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Slobber Knocker #90: Falta aí um título...


Sejam todos bem-vindos a mais um Slobber Knocker e, não se preocupem, já desceu o tom de desabafo que se fazia sentir na edição anterior. O título talvez sugira que seja mais um artigo crítico, mas desta vez já não vou por aí. Sim, estou a pegar em algo que está mal feito actualmente, mas não o penso crucificar....

Aliás, este vai ser mais um dos meus infames artigos em que me tento armar em esperto e tento umas ideias como se eu fosse algum booker ou gente sequer. Sim, há ali um cinto que é defendido a cada vez que o Rei faz anos, ultimamente. O portador do seu cinto é um talento tremendo e seria perfeito para fazer maravilhas àquele cinto, mas dão-lhe tanta importância, que agora até acredito que ele o use só para segurar as calças.

Muito recentemente gabaram Dean Ambrose de atingir um marco histórico importante como United States Champion. O que levou todos a pensar: e quando é que ele defende aquele título? E quando é que se lembram sequer que está ali um Campeão? Até já foi assunto de falatório no último Raw e até conseguiram mesmo colocar o título em jogo. Mas convinha fazerem mais alguma coisa, no tempo em que comecei a ver o Raw, o título andava a ser disputado entre Chris Benoit e Booker T, e assim que tive a oportunidade de ver o Smackdown, andava nas mãos de Bobby Lashley, que ia encaminhado para ser o "next big thing". E como também vejo Ambrose como um "next big thing" e entusiasmei-me com a ideia de o ver com ouro de midcard, esperando que isso fizesse bem ao título... Toca a mexer. Aqui ficam algumas ideias malucas do que fazer com o título dos Estados Unidos, de forma a que possa ser relevante. Histórias malucas tiradas do saco do acaso e que envolvem Ambrose ou outro qualquer como o Campeão:

A deteriorização na Wrestlemania


A coisa já é mais que evidente e apenas se contam os dias: os Shield estão prestes a ir à vida. Nem cedo nem tarde, foi uma tremenda equipa, das melhores coisas a pasar pela TV da WWE e constava no conjunto de razões para vermos o Raw. Três enormes talentos individuais que formavam uma excelente união. E nunca perderam o seu impacto ou deixaram de ser relevantes. Portanto dêem-se as graças: a WWE deu-nos uma coisa boa sem a estragar. Agora resta que não estraguem as futuras carreiras individuais destes três Superstars porque está aqui uma larga fatia do futuro. 

Mas sim, a stable em si está a ir para o ar. Dean Ambrose e Roman Reigns mal se entendem e Seth Rollins pouco tem a fazer para manter a estabilidade, e daqui a nada perde a vontade também. Se isso vai acontecer... Porque não tirar bom proveito disso? Temos Roman Reigns a dar passos cada vez mais largos para se tornar um enorme Face, Dean Ambrose mantém-se um bom Heel e Seth Rollins lá vai sendo o Tweener da seita. Tudo a postos para que dê para o torto e se virem os três, todos contra todos. Uma Triple Threat dava um belíssimo campo de batalha para esta malta e está a aproximar-se um evento, já a ser publicitado lá encima na arena, que servia como bom palco para esta juventude. Mas porque não apimentar um pouco as coisas?

Dean Ambrose ainda tem aquele acessório que alguns costumavam dar muito para poder lutar por ele. Seria um bom pretexto para criar uma história por cima de outra história. Ambrose continuaria a esfregar na cara dos seus parceiros - ou ex-parceiros, dependendo da ordem dos acontecimentos - que ainda era ele o único do trio com ouro, por muito tempo. Restava aos outros lembrar-lhe que ele não colocava o título em jogo. Ou melhor: não colocava o título em jogo... Contra eles. Um para cada lado mas com um objectivo em comum: mostrar-se o melhor dos três... E já agora ser United States Champion.

Ficava marcado para a Wrestlemania: Triple Threat pelo United States Championship entre o Campeão Dean Ambrose, Roman Reigns e Seth Rollins. Abaixo do excelente era DUD, logo seria de esperar aqui um dos combates da noite e do ano. E pelo título dos Estados Unidos, para lhe dar algum valor. Roman Reigns venceria e tornar-se-ia um dominante Campeão. Acham o título pouco para quem está tão encaminhado a ser um main eventer favorito? Não o é, se souberem como tornar o título valioso outra vez e podem começar já por ele - já que desperdiçaram a oportunidade de o fazer com Ambrose. E lembrem-se com que título John Cena começou a sua escalada...

