Slobber Knocker #100: E já lá vai uma centena!
Bem-vindos ao Slobber Knocker e... É verdade... Inaugura-se um terceiro algarismo no número da edição deste espaço, o que indica que cheguei à edição número 100! Já faz bastante tempo e não posso deixar de sublinhar o gosto que tenho tido em fazer parte desta equipa e o prazer que tenho em ler os comentários, nem que seja só um por semana a dizer "bom artigo", como às vezes chega a ser... Significa que o meu trabalho chegou, pelo menos, àquela pessoa.
100 edições depois,cá estou eu a reflectir sobre o que se foi passando ao longo de todos esses artigos que eu fui amanhando e a aperceber-me de que já se passaram mais de dois anos! É muito tempo! Já passei por ataques de inspiração e por brancas, por semanas de ausência, por artigos acidentalmente apagados que nunca mais vi, por batalhas mentais para chegar a uma ideia por um tema, por stress à volta de completar um trabalho num computador que mais parece uma torradeira com teclas e um ecrã, falta de tempo em ocasiões que me levou a ponderar o fim deste espaço... De tudo. Bons comentários, comentários vagos, spam e um ocasional heat - até nem o tive assim tanto. Muita coisa se passou, mas chego inteiro e a mesma pessoa à edição 100.
Foi a reflectir sobre tudo isto e após ler as boas sugestões que recebi na edição anterior - tinha muito boas, mas dou especial destaque à do terceiro anónimo, vão lá ao artigo da semana passada verificar se ainda não viram - cheguei a uma ideia para o número 100... Passou-se muita coisa dentro do Slobber Knocker... Mas... Fora do Slobber Knocker? Isto é, o artigo falava sempre de alguma coisa... E o avanço que houve aí? Ao longo deste artigo vou fazer algo estranho e pouco ortodoxo - sempre com aquele receio de "espero que eles gostem" - e vou pegar em vários assuntos de vários Slobber Knockers entre os 99 já existentes... E recuperá-los... Reabordá-los de forma curtíssima, tendo em conta o presente e o tempo que se passou. Uma espécie de "Slobber Knocker Revive", em que vasculho o baú do artigo e vejo o que mudou.
Vamos ver se isso resulta? Se ainda não deixaram de ler no parágrafo anterior por não gostarem da ideia aí apresentada,então agora levem isto até ao fim!
Para começar, recuo aos primórdios, os dias antes do Slobber Knocker. E para isso recordo algo que muitos, com certeza, desconhecem. Um bloguezinho de curta vida, de seu nome "Slam Zone". Já blogger há um bom tempo - 3 anos na altura - mas com um blog de música, achei que também me podia divertir a escrever sobre wrestling. Lá me lancei a mais um, batalhei com a criação do nome, ocorrendo-me o simples "Slam Zone" a lá desatei a postar resumos dos programas, com intenção de evoluir: integrar mais gente, melhorar o design, integrar artigos de opinião e temáticos. Mas apercebi-me que escrever textos para todos os programas em vez de deixar apenas umas linhas orientadores com os vídeos - como este site e todos os outros inteligentemente fazem - consumia-me muito tempo e apenas tinha conseguido escrever um artigo com um formato semelhante ao "Slobber Knocker". Como continuar a escrever sobre o wrestling sem esgotar com um blog daqueles? Nem de propósito, aqui o WrestlingNotícias abre vagas para novos cronistas e, após aviso e sugestão de um amigo, lá achei que não tinha nada a perder e agarrei a oportunidade. E cá estou eu. Procurem por "Slam Zone". Ainda o devem encontrar. Nunca mais o actualizei,mas também nunca o fechei, lá devem andar os meus artigos pré-Slobber, cansativos de escrever e dos tempos em que o Superstars era mais orientado por combates, o NXT Redemption aí andava a não captar interesse e uma brand split começava a morrer. Vale a pena recordar. Talvez mais para quem o fazia.
O primeiro. Também é giro de se ver, nota-se que eu ainda estava meio a colocar em prática o formato do que viria a ser o Slobber Knocker. Cheira mesmo a protótipo. E porquê esse tema? Muito simples, era o tema que já tinha em mente para o "Slam Zone". Pensava em dois temas sobre duas divisões muribundas nas quais eu tinha esperança e gosto em ver a arrebitar. Uma era a das Divas e já tinha abordado o assunto no velhinho "Slam Zone" e foi com esse artigo que concorri para este posto. Tinha agora o espaço para falar sobre a divisão tag team que, pobre coitada... Mal se via.
Num artigo em que se via que eu ainda anda às apalpadelas à procura do meu estilo definitivo de escrita, apanha a altura em que a própria divisão tag team também andava À procura de... qualquer coisa. Com esforço, procurei equipas que existissem no plantel para verificar se podia dizer que essa divisão existia. E isto era o que havia: Primo & Epico; Kofi Kingston & R-Truth; Dolph Ziggler & Jack Swagger; The Usos; Tyler Reks & Curt Hawkins; Hunico & Camacho; Titus O'Neil & Darren Young - ainda nem eram os Prime Time Players -; Percy Watson & Alex Riley; Tyson Kidd & Trent Barretta. Era isto que havia, algumas nem se devem lembrar que existiam, umas mal apareciam, outras nem aproveitadas foram.
