MMA: UFC on FX: Guillard vs. Miller - Antevisão + Pesagens
Noite da redenção. Assim pode ser definida a luta principal do UFC on FX 1 que acontece hoje, em Nashville, nos EUA. De um lado, Melvin Guillard, que vem de uma derrota inesperada para Joe Lauzon no UFC 136, enfrenta Jim Miller, que também foi derrotado em sua última luta, no UFC Live 5, por Ben Henderson. Antes pretendentes a desafiar o campeão dos leves, Frankie Edgar, os dois lutadores foram obrigados a dar um passo atrás nas suas pretensões após os maus resultados....
O card completo do UFC on FX 1 é o seguinte:
Preliminar
Bantamweight bout: Joseph Sandoval vs. Nick Denis
Featherwight bout: Daniel Pineda vs. Pat Schilling
Lightweight bout: Fabrício Camões vs. Tommy Hayden
Welterweight bout: Charlie Brenneman vs. Daniel Roberts
Lightweight bout: Kamal Shalorus vs. Khabib Nurmagomedov
Middleweight bout: Jorge Rivera vs. Eric Schafer
Featherwight bout: Daniel Pineda vs. Pat Schilling
Lightweight bout: Fabrício Camões vs. Tommy Hayden
Welterweight bout: Charlie Brenneman vs. Daniel Roberts
Lightweight bout: Kamal Shalorus vs. Khabib Nurmagomedov
Middleweight bout: Jorge Rivera vs. Eric Schafer
Principal
Heavyweight bout: Pat Barry vs. Christian Morecraft
Bantamweight bout: Mike Easton vs. Jared Papazian
Welterweight bout: Duane Ludwig vs. Josh Neer
Lightweight bout: Melvin Guillard vs. Jim Miller
Heavyweight bout: Pat Barry vs. Christian Morecraft
Bantamweight bout: Mike Easton vs. Jared Papazian
Welterweight bout: Duane Ludwig vs. Josh Neer
Lightweight bout: Melvin Guillard vs. Jim Miller
--------------------------- Antevisão ---------------------------
Melvin Guillard vs Jim Miller
Dois pesos leves de estilos distintos lutam para se manter perto da disputa do cinturão.
Até o meio do ano passado, Miller era apontado como virtual desafiante da categoria. Com apenas duas derrotas na carreira (para o campeão Frank Edgar e o então desafiante Gray Maynard), tinha sete vitórias seguidas e esperava apenas Edgar e Maynard liberarem a fila. Foi quando bateu de frente com Ben Henderson. foi dominado pela pujança do oponente e viu ruir a série invicta e a chance de lutar pelo título se afastar. Grappler de alto nível, mistura muito bem o wrestling com o jiu-jitsu. Nos últimos combates vem mostrando evolução também na trocação, ramo em que dominou o iraniano Kamal Shalorus, que luta no card preliminar desta sexta. Jim tem cartel de 20-3, com 11 vitórias por submissão.
Guillard é hoje o peso leve mais forte do UFC. Depois de um começo claudicante, encontrou-se ao integrar a equipe de Greg Jackson. Melhorou a defesa de quedas, aprendeu a se defender de submissões e a manter a cabeça no lugar. Isto lhe rendeu cinco vitórias em sequência, colocando seu nome ao lado de Ben Henderson na posição de favorito ao posto de próximo desafiante. Escalado para enfrentar Joe Lauzon no mesmo UFC 136 em que Edgar e Maynard resolveriam suas diferenças, encarou o duelo contra o magrila como uma obrigação a ser cumprida antes de ter seu nome anunciado como desafiante. Pois uma esquerda de J-Lau o mandou à lona e, com apenas 47 segundos de luta, o “Jovem Assassino” era obrigado a desistir dentro de um mata-leão. Mais um forte candidato a desafiante era deposto. Guillard, que nos últimos dias anunciou que estaria trocando definitivamente a Jackson’s MMA pela Imperial Athletics, ostenta retrospecto profissional de 29-9-2, com 19 vitórias por nocaute.
