lhes o choque da última adição que era o retornado Jeff Jarrett, que congelou o Inferno, ao voltar para acabar em bons termos. As coisas iam-se tornando previsíveis. Tão previsíveis que eu até apostei contra. Mas Jarrett regressa, fala-se em Hall of Fame, sugerindo que ele vai cá andar por mais um bocado. Chega ao combate e ele começa à rasca, passando muito tempo na jaula de castigo e sendo o último a conseguir habilitar-se para a colocação do cinto que origina a vitória. Estava lá como underdog. Já estava escrito que ele seria o vencedor e assim se deu quando ele coloca o cinto no seu sítio e torna-se o "King of the Mountain" Champion, novo título que adicionam. Agora veremos entrevistas com o co-fundador da empresa e ficamos à espera do que possa vir deste seu regresso. O que se consta é que esta vitória não caiu bem em muita boa gente daquele balneário...

Nota: Aquele cinto não é o TV Championship arranjado?

2 - Angle in trouble trouble trouble trouble trouble


Com certeza um dos acontecimentos de maior destaque desta semana. O invicto Ethan Carter III finalmente chega ao momento derradeiro da sua streak: a chance ao título Mundial. Que é detido por Kurt Angle, homem que tanto é dificílimo de bater, especialmente quando tem um cinto na sua posse, como é um homem que consta na lista de vítimas de EC3. E a vitória só podia sorrir para um lado, num encontro que tinha muito em jogo e alguém sairia com algo a perder. O combate foi outro que tal naquele noite "Bell to Bell" do Impact Wrestling. Foi brilhante. Um grande combate a dar valor a um cinto que anda a perder reconhecimento e consideração. E vem a recompensa derradeira para Ethan Carter III quando ele consegue o pin sobre Kurt Angle e faz história ao tornar-se TNA World Heavyweight Champion. Confesso que não costumo ser fã deste tipo de fim, com um pin rápido a acabar um combate daqueles mas lembro-me que já Bobby Roode bateu Lashley pelo título de forma semelhante e acabei por aceitar ou ficar indiferente. Acredito que aconteça o mesmo. Porque foi um grande combate, uma grande vitória e prevejo/espero um excelente reinado para EC3. E o desafio mantém-se quanto à streak!

Nota: A volta genial que EC3 deu aos conflitos temporais do Slammiversary, na sua entrevista "antes" do combate. "I feel like a Champion!" E sentia-se mesmo, com razões para isso.

1 - A noite da Besta e do Demónio


Um evento bastante antecipado esta semana foi a visita da WWE ao Japão num evento empolgante que obrigava os fãs Americanos a compreender a dor de ter que assistir aos eventos ao vivo de madrugada. Se nem todo o card se justificava, havia muita coisa boa para se ver e a principal atracção deste evento dividia-se em duas partes: uma delas era simplesmente ver Brock Lesnar destruir Kofi Kingston. Porquê Kofi? Talvez porque assim em vez de se destruir só um, destrói-se três, já que os New Day tinham que vir acudir. O grande e derradeiro main event - não aquele que eles disseram que era - foi o combate pelo NXT Championship, que viu Kevin Owens defender contra Finn Bálor, o herói retornado à casa que o criou. Ninguém esperava que aquele não fosse o combate da noite e ninguém saiu desiludido com uma performance esplêndida destes dois grandes performers que cá estão prontos para enriquecer a WWE e o seu futuro produto. E dá-se o grande momento: Bálor consegue e vence o título, deixando então Owens mais livre para o roster principal e para o United States Championship. Grande Campeão que aqui temos e continuaremos à espera de muita coisa boa no NXT. Combates como este, por exemplo!

Nota: Que a vitória de Lesnar ganhe o prémio de "upset" do ano.

Outros acontecimentos de relevo:

- A cena do título Intercontinental, que pouco entusiasmo tem causado nos fãs, continua a estender-se com combates a envolver Mark Henry. Que perde para todos. Veremos o que sai da Triple Threat do Battleground.

- Continua o confuso conflito das Divas. E com confuso apenas quero dizer que não tem ponta de rumo. Paige e Nikki Bella continuam a ser as protagonistas mas já nem sei bem se ainda estão a meio de alguma coisa ou se é só a história de "Paige não tem amigas" a estender-se sem grande desenvolvimento. E a Nikki Bella anda a aproximar-se de um recorde. Tudo bem, mas podia ter algum rumo no seu percurso numa altura dessas.

- Num combate para dar momentum ao Mr. Money in the Bank, Sheamus vence Neville. É o que se vai fazendo para aquecer enquanto Randy Orton tira umas férias.