Após sugerir o que podia ser feito para melhorar essa divisão, posso dizer que, dois anos depois, já melhorou muito, mesmo não chegando a ser algo de estonteante. Estão agora a atravessar uma estranha fase em que parecem estar mais numa de romper tag teams do que criar, mas já tratam a divisão como algo que lá está, já têm tempo de antena e já se contam equipas que sabemos que são equipas porque os vimos a lutar como tal e não porque tiveram que nos dizer que eram uma equipa, das duas ou três vezes que competiram ao todo. Desde aquele tempo, apenas restam duas - uma delas remodelada com nova gimmick - e uma delas é, merecidamente, campeã. Se fizesse este artigo agora, dizia que ainda precisa de muitas melhorias mas, pelo menos agora, já sei que está lá...
Este até é algo engraçado de recordar actualmente. Ainda na altura o que nos chegava era o infame NXT Redemption, que já mudava de formato e conceito. O que inicialmente era um concurso entre lutadores do território de desenvolvimento, para encontrar um novo Superstar, tornou-se uma "mini-brand" com storylines e que envolvia alguns dos talentos que nem viamos perto dos programas grandes. Era totalmente ignorado e algumas das vezes subvalorizado - bem me lembro de segmentos hilariantes com o Johnny Curtis e a Maxine. Foi precisamente por essa mudança de formato, que decidi escrever aquele artigo... Por que não atribuir um título àquela malta lá da mó-de-baixo?
Entretanto, o raio do NXT Redemption chegou ao fim e foi substituído por um NXT de cara nova que se viria a tornar o território de desenvolvimento oficial da WWE e que viria a apresentar um produto televisivo semanal muitas das vezes superior ao dos programas A. E este NXT já reunía as condições necessárias. Este NXT não perdeu tempo em organizar um torneio para coroar o primeiro Campeão da NXT de sempre, Seth Rollins! A partir daqui, talvez pudesse concluir que esta minha ideia foi semi-concretizada. O título do NXT veio a existir mas já quando o programa ganhou um formato completamente diferente. E muito melhor, diga-se de passagem...
O meu primeiro artigo polémico! Após umas semanas iniciais a receber aclamações do público que estabelecia o Slobber Knocker como um artigo semanal bem-vindo e integrado no programa de fim-de-semana dos ávidos espectadores e leitores de wrestling... Apresento a minha primeira peça com heat: um artigo sobre John Cena, figura que só por sí já é do mais controversa que se possa achar em todo o plantel da WWE. Algum do feedback mais negativo até nem parecia compreender bem qual era o meu lado em relação ao caso Cena... Talvez porque ele nem sequer estivesse explícito ou fosse mencionado sequer.
A parte mais curiosa de se rever é uma que aparece lá no meio em que eu decidi abordar o assunto "E a seguir?". E vi um Superstar a receber um lento push cujos passos fazia lembrar o inicial de Cena, até certo ponto. Agora não venho para aqui comentar a elevação de Daniel Bryan ou a potencial elevação de alguém como Roman Reigns. Venho, antes disso, mencionar o quão hilariante foi essa observação... Zack Ryder. Esse mesmo. O vaguear no lowcard, a gimmick de moda que podia ganhar piada, a transformação em estatuto de underdog, grande apoio do público, o título dos Estados Unidos, recepção do público a começar a ficar mista... Vejo ainda tudo isso em comum entre Cena e Ryder... Tirando a parte de que o Cena nunca foi enterrado para a choça do plantel e a virar alvo de chacota pelo seu baixo estatuto. Simplesmente hilariante colocar Cena e Ryder em patamares semelhantes. Atenção que eu nunca disse que ele ia ser o próximo Cena... Apenas referi que na altura ele andava a ficar parecido e até o tinha por perto... Mas é muito engraçado ler isso agora e lembrar que a carreira de Ryder agora está mais parecida com a dos postes que seguram o ringue...
Uma boa recordação de casos como o Shockmaster, anexado a uma reflexão sobre maus planos como Kharma ou Sin Cara que ainda eram relativamente frescos. É um assunto que pode facilmente vir à baila, o que não falta são Kizarnys e Mordecais. O avanço no tempo é que é a parte curiosa: naquela altura ainda não me tinha aparecido um Bo Dallas e a sua falhada tentativa de o integrar no plantel principal cedo demais. Agora, tudo bem, com o seu "Bolieve" está prontíssimo e já anseio por ele, mas na altura... Quem era Bo Dallas? E depois da sua passagem... Quem foi Bo Dallas?
Não sei se o caso de Xavier Woods também se insere aqui, afinal, o gajo já estreou a dizer o que vinha ser. Um low/midcarder com tendência a jobber. Não teve assim grande hype. Para além da situação de paralelismo com o presente... O tema em si... É algo que gostariam de ver a ser abordado outra vez ou acham que para gajos com carreiras de 5 minutos, não vale a pena e eles eventualmente vão parar ao "Por onde andam eles?"...
Um temazinho menos espalhafatoso em que me limitei a falar de situações em que cabia ao povo votar naquilo que queriam ver. Até serviu para recordar os nostálgicos Tabbo Tuesday e Cyber Sunday. Mas o principal foco era a trafulhice que aquilo podia ser: resultados duvidosos, erros técnicos cruciais, escolhas ridículas que iam todas dar ao mesmo, etc... Até que ponto é que o povo podia escolher o que queria ver?
Naquela altura... Nem dava para pensar ainda que viria a haver uma WWE App... E que nos íamos fartar de ouvir falar na bendita. E cujo formato não ia ser assim tão diferente - ou não ia ser diferente sequer - das outras votações. Resultados duvidosos, escolhas óbvias ou opções que iam dar ao mesmo. Bem... Pelo menos deram mais um passo e criaram a WWE Network... E nessa aí, é verdade, que sempre podem escolher o que querem ver, só que é de um arquivo...
