Slobber Knocker #141: "Slobber Knocker Road to Wrestlemania": Brock Lesnar vs Roman Reigns
Bem-vindos ao Slobber Knocker que já
chega em vésperas do acontecimento do ano no que ao wrestling diz
respeito e que já vem fechar a Road to Wrestlemania aqui para estes
lados. Daqui para a frente já é a antecipação com bichinho. Está
quase aí. E trago o último da série “Slobber Knocker Road to
Wrestlemania” e, obviamente, foco-me no main event.....
É o combate mais polarizador de todo o
card e cuja construção mais esteve repleta de controvérsia. Roman
Reigns, sem convencer a totalidade do público, é o seleccionado
para tentar bater Brock Lesnar pelo WWE World Heavyweight
Championship no evento principal da Wrestlemania.
E eu aqui para lhe fazer uma análise
como fiz com os outros. E, como gosto de fazer as coisas de forma
diferente para todos, vou debruçar-me sobre este de uma forma muito
simples e que se baseie em dois meros pontos.
O que os fãs não gostam:
Há muita coisa que desagrada os fãs e
que rebaixa este combate mais para o fundo das preferências entre
todo o alinhamento do grande evento anual. Umas relacionadas com a
expectativa, outras com a mera construção. Vejamos algumas:
- O sentimento de que Roman Reigns não
está preparado. A velha questão do “gostavam dele antes e agora
quase lhe cospem encima.” Talvez se traduza mais para “gostavam
dele antes mas vamos lá com calma”. Já se começavam a torcer
alguns narizes perante a ideia de Roman Reigns vencer a Rumble e
começava a parecer uma opção evidente. Depois chega o evento e um
dos favoritos, que podia servir de esperança/ilusão é varrido
quando Reigns ainda nem sequer tinha chegado. Caldo entornado e
estragaram o pouco que se podia gostar dele. E tinham uma “Road to
Wrestlemania” inteira mais a convencer o público a gostar dele do
que a promover o combate e fãs de wrestling não são propriamente o
tipo de fãs que gostam que lhes forcem as coisas. Especialmente
quando a ideia de que Reigns ainda está verde permanece na ideia de
uma larga fatia desses fãs.
- A pressão sobre Reigns. Noto
bastante este. Os seus dotes orais estão muito atrasados em relação
a muitos outros talentos. O que faz com que a atenção paire mais
sobre ele a cada vez que ele pegue num microfone e se note que ele se
está a esforçar tanto por dominar melhor aquilo. E com essa
pressão, a coisa não lhe corre tão bem. Bem me lembro da promo que
deu ainda antes da Rumble em que até parou de falar. Não vi outra
coisa senão isso. Pressão e nervosismo a apoderar-se. Então quando
querem lançá-lo para o fecho e evento principal do seu principal e
estelar evento, com um público tão hostil... Fica a parecer aquele
miúdo nervoso a ter que actuar e cantar em frente a toda a escola e
pais.
- Falta de força na construção da feud. É apontado
frequentemente como o “build up” mais fraco. E razões que se
possam atribuir a isso podem ser a pouca assiduidade do Campeão
Brock Lesnar a deixar um Reigns desamparado sem grandes promos a dar
e um stock limitado de “Superman Pinches” que tenha a distribuir
sem perder o propósito e a piada. Os rivais raramente se encontraram
– mesmo que existam feuds em que não houvesse encontro sequer.
-
Atenção roubada por outros combates. Num card com qualidade, é bom
que se veja equilíbrio e que todos os combates tenham importância,
sem que esteja aquilo para lá cheio de chouriço. E acho que não há
razões de queixa em relação a este. O tal favorito para constar no
main event, Daniel Bryan, encontra-se num combate bem repleto de
talentos de luxo que incluem outros favoritos dos fãs como Dolph
Ziggler, Dean Ambrose, entre outros; Sting tem a sua tão aguardada
estreia num ringue da WWE; Rollins e Orton prometem show; ficamos a
cismar se Rusev realmente perde desta vez ou não contra Cena, entre
todos os outros. E o main event fica totalmente ofuscado. Mesmo que
seja bom o equilíbrio em todo o card, o main event ainda é o main
event, não devia ficar abaixo dos outros. E isto depois de eventos
em que parecia que só havia um ou dois main events e o resto é
palha. Não é caso para ir do 8 ao 80.
