Lucas Headquarters #24 – You Don’t Know What You Have ‘Til It’s Gone
Ora boas tardes, comadres, compadres, duendes e renas do Pai Natal! Como estão? Bem-vindos sejam a mais uma edição do “Lucas Headquarters” aqui no WrestlingNotícias!
Essa árvore de Natal, já está montada? E esse presépio, já
está a postos? Olhem que isto agora passa num instante e não tarda nada está aí
o Papai Noel a entregar-vos um par de meias que afinal foram as vossas tias que
compraram numa feira qualquer aos ciganos (DOIS PARES CINCO
ÊROOOOOOOOOOOOOSSSSS, lol).
Ora bem, já
se estava a ver que esta ia ser uma semana recheadinha de wrestling: Tivemos o
especial Dynamite Winter Is Coming da AEW e ainda nos falta o NXT TakeOver:
WarGames, portanto a noite ainda é uma criança. Falando de Winter Is Coming,
tivemos uma estreia na AEW que para muitos é surpreendente, mas que para mim
acaba por não surpreender assim tanto:
THE VIGILANTE, THE ICON, THE FRANCHISE… STING!!
E porque é
que a chegada de Sting à AEW acaba por não surpreender?
Para melhor
vos explicar, vou usar um ditado inglês que acaba por ser muito atual na
sociedade efémera dos tempos que correm: You don’t know what you have until
it’s gone.
Recuemos até
Novembro de 2014, mais precisamente até ao Survivor Series desse ano. Team Cena
vs Team Authority, lembram-se? A coisa estava a pender para a Team Authority
até que, pela primeira vez na História, Sting mete os pés num ringue da WWE
para enviar Triple H e Stephanie McMahon para fora da WWE (supostamente) para
todo o sempre.
A partir
daqui seguem-se confrontos, stare downs, promos, ameaças de porradaria
antes da Wrestlemania… Até que na Wrestlemania 31, o combate mais aguardado
desde há muito tempo: Sting vs Triple H, um dos nomes que pôs a antiga WCW no
mapa contra um dos nomes que pôs a WWE no mapa, sobretudo durante os anos 90.
Logo aqui
toda a expectativa acabou por desaparecer: afinal, porque é que faria sentido
trazer um dos ícones da WCW se depois este acaba a perder o primeiro combate?
Mas tudo
bem, Sting acabaria a ter outra oportunidade.
Avancemos até Agosto de 2015. Sting volta a aparecer na WWE, desta vez para frustrar uma oferenda quase divina de Triple H e Stephanie McMahon a Seth Rollins (a tal estátua, lembram-se?). Vai daí e seguem-se mais promos, um stare down com Sheamus (que na altura era Mr Money in the Bank), a estátua a ser destruída e chegamos ao combate no Night of Champions.
Não vou mentir: Eu pensei que
daquela vez ia haver surpresa. Não houve, houve antes uma Buckle Bomb que
supostamente acabou com a carreira de Sting. Tudo bem, ele acabaria por ir
parar ao Hall of Fame, mas todos ficámos com a impressão que podia ter sido
aquela “A” vitória do Vigilante.
Mas voltando ao ponto inicial: You don’t know what
you have until it’s gone.
A WWE
conseguiu (e bem) ter um dos maiores nomes do wrestling a trabalhar para
si, ainda que por pouco tempo e dois combates apenas. Deu-lhe feuds contra
nomes que qualquer um sonharia ter.
O próprio
Sting manifestou várias vezes interesse em voltar para um último combate, pese
embora naquela altura já ter por volta de 60 anos. E disse-o várias vezes,
quase tantas vezes como aquelas em que lemos rumores de dream matches contra
Undertaker ou “The Fiend” Bray Wyatt.
Quando
se tem um grande nome do wrestling a trabalhar para a maior empresa de wrestling
mundial sem nunca lá
ter lutado, é uma coisa. Agora, se a WWE aproveitou Sting da maneira correta, é
outra.
Acham que a WWE devia ter aproveitado melhor Sting? Que impacto acham que Sting pode vir a ter na AEW?
E assim dou por terminada mais uma edição do "Lucas Headquarters". Não se esqueçam de passar pela página do WN, deixem a vossa opinião nos comentários, sugiram temas... as coisas do costume. Para a semana cá estarei com o episódio 25 desta saga.
Peace and love, malta da pesada!