Não é qualquer referência à popularidade que os "Top 10" viriam a ter e à regularidade com que os viria a fazer. Isso são assuntos de outros campos que não precisam de "plug ins" aqui. É mesmo o tema em si.
Por esta altura ainda não tinham havido aqueles segmentos infames protagonizados por Paul Heyman e CM Punk que gozavam com alguns assuntos leves como o ataque cardíaco de Jerry Lawler ou a morte de Paul Bearer. Só uma mera forma de se ir superando em macabro. A parte mais curiosa disto tudo? É recorrer aos artigos mais recentes do arquivo... Porra, é mesmo a edição 98... De seu título "Com isso não se brinca", em que falava... Praticamente do mesmo. Às vezes pode acontecer, após muitas edições, um tema ser meio repetido. Meio porque não foi totalmente, um foi uma mera listagem numérica de episódios desses, o outro já foi um artigo estruturado por categorias, com muitos mais exemplos e com um toque mais subjectivo. E já incluía os infames casos de Punk e Heyman. Diga-se que foi um update...
Um artigo dividido em duas partes a abordar as frequentes reciclagens de gimmicks e storylines, que nunca foram nada de incomum no wrestling. Não há ideias assim tão infinitas para nada, ainda para mais para wrestling, onde tem que se arranjar algo que consiga culminar numringue. O adiantamento temporal que posso fazer neste aspecto é um salto ao presente, e já tinha por onde pegar neste tema, sem ter que sair destes dias e destas semanas.
Em termos de gimmick, até mesmo aquela que será uma das nossas favoritas já não é assim tão nova. Bray Wyatt traz inspiração do clássico filme "Cape Feare", mas já não é a primeira vez que a companhia recorre a esse icónico filme de sucesso para inspirar uma personagem. Já na década de 90 existia um Bray Wyatt antes de existir um Bray Wyatt: Waylon Mercy era o seu nome e, com roupa semelhante e o mesmo filme como inspiração, teve uma curta carreira na companhia, apresentando uma personagem estranha e psicótica que se mostrava agressiva no ringue e muito calma e cavalheira fora dele. Junte-se a isto um pouco de Raven, na ECW, com o seu grupo de culto que também manipulava crianças - neste caso, o filho de Sandman - e temos a receita perfeita para Bray Wyatt, Superstar que mais e melhor nos entretém ao longo das várias edições do Monday Night Raw.
Quanto a storylines, já todos fizemos o mesmo paralelismo: Kane, fogo, arrastar corpos para o Inferno, carros que não funcionam, etc. A actual história com Kane e Daniel Bryan a envolver Brie Bella leva demasiadas semelhanças a uma história do passado recente envolvendo o mesmo Kane, John Cena, Eve Torres e ali o futuro Cena do Zack Ryder. Com alguns pormenores a diferir: a Brie é mais forte que o Ryder e sai sozinha das garras do Kane; Bryan é um melhor mecânico que o Ryder a mudar um pneu; Bryan e Brie são melhores que o Ryder a conseguir fugir do Kane; o carro de Bryan é mais fixe por ter uma câmara lá dentro; não temos o Cena a fazer caras feias. Caramba, o Ryder é mesmo nabo. Mas sim, Mick Foley também já o apontou, demasiadas semelhanças nas histórias... Por esta altura já deviam ter aprendido a não andar perto de carros quando estão em rivalidade com o Kane...
Um dos primeiros artigos em que me vim a armar em booker e desenhei ali uns quantos planos de cash-in para Dolph Ziggler. Claro que nenhum deles se concretizou porque eu tenho uma imaginação daquelas, só faltava meter dragões. Foi de forma simples e para receber um pop daqueles que até faz saltar perucas. Nenhuma das minhas ideias foi aproveitada para os seguintes Mr. Money in the Bank.
Uma era óbvia: Randy Orton, main eventer estabelecido. Por que alma penada havia ele de precisar daquela mala? Para uma Heel Turn, claro. O que sempre se esperou e o que se deu no SummerSlam 2013. Já Damien Sandow, esse nem se deram ao trabalho de pensar numa forma de o fazerum cash-in com sucesso. Jobbá-lo que nem tolos e fazê-lo falhar foi o caminho mais fácil e que permitiu a Cena permanecer Campeão para se dar um combate de unificação credível - daquelas coisas que foi preciso tempo passar para percebermos que o plano fazia sentido e que realmente mais valia assim, infelizmente.
Agora daqui deste tema, tiro duas questões para o futuro: querem continuar a ver destes artigos em que me armo em booker de meia tigela e amanho ali umas tentativas de histórias, que nunca chegam perto do que realmente decorre? Já o fiz, quando tive condições, só estou a saber se costumam gostar desses. E a segunda: querem mais artigos referentes ao Money in the Bank? Como Superstars que podiam usufruir do dito cujo? Ou deixo isso lá para altura em que estiver a chegar?
Neste número redondo do Slobber Knocker, abordei aquele que seria o novo sistema de PPV da TNA. "Goes old school" porque ficava reduzido a penas aos grandes PPVs - têm sido quatro deles - e eliminaria o sistema de evento mensal. Isto na história, porque nos meses em que não havia evento especial, ainda havia um PPV "não canónico" chamado "One Night Only", gravado com meses de antecedência e que apresentava um tema diferente a cada edição. Tem resultado?
