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MMA: UFC 175: Weidman x Machida - Antevisão + Pesagens


No fim de semana que a Copa do Mundo chega em sua fase aguda, o MMA pede passagem para o principal e mais aguardado evento do ano. O UFC 175, que traz duas disputas de cinturão de alto perfil, acontece no feriadão da independência dos Estados Unidos, principal data do calendário anual do UFC, no Mandalay Bay Events Center, em Las Vegas....

No combate principal, o campeão dos médios Chris Weidman luta por credibilidade contra Lyoto Machida, que tentará se tornar o terceiro atleta da história da organização a conquistar cinturão em duas categorias de peso.

A atarefada campeã peso galo Ronda Rousey fará sua terceira luta num espaço de pouco mais de seis meses. A desafiante da vez será a canadense Alexis Davis, que ostenta o mesmo retrospecto no UFC que a dona do cinturão.

Duelos explosivos foram agendados para abrir a porção principal do UFC 175. O peso pesado holandês Stefan Struve retorna depois de mais de um ano recuperando-se de um problema cardíaco contra o americano Matt Mitrione. Pela divisão dos médios, Uriah Hall deve fazer um combate bastante movimentado contra o surpreendente brasileiro Thiago Marreta. Entre os galos, o americano Marcus Brimage e o compatriota do Havaí Russell Doane abrem as atividades.

O card completo do UFC 175 é o seguinte

CARD PRINCIPAL

Peso-médio: Chris Weidman x Lyoto Machida
Peso-galo: Ronda Rousey x Alexis Davis
Peso-pesado: Stefan Struve x Matt Mitrione
Peso-médio: Uriah Hall x Thiago Marreta
Peso-galo: Russell Doane x Marcus Brimage

CARD PRELIMINAR

Peso-galo: Urijah Faber x Alex Caceres
Peso-meio-médio: Ildemar Marajó x Kenny Robertson
Peso-médio: Chris Camozzi x Bruno Carioca
Peso-galo: Rob Font x George Roop
Peso-médio: Luke Zachrich x Guilherme Bomba
Peso-médio: Kevin Casey x Bubba Bush

------------------------------------------- Countdown-------------------------------------------


O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 19:30 horas do Brasil e 23:30 horas de Portugal 

------------------------------------------- Antevisão------------------------------------------

Cinturão peso médio: Chris Weidman (EUA) vs Lyoto Machida (BRA)

Apesar do retrospecto destruidor, Weidman (11-0 no MMA, 7-0 no UFC) ainda é um campeão desacreditado. Ele implodiu quase todos os oponentes que passaram à sua frente, incluindo o superastro Anderson Silva, abatido duas vezes, mas tem que carregar nas costas a patetada que o ex-campeão fez antes de ser violentamente nocauteado no UFC 162 e a horrenda fratura da revanche do UFC 168, como se ambas diminuíssem seus méritos.

Mesmo que você seja um dos que não dão o devido valor aos triunfos de Weidman sobre Silva, saiba que se trata de um dos melhores lutadores da atualidade em qualquer categoria de peso. O pupilo de Matt Serra é uma máquina de lutar, com base no wrestling que lhe rendeu duas qualificações como All-American na Divisão I da NCAA pela Hofstra University, mas que evoluiu bastante no jiu-jítsu, a ponto de dar calor em gente de alto calibre como André Galvão no ADCC. A troca de golpes, apurada por Ray Longo, ainda é de nível técnico um pouco inferior, mas nada que não tenha sido capaz de nocautear Anderson numa luta e mandá-lo a knockdown na outra com um gancho curto dentro do clinch.

Depois de uma fase cambaleante na divisão acima, Machida (21-4 no MMA, 13-4 no UFC) resolveu cortar peso para lutar como médio. A medida não poderia ter sido melhor. O Dragão se reencontrou com os nocautes espetaculares contra o amigo Mark Muñoz, derrotado sem acertar um único soco em Lyoto (aliás, isso também aconteceu quando Muñoz foi nocauteado por Weidman). Em seguida, uma aula em Gegard Mousasi, numa das lutas mais bonitas do ano, em Jaraguá do Sul.