- Recompensa a
“pacotes incompletos”. Olhando à velha história de que os
skills ao microfone contam imenso para completar um Superstar, não
parece ser o caso olhando para este que deve ser o main event de
todos os main events. Um ainda anda a aprender e a treinar a
desenrascar-se com o microfone e o outro já não tem remédio e
usufrui de um porta-voz. Sim, também é óbvio e de notar que Lesnar
é uma besta feita para ser main eventer e que nem dá para o vender
de outra forma e que o que lhe falta para completar o “pacote”
nuns campos, ele vai buscar a outros. Talvez a questão volte a
recair mesmo em Roman Reigns de novo.
- Baixa expectativa para
o combate. Sou um indivíduo positivo e fico à espera para ver
primeiro e construo a minha expectativa à volta de um embate físico
e, possivelmente, alguma surpresa ao fim. Outros não esperam tanto e
têm mesmo esperanças baixas para um combate e acham que Reigns
ainda não teve o seu verdadeiro grande combate de singulares para
convencer. Já Lesnar tem a sua colecção, mas muitos acreditam que
também faz falta boa companhia.
- O segmento final do último
Raw. Esperava-se muito mais e acho que tinham um mínimo de
responsabilidade de culminar num grande segmento físico que abrisse
bem as portas para o encontro na Wrestlemania. Em vez disso, pareciam
dois miúdos a garrear pelo cinto. Muito desapontante para muitos e
ficou esse como o segmento que os lançará para a Wrestlemania. Se
muitos tinham expectativas baixas, subiram tanto como o Miz após tomar Niagra – há muito que andava à procura de contexto para
fazer uma piada destas com isto, confesso.
Pouco fogo na
rivalidade. É a Wrestlemania, deviam entrar lá a detestar-se. No
mínimo ao nível que estão Rollins e Orton ou Cena e Rusev. Em vez
disso, mal se viram, nunca tiveram qualquer contacto físico um com o
outro e acabaram a parecer que estavam a brincar ou a fazer birra por
“o cinto é meu!” Devia haver muita mais faísca a formar-se
entre os dois responsáveis por fechar o evento e que dependem um
pouco/muito da agressividade física para safar o combate. Só o Paul
Heyman a louvar a família de Reigns e a lembrar-nos do quão
monstruoso é Lesnar enquanto Reigns diz que consegue e o fará não
chega...
- Campeões que não são convenientes a todos.
Esticando um pouco a coisa porque há uma boa e numerosa porção do
público que está satisfeita com Lesnar a Campeão. E, claro, não
são assim tão poucos os apoiantes de Roman Reigns que esperam o seu
grande momento na posse do título. Mas há quem veja duas saídas
daqui: manter-se um Campeão part-timer que só aparece de vez em
quando para defender o título que muitos cobiçam mas nem o podem
ver; um que muitos sentem não estar preparado para um push tão
alto. Sim, há outra opção mas esse nem entra neste campo. Aliás,
até aproveito esta deixa para deixar todo este negativismo e
focar-me no bom:
O que os fãs gostam:
- O “Plano B”:
É praticamente unânime o mimo que seria o “cash-in” de Seth
Rollins. Olhando bem à situação, se calhar até é o mais aceite
como Campeão entre todos os candidatos e ele nem é um dos
candidatos oficiais. Desde que não leve uma sova muito grande de
Randy Orton – e o mais ideal até seria que ele ganhasse esse seu
encontro – ainda pode estar para fazer o “cash-in”, roubar a
atenção e tornar-se ele a estrela da Wrestlemania. A malta até nem
se ia importar assim muito, oposições e apupos a Heels à parte.
