MMA: UFC 183: Silva vs Diaz - Antevisão + Pesagens
Nove brasileiros em ação nas doze lutas do card, imprensa nacional em peso e sequer trata-se de um evento no Brasil. Este é o UFC 183, que acontece neste sábado na MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, trazendo o retorno do mais dominante lutador que o octógono já viu....
Inativo por mais de um ano devido a uma fratura na perna, o ex-campeão dos médios Anderson Silva volta à ação contra Nick Diaz, meio-médio que sobe de categoria depois de dois anos de auto-exílio da aposentadoria precoce.....
Pela categoria original do bad boy de Stockton, o ex-desafiante do Strikeforce Tyron Woodley tenta frear o avanço do vencedor do TUF 17 Kelvin Gastelum, que vai atrás de sua quinta vitória no UFC. Uma categoria abaixo, os sempre empolgantes Al Iaquinta e Joe Lauzon prometem batalha árdua pelo bônus de luta da noite.
Dois brasileiros abrem a parte principal da programação em Vegas. Pelos médios, Thales Leites tenta manter a série invicta desde o retorno ao UFC contra Tim Boetsch. Baixando um nível na balança, Thiago Pitbull busca o segundo triunfo consecutivo contra Jordan Mein.
O card completo do UFC 183: Silva vs. Diaz é o seguinte:
CARD PRINCIPAL
Peso-médio: Anderson Silva x Nick Diaz
Peso-meio-médio: Tyron Woodley x Kelvin Gastelum
Peso-leve: Joe Lauzon x Al Iaquinta
Peso-médio: Thales Leites x Tim Boetsch
Peso-meio-médio: Jordan Mein x Thiago Alves
CARD PRELIMINAR
Peso-galo: Miesha Tate x Sara McMann
Peso-médio: Ed Herman x Derek Brunson
Peso-mosca: Ian McCall x John Lineker
Peso-médio: Rafael Sapo x Tom Watson
Peso-pena: Diego Brandão x Jimy Hettes
Peso-médio: Rick Monstro x Ildemar Marajó
Peso-médio: Thiago Marreta x Andy Enz
O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 21:30 horas do Brasil e 23:30 horas de Portugal
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Peso Médio: #1 Anderson Silva (BRA) vs Nick Diaz (EUA)
Pela primeira vez nos últimos 15 anos Anderson (33-6 no MMA, 16-2 no UFC) passou um ano inteiro sem lutar, em 2014. Já o ano anterior foi o único de sua carreira sem vitórias, quando perdeu o cinturão e a longa invencibilidade de maior campeão da história do UFC em dois nocautes sofridos contra Chris Weidman, o primeiro de modo clássico e o segundo por conta de uma séria fratura na perna que o manteve fora do octógono desde 28 de dezembro de 2013.
O retorno de Anderson significa novamente ver o mais prolífico trocador que o MMA já viu. Da sequência natural da evolução (primeiro golpeie certo, depois golpeie rápido e enfim golpeie forte), o “Spider” domina os dois primeiros como ninguém e gera o terceiro por consequência. Visão de luta, precisão, velocidade e tempo de golpes são suas principais armas além da incrível versatilidade – seu thai clinch provavelmente é uma das três mais perigosas armas da história do MMA. Anderson ainda justifica a faixa preta de jiu-jítsu com uma guarda ofensiva e de ótima capacidade de finalização, mas até hoje peca no wrestling defensivo (o ofensivo praticamente não é visto) contra competição especializada nesta modalidade.
O polêmico Diaz (26-9 no MMA, 7-6 no UFC) também encontra-se sem lutar há muito tempo, mas o motivo foi diferente. Depois de perder a disputa do cinturão interino dos meios-médios para Carlos Condit, Nick caiu no antidoping por maconha e amargou um ano de suspensão. No retorno, foi agraciado com uma nova disputa de título, desta vez contra o campeão linear Georges St. Pierre. Mais uma derrota mandou o californiano para a aposentadoria, de onde sai agora.