Open challenges, streak, Wrestlemania e mais implosão de grupo


Com o mesmo destino, os mesmos integrantes e o mesmo desfecho. Apenas algumas mudanças consideráveis na premissa. Temos que pegar no que aconteceu no passado Monday Night Raw. Dean Ambrose não gostou das boquinhas que correram sobre ele não ser capaz de colocar o título em jogo, fez-se homem e abriu um desafio para qualquer Superstar no balneário que quisesse uma oportunidade. Respondeu Mark Henry, mas agora pintemos a história de forma diferente.

Ele não provou nada com este combate. Precisa de algo mais. E toda a gente se faz ouvir, o que volta a chatear Ambrose. Este vai aos arames e comete a loucura de manter o desafio aberto continuamente. Se fosse para ter um campeonato todos os Monday Night Raw e até no Smackdown só para contar uma história, que fosse, não era exagero, havia um jejum a compensar. E dá uma história entusiasmante, todos as semanas no Raw ou no Smackdown, sabemos que temos campeonato e que até pode haver novo Campeão. Ambrose acaba por se aperceber da sua loucura e quer ter bem a certeza que tem os seus parceiros por perto para evitar bagunça. 

Ao início não era preciso, os desafios até eram fáceis. Vinham os jobbers todos tentar a sorte. Vinha o Zack Ryder tentar recuperar algo que, incrivelmente, já fora seu. Vinha o R-Truth para fazer alguma coisa e tentar saborear também um título que já fora seu. Vinha o Xavier Woods procurar o seu primeiro título. Vinha o Santino porque há sempre espaço para o Santino. Mas a coisa começava a dificultar-se. Começavam a vir os Zigglers - que, infelizmente, anda a ser tão jobbado que ainda não ia ser um desafio supremo - os Mysterios, os Henrys insatisfeitos, até os Big Shows se não houver mais. E Ambrose tem que recorrer à sua arma: os seus parceiros. Interferências, desqualificações e mais uma data de candongas para evitar que o título mude de mãos.

Mas isso eventualmente ia fartar os dois burros de serviço, não? Eventualmente manifestar-se-iam e diriam que havia alguém que ele não conseguiria passar por cima para manter o título: eles - cada um falava de si e causava altercações entre eles. Com o público já do lado de Reigns, é Rollins que tem a primeira chance e o combate é renhidíssimo. Mas quem vence? Não sabemos nem dá para perceber quem podia ganhar. Porque Reigns não deixava. Assumindo que esta sua interferência se dava por vingança e tinha o público do seu lado - digamos que fora atirado para trás pelos outros dois, Ambrose com medo dele e Rollins a alinhar-se com Ambrose até apenas um certo ponto porque também ele queria ser Campeão. Roman Reigns também exige a sua oportunidade e tem-na na semana seguinte - a Wrestlemania já quase aí e eles sem combate - e este sim ia encaminhado para ganhar o combate. Isto é, se o Rollins deixasse. Faz a mesma chula, anda tudo à turra e Brad Maddox ou Triple H ou a quem lhes der na gana na altura marca o combate para a tão próxima Mania: um Triple Threat entre os ex-Shield na Wrestlemania com o título em jogo.

Voltamos à situação do ponto anterior mas com um desenvolvimento diferente. Selaria a separação do grupo e colocaria bastante importância no título outra vez - seria uma das mais importantes histórias em TV, tornava-se o título mais frequentemente disputado e o desafio bem respondido mostrava bastante interesse em ganhar aquele ouro, mesmo por parte de carders mais alto. Quanto ao combate e ao vencedor, é o mesmo que apresentei na proposta anterior. Aqui não muda.

Se o título é Americano é para um Americano...


Porque não apresentar uma história para o Roman Reigns Face e Campeão já pós-Wrestlemania? Diga-se que, desta vez, em vez de uma alternativa, é mesmo uma continuação. Já depois de Reigns estar de mãos vazias com os Shield, é altura de avançar para novas rivalidades. E com um título que tem "United States" no seu nome, a história quase se escreve sozinha.

Não sei bem se estão a pensar fazer algo com os Real Americans. Há momentos estranhos com o Swagger a ser meio renegado, a levar na tromba, a ser o mais jobbado da dupla e por vezes a sentir-se mal ali. Não sei se é para dar em alguma coisa mais concreta, ou se é só uma passagem, por mim seria esta última, não vejo ainda razões para que se separe já a Tag Team. Primeiro, porque estão muitas equipas a acabar ultimamente. Segundo, porque ainda acho que eles pelo menos campeonatos deviam ter, isto já para não dizer os títulos. E terceiro, se é para virar o Swagger Face, não acho boa ideia pois vejo essa possibilidade em Cesaro - o apoio que ele teve neste Raw e o swing que puxa sempre pelo público.

