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Lucas Headquarters #15 - Payback's a b*tch



Ora boas tardes, comadres e compadres, turistas e avecs (os poucos que restam)! Bem-vindos a mais uma edição do "Lucas Heaquarters" aqui no WrestlingNotícias! Como estão? Já voltaram ao trabalho ou ainda estão com as perninhas ao sol? E os nossos queridos emigrantes, ainda cá estão? Não? Oh putain, lá vamos nós encore! (agora a sério, para o ano cá vos esperamos, saudades!) 

Bom meus amigos, na semana passada tivemos o Summerslam e devo admitir, depois de ter ficado positivamente surpreendido com as edições do Maior Evento do Verão em 2018 e 2019, a edição deste ano não foi das que mais quero recordar.

Sei lá, houve ali várias coisas que resultaram num evento que simplesmente não foi tão bom como os últimos dois? Combates curtos? O combate entre Drew McIntyre e Randy Orton praticamente isento de finishers e com um final um pouco atabalhoado? O The Fiend vs Strowman sem grandes spots de ação (apesar da previsibilidade do resultado final)?

Sei lá, se calhar vocês até saberão melhor do que eu o que é que falhou e porquê…




Mas adiante. Numa decisão nunca antes vista (pelo menos desde que comecei a ver wrestling) a WWE decide brindar-nos com dois PPV’s em uma semana, fazendo regressar o Payback, que estava adormecido desde 2017, se a memória não atraiçoa.

E embora esta decisão possa parecer um pouco “WTF?” (e é, na verdade, eu não estava à espera disto) é praticamente óbvio que o regresso deste PPV assenta em dois motivos que, por serem óbvios, não vou aqui explorar demasiado:

Primeiro, a WWE parece encantadíssima com a ideia do Thunderdome e quer explorar isso ao extremo; segundo, audiências, esses númerozinhos fundamentais que servem de argumento para aquela guerra entre um puto chamado WWE e outro chamado AEW que vivem na mesma rua: “Eu sou melhor do que tu, nananananana!”

E este Payback vem carregadinho de combates que se calhar nem estávamos a contar ver (muito por culpa do final do Summerslam), mas para bem desta edição dos Headquarters, vou aqui destacar dois: 

Braun Strowman vs Roman Reigns vs The Fiend (pelo Universal Championship; e sim, recuso-me a dizer “The Fiend” Bray Wyatt, porque a gimmick é demasiado boa para os considerarmos uma só pessoa) e Bayley e Sasha Banks vs Nia Jax e Shayna Baszler (pelos Women’s Tag Team Titles).

E enquanto eu quero acreditar que estes combates terão resultados previsíveis (pelo menos o primeiro…) também quero acreditar que vão vir daqui surpresas, e são essas surpresas que são o ponto central da edição de hoje.

“Quais serão essas surpresas?”, perguntam vocês. Não terão de esperar muito mais, porque vamos falar delas em 3,2,1…

Roman Reigns conquista o Universal Championship



Bem, isto é surpresa… sem ser necessariamente surpresa. 

Aliás, creio que a palavra “surpresa” se aplicaria melhor se finalmente dessem ao The Fiend um reinado de jeito que não fosse terminado numa altura aleatória do calendário por um cinquentenário que não lutou durante mais de uma década e que só vai a eventos da WWE quando estes envolvem dinheiro (sim, Bill Goldberg, é de ti que estou a falar).




Dizia eu que isto é surpresa sem o ser. Porquê? 

É igualmente óbvio. Vince McMahon vê em Roman Reigns a próxima “next big thing” da WWE, o sucessor de John Cena como o porta-estandarte da companhia depois de dez anos em que o agora ator de Hollywood foi o principal porta-estandarte da companhia. E especialmente se tivermos em conta que Reigns nunca perdeu propriamente o título, nem chegou sequer a lutar por ele na Wrestlemania como previsto, esta seria uma hipótese extremamente possível de acontecer.

No entanto, dar o Título ao Reigns significaria uma coisa, na minha opinião: Uma queda ainda mais acentuada das audiências da WWE, novamente por razões óbvias. 

Os fãs nunca aceitaram o fetiche que Vinnie McMahon tem pelo “Big Dawg” (*Michael Cole voice*), e desde que Bray Wyatt apareceu com esta sua “doença bipolar” que tem tido o total apoio do WWE Universe, pela genialidade com que concebeu todo este universo da Firefly Fun House e do seu monstruoso alter-ego, e tudo o que está associado a isso.

Para não falar que um reinado de uma semana “enterra” completamente o The Fiend, mais do que ele já estava… but then again, a WWE parece não se importar muito com isso, acho eu…

Nia Jax e Shayna Baszler conquistam os Títulos


Ok, esta já é um bocadinho mais difícil de acreditar, mas estamos a falar da WWE, portanto o melhor aqui é não confirmar nem negar...

A relação entre Bayley e Sasha Banks parece desgastar-se lentamente, e dar o título a Jax e Baszler podia ser uma forma de finalmente podermos ver uma rivalidade entre duas wrestlers que protagonizaram alguns dos melhores combates da História recente da WWE. 

Por outro lado, a WWE voltaria a apostar numa fórmula que trouxe Cesaro e Sheamus para a ribalta e que acabou a funcionar lindamente, com a dupla europeia a conquistar a ser campeã por várias vezes, em ambas as brands.

Só que a história de Banks e Bayley enquanto dupla tem sido das melhores coisas que a WWE desenrascou recentemente. Bayley como heel – e já aqui o disse uma vez, não me recordo em que edição – saiu melhor, bem melhor que a encomenda, e Banks é uma heel por natureza. Não admira, pois, que a popularidade de ambas esteja em máximos nunca antes vistos, e separá-las agora era ser demasiado duro com os nossos coraçõezinhos…


E vocês, acham que alguma destas surpresas vai acontecer no Domingo?

E assim chega ao fim mais uma edição dos "Lucas Headquarters" aqui no WrestlingNotícias! Não se esqueçam de passar pela página do WN, deixar a vossa opinião nos comentários, sugerir temas... já sabem a lengalenga. Para a semana cá estarei com mais um artigo.

Peace and love, malta!

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