Apesar de também ser faixa preta de jiu-jítsu, Diaz notabilizou-se como trocador, mas atuando de modo diferente de Anderson. O boxe é seu principal sustento, aplicado com um volume digno da saúde de triatleta que ele é. A parte técnica é cheia de defeitos, até feia algumas vezes, mas a quantidade de golpes que seus punhos produzem é tão grande que é muito difícil escapar do olho do furacão. A defesa de quedas do americano é pior que a do brasileiro, embora ele seja ainda mais perigoso que Anderson com as costas no chão.
Diaz é um pressionador e Anderson, um contragolpeador? Está desenhada a tragédia. Especialmente nos primeiros seis ou sete minutos, Nick deve levar violentas bicas nas pernas para abalar sua movimentação e diminuir o volume de golpes. Aí é hora de entrar a genialidade e a precisão do astro brasileiro, que pode atrair o californiano para seu clinch dos infernos ou acertar um chute definitivo. Talvez a inatividade e a idade de Anderson, somadas ao queixo de concreto de Nick, impeçam um nocaute. Caso isso ocorra, o brasileiro deve triunfar sem maiores problemas na decisão.
Peso Meio-médio: #3 Tyron Woodley (EUA) vs #7 Kelvin Gastelum (EUA)
Penúltimo desafiante do Strikeforce, Woodley (14-3 no , 4-2 no UFC) fazia campanha excelente no octógono. Fora uma derrota controversa por decisão dividida para Jake Shields, T-Wood aplicou nocautes brutais em Josh Koscheck, Dong Hyun Kim e Jay Hieron, além de dominar o combate contra Condit quando o adversário machucou o joelho. Porém, a um passo de disputar o cinturão, foi obliterado por Rory MacDonald, em atuação bem abaixo da sua média.
Duas vezes All-American na Divisão I da NCAA pela forte University of Missouri, Woodley era um wrestler unidimensional, que adorava pressionar gente na grade e derrubar para amassar no ground and pound sufocante. Isso até entender a dimensão da potência de seus punhos e passar a colecionar corpos estirados no chão. Seu problema defensivo é grande na troca de golpes, especialmente quando se vê obrigado a recuar, mas a defesa de quedas é quase impenetrável – por este motivo não se sabe como ele atua por baixo no chão.
Vencedor do TUF 17 contra todos os prognósticos, Gastelum (10-0 no MMA, 5-0 no UFC) ainda não sentiu o gosto amargo da derrota. Após o reality show, conquistou três vitórias sobre oponentes da parte de baixo da classificação dos médios e foi alçado a uma disputa contra um veterano top 10. No final do primeiro round, Kelvin arrastou Jake Ellenberger para sua armadilha e o pegou num mata-leão.
De zebra do TUF a um candidato sério ao posto de desafiante, muita evolução técnica vem passando por baixo da ponte de Gastelum. Assim como Woodley, ele já foi um grappler unidimensional, ainda que baseado na força física e mais oportunista para finalizar lutas no chão que seu adversário. Com o tempo, o jovem passou a se sentir mais confortável trocando e, assim, mais confiante para chegar ao corpo a corpo, onde demonstra vantagem. No chão, ele tem transições rápidas e facilidade para encaixar estrangulamentos de várias naturezas, seja pelas costas, como mata-leão, ou pela frente, como triângulo de mão ou guilhotina.
Gastelum tem um caminho claro a percorrer para chegar à vitória: deixar Woodley acuado com as costas na grade. O problema é que fazer isso usando o wrestling não é nada fácil e, na troca de golpes, o descendente de mexicanos pode ficar exposto a um pombo sem asa que o mande para as profundezas da vala.
Este cenário explica as odds próximas de um combate equilibrado. O que a matemática não pode prever é o fato de Gastelum sempre dar um jeito de conseguir o que quer, custe o que custar. Se a batalha de força física será parelha, não duvide de o garoto usar combinações jab-direto-gancho-chute baixo para conduzi-lo ao triunfo nas papeletas dos juízes.