- Dêem o Jack Swagger ao King Barrett no Raw e ele ganha. Dêem o Adam Rose ao R-Truth no Smackdown e ele ganha. Dêem-nos isto e todos perdemos.

- Afinal houve X Division no Slammiversary, com um combate adicionado no próprio evento, a abrir. Tigre Uno consegue a sua primeira retenção num bom combate contra Manik e DJ Z.

- Rivalidade a culminar no Slammiversary foi a de Robbie E e Jessie Godderz. Com pouco de bom a apontar. Acabou com os Bro Mans que era algo que ainda os podia fazer safar-se; Jessie está a ser vendido como um Heel intenso e mais forte após a liberdade mas não lhe pega uma e não derrotou Robbie uma única vez; o combate foi lento e fraco. Rodapé do Impact Wrestling, actualmente.

- Bram continua a sair por cima das estrelas do passado ao bater Matt Morgan no Slammiversary, num combate razoável que viu limites a ser retirados das regras. Não creio que Morgan fique e estou para ver se Bram continuará com isto - que até tem a sua piada mas esgota.

- Se Awesome Kong e Brooke funcionaram bem como equipa no Slammiversary ao derrotar as três integrantes das Dollhouse, a coisa já não lhes saiu tão bem individualmente quando competiam numa Triple Threat pelo Knockouts Championship de Taryn Tarrell. A Campeã conseguiu reter com a ajuda das Dollhouse e já tem uma surpresa à sua espera: aquelas vinhetas todas gógós eram para a Gail Kim. Deve vir com ideias.

- O NXT desta semana desenvolveu-se com calma, dando pequenos avanços e inícios em feuds: Emma e Dana Brooke desafiaram Sasha Banks, que parece trabalhar como "Face by default" e esta prometeu encontrar uma parceira; os Vaudevillains continuam a somar vitórias em direcção aos títulos de Blake & Murphy e ficam agora de enfrentar os favoritos Enzo & Cass; o tal main event de qualidade que via Finn Bálor e Samoa Joe a enfrentar o NXT Champion Kevin Owens e Rhyno, com quem já foi compincha nos SCUM. Bálor consegue a vitória sobre Owens, tornando-se o primeiro a conseguir tal no NXT e já aí abriu uma fenda para entrar a fragilidade no Campeão;

- Na verdade, todos sabemos que o destaque do NXT foi o Bull Dempsey à rasca com a máquina de snacks. E o Regal é um Midas.

- Também mais feuds viram o seu andamento no Lucha Underground: antes de se virar a Chavo, Texano resolveu os seus problemas com Daivari; Drago quis ajustar contas com Hernandez por este lhe ter custado a sua candidatura ao título no Última Lucha e o grandalhão simplesmente o maltratou até à desqualificação, mostrando-o como um vilão agressivo e deixando em aberto a possibilidade de continuação desta saga; Mesmo não tratando de nenhuma feud, Alberto El Patron facilmente bateu Marty "The Moth" Martinez, que já se estabelece como "comic relief" do templo. El Patron anuncia um lado negro e sádico que levará ao Última Lucha para enfrentar Juanito Mundo.

- E também o "Beast in the East" teve outros acontecimentos como o grande combate entre Chris Jericho e Neville que leva uma pesadona medalha de prata para casa; Nikki Bella consegue prolongar o seu recorde ao bater Paige e Tamina Snuka numa Triple Threat e o main event mais inútil possível coloca uma equipa de John Cena e Dolph Ziggler a enfrentar uma equipa de Kane e King Barrett. Combate sem propósito, fraco, demasiado longo e com aquela fraca estrutura de "Face leva porrada todo o tempo para ganhar ao fim." Não é difícil considerar o confronto pelo título o verdadeiro main event.

Figura da semana: Finn Bálor / Ethan Carter III. Compreende-se que tenha aqui a derradeira consideração pelos novos Campeões. Ainda para mais quando as suas conquistas se deram em grandes combates e a derrotar grandes máquinas de wrestling.

O desaparecido: Randy Orton. Também eu ando a precisar de férias!

Assim foi a atribulada semana, como sempre acontece. Até foi bem rica em acontecimentos, mudanças de títulos, desenvolvimentos, bons combates, aquilo que gostamos de ver. Também gosto de ver o vosso feedback e fico à espera dele, que comentem a semana, estes particulares acontecimentos, outros que acham que são de destaque, tudo aquilo que queiram mencionar em relação à semana que passou. Há mais uma agora e cá estarei na próxima semana para a comentar, espero que de forma mais pontual. Peço desculpa pelo atraso desta semana. Até lá continuem a desfrutar destas férias. Fiquem bem e até à próxima semana!

Cumprimentos,
Chris JRM

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