-
O resultado não é propriamente previsível. Ou eu estou muito tolo
e ingénuo ou até olho para todo o card da Wrestlemania e não sei
dizer, com certeza, quem serão os vencedores de cada encontro. E
este é mais um. Muita coisa incerta. Quando ainda nem se sabia se
Brock Lesnar iria renovar o contrato com a WWE, já estava no ar. A
ideia primária será a da vitória de Roman Reigns. Mas agora já se
confirmou a renovação a longo prazo por parte de Brock Lesnar, o
que muda o panorama e deixa aberta a possibilidade deste sair
vencedor. Roman Reigns também estaria lançado para vencer, tendo
agora as reacções mais frias a travar esse lançamento. E, claro,
se lhe der na telha, Seth Rollins ainda se pode meter ao barulho,
como descrevi no ponto anterior. Dá um certo gosto saber que não
temos um final garantido e que a previsibilidade que magoou a Royal
Rumble não parece estar a tomar conta da Wrestlemania.
- As
promos de Paul Heyman! Como há de existir alguma maneira de negar os
níveis celestiais que atinge cada promo de Paul Heyman? Lesnar é um
desastre ao microfone. Felizmente tem o melhor porta-voz que alguém
poderá alguma vez ter. E quando a sua responsabilidade é a de
vender o evento principal do maior evento do ano, então é de
esperar que o homem aumente a fasquia ainda mais e faça promos que
já podiam ser um main event. Ele fala da família de um, dos feitos
aparentemente impossíveis de outro, do respeito que tem por um, do
medo que todos têm do outro. Nem com 100 combates entre os dois com
50 vitórias para cada lado, ficavam os dois competidores tão
igualmente over como ficaram apenas com as palavras de Paul Heyman. E
que ele esteja cá para vender o que seja que este até um embate
entre o Uncle Elmer e o Adrian Adonis da Wrestlemania II conseguiria
promover!
- Está, de facto, a colocar um jovem na ribalta.
Pode não ser o jovem que todos querem – mas ainda muitos querem e,
em tempos, muitos mais queriam apenas ficaram um pouco desapontados
com as suas fragilidades a solo e com a forma como o trataram de
imediato, retirando-lhe muito do seu entusiasmo possível. Mas, já
que um part-timer está lá, não havia necessidade de colocar outro
ou um dos “same old” dos veteranos, para chatear. Estão a dar a
chance aos de agora, como fizeram com Daniel Bryan no ano passado e
estão a fazer actualmente com o ainda mais recente Roman Reigns –
após dois anos seguidos a fechar com Cena a enfrentar um part-timer.
Já é uma boa maneira de pensar e, para quem acha que a chance devia
ir para outros, pode já servir de sinal que estão mais abertos a
isso e que mais malta nova suba ao topo.
- O combate pode
muito bem ser bom. Negativismo e baixa expectativa parece rodear este
combate. Mas não temos qualquer prova ou certeza de que assim
decorrerá, temos que ter alguma confiança no que estes atletas
conseguem, especialmente quando já os vimos a fazer coisas boas. A
construção tem sido fraca? Tem, de facto, e a sua culminação
antes do combate conseguiu ser o seu ponto mais fraco. Mas a execução
em ringue pode muito bem resultar, temos que ver primeiro para julgar
depois. Eu cá estou aberto para o que vier e fico à espera que me
surpreendam.
- A possibilidade de um Campeão presente. De
novo a questão do Campeão que passa mais tempo em casa do que a
competir que faz confusão em muitos. O título está num bom
competidor? Está, sem dúvida. A sua fraca assiduidade prejudica o
título? Também não há muito por negar aí. No caso de Roman
Reigns vencer já é mais possível termos um Campeão presente todas
as semanas, a competir, a desafiar um leque maior de Superstars, mais
defesas, defesas em televisão, etc. Não gostam de Reigns a Campeão
também mas querem um Campeão presente na mesma? Para além da opção
Seth Rollins, que serve o mesmo propósito, também se pode pensar
que Reigns tem que perder o título. Para isso só tem que estar lá
e com este há a garantia de que está lá sempre.
- Está a
colocar alguém à prova. É arriscado e pode não dar certo. E
ficará sempre na história como alguém que constou num main event
da Wrestlemania, mesmo que não corra assim tão bem. Já temos o Miz
e esse até gosto bem dele. Mas por vezes sabe melhor um risco do que
jogar pelo seguro. E não, com jogar pelo seguro nem me refiro a
premiar aqueles que os fãs preferem, porque esse também é um passo
evidente e inteligente. Apenas me refiro a essa recente necessidade
de ter que depender de nomes do passado para acrescentar star power e
chamar a atenção. Alguém que já fez vários main events de
Wrestlemania – do outro lado está, de facto, Brock Lesnar, que cai
perto da categoria, está agora a reestabelecer-se como membro do
plantel a ter em conta. Mas frente a eçe está alguém a ter uma
oportunidade de ouro. E mesmo com tiros certeiros ou ao lado, assim é
sempre bom.
