Ultimas

MMA: UFC 174: Johnson vs. Bagautinov - Antevisão + Pesagens


Chael Sonnen se aposentou, a Copa do Mundo começou e parece que as atenções estão longe do evento do próximo sábado. Então liguem seus alertas, pois o UFC 174 promete ser uma ótima opção de entretenimento.

O octógono mais famoso do mundo segue para sua segunda viagem ao Canadá em 2014. A Rogers Arena, em Vancouver, vai abrigar a quinta disputa do cinturão dos moscas do UFC. O campeão Demetrious Johnson colocará seu título em jogo na luta principal contra o desafiante daguestani Ali Bagautinov....

Saindo da luta de fundo dos baixinhos, a média de altura do card principal do UFC 174 cresce sensivelmente, variando de 1,75m até 1,93m. O primeiro caso é o do meio-médio americano Tyron Woodley, que encara o dono da casa Rory MacDonald numa disputa que deverá deixar o vencedor na cara do gol do cinturão.

Uma colisão de carretas de 1,93m de altura e 110 quilos acontecerá quando o ex-campeão dos pesados Andrei Arlovski retornar ao UFC depois de seis anos para encarar o vice-campeão do TUF 10 Brendan Schaub. Descendo uma escala na balança, os combates de meios-pesados Ryan Bader contra Rafael Feijão e Ovince St. Preux diante de Ryan Jimmo completam a porção principal do evento.

O card completo do UFC 174 é o seguinte:

CARD PRINCIPAL

Peso-mosca: Demetrious Johnson x Ali Bagautinov
Peso-meio-médio: Rory MacDonald x Tyron Woodley
Peso-meio-pesado: Ryan Bader x Rafael Feijão
Peso-pesado: Andrei Arlovski x Brendan Schaub
Peso-meio-pesado: Ryan Jimmo x Ovince St. Preux

CARD PRELIMINAR

Peso-meio-médio: Kiichi Kunimoto x Daniel Sarafian
Peso-galo: Valerie Letourneau x Elizabeth Phillips
Peso-galo: Mike Easton x Yves Jabouin
Peso-leve: Kajan Johnson x Tae Hyun Bang
Peso-galo: Roland Delorme x Michinori Tanaka
Peso-leve: Jason Saggo x Josh Shockley

------------------------------------------- Countdown-------------------------------------------



O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 20:00 horas do Brasil e 00:00 horas de Portugal 

------------------------------------------- Antevisão------------------------------------------

Cinturão peso mosca: Demetrious Johnson (EUA) vs Ali Bagautinov (RUS)

Definitivamente os dias de azarão de Johnson (19-2-1 no MMA, 7-1-1 no UFC) fazem parte do passado. Cada vez que o campeão dos moscas sai do octógono, mais degraus ele sobe no ranking peso por peso e mais próximo chega dos campeões mais dominantes da organização. Isto aconteceu às custas de vitórias sobre a elite da categoria, como John Dodson, Ian McCall e Joseph Benavidez, este batido duas vezes – se a primeira foi apertada, a segunda foi um violento nocaute em dois minutos.

A evolução do “Super Mouse” nos últimos três anos é notável. Ele passou de um wrestler com boas transições no chão para um trocador versátil, dono de boas combinações e ainda mantendo a qualidade na luta agarrada. Tudo isso otimizado pelo fato de ser, provavelmente, o mais rápido lutador de MMA do mundo na atualidade. Demetrious até tem o problema de não ser fisicamente dos mais fortes nem na categoria atual, mas achá-lo no octógono tem sido cada vez mais complexo.

Apesar de ter 9 lutas no UFC e ostentar um cinturão, Johnson não é dos mais conhecidos lutadores. Imagine Bagautinov (13-2 no MMA, 3-0 no UFC), com um terço dos combates realizados na categoria menos visível. Porém, a pouca popularidade não significa falta de qualidade. O daguestani é uma máquina de esmagar gente (pequena), que nocauteou Marcos Vinicius Vina e passou bem por Tim Elliott e John Lineker.