Isto foi escrito antes de ver estes eventos e ao saber da notícia da sua nova grelha. Agora que já assisti a todos os One Night Only e já houve mais avanço na TNA, posso dizer que tal medida não resultou tão bem como queriam. Em teoria, tinham mais tempo para construir as histórias a culminar no PPV e poupavam dinheiro em material necessário para transmissões longas em directo todos os meses. Mas na parte da construção, eles próprios não pareciam preparados para construções tão longas... E vimos os velhos PPVs a reaparecer como episódios especiais do Impact Wrestling. Como se não os quisessem largar e precisassem deles. E entretanto, os "One Night Only" até podem ter os seus momentos entretidos, mas passam despercebidos, não são recordados e têm pouco hype. Será que querem repensar este sistema?
Uma das minhas primeiras respostas directas a um pedido/sugestão de leitores que, em ligação ao parágrafo anterior, pediam algo sobre a TNA. Nem necessitava de ser algo em específico, apenas sobre a TNA em geral, uma companhia tão polarizadora, muito marginalizada por fãs de wrestling em geral, mas com bastante apoio de fãs fiéis e defensores. Uma mera opinião sobre a companhia. O que vinha a calhar, quando a minha posição encontra-se numa localização segura entre esses dois pontos. De forma resumida, recordei quando comecei a ver TNA - foi algo tardio, confesso - e o que foi sentindo.
Tive uma recepção muito boa nesse artigo, por parte de fãs da TNA que apreciaram a abordagem imparcial e positiva com que analisei a sua companhia favorita. Com o tempo que se passou até agora... Posso dizer que se mantém. É uma companhia que apresenta um produto televisivo satisfatório e entretido sem deixar de ter as suas escorregadelas fortes. Olhando para o presente, há muita coisa satisfatória como os Wolves, a parceria internacional para a X Division, feud entre Gunner e James Storm cujas actualizações de personagem os favoreceu, a hilariante dupla de EC3 e Rockstar Spud e confesso que gosto bastante da gimmick estranha de Samuel Shaw. Há outras coisas não tão boas como o doloroso final do combate de mesas entre Bully Ray e Bobby Roode no Sacrifice e a continuação da feud entre Bully e Dixie Carter, a ausência de nomes como Austin Aries, Christopher Daniels ou Kazarian ou a nova máscara de Abyss. Ou coisas mistas como Willow ou o pobre timing do reinado de Eric Young. Talvez pudesse fazer um novo artigo inteiro sobre isto, mas seria necessário mais um?
De forma geral, mantém-se igual. Há muita asneira e muita coisa que os trava e os mantém escondidos e os deixa com o estatuto de "possível alternativa" em vez de "competição", em relação à WWE. Mas ainda é um programa que vai valendo a pena ver e que vou assistindo assiduamente enquanto entretido.
Era uma boa altura para se prever quem poderia subir do NXT para o main roster. E agora tem sido uma boa altura para as subidas em si. Nem tudo naquele artigo de previsões conseguiu bater certo, olhando para o presente. Logo o primeiro que apresento é Kassius Ohno e todos sabemos bem como correram as coisas com esse. Já a minha segunda escolha era óbvia e já lá está mais do que bem estabelecida: Bray Wyatt foi quem mencionei e que já lá está a envolver-se em feuds com Superstars de topo como Daniel Bryan ou John Cena. Desse até se pode dizer que estamos satisfeitíssimos com a sua subida.
Claro que não pude deixar de mencionar a aodrável Paige. Com uma estreia tão recente quanto a sua, quase que podíamos dizer que ainda se está a adaptar. Não fosse ela já a Campeã das Divas com a possibilidade de se manter tal por um longo tempo. Das que já se esperavam há mais tempo também. Menos sorte tive em acertar com o último, mas isso apenas porque ele ainda era recém-chegado mas eu já sabia que era dos grandes: Sami Zayn. Por esta altura, ainda estamos à espera porque ele ainda por lá anda a "desenvolver-se" e a adaptar-se enquanto tem uns quantos combates do ano com Cesaro. Ainda o tenho na lista principal para subir um dia destes e com certeza que o merecerá.
Não foram todos esses mas já passou uma boa época de subida de novos Superstars como Rusev, Xavier Woods, Emma, Summer Rae, Adam Rose, Bo Dallas que aí vem - outra vez. Será que vale a pena tornar a pegar neste tema e antever mais alguns talentos jovens que já possam ter o seu lugar na liga dos grandes?
Este foi bastante visitado e teve uma boa recepção. Basta mencionar-se a mais mínima coisa acerca de algo como antigamente que já está tudolá caído. Não, não sou dos que acho que as coisas só estavam bem antes e que não aceita qualquer tipo de mudança ou evolução. Foi apenas uma forma curiosa de enumerar algumas coisas que costumava gostar antes e que se calhar até nem causavam qualquer dano nos dias de hoje.
Falei da já batidinha brand split que, é vista cada vez mais longe. Os títulos foram unificados para que começasse a fazer sentido: agora só há um Campeão Mundial. E continuam a tratar o Raw como o "show A", enquanto mantêm o Smackdown como "show B" e parecem estar a dar importância ao Main Event para o tornar o "show C". Então quando falei dos já na altura impossíveis PPV exclusivos de brands... Agora é que é impensável. Dava mais tempo de antena a Superstars do lowcard? Talvez, mas... Condições para isso? É o que falta. Também falei na divisão Cruiwerweight e essa é daquelas que estamos sempre à espera. Até faz falta. Não propriamente para haver competição exclusiva de pesos mais leves e até é bom que deixem de diferenciar tanto e coloquem todos a lutar contra todos, como competidores legítimos. É mesmo porque há alguns que não cabiam em mais lado nenhum. Evan Bourne continua empregado? Continua... Mas onde? Regressando... Que vai ele fazer? E quem diz Evan Bourne, diz muitos outros...