- Uma possível hostilidade do público pode
tornar a coisa interessante. Não há certeza mas muitos preveem que
os fãs se virem contra o combate e, dependendo do fim, ainda mais.
Normalmente é constrangedor ver dois competidores a esforçar-se no
ringue e a não conseguir concretizar os desejos do público, que
consegue sempre ser bastante vocal nessas suas manifestações.
Outras vezes até torna a coisa entretida. O fiasco que foi o
regresso de Batista cairia muito pior nos dias de hoje se a plateia
não fizesse o que fez. Se realmente se sentir um clima pesado de
cortar à faca, a coisa fica feia. Se o público preferir divertir-se
à sua maneira, já é outra saída e até pode abrir portas a novas
coisas futuras, se aproveitarem heat, cânticos, entre outras
coisas.
- Está a porta aberta a muito storytelling. Espera-se
um combate físico. Mas também haverá um factor psicológico aqui.
Mesmo que a construção do combate nunca tenha saído do fraco, há
por onde pegar para contar histórias e histórias dentro de
histórias. A principal é simples: Roman Reigns é um tremendo
underdog no meio disto tudo e Lesnar continua a ser uma besta, como
Heyman bem o vende. Depois disso haverá sempre o factor Heyman a
entrar em acção – começará ele a ver encantos em Roman Reigns,
após toda a aclamação que lhe deu nas semanas anteriores, enquanto
afirmava que, porém, ele não conseguiria – uma abertura para uma
vulnerabilidade de Brock Lesnar que começa a deixar em aberto a
possibilidade que Reigns realmente “can” e “will”. Também
existe sempre o olhar por cima do ombro, não vá o Seth Rollins
lembrar-se. Se quiserem inventar muito, olhar por cima do ombro, não
vá sabe-se lá quem lembrar-se. São as duas saídas para elevar
este combate acima da baixa expectativa que muitos têm: porrada
velha e surpresas. Se forem inteligentes, recorrem a isso e da forma
certa.
A minha expectativa
Após focar-me nos dois
pontos que já disse que seria o suficiente para analisar o tão
polarizador combate, lá dou um cheirinho daquele que será o meu
lado e onde me situo no meio disto tudo. Nem é muito imprevisível
de chegar à conclusão de qual seria a minha posição, nem eu
poupei em pistas e menções ao longo de todo o texto.
É claro que sou sempre, no geral,
um fã positivo e também sou sempre o fã que espera primeiro e
julga depois. Não sou imune a excepções, claro, e aparecem sempre
coisas que já me forçam engelhas e que não agradam à partida.
Aqui estou perante um main event entre um tipo que tem sabido dar nas
vistas e roubar o espectáculo das poucas vezes que aparece e outro
que não tenho qualquer acanho em admitir que fazia parte dos meus
Superstars favoritos, nos tempos dos Shield, em que eu afirmava
tê-los como os meus favoritos tanto em grupo como individualmente.
Após a separação, manteve-se com os outros dois, mas um tratamento
“especial” alterou Reigns e tirou-lhe muita coisa que o tornava
entusiasmante e agora, mesmo não o tendo num espaço para
predilectos, não vou ao extremo de desgostá-lo e até me vou
mantendo do seu lado, a torcer pelas suas melhorias e para que
consiga impor a posição que tanto prometia antes de se dar este
clima sobre si.
Portanto não posso estar à espera do pior.
Reconheço as falhas e vejo todas as lacunas a olho nu, mas também
sei debruçar-me sobre todos aqueles pontos que esmiucei no segundo
ponto do artigo para achar que isto ainda se safa. Se acho que isto
vai roubar o espectáculo? Não, nem acho que ande lá perto. Estou
aberto a surpresas, mas vejo coisas mais bem construídas, mais bem
constituídas e mais promissoras noutros lados. Isso talvez não seja
muito bom para o main event, mas para já é assim que está.