Guillard vs Miller seria um title eliminator há poucos meses. Agora vai valer a permanência de um na fila do cinturão. Quem perder desabará na ladeira rumo a Frank Edgar. Jim consegue usar bem as combinações na trocação para encurtar a distância e chegar ao clinch e às quedas, levando a luta para sua zona de conforto. Melvin não precisa de muito para mandar um oponente para a vala, portanto a ideia de encará-lo na trocação franca deve ser vista com muita cautela por Miller.
Adepto dos golpes na linha de cintura que já levaram outros lutadores a nocaute, Guillard deve se aproveitar da velocidade para trabalhar combinações variadas, punindo o oponente, sem deixá-lo grudar. Se cometer um errinho sequer, vai acabar com as costas no chão. Miller vai precisar do mesmo plano de Lauzon, abrindo caminho com golpes rápidos visando a queda. Se tentar entrar como um louco, uma joelhada ou upper de encontro podem colocar fim ao combate. O bom retrospecto de Jim contra strikers e sua maior inteligência devem facilitar o caminho para uma submissão.
Guillard é hoje o peso leve mais forte do UFC. Depois de um começo claudicante, encontrou-se ao integrar a equipe de Greg Jackson. Melhorou a defesa de quedas, aprendeu a se defender de submissões e a manter a cabeça no lugar. Isto lhe rendeu cinco vitórias em sequência, colocando seu nome ao lado de Ben Henderson na posição de favorito ao posto de próximo desafiante. Escalado para enfrentar Joe Lauzon no mesmo UFC 136 em que Edgar e Maynard resolveriam suas diferenças, encarou o duelo contra o magrila como uma obrigação a ser cumprida antes de ter seu nome anunciado como desafiante. Pois uma esquerda de J-Lau o mandou à lona e, com apenas 47 segundos de luta, o “Jovem Assassino” era obrigado a desistir dentro de um mata-leão. Mais um forte candidato a desafiante era deposto. Guillard, que nos últimos dias anunciou que estaria trocando definitivamente a Jackson’s MMA pela Imperial Athletics, ostenta retrospecto profissional de 29-9-2, com 19 vitórias por nocaute.
Guillard vs Miller seria um title eliminator há poucos meses. Agora vai valer a permanência de um na fila do cinturão. Quem perder desabará na ladeira rumo a Frank Edgar. Jim consegue usar bem as combinações na trocação para encurtar a distância e chegar ao clinch e às quedas, levando a luta para sua zona de conforto. Melvin não precisa de muito para mandar um oponente para a vala, portanto a ideia de encará-lo na trocação franca deve ser vista com muita cautela por Miller.
Adepto dos golpes na linha de cintura que já levaram outros lutadores a nocaute, Guillard deve se aproveitar da velocidade para trabalhar combinações variadas, punindo o oponente, sem deixá-lo grudar. Se cometer um errinho sequer, vai acabar com as costas no chão. Miller vai precisar do mesmo plano de Lauzon, abrindo caminho com golpes rápidos visando a queda. Se tentar entrar como um louco, uma joelhada ou upper de encontro podem colocar fim ao combate. O bom retrospecto de Jim contra strikers e sua maior inteligência devem facilitar o caminho para uma submissão.
Pat Barry vs Christian Morecraft
Pesos pesados trocadores com perigo de demissão costumam fazer duelos bombásticos. A probabilidade é que seja este o destino deste confronto.
Barry é uma figuraça. Com 1,80m, é um dos pesos pesados mais baixos do UFC. Ele compensa a desvantagem com uma técnica acima da média na trocação e coragem para encarar oponentes de qualquer porte físico ou conjunto de habilidades. Deste modo, conquistou a simpatia dos fãs e dos empregadores, o que justifica permanecer no rol dos lutadores do UFC mesmo com 3 vitórias em 7 lutas. Este é o lado bom de Barry. O ruim é que o lutador apresenta alguma dificuldade no momento de finalizar uma luta – o que ficou claro contra Cheick Kongo, que conseguiu uma das maiores viradas da história do UFC. Mas pior ainda é a total falta de intimidade com o jiu-jitsu. Some-se isto à deficiência anterior e está explicada a derrota para Mirko Cro Cop. Sim, Barry conseguiu a proeza de ser submetido pelo decadente astro croata.