Também mencionei os duplos títulos de tag team e continuam tão possíveis como na altura em que escrevi. Há 0 condições para isso. Não há brands, nem sequer uma divisão suficientemente rica para haver tal. Já era disparatado na altura e eu mencionei-o. Continua igual. Quanto à redução do Raw para 2 horas... Ainda há muito chouriço a encher o programa e muita malta a precisar de tempo de antena no Smackdown. A "necessidade" é basicamente a mesma, mas não se vê nada perto. Talvez tivesse que haver o raio da brand split, para igualar ambos os programas. Finalizei com programas do tipo "Velocity" ou "Heat". E acho que até para esses, lhes dava jeito a brand split. Temos o Superstars, mas... Temos o Superstars?
Para além de todos esses, actualmente não tenho mais nada da velha guarda a acrescentar. Mas afinal qual é a parte mais curiosa desse artigo? Bem... Ao final enumerei muito rapidamente as coisas que eu não queria ou achasse que precisasse. E na lista, cheguei à parte "Não preciso de Batistas nem de Goldbergs"... Auch...
Até é daqueles temas que já foram bastante batidinhos e falados em muitos outros locais pelas internets fora. Chegou a minha vez e decidi analisar os prós e contras, assim como possíveis cenários para acontecer o há muito antecipado e arrastado encontro entre Undertaker e Sting. Dois pontos do presente nos quais me deva focar, a partir daqui: Sting já parece, finalmente, ter o raio do contrato com a WWE. Pelo menos na mesma casa já estão, logo, quem sabe, se é desta que pensam arrancar com tal.
O segundo ponto é aquele no qual nem sonhava na altura em que escrevia aquilo. Normalmente o que via em jogo no encontro entre estes dois ícones era pura e simplesmente a streak. Aquilo que mantinha Undertaker quase activo nestes últimos anos. Era o único que via como pano de fundo para o encontro. Nem me passava pela altura sequer que meses mais tarde estaria aqui a escrever que já não há streak, tal já acabou, já não pode ser a missão de Sting romper algo que já está rompido. Por essa é que não esperava e Undertaker vs Sting pela streak já não acontece. Acham que ainda pode decorrer? Na mesma com a Wrestlemania como palco, mesmo que já não houvesse uma streak, vendendo e lembrando sempre a ideia de que foram precisos mais de 20 anos para que Taker perdesse nesse palco? - lá porque foi rompida, não faz dela menos impressionante, são 21 vitórias consecutivas, jamais ninguém atingirá tal. Ou noutro sítio qualquer, num SummerSlam ou assim, desde que fosse vendido num evento grande como um acontecimento grande? Ou, a mesma ideia que já era abordada na edição nº 61 do Slobber Knocker de que já é tarde demais?
Este foi engraçado porque talvez não desse logo para entender o que eu queria dizer, a não ser que interpretassem com facilidade ou já estivessem habituados às minhas expressões. Era um simples artigo sobre aqueles Superstars desgraçados e instáveis que já deram tantas voltas que devem estar tontos. Mas isto referente a turns, Superstars que nunca param entre Face e Heel. A essa ideia, vou apenas acrescentar um par de casos.
O primeiro é Kane, que já consta no artigo como um indivíduo repleto de turns. A parte interessante é que quando escrevi o artigo, ele ainda era Face. Exacto, já teve mais uma. No artigo apresento uma louca teoria, que até nem era exclusiva minha: Kane saía da feud com a Wyatt Family, na qual ele levou um enxerto de porrada e foi carregado pelos estranhos indivíduos, seguido da sua ausência. Esse tempo, de acordo com a teoria, seria para uma lavagem cerebral e Kane voltaria como membro da família, já Heel de novo. Em vez disso, regressou e... Entregou-se à autoridade, vestiram-lhe um fato e passou a pertencer ao grupinho maléfico do poder. Ou seja, ao fim e ao cabo, acabou por ficar Heel na mesma. E assim permanece. Sempre a perseguir meninas como a Brie Bella, a Eve Torres ou o Zack Ryder. Ah porra, peço desculpa.
O outro indivíduo é alguém a quem não se conseguem evitar as comparações a Kane e o paralelismo está sempre lá. Apenas pertence a outra companhia. Refiro-me, claro, a Abyss. O monstro da TNA também teve a sua dose de turns e ultimamente atravessa um período constrangedor: assim que se retirou a personagem de Joseph Park, Abyss virou-se a Eric Young, pela sua natureza monstruosa, ficando como uma espécie de tweener a pender para o Heel. Chega ao Lockdown e Abyss alia-se a Magnus e ajuda o Inglês a reter o seu título Mundial contra Samoa Joe. Heel Turn estabelecido. Nem deixam acabar de passar um mês e rompem a dupla, com Abyss a ser o favorecido, tornando-se um tweener a pender para o Face. Então, o monstruoso mascarado - agora com uma máscara horrível - foi Heel por... um mês? A este andar tem que vir o Joseph Park à procura dele outra vez, que o desgraçado ainda cai para o lado de exaustão de andar á roda e ninguém mais o vê...
