Lucas Headquarters #8 - Memorial de um Bromance
Boas a todos e sejam bem-vindos a mais uma edição do "Lucas Headquarters" aqui no WrestlingNotícias! Dá
para acreditar que meio ano já lá vai e metade dele passado em casa? Durante
estes seis meses tivemos uma pré-Terceira Guerra Mundial, a pandemia do
Coronavírus e agora temos o #SpeakingOut… Isto está bonito, está...
Mas enfim, como nem tudo na vida é mau, hoje vamos descontrair um bocado, recuar no tempo e falar de "bromances"! Quem diria que a Sasha Banks e a Bayley iriam ser verdadeiros rolemodels e inspirar aqui o vosso amigo a escrever um artigo destes? Afinal não é só em Fátima que acontecem milagres...
Na WWE temos "bromances" para todos os gostos. Já
tivemos Kane e Daniel Bryan, atualmente temos Paul Heyman e Brock Lesnar e as supracitadas Sasha
Banks e Bayley. E o engraçado destas relações é precisamente isto: Inicialmente ninguém dá nada por elas, mas depois quando elas acabam até choramos baba e ranho (*cof cof* Festival of Friendship *cof cof*).
Posto isto, vou lembrar-vos de três bromances dos quais
muitos de vocês ainda se lembram (ou não) e vou refrescar-vos um bocadinho a
memória, porque o Verão está aí mas tem três meses, portanto não é só para
andarem a relaxar!
Então vamos a isso!
#1 - "Stone Cold" Steve Austin e Vince McMahon
Se calhar muitos nem se lembram disto, até porque muita gente sabe que a melhor parte da relação entre o "Texas Rattlesnake" e o seu inconveniente patrão está na grande quantidade de porrada que distribuíram um no outro durante anos a fio. Mas diz a sabedoria popular que "quem desdenha quer comprar", e com estes não foi diferente.
A malta ficou chocada quando Vince McMahon ajudou Austin a ganhar o seu combate contra The Rock na Wrestlemania X-Seven, no já longínquo ano de 2001. Mas mais chocada ficou com o que aconteceu a seguir. Steve Austin... aos abracinhos com o inimigo? Se eu fosse vidente na altura até chegaria a pensar que estávamos perante uma versão careca da Bayley...
Eles eram abracinhos, lanchinhos com biscoitos e - vejam só - Austin deu-se ao trabalho de cantar para o homem que há pouco tempo só queria ver pelas costas. Se na altura a Netflix fosse tão popular como é hoje, já
tinham feito uma série com isto e já tinham batido recordes de audiência.
#2 - X-Pac e Kane
Ora
aqui está outro bromance digno de… uma série para a Netflix talvez seja
demasiado, mas se calhar uma novela da SIC ou da TVI era porreiro, até porque a forma como este bromance acaba é precursora das
cenas de pancadaria e de pistola em punho que essas novelas tanto adoram
exibir.
Kane, um monstro solitário cujo corpo foi queimado num incêndio que resultou na morte dos pais e onde o próprio (meio) irmão tem implicações. X-Pac, um tipo porreiro que fazia parte de uma das maiores stables da História da WWE que na altura se encontrava em convulsão. O que é que podia correr mal.
Aparentemente, nada. Kane e X-Pac ficaram cada vez mais próximos e foi graças a este último que o monstro começou a falar com recurso a uma eletrolaringe. Tinham saídas só entre amigos e frequentavam os locais mais movimentados da noite americana. Ganharam
múltiplos Títulos de Tag Team, tiveram glória, palmas e pódios…
...só não tiveram
uma boa relação com as mulheres. .
X-Pac enganou Kane a pensar que este iria também ser parte dos DX e depois
roubou-lhe a namorada Tori, partindo o seu pobre e gigante coração. É
daquelas reviravoltas de fazer uma lágrima escorrer do canto do olho, e se X-Pac não acabou ateado em chamas como o Jim Ross acabaria anos mais tarde, pode considerar-se um homem com sorte!
#3 - The Rock e Mankind
Claro que este bromance não podia faltar nesta lista, sendo
um dos mais emblemáticos da WWE até hoje. A personalidade destes dois era tão
distinta que hoje quando um gajo olha para segmentos e combates destes dois
fica a pensar “mas como é que é possível que os "Rock’n’Sock Connection" tenham
existido?”. Pois é, mas aqui está outra vez a sabedoria popular – “os opostos
atraem-se”.
The Rock nunca foi de muitas parcerias, excetuando os Nation
of Domination e também a Corporation, e mesmo quando Mankind lhe ofereceu
ajuda, o “People’s Champ” lá demorou um tempo até aceitar, mas vá lá. Três
vezes World Tag Team Champions e para a história fica o segmento “This Is Your
Life” que ajudou o RAW a atingir audiências impensáveis para os dias de hoje.
Mas The Rock cansou-se. Cansou-se porque a ribalta
assentava-lhe tão bem tão bem que não a queria dividir com mais ninguém. E está
certo, afinal aquilo que nós gostamos muitas vezes não partilhamos (exceto os
episódios do "Lucas Heaquarters", esses partilhem à vontade que eu deixo).
A
verdade é que uma cópia que Mankind deu a Rock da sua autobiografia “Have a
Nice Day” acabou no lixo, e como The Rock estava cansado dele, é lógico que foi
dado como culpado.
Mankind
fez uma birra tão grande que deixou The Rock e os Títulos à mercê dos Holly
Cousins, e só descansou quando descobriu que afinal fora Al Snow quem
prescindiu da prenda. Resultado: Porrada da boa. Mas depois fizeram as pazes
novamente, e hoje em dia já enterraram o machado de guerra, que The Rock mais
tarde desenterrou e levou para Hollywood.
E vocês, de que bromances da WWE se lembram ou quais são os
que mais destacam? Deixem algumas sugestões nos comentários e talvez faça uma
parte 2!
E esta edição do “Lucas Headquarters” fica por aqui. Não se
esqueçam de passar na página do WrestlingNotícias, de verem muito wrestling e
de disfrutarem do Verão. Para a semana cá nos encontraremos como é costume.
Peace and love, y’all!