O estilo de Lyoto não é muito bem compreendido por fãs menos acostumados, mas poucos lutadores na história do MMA têm um jogo tão bonito e versátil quando o faixa preta de caratê shotokan. O baiano radicado no Pará e que hoje vive na Califórnia movimenta-se com velocidade e leveza pela periferia do octógono, o que lhe possibilita entrar batendo e sair sem ser atingido. Machida tem facilidade para combinar soco e chute simultâneos, além de fintar qualquer golpe. Ele também é bom de quedas, especialmente as que importou do sumô, além de estar evoluindo no jiu-jítsu. O condicionamento físico é exemplar, mas a capacidade de absorver castigo já o deixou na mão.

Não tenha dúvida: se há alguém capaz de tomar o cinturão de Weidman, este é Machida. Por outro lado, também não se engane: se há um wrestler capaz de anular o jogo de Lyoto, este é Chris. Estas fascinantes características tornam este combate tão especial quanto aguardado.

A movimentação lateral e o brilhantismo nos contragolpes, somados à ótima defesa de quedas, fez de Lyoto um verdadeiro pega-wrestler. Porém, a abordagem paciente de Weidman e a facilidade de grudar pela cintura ou pelas pernas faz dele um lutador bem menos previsível e mais perigoso. Ainda ficará a dúvida a Machida: chutar e correr o risco de ser derrubado ou subtrair uma importante ferramenta de seu leque ofensivo?

Uma coisa é certa: a briga para impor seu jogo será de foice. Weidman tem a seu favor maior força física para conseguir uma interrupção caso leve o combate ao solo, além da enorme capacidade de evolução que mostra entre uma luta e outra, adaptando-se bem aos desafios trazidos pelos oponentes. Assim, a aposta é que o americano seguirá campeão, não antes de cinco rounds de uma verdadeira guerra.

Cinturão peso galo feminino: Ronda Rousey (EUA) vs Alexis Davis (CAN)

Na estrada para ocupar o lugar dos superastros aposentados Brock Lesnar e Georges St-Pierre, Rousey (9-0 no MMA, 3-0 no UFC) vem deixando um rastro de destruição no octógono. Na estreia, livrou-se de um mata-leão antes de catar o braço de Liz Carmouche. Em seguida, passou do primeiro round pela primeira vez, mas deu um show de técnica e persistência até catar o braço de Miesha Tate. Na última aparição, o braço de Sara McMann ficou intacto, mas o mesmo não se pode dizer do fígado, alvejado por uma joelhada que pôs fim no combate 66 segundos.

Filha de AnnMaria De Mars, primeira americana campeã mundial de judô, a loira foi a primeira de seu país a conquistar uma medalha olímpica na modalidade (bronze em Pequim-2008). Ela também foi prata no Mundial do Rio em 2007 e ouro no Pan nos mesmos ano e cidade. É da arte japonesa que saíram as quedas indefensáveis da campeã do UFC e, principalmente, suas mortais chaves de braço, que lhe renderam oito das nove vitórias profissionais e todas as três amadoras. Além do brilho na luta agarrada, Ronda evolui a passos largos na troca de golpes com o carateca armênio Edmond Tarverdyan e com a monstruosa holandesa ex-campeã mundial de boxe e kickboxing Lucia Rijker.

Experiente, tendo enfrentado quase todos os principais nomes da categoria, Davis (16-5 no MMA, 3-0 no UFC) corre por fora dos holofotes de Ronda. No octógono, bateu Rosi Sexton em junho e Carmouche em novembro do ano passado, ambas de modo dominante. No UFC 170, evento em que Ronda venceu McMann, a canadense quase se complicou contra a pequena Jessica Eye, mas venceu por decisão dividida.

Davis costuma se impor fisicamente em seus combates, maltratando as adversárias em clinches sufocantes e em um pesado jogo de solo baseado num poderoso ground and pound. Ela tem uma ótima noção de variação de distância, boas combinações de socos, mas suas qualidades nada mais são tudo aquilo que Rousey estará procurando.