Morecraft será outro grande desafio para Barry. Grande ao menos na altura. Se Pat é dos menores, Christian e seus quase 2m é dos maiores. Ele vem de derrota para Matt Mitrione, quando se enrolou com a velocidade dos punhos do ex-jogador de futebol americano e acabou nocauteado, mesmo fim que encontrou quando enfrentou Stefan Struve. Se a trocação não é seu ponto forte, o chão ofensivo deve ser o que lhe mantém empregado. Na única vitória no UFC, ele pegou Sean McCorkle numa guilhotina em pé. Apesar do cartel de 7-2, Morecraft tem 1-2 no UFC, com péssimas atuações nas derrotas. Deve, portanto, ficar ligado na tesoura nervosa da organização.
Esta deveria ser a luta mais fácil de prever dos últimos tempos. Barry deve abusar dos chutes baixos para conseguir encurtar e lançar os punhos (e os pés) na cabeça de Morecraft até alcançar o nocaute no segundo round. O problema é que Barry não é exatamente um cara que segue o óbvio, portanto não se surpreenda se ele acabar finalizado.
Morecraft será outro grande desafio para Barry. Grande ao menos na altura. Se Pat é dos menores, Christian e seus quase 2m é dos maiores. Ele vem de derrota para Matt Mitrione, quando se enrolou com a velocidade dos punhos do ex-jogador de futebol americano e acabou nocauteado, mesmo fim que encontrou quando enfrentou Stefan Struve. Se a trocação não é seu ponto forte, o chão ofensivo deve ser o que lhe mantém empregado. Na única vitória no UFC, ele pegou Sean McCorkle numa guilhotina em pé. Apesar do cartel de 7-2, Morecraft tem 1-2 no UFC, com péssimas atuações nas derrotas. Deve, portanto, ficar ligado na tesoura nervosa da organização.
Esta deveria ser a luta mais fácil de prever dos últimos tempos. Barry deve abusar dos chutes baixos para conseguir encurtar e lançar os punhos (e os pés) na cabeça de Morecraft até alcançar o nocaute no segundo round. O problema é que Barry não é exatamente um cara que segue o óbvio, portanto não se surpreenda se ele acabar finalizado.
Duane Ludwig vs Josh Neer
“Bang” Ludwig está nas nuvens. Há alguns dias, Dana White reconheceu seu nocaute sobre Jonathan Goulet como o mais rápido da história do UFC. O recorde coroa um lutador que é dos mais perigosos na trocação atualmente. Ex-campeão mundial de muay thai e de uma etapa americana do K-1 World MAX, Duane tem mais de 50 lutas de kickboxing nas costas (e mais de 30 de MMA). Seu grande problema é que não vai muito além disso. Já esteve no UFC, passou pelo Strikeforce e voltou em 2010. Está com duas vitórias seguidas e tem cartel de 21-11.
O pupilo de Pat Miletich é outro que foi demitido do UFC e retornou. Neer foi convidado a se retirar depois de 4 vitórias em 10 lutas pela maior organização do mundo. Passou por eventos pequenos, esteve no Bellator (quando foi derrotado por Eddie Alvarez) e retornou em outubro, quando deu uma clínica de cotoveladas no clinch em Keith Wisniewski. O “Dentista” é um lutador que desenvolve um ritmo acelerado e tem grande capacidade de absorver castigo. Seu retrospecto total é de 32-10-1.
Neer andou dizendo que vai encarar Ludwig em pé, sem medo. Ele pode até não ter medo, mas deve saber que poderá pagar caro pela decisão. Amir Sadollah não conseguiu escapar da armadilha de Bang e foi surrado por 15 minutos. O caminho óbvio para o Dentista será encurtar a distância e fazer com que Ludwig troque com pouco espaço. Se Neer conseguir impor esta estratégia, deve levar perigo no clinch e tentar o ground and pound. Dificilmente terminará a luta antes do final, mas terá boas chances de levar por decisão. Se Ludwig conseguir estabelecer a distância e o ritmo convenientes para seu jogo, vai conseguir conduzir o combate até o final a seu modo. As chances são de 50-50.