O “Rei Socador” tem punhos pesados, como diz o apelido, que lhe renderam cinco nocautes na carreira. Porém, o aspecto que mais chama atenção em Ali é a luta agarrada. Além de ter sido campeão mundial de sambô de combate e conquistado títulos no pancrácio e no submission grappling, o lutador da Jackson’s MMA competiu nos dois estilos olímpicos do wrestling, tendo sido campeão nacional no Daguestão no estilo livre. Para quem não sabe, o Daguestão é o principal centro do wrestling russo, que vem a ser a escola mais forte do mundo. De lá saiu Buvaisar Saitiev, no top 5 de todos os tempos.

A base de Bagautinov o tornou forte no clinch, onde ele consegue sufocar os adversários. Como ninguém é rápido preso contra a grade, este é o principal caminho para o russo levar o cinturão para casa. O problema é que o confronto vai começar com os lutadores distantes quase nove metros, com espaço suficiente para Johnson impor sua movimentação pelo octógono.

Bagautinov pode acertar uma pedrada, mas o campeão já mostrou contra Dodson que é preciso mais que isso para pará-lo. O desafiante pode também dominar no clinch por um tempo, mas o reservatório de gás de Johnson é espaçoso. Com mais ferramentas, o americano deverá usar seu jogo de pernas para fazer transições entre a troca de golpes na longa distância e a luta agarrada, diminuindo sensivelmente as chances do rival. Ou seja, ainda que a primeira metade do duelo seja disputada, a segunda tende a ser dominada por Demetrious.

Peso meio-médio: Rory MacDonald (CAN) vs Tyron Woodley (EUA)

Apontado como sucessor de Georges St-Pierre pela Tristar Gym, MacDonald (16-2 no MMA, 7-2 no UFC) disputou uma eliminatória pelo título contra Robbie Lawler depois de vencer cinco lutas consecutivas, as últimas contra BJ Penn e Jake Ellenberger. Porém, “Ares” demorou a acordar contra o ex-Strikeforce e perdeu o title shot com uma derrota por decisão. A recuperação veio contra Demian Maia, quando o canadense superou um primeiro round ruim para surrar o paulista na distância.

Rory chegou a empolgar a comunidade do MMA ao mostrar enorme talento para a pouca idade. Ele ainda é jovem (24 anos), segue bastante talentoso, mas andou trocando o estilo agressivo por um mais comedido, mais preocupado em vencer do que em destruir a concorrência. Para dar o passo além na carreira, ele precisará manter o que vem dando certo atualmente – os jabs, chutes e a manutenção da distância -, trazendo de volta a variação anterior, principalmente aumentando as combinações e usando mais as quedas e o ground and pound de enterrar cabeças no tablado.

Depois de chegar ao UFC sendo violentamente nocauteado por Nate Marquardt na disputa do cinturão do Strikeforce, poucos apostavam no sucesso de Woodley (13-2 no MMA, 3-1 no UFC) no octógono. O rápido nocaute sobre Jay Hieron deu o aviso, a derrota controversa para Jake Shields deu uma trava, mas vitórias maiúsculas sobre Josh Koscheck e Carlos Condit mostraram que o americano merece se posicionar no bolo de candidatos a desafiante.

Na trajetória descrita acima, T-Wood fez um caminho oposto ao de seu adversário. Duas vezes All-American na Divisão I da NCAA pela forte University of Missouri, ele era um wrestler muito bom e de ótimo condicionamento físico, capaz de anular trocadores como Tarec Saffiedine e Paul Daley, mas unidimensional. Hoje, Woodley confia mais nos punhos e no poder de deitar corpos no chão, usando seu wrestling para manter a luta onde lhe for mais conveniente.

Para o combate de sábado, Woodley não poderá deixar MacDonald, mais alto e com maior alcance, tomar conta da distância e trabalhar confortavelmente misturando jabs, cruzados, ganchos e chutes enquanto se move lateralmente. Por outro lado, o canadense não poderá ser tão passivo para não deixar que o americano encurte e o acerte com um soco potente, ou mine sua resistência no clinch ou de costas para o chão.

Tyron evoluiu, mas Rory continua sendo o mais talentoso. Sem espaço para errar, MacDonald deve evitar a luta agarrada e triunfar na leitura das papeletas.