Mas assumindo que está posta de parte essa possibilidade, criemos uma história para os Real Americans em que estes dão mais um saltinho fora da divisão Tag Team e procuram um novo alvo. Um título feito de encomenda para eles. A simples e fácil ideia que Zeb Colter defendia: o título dos Estados Unidos pertence, naturalmente, a um Real American. Ainda mais argumentos para Colter? Temos que nos lembrar que o Campeão neste cenário é Roman Reigns e Colter ia fazer algumas investigações a fundo. Ia buscar informação sobre a família de Reigns... Uma bem conhecida família de wrestling que tem a sua origem... Na Samoa? Isso não é nos Estados Unidos! Em que momento é que os seus ancestores, os pais, os tios,os irmãos e os primos... Quando é que eles se esgueiraram pelas fronteiras do país da Liberdade? Vindos da Samoa? Aquela província primitiva e tribal que pertence a um continente que ninguém quer saber - a puxar heat de Australianos - que mal sabe falar e está repleta de selvagens sem maneiras e conhecimentos de comunicação básicos? E falam dos Americanos serem gordos? Olhem bem para aquela gadagem! Então que direito tinha Roman Reigns, um pertencente a uma família "alienada" e "selvagem" achar-se digno de deter um cinto feito para verdadeiros Americanos trabalhadores? Toca a voltar para a ilhota dele e deixar lá o que não lhe pertence!

Estava instalada a confusão e teríamos ambos os Real Americans a tentar a sua sorte com o título dos Estados Unidos de Roman Reigns. Mas... Reigns não é o único pertencente àquela família, no roster. Ele tem lá uns primos... Primos que também não gostaram nada das bocas que o bigodes estava para ali a cuspir e também querem ajustar contas. Refiro-me, claro, aos Usos que, podemos assumir que nesta altura seriam Campeões de Tag Team - aproveitar que já o podiam ter sido há muito tempo e pode já acontecer na Wrestlemania. Os Real Americans estariam verdadeiramente de mãos cheias e Zeb Colter apenas os encorajava - para não dizer forçava - a batalhar todos e a lutar por ambos os títulos. Até chegaria a culminar num aguardado 6-Man Tag que colocaria Reigns e os Usos contra os Real Americans e... o próprio Zeb borradinho de medo com o bicho do Reigns à sua frente a querer ajustar contas. 

Os Real Americans lá tentavam a sua sorte pelos títulos Tag Team. Sem sucesso. Tentavam, alternadamente, pelo título dos Estados Unidos. Sem sucesso. Então aqui podiam começar a desentender-se quando apenas criticavam o outro por não conseguir e com cada um a querer ser o próximo, naquela que seria a última oportunidade. Zeb ia ter que escolher um lado e rompia a ironia propositada: virava-se contra o estrangeiro da sua equipa e iniciaria a Face Turn de Cesaro, que fecharia assim que este fosse atacado por Swagger, por ondem de Colter. Swagger defrontaria Reigns pelo título, mas um frustrado Cesaro não o deixava ir longe e interferia. Para ajustar as contas, marcava-se um Triple Threat para um PPV e Roman Reigns defenderia o título no tipo de combate onde o vencera - neste meu Universo fictício - e com sucesso. A feud entre Cesaro e Swagger prosseguiria e Reigns esperaria a próxima paragem.

Dá muitas voltas, mete mais títulos e até me foquei noutros lutadores que não o United States Champion. Mas para mim, campeonatos de wrestling são isto: histórias para além do "derrotei-te no Raw, agora luto pelo título no PPV". Algo que prenda a atenção e algo que agite. E que mantenha o título no centro porque ainda é importante. Portanto, por mim, esta história passava bem. Por vocês é que não sei..
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... Ou para um Europeu de Leste!


Já devem ter entendido a referência ao novo Superstar promissor que nos tem andado a avisar de uma vinda para demolir. Alexander Rusev é o nome do monstro Búlgaro, bem acompanhado pela bela Lana, que é um excelente adereço e adição à sua personagem. É possível que tenha o seu início com o habitual squash a jobbers, já faz parte da praxe. Mas se é para construir um Superstar como deve ser - e Rusev é bom lutador, é um super heavyweight que se mexe bem em ringue e sabe o que faz e como o faz, parece que está a vir agora a onda de tipos grandes mas bons - convém colocá-lo numa feud de jeito.