Diferentemente de Eye, última adversária de Davis, Ronda não terá desvantagem física. Mais do que isso, a disputa corpo a corpo no clinch é altamente benéfica à campeã, lutadora capaz de aplicar quedas em qualquer posição. No chão, a faixa preta de jiu-jítsu canadense é superior às três desafiantes anteriores e provavemente vai dar algum trabalho para Ronda, mas apenas para adiar o fim: a décima interrupção da carreira profissional da judoca, desta vez no segundo round.

Peso pesado: Stefan Struve (HOL) vs Matt Mitrione (EUA)

Com quatro vitórias consecutivas, duas por nocaute e duas por finalização, Struve (25-6 no MMA, 9-4 no UFC) preparava-se para invadir a elite dos pesados em março do ano passado. Foi quando encontrou a mão de pedra de Mark Hunt, que lhe quebrou o maxilar em três partes. Ao se recuperar, submeteu-se a cirurgia para tratar de problemas cardíacos: falha na válvula aórtica e coração expandido.

O arranha-céu holandês de 2,11m de altura é um especialista na luta agarrada (ele coleciona 16 vitórias por submissão), diferentemente do comum de seu país, de base muito forte no muay thai. Suas pernas gigantes são armas poderosas para encaixar triângulos, posição responsável por metade de suas finalizações, ou armar chaves de braço da guarda. Na troca de golpes em pé, Struve vem evoluindo, mas ainda mostra muita dificuldade de fazer valer sua envergadura de 2,14m, a segunda maior da história do UFC, além de ter tido o queixo reprovado nas quatro derrotas no octógono, todas por nocautes brutais.

Ex-TUF 10, Mitrione (7-3 no MMA e no UFC) é um dos casos cada vez mais raros de lutadores que fizeram toda a carreira no UFC. Depois de abrir com cinco vitórias seguidas e perder duas consecutivas, o “Meathead” aplicou nocautes violentos em Shawn Jordan e Phil De Fries. Entre ambas, voltou a exibir uma conhecida falha e dormiu num triângulo de mão invertido de Brendan Schaub.

Trocar o futebol americano pelo MMA garantiu a Mitrione um condicionamento atlético forte, mas uma deficiência grande na parte de luta agarrada. Conforme evolui no boxe e no kickboxing, o lutador da Blackzilians é muito vulnerável no clinch, nas quedas (conseguiu ser dominado até pelo kickboxer Cheick Kongo assim) e no jogo de solo (concedeu a primeira finalização da carreira de Schaub).

Struve deve se precaver no começo da luta. Além da falta de ritmo de luta, sua incapacidade de usar jabs decentemente poderá deixar Mitrione em condição de lançar alguma combinação bombástica contra o queixo do holandês. Fosse uma luta de kickboxing e a aposta recairia sobre Mitrione. Porém, o MMA permite quedas, puxadas para a guarda e finalizações via triângulo. E deverá ser assim que o americano encontrará seu fim.

Peso médio: Uriah Hall (EUA) vs Thiago Marreta (BRA)

Foram necessárias apenas duas lutas para transformar Hall (8-4 no MMA, 1-2 no UFC) de matador a cabeça fraca. Ele assombrou o TUF 17, fazendo com que dois adversários saíssem do octógono direto para o hospital e outro passasse um fim de semana de pânico ao saber que o enfrentaria. Na decisão do programa, foi dominado pelo wrestling implacável de Kelvin Gastelum e acabou deixando a lição para John Howard repetir o feito. A recuperação aconteceu contra o cansado Chris Leben, que apanhou tanto que desistiu do segundo round e da carreira.

Fisicamente privilegiado, forte como um touro e com enorme massa muscular, Hall é um sujeito assustador. Suas habilidades no caratê kyokushin moldado por Daniel “Tiger” Schulmann, com movimentação fluida, combinações violentas e contragolpes precisos, o tornam um perigo ambulante. Porém, Uriah tem lapsos mentais e parece ser “bonzinho” demais, atacando de menos. Nestas horas, ele fica suscetível principalmente ao clinch e às quedas. Hall tem sérios problemas em escapar quando pressionando com as costas no chão. Por outro lado, já nocauteou um adversário socando da guarda para cima.