Peso meio-pesado: Ryan Bader (EUA) vs Rafael Cavalcante (BRA)

O retrospecto recente de Bader (16-4 no MMA, 9-4 no UFC) mostra bem como ele se tornou um lutador irregular. Depois de impor facilmente seu wrestling diante de Quinton Jackson, o americano se abriu e acabou nocauteado por Lyoto Machida. Precisou de menos de um minuto para finalizar Vladimir Matyushenko, mas voltou a deixar brechas e ser nocauteado, desta vez por Glover Teixeira. O wrestling e o ground and pound voltaram a funcionar no massacre diante de Anthony Perosh.

Como se pode perceber, a luta olímpica é a principal arma do duas vezes All-American e ex-parceiro de equipe de Cain Velasquez na Arizona State University. Bader tem também uma notável capacidade de nocaute e desenvolveu um boxe decente ofensivamente, mas cheio de buracos defensivamente. Para piorar, o queixo não é lá dos mais confiáveis, o que o torna uma bomba-relógio contra um oponente como Feijão.

Para o bem ou para o mal, dificilmente as lutas de Feijão (12-4 no MMA, 1-1 no UFC) não acabam com um corpo estirado no chão em colapso. Onze vitórias aconteceram por nocaute e uma com o oponente pedindo para parar debaixo de pancadas. Nas derrotas, três também pela via rápida dolorosa e uma por desclassificação depois de aplicar uma pedalada ilegal em Marcio Pé de Pano. No UFC, começou bem contra Thiago Silva, mas cansou rapidamente e foi nocauteado. No retorno, mandou Igor Pokrajac para a vala com joelhadas brutais.

O capixaba ex-campeão do Strikeforce, por incrível que pareça, começou no jiu-jítsu, modalidade em que ostenta a faixa preta. Porém, é mais um dos casos de lutador que gostou da sensação de nocautear a concorrência e passou a usar cada vez menos suas habilidades na luta agarrada. Feijão guarda uma curiosa semelhança com Bader: tem problemas defensivos na troca de golpes e o queixo não é rígido para quem frequentemente baixa os punhos.

Os caminhos para a vitória são claros: Bader com o ground and pound, Feijão com alguma combinação que aproveite a afobação do americano. Como as chances de Darth Bader derrubar são consideráveis, o paulista criado em Cuiabá deverá evitar fazer guarda, ainda que ele seja hábil neste aspecto, para não ser violentado na chuva de pedradas do oponente. Como é mais técnico e versátil na troca de golpes em pé, além de se movimentar melhor enquanto tem gás, Feijão deverá encontrar a brecha necessária para o nocaute na primeira metade da luta.

Peso pesado: Andrei Arlovski (BIE) vs Brendan Schaub (EUA)

O Pitbull bielorrusso foi do céu ao inferno desde que deixou o UFC com três vitórias consecutivas, em 2008. Arlovski (21-10 no MMA, 9-4 no UFC) se tornou o único a nocautear Roy Nelson e estabeleceu-se como o número dois do mundo na categoria. Quando disputou o posto de líder, foi iconicamente nocauteado por Fedor Emelianenko e entrou numa fase negativa, com quatro derrotas consecutivas, três delas por nocautes no primeiro round, levantando suspeitas pela natureza de seu queixo e pedidos de aposentadoria. Com a moral recuperada em 6-1 nas últimas sete lutas, além de um no contest bizarro contra Tim Sylvia, o ex-campeão retorna ao palco que o projetou.

Tecnicamente, Arlovski é um poço de talento na mais rasa categoria do MMA. Ele chegou um dia a ser considerado o novo arquétipo da divisão, antes de entrar na fase de gangorra. Ele é mestre internacional de sambô e vice-campeão mundial da modalidade. Desenvolveu um kickboxing técnico quando se mudou para os Estados Unidos e chegou a ostentar o boxe mais vistoso da categoria nos tempos em que treinava com o lendário Freddie Roach, técnico de Manny Pacquiao. Porém, mais do que o queixo, o que atrapalhou a carreira de Arlovski em seu pico de juventude foi a cabeça mais preocupada em sair para a night e pegar mulher.