Este plano creio que seja melhor como um plano mais adiantado. E resulta obviamente melhor com o Campeão Face e Roman Reigns seria perfeito para isto. Que duas bestas que ali colidem! Mas ninguém pode sair prejudicado no meio desta feud, se estão aqui duas peças importantes para o futuro. Antes de pensarmos quem deva sair por baixo, temos que pensar em que circunstâncias é que esse perdedor se encontra já préviamente. Rusev tem que levar uma boa streak, poucas derrotas se as tiver e umas duas ou três feuds com Superstars do midcard mais alto. Se o único que o consegue deter é Roman Reigns, isso tem que ser vendido como um grande feito e o combate tem que ser muito balançado. Reigns sai por cima e Rusev fica bem visto e recupera rapidamente o momentum com uma streak de raiva e destruição que o colocará de volta à rota do medo. E assim se recupera.

Se for para se suceder o contrário, Roman Reigns já tem que ter um passe directo para boas coisas e quiçá já se subentenda aqui o main event. Também tem que levar no saco já umas valentes vitórias sólidas e várias feuds e defesas de título - a tal parte importante à qual não têm ligado puto ultimamente - com sucesso e domínio para que pareça tão imparável como Rusev. Ou, do ponto de vista heróico, o único capaz de deter Rusev. Só que ainda não. Graças a distracções de Lana - com a qual um gajo se distrai facilmente - e com o físico de Rusev a não permitir uma emenda após um breve erro, Rusev sai por cima e ganha o seu primeiro título na WWE. Reigns voltaria a falhar na sua tentativa de recuperação mas, de novo, quando estava quase a conseguir, algo se ergue a favor de Rusev e Reigns não torna a ver aquele título. Mas não o afectou, não é esse o propósito, é o dominante Reigns e o main event já espera por ele e agora terá a face virada para outro horizonte. Problemas por resolver com Rusev? Ele não se esquece. Por muito tempo que passe, eles eventualmente se tornariam a enfrentar e os comentadores iam fazer questão de nos lembrar constantemente que Reigns não tinha conseguido vencer Rusev. Até àquele momento, com um spear que até faz abanar a arena e sela aquele capítulo da sua fase de ascensão.

Qualquer um destes planos podia suceder por mim. Talvez me inclinasse mais para o segundo, pelas duas razões evidentes: Reigns seguiria a sua vida para coisas maiores e melhores e porque acho que o United States Championship seria uma boa ferramenta e um bom primeiro título para iniciar o reino de terror de Alexander Rusev. Mas que seja dos Campeões activos em TV. Porque é bom para o cinto e porque temos mais Lana...

Tragam lá então os veteranos!


O que lhes dá tanto gosto fazer, trazer malta da velha guarda. Mas aqui podiam fazê-lo com um pouco de nostalgia, nomes já velhinhos mas que dão sempre para o pop. E apenas para alguma diversão e para atenção - o que aquele título precisa. Portanto já não são veteranos, são lendas mesmo. Pode ser feito a partir da sua tal onda de "open challenges". E da mesma forma que os outros Shield se riram quando Ambrose levou com Mark Henry, ainda mais se ririam quando vissem quem começava a responder.

Primeiro, ninguém mandava ao Ambrose pôr-se a mandar bocas a um dos Hall of Famers deste ano: Jake "The Snake" Roberts. Pelo meio ele ia queixar-se da falta de respeito que lhe era mostrada, desde o público que não acredita nele e acha que ele apenas é Campeão por não defender o cinto... Até a velhos reformados que vão lá colocar-lhe cobras encima. Isto faria a ponte para começar a criticar o Hall of Famer, criticar a sua introdução no prestigioso grupo e, para heat barato, rebaixá-lo pelos seus problemas com vícios. E engolia tudo o que disse quando tocava essa música familiar e lá vinha ele, tal como no Old School Raw, de saco ao ombro, ajustar contas com um Ambrose aterrorizado. Os outros Shield continuavam a achar piada, mas lá o tentavam defender. Mas Roberts não vinha combater, apenas vinha servir-lhe um DDT e introduzi-lo mais uma vez ao Damien - a ver se não lhe deixava um presente encima desta vez. E avisava-o que tinha uns bons adversários para lhe responder aos desafios. E era vê-los nas semanas seguintes. Podia vir um Finlay, que por lá anda e é um ex-Campeão dos Estados Unidos. Podia vir William Regal que por lá anda e nós bem sabemos o que "Ambrose" e "Regal" na mesma frase significa. E se ele não estivesse tão coberto de heat lá dentro, até Mick Foley podia ver muito de si em Ambrose e desafiá-lo por isso, para um embate entre duas gerações do wrestling extremo - mesmo que essa faceta de Ambrose não esteja tão exposta na WWE. E o Booker T anda lá a fazer ninguém sabe bem o quê? Um pequeno uso às botas por uma noite., siga então.