Também proveniente do TUF, mas da segunda edição brasileira, Marreta (9-2 no MMA, 1-1 no UFC) não parecia que sequer seria aproveitado no UFC. Atendeu uma convocação de última hora para enfrentar Cezar Mutante, que o finalizou com facilidade. O UFC mostrou gratidão e deu outra chance ao carioca, que surpreendeu Ronny Markes com um chutaço na boca do estômago seguido de socos que renderam um nocaute em menos de um minuto na casa do adversário.

Kickboxer treinado por Phillip Lima na Tata Fight Team, Marreta tem uma marreta nas mãos (perdão). O garoto que saiu da Cidade de Deus possui perigosas combinações de socos e chutes e sua agressividade pode ser um fator importante caso a pasmaceira atinja o oponente de sábado. Como o carioca não é adepto da luta agarrada, a disputa será resolvida na velha troca de catiripapos.

A técnica está ao lado do americano. A disposição e agressividade, do brasileiro. Se Hall vacilar no começo da luta, Marreta o pegará e repetirá o feito de Weidman no Ring Of Combat. Mas, com duas derrotas em três lutas e o hype seriamente abalado, provavelmente Hall entrará ciente de sua situação. Assim, a aposta é que ele não deixe o adversário se sentir confortável em pé, acerte combinações de ângulos variados e encerre a disputa com um nocaute técnico no segundo assalto.

Peso galo: Marcus Brimage (EUA) vs Russell Doane (EUA)

Lutando como pena, Brimage (6-2 no MMA, 3-1 no UFC) não era dos lutadores mais temidos da forte geração do TUF 14, mas abriu sua carreira no UFC com três boas vitórias seguidas, inclusive acabando com a invencibilidade do prospecto Jimy Hettes – como curiosidade, Marcus era o azarão em todas as quatro lutas que fez no UFC antes deste sábado. O matchmaker Sean Shelby então o escalou como o primeiro oponente de Conor McGregor. Resultado: levou um vareio e foi nocauteado em menos de 70 segundos. Agora ele estreia na categoria de baixo.

Sujeito que começou a praticar MMA por ser fã de Dragon Ball Z (veja bem…), Brimage é um trocador que curte uma pancadaria e que aprendeu a derrubar e a controlar oponentes no solo, ainda que não evolua as posições no jiu-jítsu. Além da pouca eficiência na arte suave, Marcus tem problemas ao atuar com os pés plantados – apesar de ser rápido, sua movimentação é quase previsível – e ao recuar demasiadamente quando atacado. Aliás, esta última característica tende a lhe causar problemas no sábado.

O havaiano Doane (13-3 no MMA, 1-0 no UFC) chegou ao UFC empossado como campeão dos galos do Tachi Palace Fights depois de ensacar o veterano do octógono Jared Papazian com cotoveladas no ground and pound. Na estreia pela maior organização do MMA mundial, Russell mostrou habilidade para finalizar o faixa preta Leandro Brodinho, ex-desafiante do ONE FC, em Singapura, em janeiro.

A pobreza técnica do jiu-jítsu de Brimage não encontra eco em Doane. A finalização aplicada em Brodinho rendeu um dos bônus do UFC Singapura (ele comprou um cachorro com o dinheiro) e mais cinco vitórias na carreira. Porém, o integrante da Hawaii Elite MMA é um trocador na essência, muito ativo e versátil.

O fato de ter a vantagem na luta agarrada, ou seja, saber que pode sempre tentar levar a luta para o solo caso a situação aperte em pé, fará com que Doane troque com mais tranquilidade. Brimage tem maior poder de nocaute, mas deverá encontrar dificuldades de lidar com a pressão imposta pelo ex-carpinteiro. Se não apresentar queda de rendimento físico, Doane deverá vencer na decisão dos juízes.