Vice-campeão do TUF 10, Schaub (10-3 no MMA, 6-3 no UFC) já é um lutador estabelecido no UFC, que fará sua décima luta oficial na organização. Mostrou alguma qualidade na luta em pé na primeira fase, quando venceu quatro combates seguidos, inclusive contra Gabriel Napão e Mirko Cro Cop. Na hora de invadir o top 10, foi brutalmente nocauteado por Rodrigo Minotauro e Ben Rothwell, o que o fez mudar de estratégia, anotando duas vitórias recentemente.

Guardadas as devidas proporções, Schaub tem algumas semelhanças com Arlovski. Ele também chegou a ser considerado o futuro da categoria, mas por apostar no condicionamento físico muito acima da média dos gigantes que se arrastam depois de certo tempo de luta. O ex-jogador de futebol americano – jogou de tight end e fullback – desenvolveu um bom boxe, onde pôde fazer uso de seus punhos pesados. Porém, quando o queixo o traiu, ele tirou da cartola habilidades no wrestling e no jiu-jítsu que poucos acreditavam que ele seria capaz.

O lado engraçado desta luta é que ela vem sendo tratada como o Troféu Queixo de Vidro do MMA. Brincadeiras à parte, o retorno de Arlovski ao principal cenário do MMA mundial deve ser acompanhado de perto. Com mais cartas na manga, ele deve usar seu ótimo jogo de pernas para conduzir suas combinações de socos e chutes, além da ótima defesa de quedas para evitar um bote do “novo Schaub”. Neste ritmo, a expectativa é que o Pitbull consiga mais uma vitória por nocaute.

Peso meio-pesado: Ovince St. Preux (EUA) vs Ryan Jimmo (CAN)

Ovince-St-Preux-LeftAmericano filho de imigrantes haitianos, St. Preux (15-5 no MMA, 3-0 no UFC) era tratado como joia no Strikeforce até Gegard Mousasi mostrar que não era bem assim que a banda tocava. A derrota fez cair muito o hype e OSP pôde enfim trabalhar com calma e evoluir em silêncio. Duas vitórias por nocaute, uma por finalização com um raro estrangulamento Von Flue e uma por decisão contra Gian Villante (este em luta feia) trouxeram Ovince para o rumo certo.

No ponto de vista físico, St. Preux é um atleta privilegiado. Seu lastro foi acumulado competindo no wrestling, futebol americano universitário e atletismo, em provas de velocidade e lançamento de disco. Quando deixou a University of Tennessee, passou a se dedicar também ao kickboxing, onde faz bom uso de sua enorme envergadura. No chão, OSP tem potente ground and pound e sabe se virar quando está por cima, mas não é um virtuoso com as costas no chão. Ele é pupilo de Eric Turner, desconhecido e competente técnico fundador da Knoxville Martial Arts Academy, no Tennessee.

Jimmo (19-3 no MMA, 3-2 no UFC) chegou com moral no UFC, ostentando o cinturão do evento canadense MFC, onde venceu o atual campeão do Bellator Emanuel Newton, Thierry Sokoudjou, Wilson Gouveia e Rick Roufus, irmão de Duke Roufus, técnico de Anthony Pettis. No octógono, porém, Jimmo oscila entre vitórias como o nocaute em 7 segundos sobre Anthony Perosh e a derrota apática contra Jimy Manuwa.

Carateca de origem, dono de boa movimentação lateral e chutes de toda sorte, Jimmo andou evoluindo no wrestling depois que se juntou à turma da Power MMA do trio Ryan Bader, Aaron Simpson e CB Dollaway. Porém, ainda mostra enorme dificuldade quando é colocado de costas para o chão, situação que tem alta probabilidade de acontecer no sábado.

Para vencer, será fundamental que o canadense adote uma tática de movimentação intensa e ataques em ângulos a fim de frustrar as tentativas de aproximação de St. Preux. Isso deve funcionar especialmente no primeiro round, mas tende a ter sua eficiência diminuindo conforme o tempo passe e o americano consiga impor seu melhor condicionamento físico. Com quedas e trabalho pesado no ground and pound, OSP pode vencer tanto por nocaute técnico como por decisão.