Peso Leve: Joe Lauzon (EUA) vs Al Iaquinta (EUA)
Maior vencedor de bônus de desempenho na história do UFC (foram 13 em 17 lutas), Lauzon (24-9 no MMA, 11-6 no UFC) garantiu-se como praticamente tendo um emprego vitalício. Apenas uma vez na vida perdeu duas lutas seguidas, ainda que uma delas tenha sido uma das melhores de 2012, mas a recuperação veio com vitórias sobre Mac Danzig e Michael Chiesa, esta bonificada.
J-Lau é um dos mais empolgantes lutadores da história por sua mentalidade ofensiva e por ter desenvolvido pelo menos bom nível em todos os campos. Ele não é daqueles de conduzir uma luta inteira no boxe ou no kickboxing, mas tem combinações decentes e poder de ao menos conseguir knockdowns. Seu clinch é perigoso, tanto no dirty boxing quanto nas quedas cinturadas. E o chão é seu habitat, embora ainda nem tenha sido graduado na faixa preta. Além de exímio finalizador e passador, Lauzon tem um ground and pound eficaz e também apresenta perigo da guarda. Ou seja, ir para o chão com ele é tarefa para especialistas.
Com origens semelhantes às do parceiro de equipe Chris Weidman, Iaquinta (10-3-1 no MMA, 5-2 no UFC) não possui a coleção de bônus de J-Lau – na verdade ele não tem nenhum -, o que não significa que se trata de um atleta monótono. Muito talentoso, ele dominou quase todos os adversários, mesmo quando acabou surpreendentemente finalizado por Mitch Clarke, em maio passado. Porém, a recuperação veio rápida, com nocautes sobre Rodrigo Damm e Ross Pearson.
Embora nem tenha mais idade para ser considerado prospecto (está com 27), o pupilo de Ray Longo e Matt Serra é um dos mais talentosos representantes da nova geração. Ainda lhe falta consistência e um QI de luta um pouco mais ajustado, mas Iaquinta é um kickboxer potente e técnico, com excelente noção de aproximação, quedas em tempo de execução perfeitas e ágil no chão, mas somente quando tem a vantagem posicional. Quando está na defensiva, ele ainda é capturável com mais facilidade que seu incrível talento supõe.
Prever o andamento de uma luta de Iaquinta é complicado porque sabe-se lá quando ele vai cometer um erro. E, contra Lauzon, basta um para ser fatal.
Como não dá para ficar em cima do muro, vamos lá. Iaquinta deve conduzir o combate como uma disputa de kickboxing, variando entre todas as distâncias e usando sua movimentação lateral constante, lançando combinações de socos e chutes, acertando o corpo e minando as pernas de J-Lau. Porém, se der um descuido e deixar a luta fluir no chão, é batata que acabará finalizado. No entanto, a aposta aqui é em nocaute de Alexander no assalto final.
Peso Médio: #11 Thales Leites (BRA) vs #14 Tim Boetsch (EUA)
Mais maduro e mais versátil em seu retorno ao UFC depois de ter sido desafiante de Anderson, Thales (24-4 no MMA, 9-3 no UFC) está invicto nas quatro apresentações que fez desde agosto de 2013. No ano passado, conquistou suas primeiras interrupções por nocautes clássicos quando deitou Trevor Smith em menos de um minuto e mandou Francis Carmont ao RH em 20 segundos, mas no segundo round.
A evolução de Thales se deu quando ele deixou de ser um bom grappler que soca forte, mas sem jeito, para um lutador que tem noção plena de combinar golpes, além de confiar mais no clinch, sempre deixando um petardo de presente na hora de desgrudar. A movimentação melhorou muito e agora ele tem maior capacidade de produzir aberturas para a direita, que segue poderosa, entrar. No chão, pouco há a acrescentar em seu jogo de passagem de guarda e facilidade para encaixar finalizações de qualquer situação. Quando consegue acelerar o ritmo no solo, é quase imparável e muito difícil de perder posição.
A vida não tem sido fácil para Boetsch (18-7 no MMA, 9-6 no UFC) desde que suas pretensões de disputar o cinturão ruíram nas derrotas consecutivas para Mark Muñoz e Costantinos Philippou. Na sequência, o “Bárbaro” venceu CB Dollaway em resultado que só dois juízes laterais concordaram, foi facilmente finalizado por Luke Rockhold e depois praticou seu esporte preferido, virar lutas com nocautes brutais, desta vez contra Brad Tavares.