Depois de ficar dois anos inativo, Easton estreou no UFC vencendo o também estreante Byron Bloodworth no UFC Live 6. Companheiro de equipe do campeão da categoria Dominick Cruz, Mike reúne boas virtudes em todos os ramos do jogo: é faixa preta de taekwondo e jiu-jitsu, tem boa base no wrestling e possui guarda ofensiva. Venceu o atual campeão do TUF John Dodson e estreou mostrando seu poder de nocaute acima da média para a categoria, quando destruiu Bloodworth com duas joelhadas no tronco. O Hulk tem cartel de 11-1 e não perde desde 2007.
O armênio é estreante no UFC. Campeão do King of the Cage, Papazian tem base no kickboxing e, apesar de ter vencido as últimas quatro lutas por decisão, sempre mostrou estilo agressivo. É dono de condicionamento cardiorrespiratório privilegiado e se movimenta muito bem, procurando atacar cortando em ângulos. Aos 23 anos, tem cartel de 14-6 mas venceu 8 dos últimos 10 combates.
Contra um striker como Papazian, Easton sempre terá a possibilidade de levar a luta para o chão. O americano pode inclusive cair por baixo para atacar o pescoço do oponente com uma de suas rápidas guilhotinas. O armênio deve tentar manter a luta em pé, implementando um ritmo forte, com muita movimentação para cansar o adversário. Por ter mais ferramentas, Easton deve sair vitorioso do octógono mais uma vez.
Neer andou dizendo que vai encarar Ludwig em pé, sem medo. Ele pode até não ter medo, mas deve saber que poderá pagar caro pela decisão. Amir Sadollah não conseguiu escapar da armadilha de Bang e foi surrado por 15 minutos. O caminho óbvio para o Dentista será encurtar a distância e fazer com que Ludwig troque com pouco espaço. Se Neer conseguir impor esta estratégia, deve levar perigo no clinch e tentar o ground and pound. Dificilmente terminará a luta antes do final, mas terá boas chances de levar por decisão. Se Ludwig conseguir estabelecer a distância e o ritmo convenientes para seu jogo, vai conseguir conduzir o combate até o final a seu modo. As chances são de 50-50.
Mike Easton vs Jared Papazian
Depois de ficar dois anos inativo, Easton estreou no UFC vencendo o também estreante Byron Bloodworth no UFC Live 6. Companheiro de equipe do campeão da categoria Dominick Cruz, Mike reúne boas virtudes em todos os ramos do jogo: é faixa preta de taekwondo e jiu-jitsu, tem boa base no wrestling e possui guarda ofensiva. Venceu o atual campeão do TUF John Dodson e estreou mostrando seu poder de nocaute acima da média para a categoria, quando destruiu Bloodworth com duas joelhadas no tronco. O Hulk tem cartel de 11-1 e não perde desde 2007.
O armênio é estreante no UFC. Campeão do King of the Cage, Papazian tem base no kickboxing e, apesar de ter vencido as últimas quatro lutas por decisão, sempre mostrou estilo agressivo. É dono de condicionamento cardiorrespiratório privilegiado e se movimenta muito bem, procurando atacar cortando em ângulos. Aos 23 anos, tem cartel de 14-6 mas venceu 8 dos últimos 10 combates.
Contra um striker como Papazian, Easton sempre terá a possibilidade de levar a luta para o chão. O americano pode inclusive cair por baixo para atacar o pescoço do oponente com uma de suas rápidas guilhotinas. O armênio deve tentar manter a luta em pé, implementando um ritmo forte, com muita movimentação para cansar o adversário. Por ter mais ferramentas, Easton deve sair vitorioso do octógono mais uma vez.
No card preliminar, teremos a volta do brasileiro Fabrício Morango, que vai encarar o também faixa preta de jiu-jitsu Tommy Hayden. Os médios Jorge Rivera e Eric Schafer lutam pelo emprego, Habib Nurmagomedov estreia contra Kamal Shalorus e Charlie Brenneman encara Daniel Roberts. Completam o card Daniel Pineda contra Pat Schilling (penas) e Joseph Sandoval contra Nick Denis (galos).