Em
termos de previsão para vencedor, já o disse. Não está assim tão
fácil de prever. Roman Reigns parecia a escolha óbvia mas também
não parecia. Principalmente depois da plateia se virar contra ele,
começou a ponderar-se que não lhe iam dar aquele momento se não ia
sequer chegar a ser aquele momento, ia ficar manchado e agridoce.
Seth Rollins seria sempre uma saída. No entanto também já se
adiantaram as grandes notícias: Brock Lesnar renovou contrato com a
WWE, logo a retenção do cinto volta a ser uma opção. Exactamente,
todas as opções se mantêm encima da mesa e não conseguimos dizer
com certeza qual será o caminho por que optarão. E isso, se me
perguntarem a mim, é bom.
Se me perguntarem para inventar um
final – e não perguntam, mas eu faço-o na mesma – provavelmente
inventava uma artimanha arriscada. E ia envolver muito heat e muita
hostilidade recorrendo a um terrível finish que seria falso e
serviria para construir um pop de emenda a seguir. Baseia-se nisto:
Lesnar e Reigns têm um tremendo combate físico, pancadaria de
meia-noite, nenhum consegue sair por cima do outro. Chega ao ponto em
que isso é literal e os dois são levados ao limite, com um colapso
e sem que nenhum dos dois consiga responder a uma contagem do árbitro
até dez. Toca a campainha para um empate ou “no contest” ou
“duplo KO”, o que seja e é aí que entram os apupos fortes.
Afinal que raio era isso? Tanta coisa para acabarem os dois
estendidos e ninguém ganhar? Wrestlemania XXVII outra vez? Heat com
razão. Até soar uma música familiar com o seu riff todo core
juvenil. Era provável que muita gente já cantava o nome dele e lá
vinha Seth Rollins todo pronto para o cash-in e com dois corpos
estendidos, era à escolha. Cover num. Kick-out. OK, tem lá calma,
tem outro ao lado. Outro kick-out. Ora bolas. Ataque de pânico de
Rollins quando vê os dois competidores a levantar-se. Tenta fugir e
levar a mala consigo mas já era tarde demais, o cash-in estava feito
e ele estava no combate, a Triple Threat tinha que continuar. E os
outros dois não pareciam muito contentes e aliam-se por um breve
momento para o destruir. E tentam acabar o serviço de se destruir um
ao outro. O combate já era oficialmente uma Triple Threat e
estender-se-ia por, talvez, mais uns dez minutos, com um Rollins bem
activo e a apresentar qualidade igual ou superior ao combate singles
que acabara mesmo antes – pensem na Triple Threat da Royal Rumble
como referência. O bonito no meio disto tudo? Seth Rollins acaba por
ganhar mesmo! Da forma mais difícil e pelo caminho mais longo, mas
conseguiu na mesma. É claro que não se calaria no Raw seguinte ou
nos meses seguintes em que manteria o título.
Pronto, já fiz
o meu habitual que é pôr-me a inventar histórias como se eu
fizesse parte deles ou fosse ter alguma sorte se fizesse. E como se
alguém me perguntasse alguma coisa. Mas pronto, foi o que achei que
podia fazer para deixar os meus dois cêntimos e até para fechar
este texto. Assim até já vos passo a bola e deixo-vos fazer o que
quiserem também. Creio que já foquei em tudo o que queria. Alguma
análise diferente ou outro ponto a ver, deixo-o a vós, conto com a
vossa participação. Até podem levantar a questão
polémica:
“Acham que o embate pelo WWE World Heavyweight
Championship tem força suficiente para ser um main event de
Wrestlemania?”
Com essa deixa, com todo o tema a ter em
conta, passo-vos a palavra, se estiverem com vontade de se manifestar
numa altura em que já se consegue cheirar a Wrestlemania que já
está quase aí, já espreita. E resta-me mesmo desejar-vos uma boa
Wrestlemania, até à próxima semana, quando voltarei com a habitual
análise ao evento. Espero que só tenha coisas boas a
dizer.
Cumprimentos,
Chris JRM