Antevisão original de MMA-Brasil 

-------------------------------------------Pesagens -----------------------------------------


No dia que comemora a Independência dos EUA (4 de Julho), quem gritou mais alto foram os brasileiros. Na torcida por Lyoto Machida e embalado pela vitória da Seleção sobre a Colômbia na Copa do Mundo, o público verde-amarelo marcou presença nesta sexta-feira na Mandalay Bay Arena, em Las Vegas, para a pesagem do UFC 175 e se fez ouvir mais do que os locais, garantindo uma "vitória" do Dragão sobre o atual campeão dos médios e conhecido como "All American". Os dois vão se enfrentar de novo neste sábado, só que dentro do octógono.

Com um semblante tranquilo, Lyoto pesou 83,7kg, cerca de 200 gramas abaixo de Weidman. Na hora da entrada do campeão e das vaias a ele, o brasileiro olhou para a torcida e foi só sorrisos. Os dois fizeram encarada séria e se cumprimentaram cordialmente em seguida.

- Me sinto pronto, estou me sentindo muito bem nessa categoria e vou dar o meu melhor para conseguir uma bela apresentação amanhã - disse Lyoto.

Sensação na arena num misto de aplausos e vaias, Ronda Rousey subiu ao palco bem vestida, mas arrancou suspiros mesmo ao ficar de biquíni para se pesar. A desafiante, Alexis Davis, mostrou simpatia e também ganhou aplausos. A encarada entre as duas foi intensa por parte da campeã, que logo se afastou da oponente e evitou o cumprimento. Por conta dessa postura, foi muito vaiada ao falar brevemente no microfone do UFC.

Os pesos-médios Thiago Marreta e Uriah Hall fizeram uma encarada mais séria, apesar da pose irreverente do "Homem-Ambulância". Eles não se cumprimentaram após o cara a cara. O brasileiro marcou 83,9kg. Já os pesos-pesados Stefan Struve e Matt Mitrione chegaram a tocar as mãos, mas trocaram olhares com ar de tensão. Marcus Brimage, por sua vez, chamou atenção na abertura do card principal. À la Ciclope, personagem de X-Men, o peso-galo se pesou usando um adereço no rosto que protegia um olho com uma lente vermelha.

O último duelo do card preliminar foi celebrado por conta de Urijah Faber, um dos mais aplaudidos pelo público. O "California Kid" bateu 61,7kg na balança e ficou no limite dos galos. Ele vai enfrentar Alex Caceres. Antes dele, no clima da Copa do Mundo, o meio-médio Ildemar Marajó entrou com uma camisa do Brasil e bateu 77,1kg, cerca de 450 gramas abaixo do seu adversário,

Guilherme Bomba foi o primeiro brasileiro a se pesar. Ele, que havia confessado durante a semana o nervosismo da estreia, entrou pilhado e comemorou muito ao bater 83,9kg. O ex-TUF Brasil vai enfrentar o americano Luke Zachrich. Também pelos médios, Bruno Carioca bateu o mesmo peso de Bomba e confirmou o duelo contra o americano Chris Camozzi.

CARD PRINCIPAL


Peso-médio (até 83,9kg): Chris Weidman (83,9kg) x Lyoto Machida (83,7kg)
Peso-galo (até 61,2kg): Ronda Rousey (61,2kg) x Alexis Davis (61,2kg)
Peso-pesado (até 120,7kg)*: Stefan Struve (114,1kg) x Matt Mitrione (115,2kg)
Peso-médio (até 84,4kg)*: Uriah Hall (83,9kg) x Thiago Marreta (83,9kg)
Peso-galo (até 61,7kg)*: Russell Doane (61,7lg) x Marcus Brimage (61,5kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-galo (até 61,7kg)*: Urijah Faber (61,7kg) x Alex Caceres (61,2kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg)*: Ildemar Marajó (77,1kg) x Kenny Robertson (77,6kg)
Peso-médio (até 84,4kg)*: Chris Camozzi (83,9kg) x Bruno Carioca (83,9kg)
Peso-galo (até 61,7kg)*: Rob Font (61,2kg) x George Roop (61,2kg)
Peso-médio (até 84,4kg)*: Luke Zachrich (83,9kg) x Guilherme Bomba (83,9kg)
Peso-médio (até 84,4kg)*: Kevin Casey (83,9kg) x Bubba Bush (83,9kg)

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