No confronto entre dois veteranos que sempre fizeram papel de “boi de piranha” para atletas mais jovens, o grappler Eric “Red” Schafer enfrenta o kickboxer Jorge “El Conquistador” Rivera. Faixa preta de Pedro Sauer, Schafer está em sua terceira passagem no UFC e seria muito otimismo esperar uma reviravolta em sua carreira a esta altura. Uma vitória com a manutenção do emprego já seria motivo de comemorações.
Rivera, aos 39 anos e com 7-7 no UFC, mesmo tendo enfrentado poucos adversários difíceis, sempre teve problemas com bons lutadores de solo, e seria muito otimismo esperar uma reviravolta em sua carreira a esta altura (acho que já li isto em algum lugar). O vencedor deve ganhar uma curta sobrevida, enquanto o perdedor deve passar no RH da Zuffa. Aposto em vitória de Rivera por decisão.
Kamal “The Prince of Persia” Shalorus é um wrestler de classe mundial que começou no MMA depois dos 30 anos. Fez um certo sucesso no WEC com a tática de defender socos com a cara e quedas que os jurados adoram. Após um empate absurdo contra Jamie Varner, quando perdeu os três rounds (e ainda teve um ponto deduzido por chutar os genitais de Varner milhares de vezes), venceu Bart Palaszewiski e foi nocauteado por Jim Miller em sua estreia no UFC.
Seu adversário é Habib Nurmagomedov, atleta com nome de fast-food árabe, mas que merece respeito. Craque no sambô, modalidade em que foi duas vezes campeão russo e é considerado “Mestre Internacional”, tem 16 vitórias em igual numero de lutas, todas em território da ex-URSS. Chega com moral no UFC: prova disso é que seu contrato é de seis lutas. Melhor na trocação, precisará evitar as quedas do iraniano para levar vantagem. Acredito que consiga e nos divertiremos com Bruce Buffer tentando pronunciar seu nome ao fim do combate.
Charlie “The Spaniard” Brenneman é um wrestler que tem boa velocidade e muito fôlego, e assim surpreendeu Rick Story jogando a luta inteira por cima. Pegou um desafio maior em Anthony Johnson e foi surrado pelo Rumble sem piedade por longos (para Charlie) dois minutos e meio. Tem dificuldades contra bons strikers, mas desta vez o UFC quebrou seu galho e casou sua luta contra um grappler quase unidimensional. Daniel “Ninja” Roberts é um lutador de jiu-jitsu ofensivo e de trocação bastante limitada. Como este seria um ótimo caminho para vencer Charlie, terá que depender quase que exclusivamente de finalizações da guarda, já que provavelmente será bastante quedado e terá dificuldades em raspar um cara com boa postura como Brenneman. Por esses motivos, aposto em Brenneman por decisão.
Fera do jiu-jitsu, faixa preta 3º dan de Royler Gracie, Fabrício “Morango” Camões ganha uma segunda chance no UFC após empatar com Caol Uno e perder para Kurt Pellegrino. Passou a se dedicar à trocação em suas duas lutas no Tachi Palace, onde nocauteou até com chute alto. Enfrentará outro faixa preta da arte suave: Tommy Hayden, aluno de Jorge Gurgel, invicto em oito lutas, com cinco finalizações. Muito rápido no solo, gosta de estrangulamentos de todos os tipos. Nesta luta, Fabrício deve se aproveitar de sua maior experiência e da casca que adquiriu enfrentando desafios maiores que o adversário já teve e levar na decisão.
Antevisão original de MMA-Brasil
Rivera, aos 39 anos e com 7-7 no UFC, mesmo tendo enfrentado poucos adversários difíceis, sempre teve problemas com bons lutadores de solo, e seria muito otimismo esperar uma reviravolta em sua carreira a esta altura (acho que já li isto em algum lugar). O vencedor deve ganhar uma curta sobrevida, enquanto o perdedor deve passar no RH da Zuffa. Aposto em vitória de Rivera por decisão.
