Lucas Headquarters #68 – O regresso de Eric Young (mais um)
Ora então boa tarde, comadres, compadres, duendes e renas do Pai Natal! Como estamos de ânimo esta semana? Bem-vindos sejam a mais uma edição dos “Lucas Headquarters”, aqui no WrestlingNotícias!! Essa Árvore de Natal, já está montada? Calendário do advento, já com janelinhas abertas? Agora sim, já podemos dizer que é altura para isso.
É altura também para começarmos a
preparar por aqui as velhas “retrospetivas” do melhor e do pior, e talvez comecemos
a fazer isso já na próxima semana, até porque dia 29 temos Dream Queendom por
parte da STARDOM (que promete e não é pouco) e muito provavelmente vamos falar
disso no dia 31, ou pelo menos das suas protagonistas.
Mas isso fica para a última noite do ano, que, parecendo que
não, é já daqui a quatro semaninhas. Para já, o tema que me traz aqui é outro,
um que, confesso, até custei a encontrar, até porque nem sempre há wrestlers
a destacarem-se todas as semanas e nem X-Overs de quase seis horas que dão
pano para mangas (compridas, que isto agora faz frio). Mas esta semana há um wrestler
que está na ordem do dia por conta de um potencial regresso à WWE.
Mas calma, calma que nem tudo são coisas más na sua primeira aventura na WWE. Ainda houve aquele período, quase longínquo, quando o NXT estava nas mãos do Triple H, em que ele, a Nikki Cross e mais dois muchachos (Killian Dain e Sawyer Fulton primeiro, e Alexander Wolfe depois) formavam um grupo que mais fazia lembrar quatro gangsters de filmes americanos que tinham decidido ir fazer tags nas paredes com graxa e spray.
Esse grupo era conhecido por ser possuidor de uma certa
loucura, mas vai-se a ver e… era só fogo de vista, tanto que Nikki Cross ficou
com ela toda só para si e repartiu-a com a equipa criativa da WWE, que depois
decidiu fazer o booking da gimmick de superheroína de uma forma
quase tão boa como fez o booking aos Retribution (ora aí está outra
experiência traumática que o cérebro tende a reprimir, mas esta nunca mais foi
desenterrada, graças a Deus).
O tal que foi um dos afetados pela infame quarta-feira negra que devastou a WWE duas semanas depois da Wrestlemania 36. Mas pronto, lá regressou à IMPACT, e deu boa conta de si, tanto que fez parte dos Violent By Design, uma stable que até condiz com a personalidade mais ou menos tresloucada dele.
Mas agora parece que se fartaram do homem e
assassinaram-no numa prisão, num segmento que aparentemente servirá para
fundamentar aquilo que o Wrestling Observer já vem noticiando desde há
dias, que Eric Young voltará à WWE.
"ELIMINATE THE SICKNESS!!!"@TheEricYoung @CodyDeaner #IMPACTonAXSTV pic.twitter.com/prKamHFMbN
— IMPACT (@IMPACTWRESTLING) December 2, 2022
E até aqui tudo bem, não há mal nenhum com isso. O ponto de interesse aqui é saber como. Como é que poderíamos bookar um regressado Eric Young daqui para a frente. E é aqui que entra a personagem que já tinha mencionado há bocado: Nikki Cross.
Não é segredo para ninguém que Nikki Cross e Eric Young têm uma química inegável, já desde os tempos dos SAnitY que assim é.
E isso
acontece simplesmente porque Eric Young era retratado como sendo o líder do
grupo, mas Nikki, sendo a valet da coisa, era aquele membro que
realmente conferia aquela dose de loucura, simplesmente porque aquilo era tão
natural para ela, encarnar alguém no limite da psicose humana era para ela uma
coisa de tal maneira nata que nós éramos levados a acreditar que ela era mesmo
mesmo mesmo louca. E aqui é onde o kayfabe se mistura com a realidade de
uma forma brilhante.
Para além disso, há também a questão de Nikki Cross e Eric
Young serem, nesta altura, veteranos de pleno direito no mundo do wrestling.
E isto pode parecer paradoxal, visto que, em comparação a Cross, Eric Young
tem uma certa diferença de idade – 10 anos. Pode não parecer muito, mas quando
falamos de wrestling, 10 anos de diferença entre um wrestler e
outro podem ser a diferença entre um wrestler experiente e um mais
novato.
Este
capital de experiência aliado ao facto de Cross não andar a fazer grande coisa
no RAW (essa possível conexão com as Damage CTRL parece-me ser coisa para
escocês ver e para boi dormir) pode abrir as portas para que Young faça algo de
mais útil do que na última vez que apareceu na WWE, ao mesmo tempo que dá à
escocesa algo com que se entreter.
E complementando esse ponto, a chegada de Young e um
potencial envolvimento de Nikki Cross dá-se numa altura em que temos os Judgment
Day, os OC com Mia Yim e até os Schism no NXT. Portanto seria, no mínimo,
interessante adicionar Cross e Young a uma moda crescente na WWE, iria dar toda
uma série de bons combates (se as histórias fossem bem contadas) e era algo
muito refrescante de assistir.
E vocês, como organizariam o regresso de Eric Young?
Juntavam-no a Nikki Cross ou apostavam num período a solo?
E assim termina mais uma edição dos "Lucas Headquarters"! Não se esqueçam de passar pelo site e pelo Telegram do WN, deixar a vossa opinião aí em baixo, sugerir temas... o costume. Para a semana, se tudo correr bem, cá estarei com mais um artigo!
Peace and love, e até ao meu regresso!