Antevisão original de MMA-Brasil 

-------------------------------------------Pesagens -----------------------------------------


 Tudo pronto para o UFC 174. Todos os lutadores bateram o peso e confirmaram as lutas do evento deste sábado, em Vancouver, no Canadá, incluindo os brasileiros Rafael Feijão e Daniel Sarafian. Demetrious Johnson e Ali Bagautinov, que farão a luta principal com a disputa do cinturão do peso-mosca, tiveram posturas diferentes na hora da encarada. O americano olhou o rival fixamente e levantou a guarda, enquanto o russo olhou para o alto e ergueu os braços. O campeão mostrou respeito pelo seu oponente.

- Ele é um grande lutador, um dos melhores da divisão e estou muito animado - afirmou Johnson.

Na disputa de cinturão dos pesos-moscas, Ali Bagautinov foi o primeiro a subir na balança e ficou abaixo do limite da categoria com 56,5kg. Logo depois, o campeão Demetriuos Johnson apareceu no palco e fez graça em cima da balança, antes de seus 56,7kg serem anunciados. Na encarada, o russo olhou para o alto com os braços erguidos e depois para o chão, evitando trocar olhares com Johnson.

Rafael Feijão confirmou a expectativa de bater o peso com tranquilidade ao marcar 92,8kg. Seu adversário, Ryan Bader, ficou com 93kg. O brasileiro mirou o queixo do americano na hora da encarada, após ambos se cumprimentarem. Pelo coevento principal, Rory McDonald e Tyron Woodley, que disputam uma oportunidade de ser o próximo desafiante dos meio-médios, também confirmaram o combate.

No retorno de Andrei Arlovski ao UFC, o peso-pesado subiu na balança com 113,2kg. Seu rival, Brendan Schaub, ficou com 107,9kg. Na encarada, eles até tentaram ficar sérios, mas acabaram rindo. Na primeira luta do card principal, Ryan Jimmo subiu no palco com uma camiseta do Batman. Ele marcou 92,8kg, enquanto seu oponente, Ovince St-Preux, fez 93,2kg.

Daniel Sarafian, que lutará pela primeira vez no peso-meio-médio, conseguiu bater o peso da categoria (até 77,6kg para lutas que não valem cinturão) e, na hora da encarada, chegou muito próximo do japonês Kiichi Kunimoto, que não se intimidou. O estreante no UFC Kajan Johnson fez uma encarada tensa com Tae Hyun Bang, após ambos confirmarem o combate pelos pesos-leves. Valerie Letourneau e Elizabeth Phillips, no peso-galo feminino, e Mike Easton e Yves Jabouin também não tiveram problemas com a balança.

CARD PRINCIPAL

Peso-mosca (56,7kg): Demetrious Johnson (56,7kg) x Ali Bagautinov (56,5kg)
Peso-meio-médio (77,6kg)*: Rory MacDonald (77,6kg) x Tyron Woodley (77,3kg)
Peso-meio-pesado (93,4kg)*: Ryan Bader (93kg) x Rafael Feijão (92,8kg)
Peso-pesado (120,7kg)*: Andrei Arlovski (113,2kg) x Brendan Schaub (107,9kg)
Peso-meio-pesado (93,4kg)*: Ryan Jimmo (92,8kg) x Ovince St. Preux (93,2kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-meio-médio (77,6kg)*: Kiichi Kunimoto (77,1kg) x Daniel Sarafian (77,6kg)
Peso-galo (61,7kg)*: Valerie Letourneau (61kg) x Elizabeth Phillips (61,2kg)
Peso-galo (61,7kg)*: Mike Easton (61,2kg) x Yves Jabouin (61,7kg)
Peso-leve (70,8kg)*: Kajan Johnson (70,3kg) x Tae Hyun Bang (70,8kg)
Peso-galo (61,7kg)*: Roland Delorme (61,2kg) x Michinori Tanaka (61,2kg)
Peso-leve (70,8kg)*: Jason Saggo (70,5kg) x Josh Shockley (70,5kg)

Com tecnologia do Blogger.