Kamal “The Prince of Persia” Shalorus é um wrestler de classe mundial que começou no MMA depois dos 30 anos. Fez um certo sucesso no WEC com a tática de defender socos com a cara e quedas que os jurados adoram. Após um empate absurdo contra Jamie Varner, quando perdeu os três rounds (e ainda teve um ponto deduzido por chutar os genitais de Varner milhares de vezes), venceu Bart Palaszewiski e foi nocauteado por Jim Miller em sua estreia no UFC.
Seu adversário é Habib Nurmagomedov, atleta com nome de fast-food árabe, mas que merece respeito. Craque no sambô, modalidade em que foi duas vezes campeão russo e é considerado “Mestre Internacional”, tem 16 vitórias em igual numero de lutas, todas em território da ex-URSS. Chega com moral no UFC: prova disso é que seu contrato é de seis lutas. Melhor na trocação, precisará evitar as quedas do iraniano para levar vantagem. Acredito que consiga e nos divertiremos com Bruce Buffer tentando pronunciar seu nome ao fim do combate.
Charlie “The Spaniard” Brenneman é um wrestler que tem boa velocidade e muito fôlego, e assim surpreendeu Rick Story jogando a luta inteira por cima. Pegou um desafio maior em Anthony Johnson e foi surrado pelo Rumble sem piedade por longos (para Charlie) dois minutos e meio. Tem dificuldades contra bons strikers, mas desta vez o UFC quebrou seu galho e casou sua luta contra um grappler quase unidimensional. Daniel “Ninja” Roberts é um lutador de jiu-jitsu ofensivo e de trocação bastante limitada. Como este seria um ótimo caminho para vencer Charlie, terá que depender quase que exclusivamente de finalizações da guarda, já que provavelmente será bastante quedado e terá dificuldades em raspar um cara com boa postura como Brenneman. Por esses motivos, aposto em Brenneman por decisão.
Fera do jiu-jitsu, faixa preta 3º dan de Royler Gracie, Fabrício “Morango” Camões ganha uma segunda chance no UFC após empatar com Caol Uno e perder para Kurt Pellegrino. Passou a se dedicar à trocação em suas duas lutas no Tachi Palace, onde nocauteou até com chute alto. Enfrentará outro faixa preta da arte suave: Tommy Hayden, aluno de Jorge Gurgel, invicto em oito lutas, com cinco finalizações. Muito rápido no solo, gosta de estrangulamentos de todos os tipos. Nesta luta, Fabrício deve se aproveitar de sua maior experiência e da casca que adquiriu enfrentando desafios maiores que o adversário já teve e levar na decisão.
Antevisão original de MMA-Brasil
--------------------------- Pesagens ---------------------------
Melvin Guillard (156) vs. Jim Miller (155)
Duane Ludwig (170.5) vs. Josh Neer (171)
Mike Easton (135) vs. Jared Papazian (135.5)
Pat Barry (242) vs. Christian Morecraft (256)
Jorge Rivera (185.5) vs. Eric Schafer (185)
Khabib Nurmagomedov (155) vs. Kamal Shalorus (155.5)
Charlie Brenneman (170.5) vs. Daniel Roberts (170.5)
Fabricio Camoes (157.5) vs. Tom Hayden (155.5)
Daniel Pineda (145) vs. Pat Schilling (145)
Nick Denis (135.5) vs. Joseph Sandoval (135)
Melvin Guillard (156) vs. Jim Miller (155)
Duane Ludwig (170.5) vs. Josh Neer (171)
Mike Easton (135) vs. Jared Papazian (135.5)
Pat Barry (242) vs. Christian Morecraft (256)
Jorge Rivera (185.5) vs. Eric Schafer (185)
Khabib Nurmagomedov (155) vs. Kamal Shalorus (155.5)
Charlie Brenneman (170.5) vs. Daniel Roberts (170.5)
Fabricio Camoes (157.5) vs. Tom Hayden (155.5)
Daniel Pineda (145) vs. Pat Schilling (145)
Nick Denis (135.5) vs. Joseph Sandoval (135)
