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Lucas Headquarters #28 – Most Valuable Players

 

Ora então boas tardes, comadres e compadres! Como estão? Sejam bem-vindos a mais uma edição do “Lucas Headquarters” aqui no WrestlingNotícias, a primeira deste ano de 2021!

Tiveram saudades minhas, meus pudins? Eu sei, durante sessenta dias desapareci do mapa quase por completo, mas estes primeiros dois meses do ano não foram fáceis para mim, quer pessoal quer emocionalmente, pelo que senti a necessidade de fazer uma pausa para recarregar energias.

Durante estes dois meses fui prisioneiro do malvado COVID (embora não tenha sido infetado, um dos meus familiares foi) e andei em isolamento durante pouco menos de um mês, e para além disso, aconteceu também uma tragédia a nível pessoal, que não vale a pena estar a escrutinar.

Mas durante estes cerca de sessenta dias em que andei a tentar combater o COVID num confronto digno de uma Wrestlemania (fora a tal tragédia que me atingiu) consegui ter algum tempo para observar com atenção o clímax do percurso de uma das mais interessantes stables dos últimos tempos na WWE: Os Hurt Business.  


E vou ser-vos sincero: Nos primeiros tempos dos Hurt Business, eu não achava que aquela stable iria ter muito sucesso. Sei lá, talvez fosse o facto de muitos dos seus integrantes (Shelton Benjamin e Bobby Lashley principalmente) terem andado nas ruas da amargura pouco tempo antes da formação da stable, talvez fosse o meu ceticismo a falar mais alto… Mas havia ali qualquer coisa nos gajos que não me dizia nada.


Mas a pouco e pouco fui vendo o estatuto deles a subir e fui vendo a forma como MVP realmente juntou os “cacos” (ou melhor dito, possíveis jobbers ou vagabundos de mid-low card) para formar uma stable digna desse nome e tenho que lhe tirar o chapéu. Por várias razões.

Primeiro, porque voltou a colocar as atenções em wrestlers que têm o potencial para ser grandes estrelas na WWE, devido não só às suas habilidades físicas, como também a toda a sua experiência (neste último ponto falando especificamente de Bobby Lashley e Shelton Benjamin). 

Por muito que alguém possa não gostar dos Hurt Business (porque isto há gostos para tudo e gostos não se discutem), pelo menos estou certo que ver o Bobby Lashley e o Shelton Benjamin a aparecer na TV todas as semanas como parte de uma stable é sempre melhor do que vê-los andar por aí perdidos em storylines com as Lanas desta vida…



Segundo, porque dotou o RAW de uma Tag team minimamente credível. 

Se o problema fica resolvido com a ascensão dos Hurt Business a Tag Team que se possa ter em conta? Definitivamente que não, porque para além destes, com credibilidade suficiente só continuam a existir os New Day (nos RETRIBUTION e Lucha House Party nem vale a pena falar…) e depois temos Elias e Jaxson Ryker, que para além de também serem heels (o que não faria muito sentido em termos de combates, já que a norma é heel vs babyface) ainda têm um longo caminho a percorrer para se afirmarem como tal.


Terceiro, e não menos importante, atesta a influência que MVP tem, sobretudo fora do ar. MVP podia simplesmente ter chegado à WWE e ter feito a sua parte, mas optou, numa fase em que definitivamente já ultrapassou o auge da sua carreira, por contentar-se apenas e só com o papel de mouthpiece do grupo.

Arrisco-me a dizer até, que o papel que MVP tem feito com os Hurt Business poderá não ser muito diferente daquele papel que Paul Heyman desempenhou enquanto diretor executivo do RAW, identificando talentos de enorme potencial e usando-os da maneira correta. Com isto tudo que se está a passar, MVP poderá estar-lhe a seguir as pisadas.



E vocês, o que têm a dizer sobre a ascensão dos Hurt Business na WWE? Acham que MVP teve uma grande influência na constituição e desenvolvimento do grupo?

E assim termina mais uma edição dos "Lucas Headquarters" aqui no WrestlingNotícias! Não se esqueçam de passar pela página do WN, deixar opiniões nos comentários, sugerir temas, o costume. Para a semana cá estarei novamente com mais um artigo.

Peace and love, gente boa!


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