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Lucas Headquarters #37 – Conti vs Kelly: Um Conto De Dois Países Irmãos



Ora então boas tardes, comadres e compadres! Como estão? Sejam bem-vindos a mais um “Lucas Headquarters” aqui no WrestlingNotícias! 

Então, ouvi dizer que só agora é que descobriram que há três anos que andam camones dos países mais recônditos deste mundo a trabalhar aqui bem perto de mim, no Sudoeste Alentejano… rica descoberta a vossa, eh? Vocês estão é cheios da sorte grande, porque já que falamos em países eu preparei uma edição muito interessante do nosso artigo para esta semana.

Eu não sei se vocês se recordam, mas para aqueles que só há pouco tempo começaram a acompanhar este espaço, eu por alturas do Natal escrevi uma edição deste espaço que coincidia muito com a estreia de Killer Kelly na IMPACT e com a afirmação de Shanna na AEW, pelo que peguei nesse contexto e pus-me a fazer fantasy booking tendo em conta um possível combate entre as duas maiores representantes do wrestling luso, sobretudo agora que a AEW e a IMPACT estão a trabalhar lado a lado.

Ora bem, o que trago para vocês hoje é, novamente, fantasy booking, mas desta vez vamos pegar na nossa Raquel Lourenço e vamos pô-la no mesmo ringue com um dos mais promissores nomes do wrestling brasileiro e uma das grandes apostas da AEW, Tay Conti. 

O engraçado é que os caminhos destas duas parecem estar destinados a encontrar-se, já que ambas estiveram nos quadros da WWE (participaram no segundo Mae Young Classic e Kelly fez parte do NXT UK) e com a nossa representante portuguesa muito perto de assinar pela IMPACT, a parceria entre esta e a empresa de Tony Khan pode fazer com que aconteça um combate que será, no mínimo, interessante.



Uma das razões que poderá tornar este combate numa coisa porreira de se ver é a franca diversidade de estilos entre Kelly e Conti. Killer Kelly, como já tivemos oportunidade de ver quer na sua prestação no MYC quer no NXT UK, emprega um estilo mais brutal e agressivo, isto tanto em termos de ring skill como na própria personagem.

Toda a gente sabe que a nossa Raquel é uma pessoa de sorriso fácil, espírito sagaz, que idealiza um sonho e corre logo atrás dele. Mas quando a sua presença se faz notar na arena, vemos uma Kelly diferente, concentrada apenas e só no seu alvo, cara de poucos amigos, música muito ao estilo Rammstein e protetor bucal colocado. Muito embora saibamos que Kelly tem um coração de ouro, quando estamos na mesma empresa de wrestling a última coisa que queremos é apanhá-la no ringue.



Com Tay Conti já é diferente. Tay Conti tem um estilo de luta muito baseado no judo e nas artes marciais, cuja filosofia principal é a de contenção dos instintos, defesa pessoal mas acima de tudo, respeito pelo adversário. Isso também é possível ser visto na personagem dela: Nem demasiado exuberante, nem demasiado agressiva, apenas concentrada naquilo que precisa de ser feito em ringue.


Por esta razão (e ao contrário do que imaginámos, por exemplo, com a Shanna) um possível combate entre as duas não pode ser feito muito à medida da Kelly (o que implicará que não seria muito recomendável apostar, por exemplo, numa estipulação No Holds Barred) porque o estilo da Tay Conti é demasiado específico e demasiado contido para um combate tão agressivo e onde a imaginação é o fator principal.



Sendo assim, seria interessante termos ou um combate normal com cerca de 15-20 minutos, com uma boa quantidade de spots de alto risco e um crescendo constante a nível do suspense. Ou ainda, numa alternativa que se adequa mais a Tay Conti do que a Killer Kelly, um submission match.

 

Esta alternativa pode ser um tanto quanto estranha (porque hoje em dia é rara a ocasião em que se faz um submission match, ou temos combates mais normais ou então estipulações mais extremas) mas é uma estipulação que combina muito bem com o estilo de Tay Conti, já que no judo, por exemplo, um dos principais objetivos é imobilizar um adversário no chão, “sufocando-o” ou forçando a sua desistência. Mas claro, aí tinha de ser Tay Conti a vencer o combate, enquanto que no combate normal, Killer Kelly sairia vencedora.

E vocês, como imaginariam um combate entre Kelly e Conti?




E assim termina mais uma edição do "Lucas Headquarters"! Não se esqueçam de passar pela página do WN, deixar as vossas opiniões na caixa aí de baixo, sugerir temas e tudo mais. Para a semana marcamos encontro para mais um artigo.

Peace and love meus amigos, até ao próximo Sábado!


 

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