Também um tema simples. Pegar em malta que anda lá a encher espaço do plantel, que não os vemos desde que o Rei fez anos e tentei apresentar planos para os resgatar. E adivinhem lá, surpresas das surpresas, ainda não fizeram nada com eles neste tempo!
No artigo listo Superstars como Curt Hawkins, David Otunga, Ezekiel Jackson, JTG, Justin Gabriel e Yoshi Tatsu. E como podem verificar, ainda não há nada com nenhum desses. E, mais surpreendente ainda, é que só um desses - Ezekiel - é que já não está empregado, os outros ainda lá constam. David Otunga, vimo-lo na Wrestlemania na battle royal, assim como o Justin Gabriel. E foi tudo o que ela escreveu.
Mais à frente no artigo, listei mais alguns casos que não eram tão graves mas que também podiam ter um empurrãozinho: Hunico & Camacho - Hunico é o Sin Cara e Camacho está em desenvolvimento; 3MB - andam em feud cómica com Los Matadores; Evan Bourne - cadê?; Ricardo Rodriguez/El Local - Ricardo é comentador o El Local nem sei se ainda existe; Sin Cara - interpretado por Hunico, jobba de vez em quando; Zack Ryder - próximo Cena, lembram-se? Ou seja, nesses casos também não mudou assim muito. Se não havia nada para o cão quando escrevi o artigo, não há nada para o cão agora.
Será que agora podia fazer uma nova edição com mais exemplos?
Um artigo em que analisei o plantel do NXT e fiz umas breves previsões. Aqui neste parágrafo vou rever algumas das previsões que fiz que, para já, acertei em cheio e que até me orgulha! Então vejamos lá:
Previ que Adrian Neville talvez não subisse ao plantel já este ano mas que conseguisse conquistar o título do NXT. É o actual Campeão do NXT. Previ que Alexander Rusev, apesar de recente, já tinha perfil para estrear a qualquer momento, sendo já possível este ano. Já lá anda a esmagar gente. Previ que os Ascension podiam estrear já em época pós-Wrestlemania. Quanto a isso já não parece haver sinais. Previ que Bo Dallas precisava de trabalho e que não devia estrear já em 2014. Estava redondamente errado e ele já vem aí... Porque o trabalho que na altura achava necessário já está concretizado e já sou fã do moço! #Bolieve! Previ que Charlotte não subisse mas que pudesse vir a tornar-se NXT Women's Champion em 2014. Para já, parece ser das favoritas para vencer esse torneio. Emma já aparecia no público e eu estava naquela, que ainda tinha a dar dos dois lados. Já está feit, já lá anda em confusões com o Santino. Disse que Leo Kruger estava bem como estava e que não subia já. Entretanto, já conheci o Adam Rose, mudei totalmente de ideias, adoro o tipo e ele já lá está desde esta semana.
Não achava que Mason Ryan fosse subir e, de facto, já foi para casa com as malas. Dizia que a Paige estava mais que pronta mas que tinha medo da sua subida. Como o Jerry Lawler tem vindo a manter-se calado em relação a ela e ela já é Campeã, os meus medos não foram correspondidos e ainda bem. Não via Raquel Diaz a estrear e quando fosse, que o fizesse com ajuda da mãe. Já foi embora outra vez. Previ que Sami Zayn ainda ganhasse o título antes de subir e ainda estou à espera dos dois. E a malta restante como o Aiden English, a Bayley, o CJ Parker, o Corey Graves, o Enzo Amore e o Collin Cassidy, o Jason Jordan, o Mojo Rawley, a Sasha Banks, o Scott Dawson, o Sylvester Lefort e o Tyler Breeze ainda não se mexeram do sítio ou parece que se vão mexer, tal como previa.
É bom ver que o NXT tem tanto movimento em menos de meio ano!
Este parágrafo vai ser muito breve. Apontei todos aqueles problemas que se formavam em plena Road to Wrestlemania nesse artigo. Tendo passado a Wrestlemania XXX e a sensação em mim criado sendo a de total satisfação e destaque do evento como uma das melhores Wrestlemanias dos mais recentes anos... Parabéns, WWE.
E concluo com uma frase que resuma tudo de forma muito mais fácil: É sempre difícil ser fã da WWE. Ponto. Mas nós gostamos de desafios e cá estamos sempre com muito gosto!
Como se um artigo sobre Dean Ambrose e o seu parado reinado como US Champion em que o membro dos Shield se preocupava com tudo menos com o seu título não fosse de esperar. Este fi-lo em referência à defesa do título na Wrestlemania XXX, algo que nunca se chegou a concretizar. E fazia-o com vários planos, praticamente todos eles envolvendo o fim dos Sheild. É aí que está a parte engraçada: os Shield estão mais fortes que nunca e já não se vê mais sinal de romperem, por agora. Estava errado. Algo que, de facto, nunca aconteceu, ao longo das 100 edições do Slobber Knocker, como podem confirmar.
Quanto ao título, quiseram dar-lhe trabalho nestes últimos dias, colocando Ambrose em situações difíceis de desvantagem, fruto da rivalidade com Triple H e a sua autoridade. Primeiro safou-se num Fatal 4-Way para dar uma vitória, alguma força num reinado já tremido. Mas não conseguiu retê-lo numa battle royal de 20 homens, que vê Sheamus como vencedor. Veremos como o título se safa nas mãos do Celtic Warrior que pode estar a passos de uma nova Heel Turn. Até podia fazer um novo artigo sobre ideias do que fazer com o reinado de Sheamus e potenciais histórias, mas o homem acabou de ganhar o título, deixem que se desenvolva alguma coisa mínima. Quando estagnar, cá estou eu para me armar em mecânico a querer arranjar coisas de forma que talvez ficasse pior...