Dean Ambrose conseguiria vencê-los porque aquelas lendas todas não se encontram no pique da sua forma e carreira. E ele sim. Mas a coisa começava a aquecer - ou a envelhecer - e vinham tipos cada vez mais antigos. Título dos Estados Unidos? Vinha a malta patriota toda: "Hacksaw" Jim Duggan e Sgt. Slaughter, os velhotes que dão um combate ocasional quando os chamam. Curtos, porque Ambrose aguenta bem com eles. Entretanto, este já estava sozinho. Os conflitos com os Shield, à medida que Ambrose se vai tornando mais egoísta, intensificam-se e eventualmente Rollins e Reigns viram-lhe as costas e não são vistos por perto de Ambrose, apenas combatendo singularmente cada um. Mas já que estão a vir os veteranos patriotas... Falta um. E já que se falou em "Real Americans" noutra alternativa de história... Falta o "Real American" original!

E pronto, era para isto que regressaria Hulk Hogan à WWE! Não para combater, Deus me livre, era mesmo só para assustar Ambrose e orquestrar o seu combate para a Wrestlemania. Este atacaria Ambrose - sem ser num combate e sem o título em jogo - e procederia a rasgar a camisola e a aplicar o Leg Drop em Ambrose para bom pop. E isto para lhe dizer que sobre "America" sabia ele, incluindo o seu desprezado título no qual ele queria voltar a colocar prestígio. Para isso, sugeria e marcava o combate ideal na Wrestlemania para Dean Ambrose. E em seguida apresenta uns amigos seus com quem ele não tinha falado ultimamente: Seth Rollins e Roman Reigns, os seus adversários para uma Triple Threat pelo título na Wrestlemania! Sim, voltamos ao mesmo, a este ponto, mas é o que vejo a sair melhor - se repararem bem, todos os que apresentei passam por aqui. Mas é o que vejo como melhor.

E o combate decorreria da mesma forma. A única diferença era que Hulk Hogan estaria por perto desta vez. Sempre muito surpreendido e sem esconder nas suas expressões faciais o quão impressionado estava com aquela louca e competitiva juventude e a ver de perto que o wrestling está salvo e esta geração e a próxima estão garantidas - quando na verdade está a pensar "Caramba, que esta cambada é toda melhor que eu!" O vencedor também se mantém e é Roman Reigns que celebra e tem Hulk Hogan a felicitá-lo e a posar para a foto que vai correndo pela internet no dia seguinte - Reigns a erguer o cinto e Hogan a apontar para ele, como quem diz que ele é o "próximo". "This is the guy!" Parece muito alarido à volta do United States Championship? É, mas se calhar é disso que ele precisa, um pouco de alarido. Mesmo que seja ao trazer Hogan de propósito e ao erguer e celebrar Reigns como se este tivesse vencido o título Mundial. Que seja, só estou para aqui a sugerir histórias que eu achasse boas. E por mim, cada momento e cada ponto do card podia ter uma glória descomunal, se tivessem um main event seguro, não precisavam de temer que momentos do meio do card o ofuscassem.

Mas creio que já viram onde quero chegar. Por aqui me fico no que diz respeito a sugestões de histórias, não tenho mais, que me lembre para já. Lembro só aqui dois casos, um que queria e outro que não queria:

Push a Tyson Kidd: Simplesmente isto, sem história que o justifique. Mas já não andamos a querer isto há anos?

Unificação: Não quero este. Pronto, querem reduzir os títulos para que tenham mais valor? Tudo bem, mas é muita malta para pouco cinto e a fila de contenders não encontra fim, assim. Para além disso... Fundir o título Intercontinental e o título dos Estados Unidos não faria um título Mundial?

Com isto já posto de parte e com todas as histórias já apresentadas, fecho o artigo, passando-vos a palavra. Agora é a vossa vez de comentarem estas sugestões de história, se gostavam e se achavam que dava boa TV. Gostavam de ver alguma destas aqui a acontecer? E claro... Estão também à vontade para apresentar as vossas ideias sobre como dar atenção ao título dos Estados Unidos e como o bookar para a Wrestlemania.

Espero que tenha sido uma boa leitura e espero que mais uma boa leitura vos possa trazer na próxima semana, se cá puder estar. Até lá, fiquem bem!

Cumprimentos,
Chris JRM

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