O apelido do americano é justificado pela facilidade de deitar corpos no chão mesmo depois de ser surrado. Ele pode tanto acertar um Hail Mary na distância ou usar o dirty boxing dos infernos. Porém, nem só de punhos pesados vive Boetsch. O rapaz é um wrestler subestimado, com quedas plásticas e velozes (o o-guruma que aplicou em Nick Ring, que seria um ipponzão clássico, é uma das mais belas quedas dos últimos anos). Porém, elas só funcionam quando Boetsch acerta o tempo de entrada, o que nem sempre acontece – contra Leites, um erro aí pode ser fatal.
Thales melhorou muito em pé, mas trocar com Boetsch pode virar roleta-russa. O melhor para o natural de Niterói é atrair o oponente para a luta agarrada, preferencialmente deixando Tim tomar a iniciativa de uma queda e trabalhar no contragolpe rápido para encaixar uma finalização. Outra opção, esta mais perigosa, é encarar o clinch e minar a resistência do americano até o fim dos quinze minutos. Seja como for, Thales deve invadir o top 10 com a sexta vitória seguida.
Peso Meio-médio: #13 Jordan Mein (CAN) vs Thiago “Pitbull” Alves (BRA)
Um dos mais empolgantes lutadores numa divisão cheia deles, Mein (29-9 no MMA, 3-1 no UFC) vai se estabelecendo como uma força a ser reconhecida. A única derrota no UFC aconteceu na fase mágica de Matt Brown, mas não sem levar o bônus de luta da noite. Em seguida, travou guerra com Hernani Perpétuo e levou 70 segundos para implodir o durável veterano Mike Pyle, na vitória mais relevante de sua carreira.
Filho de um promotor de lutas, Jordan está envolvido com artes marciais desde criança. Ele não tem uma base única, foi jogado em diversas modalidades desde os 4 ou 5 anos, já pensando no MMA, no qual se profissionalizou aos 16. Hoje com 25, é um lutador completo, de mentalidade ofensiva e ótimo condicionamento físico. Seus jabs funcionam como uma britadeira abrindo caminho para a dupla gancho de esquerda-cruzado de direita, produzindo combinações de muita coordenação e precisão. Ele tem joelhadas mortais no thai clinch e ground and pound de perfuradora de petróleo.
O futuro era tido como brilhante para Pitbull (20-9 no MMA, 12-6 no UFC) depois de perder a disputa do cinturão ainda jovem para St. Pierre. Porém, atuações apáticas e contusões o deixaram num limbo, sem conseguir vencer duas vezes consecutivas e perdendo até para oponente teoricamente menos capacitado como Rick Story. Em abril do ano passado, depois de dois anos parado, retornou vencendo Seth Baczynski em animada peleja.
Dono do que um dia já foi o melhor muay thai da divisão, Pitbull é um monstro chutando, especialmente quando atinge as penas dos oponentes. A defesa de quedas é muito forte e o jogo de cabeça permite que ele avance em linha reta evitando ser golpeado. Embora pratique jiu-jítsu desde os 17 anos (está com 31) e fazer parte da American Top Team há mais de dez anos, a arte suave nunca foi uma força ofensiva no jogo do cearense e já o deixou na mão defensivamente. Seu principal problema reside no condicionamento cardiorrespiratório, já que ele passa por um opressivo processo de corte e recuperação de peso. O resultado o deixa muito forte, mas cansado e vulnerável na segunda metade dos combates.
Com Lauzon-Iaquinta escalado no card, o bônus de luta da noite está bem encaminhado, mas Pitbull-Mein é um forte concorrente.
Provavelmente este duelo será travado na troca de golpes em pé ou eventuais momentos de força isométrica e dirty boxing no clinch. Se as contusões e os cortes brutais de peso não o tivessem minado, este seria um bom duelo para Pitbull ganhar confiança em sua corrida de recuperação. Porém, a vantagem na altura e envergadura, além da ótima movimentação do canadense, deverão trazer a vantagem para o lado de Mein. O veredito é um triunfo do jovem veterano por decisão.