Creio que tenha tocado nos assuntos mais relevantes e que dêem para fazer um paralelismo com o presente. Assuntos que tenha abordado ao longo do decorrer do Slobber Knocker. Para finalizar, acho que devia retomar o tema que mais repetições teve e que, até agora, tem sido sempre bem recebido. O clássico "Por onde andam eles?", que já o vimos nas edições #4, #14, #44, #55 e #95 do Slobber Knocker. Porque não incluir uma edição especial,um extra da edição número 100? Não a parte 6, apenas um especial, parte 5.5 se quiserem. E a partir de quê? Seguindo a mesma ideia de todo o artigo. Quando comecei a escrever o Slobber Knocker havia um plantel. Agora já há outro. Olhemos para alguns nomes que se tenham ausentado da WWE recentemente, de forma mais breve? Se não quiserem, fecha-se o artigo, para quem ainda estiver comigo, aqui ficam estes que ainda estavam na equipa quando eu já escrevia Slobber Knocker, para os incluir nesta festa.
Beth Phoenix - Já conhecemos bem a carreira da "Glamazon" e o seu destaque no meio de toda a divisão feminina. Divas Champion por uma vez e Women's Champion por três, em finais de 2012 decidiu colocar fim à sua carreira por razões familiares. Deixou um bom percurso. Desde então, não se sabe muito do percurso profissional de Beth Phoenix, mas já se sabe sobre a vida pessoal: em Fevereiro deste ano teve o seu primeiro filho com, nada mais nada menos que, o Hall of Famer, Edge.
Derrick Bateman - Trouble trouble trouble trouble trouble trouble trouble. Trouble trouble trouble trouble. He's a Carter and the world needs them.
Eve Torres - Já era bem conhecida pelo nosso olho e também teve uma carreira suficientemente notável após estrear em 2007, como vencedora de mais um "Diva Search". Retirou-se com 3 Divas Championships e uma biqueirada nos Gadgetinis do Zack Ryder - a ver quantas menções o gajo vai ter neste Slobber Knocker, só pelo que eu disse no SK #9! Saiu logo no início de Janeiro, após deixar o seu título em Kaitlyn. Desde então, dedicou-se a muita coisa: é ainda embaixadora da WWE, logo anda por perto; vai gravando uma participaçãozinha aqui e ali em filmes, com um papel no próximo "Scorpion King" já marcado para este anos; sessões de modelagem; instrutora num programa de auto-defesa feminina, missão que ela desde sempre abraçou. E também decidiu deixar-me ficar mal e casou no mês passado. Tornaremos a ver Eve?
Ezekiel Jackson - É estranho, mas ele saiu há pouquíssimo tempo. O outro ano e tal em que ele não aparecia ele ainda andava lá a dizer que estava empregado. Devia estar a jogar cartas com o JTG algures. Saiu no mês passado, logo ainda não se sabe o paradeiro do monte de músculos e para onde irá a seguir...
Kaitlyn - Esta bela Diva também terá deixado saudades, apesar da sua saída ser ainda relativamente recente. Deixou um reinado como Campeã das Divas e um excelente clássico combate com Maxine na
terceira temporada do NXT. Como ela melhorou, até se estava a tornar das boas ali dentro. Mas saiu no início deste ano para se dedicar de novo à fitness - o corpo dela já está a ficar mais bodybuilder outra vez - e pensa lançar a sua própria marca de roupa "fitness", de seu nome "Celestial Bodiez", projecto que já vai andando. E como elas parecem estar viradas para isto, também já está com casamento à vista. Nem uma chance me dão...
Kelly Kelly - Talvez não deixe tantas saudades pelo seu trabalho em ringue, mas a rapaziada gostava dela e não era pouco. Na companhia desde 2006, teve um percurso longo, mas custou a pegar pois era difícil vender Kelly como uma competidora credível. Só em 2011 éque conseguiu vencer o seu primeiro e único Divas Championship. Saiu em finais de 2012 para recuperar de lesões e para se dedicar à sua carreira de modelo, o que ela vai fazendo. E, sinceramente, é daquelas coisas que... Ela nasceu para isso. Ringue não era o seu forte, mas de resto... Tinha tudo. É isso que vai fazendo e, por estranho que pareça, ainda teve alguns bookings em independentes. Mas poucos.
Kharma - Sim, quando comecei a escrever o Slobber Knocker, ela ainda fazia parte do plantel, mas todos sabemos como correu a estreia desta promissora... "Diva". Após a sua trágica perda de filho - gravidez que a afastou da WWE, em primeiro lugar - precisou de um tempo para si. Assim que voltou a si, partiu para as independentes para continuar a destruir como ela bem sabe. Passou até pela aclamada SHIMMER. E, actualmente, lá vai ela aceitando bookings. Eu cá queria uma nova oportunidade a Kharma...
Mason Ryan - Mal lhe demos chance, ele ainda agora foi embora. Mas já tinha desaparecido antes e já tinha regressado ao NXT. Fez pouco mais do que ser o músculo na segunda encarnação dos Nexus, liderada por CM Punk, seguida de uma Face Turn após umas férias, que não o conseguiu deixar over. Ao regressar ao NXT, fez pouco mais que squashes e pouca actividade. Saiu em bons termos e com uma boa atitude. Ainda é cedopara já andar a fazer algo, mas já tem planos: dia 7 de Junho, ainda com o nome Mason Ryan, já tem booking para a Pro Wrestling Syndicate. Veremos o que o futuro lhe guarda.
