Lucas Headquarters #54 - O regresso da Princesa Pirata
Ora então boas tardes, comadres e compadres! Como estão?
Sejam bem-vindos a mais uma edição dos “Lucas Headquarters” aqui no
WrestlingNotícias! Quando ninguém o fazia prever, voltámos a um clima de
guerra… E muitos de nós ficámos com a ideia, quando andávamos na escola, de que
num mundo moderno e muito mais civilizado como o nosso, isto seria impossível,
but then again, those who don’t know history are doomed to repeat it… E
por aqui me fico neste assunto.
Felizmente, um dos objetivos deste artigo, para além de
falarmos e discutirmos wrestling e tudo o que está com ele relacionado,
é também ajudar a espairecer, por isso estou feliz por vos trazer mais uma
edição num tempo tão tenso como o desta última semana. E nesta semana, tal como
o assunto que domina a atualidade, também o tema do artigo é muito
internacional.
Falemos, então, de STARDOM. Melhor ainda, falemos daquela que
foi uma das principais caras da STARDOM na sua muito recente história.
Kairi Sane (agora conhecida apenas por KAIRI, com letras
maiúsculas para quem tem falta de vista como eu conseguir ver) voltou à
STARDOM, depois de uma passagem pela WWE que teve dois períodos distintos: Um
como wrestler e outro como embaixatriz, cargo que lhe foi possível
exercer já no seu País Natal. E o regresso de KAIRI à STARDOM não podia ter
acontecido em melhor altura.
E agora vão dizer-me, e com toda a razão: “Ah, mas havia STARDOM antes da KAIRI, também tem de haver STARDOM depois da KAIRI”. Certo, essa é a lei da evolução das companhias de wrestling como de tudo na vida.
Mas temos que ter em conta que a STARDOM é uma empresa recente, com
praticamente onze anos de existência, que desfrutou de uma ascensão quase
meteórica, muito por culpa da própria KAIRI, da Io Shirai, e de uma aparição ou
outra de wrestlers de fora do Japão, como Toni Storm.
O problema das ascensões meteóricas destas empresas, quando
dependentes de um talento específico, é que muitas vezes elas acusam a falta
desse talento e não conseguem encontrar soluções para suprimir a sua ausência.
Mas, mais uma vez, a forma como a STARDOM trabalha permitiu não só que esse
problema fosse praticamente debelado, como ainda permitiu a revelação de uma
série de nomes cujo trabalho impediu os fãs de sentir saudades da Pirate
Princess.
E em segundo lugar está precisamente a questão dos nomes. Não
sei se já repararam mas a STARDOM é uma empresa que aposta fortemente na
juventude, sobretudo na juventude que ainda não chegou sequer aos 30 anos e
que, por isso, tem excelentes perspetivas de futuro.
Muitas vezes, temos visto frequentemente na programação da empresa nomes como Starlight Kid, que tem apenas 20 anos, AZM que tem 19 anos, e também Ruaka, jovem wrestler de apenas 17 (!) anos). Mas não é só aí que a juventude está.
Nesta classe dos mid-20’s podemos incluir Himeka, Konami, Hazuki e Koguma. Portanto, a chegada de KAIRI poderá não só ser uma oportunidade para que esta veja o quanto a empresa evoluiu na sua ausência, como também será uma oportunidade para que KAIRI passe todo o conhecimento que adquiriu fora do Japão.
O combate mais interessante, contudo, poderá ser com Giulia,
uma adversária mais forte fisicamente cujo combate contra KAIRI poderá
evidenciar uma diferença de estilos interessante.
E vocês, felizes com o regresso de KAIRI? Que adversárias de
sonho escolheriam para a Pirate Princess?
E assim termina mais uma edição do “Lucas Headquarters”! Não
se esqueçam de passar pela página e pelo site do WN, deixar a vossa opinião nos
comentários, tudo o que sabem fazer melhor. Para a semana cá estarei, se tudo
correr bem, com mais um artigo!
Peace and love, e
até ao meu regresso!