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Anderson Silva foi ovacionado pelo grande público brasileiro presente na pesagem do UFC 183, na tarde desta sexta-feira em Las Vegas (noite no Brasil). O Spider cumpriu sua obrigação, bateu o peso dos médios no limite para lutas em que não há cinturão em jogo (84,4kg) e confirmou o duelo contra Nick Diaz, que marcou 83,9kg. O ex-campeão da categoria contou com o apoio dos torcedores, que o embalaram aos gritos de "O campeão voltou!", e subiu na balança com os olhos aparentemente marejados.
- Estou muito feliz. Quebrei minha perna um ano atrás, e minha família disse para eu não voltar. Mas essa é a minha vida. Amanhã vou lutar e fazer um grande combate para todo mundo aqui. obrigado a todos, quero agradecer a todos vocês - disse o brasileiro.
Nick Diaz, outro queridinho dos fãs, também foi bastante aplaudido, mas ouviu o famoso "Uh! Vai morrer!". Após se pesarem, os dois fizeram uma encarada tranquila, assim como todas as anteriores entre eles, com direito até a um abraço antes de deixarem o palco.
O ponto negativo da pesagem do lado verde-amarelo foi a nova falha de John Lineker na missão de bater peso. Ele marcou 59kg, cerca de 2kg acima do limite dos moscas sem valer título, e foi multado em 30% de sua bolsa. Seu adversário, Ian McCall, ficou no limite (57,1kg) e o provocou na hora da encarada. Lineker reagiu, os dois discutiram e foram separados por Dana White, presidente do Ultimate. O brasileiro terá duas horas para perder o peso extra.
Além do "Mão de Pedra", mais um lutador não bateu o peso, e foi por muito: Kelvin Gastelum. O americano bateu 81,6kg na balança e ficou cerca de 4kg acima do limite dos meio-médios (77,5kg). O detalhe é que Gastelum teve de ir ao hospital horas antes da pesagem após se sentir mal. Tyron Woodley, que vai enfrentá-lo, marcou 77,3kg e fez sua parte. O duelo foi confirmado mesmo assim, e Gastelum perdeu 30% da bolsa.
Outro brasileiro surpreendeu na pesagem, mas de forma diferente. Podendo chegar até 66,2kg, limite dos penas, Diego Brandão marcou apenas 64,4kg e motivou caras espantadas de Dana White, do matchmaker Joe Silva e do apresentador Joe Rogan.
No duelo de brasileiros, Rick Monstro e Ildemar Marajó se cumprimentaram a princípio, mas fizeram dura encarada e deixaram o palco em clima tenso. Rafael Sapo e Tom Watson tiveram de ser separados por Dana White. Por outro lado, Thiago Alves e Jordan Mein, assim como Thales Leites e Tim Boetsch, todos do card principal, mostraram bastante respeito no cara a cara e não deram trabalho ao chefão do evento.
CARD PRINCIPAL
Peso-médio (até 84,4kg): Anderson Silva (84,4kg) x Nick Diaz (83,9kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Kelvin Gastelum (81,7kg*) x Tyron Woodley (77,3kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Joe Lauzon (70,8kg) x Al Iaquinta (70,8kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Thales Leites (84,4kg) x Tim Boetsch (84,1kg)
Peso-meio-médio (até 84,4kg): Thiago Alves (77,6kg) x Jordan Mein (76,9kg)
CARD PRELIMINAR
Peso-galo (até 61,7kg): Miesha Tate (61,5kg) x Sara McMann (61,5kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Ed Herman (84,4kg) x Derek Brunson (84,4kg)
Peso-mosca (até 57,2kg): Ian McCall (57,2kg) x John Lineker (59kg*)
Peso-médio (até 84,4kg): Rafael Natal (84,1kg) x Tom Watson (84,4kg)
Peso-pena (até 66,2kg): Diego Brandão (64,4kg) x Jimy Hettes (66,2kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Ildemar Marajó (83,9kg) x Rick Monstro (84,1kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Thiago Marreta (84,1kg) x Andy Enz (84,4kg)
* Kelvin Gastelum e John Lineker não bateram o peso