Maxine - Já incluída no Slobber Knocker #95, a "Parte 5" deste tema.
Matt Striker - Eu até gostava dele como lutador e ele jobbava que nem campónio. Reduziram-no a comentador e eu também gostava dele, mas decidiram descê-lo ainda mais para comentador em programas que ninguém vê ou entrevistador. E eu a continuar a gostar do gajo. Era então altura de o mandar embora. Ele safa-se nas independentes, foi logo no seguinte evento da Family Wrestling Entertainment que ele estreou como comentador e participou numa battle royal. Entre as suas variadas independentes onde lutou, conta-se
a Alemã Westside Xtreme Wrestling, onde chegou a ser Campeão de Tag Team com... Trent Barreta - neste caso chamava-se "Trent?", excêntrico o gajo.
Ted DiBiase Jr. - O "Marine 2" também andou algum tempo do seu fim de carreira a ocupar espaço. Infelizmente para ele, não fez juz ao seu nome e não conseguiu chegar aos níveis do seu pai, o Hall of Famer. Conseguiu dois títulos Tag Team com Cody Rhodes, pôde posar com o fictício Million Dollar Championship e ainda teve a Maryse, seu mais valioso troféu - que o Miz detém oficialmente. Após a sua Face Turn e a sua "DiBiase Posse"em que passou de menino rico a rapaz do povo, ficou pouco over e ficou difícil trazê-lo de volta de uma lesão. Saiu em Setembro de 2013 e apontou tempo com a família como razão. Assim vá sendo, talvez, o certo é que já teve bookings de indys e dos bons. Constou em independentes famosas como a Family Wrestling Entertainment, onde derrotou Colt Cabana e na House of Hardcore. Afinal o nome dele ainda vale algo...
Trent Barreta - "Where's Trent?", perguntava-se quando ele ainda lá estava. Demorou a aparecer e apareceu para pouco. Mas também... Pouco tinha feito antes. Mal 2013 começou, voltou àquilo para o que ele parece ter sido feito: independentes. Grandes independentes como a Pro Wrestling Guerrilla, a Dragon Gate USA, a Family Wrestling Entertainment ou a Full Impact Pro. Também o vimos na TNA com o seu nome verdadeiro, num torneio da X Division, mas foi só de passagem - e ouviu cantos de "Trent Barreta". Tem andado bem entretido e bem ocupado a ser um bom lutador independente, visto que ele é daqueles que parece ser de encomenda para aquilo. Tornaremos a ver Marasciulo na WWE ou na TNA ou constará na Ring of Honor?
Tyler Reks - O gajo grande das rastas, a ver se ainda se lembram dele. Estreou-se na ECW com uma gimmick de surfer que nem Sandman antigo, em 2009. Não o deixou over e regressou, em 2010, no Smackdown, com novo visual e como Heel. Algumas vitórias e algumas derrotas depoi voltava ao mesmo e fartou-se de vaguear até encontrar Curt Hawkins. Com ele, vaguearam juntos, protagonizando histórias no NXT Redemption, jobbando e tentando uma nova gimmick de strippers. Foi depois disso que Reks se ausentou. Vimo-lo pela última vez, em cuecas. A saída foi a seu pedido, para poder retirar-se do wrestling definitivamente e dedicar-se mais à família. Nesse seu percurso mais recente, tem sido um bom porta-voz para a "Dream Factory" a conceder desejos à miudagem necessitada. No ano passado até foi convidado às eleições para o novo Senador da California. Quem queria ver Tyler Reks a dar uma de Schwarzenegger?
E assim fica esta mini-edição que nem foi assim tão mini do "Por onde andam eles?", incluída aqui neste Slobber Knocker especial de edição 100. Se me esqueci de alguém, alertem logo para eu dar uma cabeçada na parede. Espero que tenham gostado desta inclusão e tal como este "Por onde andam eles?", listo aqui outras edições do Slobber Knocker com direito a várias partes e que vos pergunte se querem continuar a vê-las após a edição número 100:
- Por onde andam eles?
- Rescaldos de PPVs grandes
- Do fundo do baú
- Ele há coincidências do caraças...
- Top 10
- Escândalos, rumores, histórias de backstage
- Antes da grandeza
Digam lá se ainda vale a pena continuar com estes artigos temáticos que, a partir do 100, o Slobber Knocker pode ser ainda mais vosso do que meu. Ainda mais, sim.
É com essa chave que decido fechar e acho que já foi um artigo bem extenso. Espero que tenham gostado e que não tivessem as expectativas muito altas para o artigo número 100 para ser isto. Achei que seria engraçado fazer uma retrospectiva dos temas já abordados, após 100 edições passadas e espero que não tenham desgostado. Até admito ter algum receio. Mas no caso de não terem gostado, não se preocupem que isto retorna ao normal, não tenho uma edição 100 todos os dias! Que se tenham entretido com esta viagem ao passado e ao presente, ao mesmo tempo. Para a semana, farei porcá estar de novo para continuar isto dos três algarismos e rematar com o "101". Espero que fiquem todos bem até lá e... Que talvez possam vir mais 100 edições, quem sabe, é dizer muito?
Para acabar, introduzo um novo costume que até já comecei na edição anterior sem querer. Uma pergunta final, em relação ao tema:
Acham que o Slobber Knocker ainda está em forma ou já deu o que tinha a dar?
Até à próxima semana,
Chris JRM