MMA: UFC Fight Night 40: Brown x Silva - Antevisão + Pesagens
O instituto de meteorologia de Cincinnati prevê chuva de pedradas para a noite do próximo sábado. Apesar de não contar com as principais estrelas da organização, o UFC Fight Night: Brown vs Silva reuniu um card principal com possibilidades elevadas de nocautes em quase todos os seis confrontos....
Na luta principal, duas máquinas de destruição em momentos distintos na divisão dos meios-médios duelarão quando o local Matt Brown baterá de frente com Erick Silva. Pela categoria imediatamente superior, luta de solo deverá passar longe do octógono quando Constantinos Philippou e Lorenz Larkin adentrarem a arena.
Os talentosos faixas pretas de taekwondo Erik Koch e Daron Cruickshank trocarão socos e chutes pela divisão dos leves, enquanto Neil Magny e Tim Means devem travar um duelo físico pelos meios-médios. O termômetro de finalização deve atingir o ápice com os pesos pesados Soa Palelei e Ruan Potts, que somam 28 vitórias, nenhuma delas por decisão. O card principal será aberto com um animado duelo de pesos moscas entre o duro veterano Chris Cariaso e o prospecto em ascensão Louis Smolka.
O card completo do
CARD PRINCIPAL
Peso-meio-médio: Matt Brown x Erick Silva
Peso-médio: Costa Philippou x Lorenz Larkin
Peso-leve: Erik Koch x Daron Cruickshank
Peso-meio-médio: Neil Magny x Tim Means
Peso-pesado: Soa Palelei x Ruan Potts
Peso-mosca: Chris Cariaso x Louis Smolka
CARD PRELIMINAR
Peso-médio: Ed Herman x Rafael Sapo
Peso-mosca: Kyoji Horiguchi x Darrell Montague
Peso-meio-médio: Yan Cabral x Zak Cummings
Peso-galo: Eddie Wineland x Johnny Eduardo
Peso-pena: Manny Gamburyan x Nik Lentz
Peso-leve: Justin Salas x Ben Wall
Peso-meio-médio: Anthony Lapsley x Albert Tumenov
Peso-meio-médio: Matt Brown x Erick Silva
Peso-médio: Costa Philippou x Lorenz Larkin
Peso-leve: Erik Koch x Daron Cruickshank
Peso-meio-médio: Neil Magny x Tim Means
Peso-pesado: Soa Palelei x Ruan Potts
Peso-mosca: Chris Cariaso x Louis Smolka
CARD PRELIMINAR
Peso-médio: Ed Herman x Rafael Sapo
Peso-mosca: Kyoji Horiguchi x Darrell Montague
Peso-meio-médio: Yan Cabral x Zak Cummings
Peso-galo: Eddie Wineland x Johnny Eduardo
Peso-pena: Manny Gamburyan x Nik Lentz
Peso-leve: Justin Salas x Ben Wall
Peso-meio-médio: Anthony Lapsley x Albert Tumenov
O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 19:30 horas do Brasil e 23:30 horas de Portugal
------------------------------------------- Antevisão------------------------------------------
Peso meio-médio: Matt Brown (EUA) vs Erick Silva (BRA)
De praticamente demitido à maior série invicta da categoria dos meios-médios na atualidade. Foi isso que Brown (18-11 no MMA, 11-5 no UFC) conseguiu em dois anos. Das seis vitórias consecutivas, cinco foras às custas de nocautes violentos. Na última, o Imortal precisou de meio minuto para dar cabo do durável Mike Pyle.
O que mudou do Brown que foi finalizado em quatro de cinco lutas e o que deitou cinco corpos no chão em seis oportunidades? O kickboxing de estilo orientado ao ataque e a fúria continuam lá, mas agora o lutador passou a medir melhor os momentos de se expor, como ficou claro na vitória sobre o habilidoso trocador Stephen Thompson, arrastado para um confronto na luta agarrada. Muito provavelmente esta mentalidade deve ter sido reforçada depois que ele foi treinar com a equipe de wrestling da Ohio State University, uma das mais fortes da Divisão I da NCAA. Porém, a boa fase escondeu sua deficiência no jiu-jítsu defensivo. E este problema pode ser muito bem explorado pelo adversário de sábado.
Erick (16-4 no MMA, 4-3 no UFC) também se especializou em estirar corpos no piso do octógono, ainda que não tenha obtido a sequência incrível de Brown. Foram três nocautes e duas finalizações, quatro delas em menos de 70 segundos. Não fosse o árbitro Mario Yamasaki, que o desclassificou erradamente numa luta em que Erick não sofreu um golpe sequer, seu retrospecto oficial seria de 5-2. O problema foi ter perdido nas duas vezes em que a competição entrou em nível de top 10.
Quando militava no cenário nacional, Erick só havia nocauteado uma vez. Porém, depois de conquistar o cinturão do Jungle Fight, o capixaba se mudou para o Rio de Janeiro de vez e se juntou a Anderson Silva, Rafael Feijão e Ronaldo Jacaré na X-Gym. O novo ambiente transformou o faixa preta de jiu-jítsu e judô num kickboxer versátil, técnico e agressivo, porém, mantendo algumas falhas que também podem lhe causar problema diante de Brown.
O ímpeto agressivo de Silva costuma deixá-lo exposto. Como ele sempre finalizou rapidamente suas lutas, ninguém havia tirado proveito. Isso até Dong Hyun Kim capitalizar com um cruzado monstro exatamente no buraco deixado. Erick disse que aprendeu a lição e vai adotar uma abordagem mais inteligente. É bom que ele faça isso mesmo, caso contrário, correrá enorme risco de encontrar o mesmo fim que teve em Barueri.
Por outro lado, a agressividade de Erick no chão encontra par na dificuldade de defender finalizações de Brown. O capixaba conseguiu levar Charlie Brenneman, wrestler melhor que Brown, ao solo e travou uma insana batalha contra Jon Fitch, com várias reversões, neste ramo. Matt realmente melhorou na parte da luta olímpica, mas ainda segue com dificuldade de manter os oponentes no chão. Se o americano usar uma abordagem semelhante à contra Thompson, a probabilidade de ser finalizado crescerá vertiginosamente.
Pressionado a mostrar serviço para finalmente dar o passo além na carreira que todos, inclusive os próprios chefes no UFC, esperam, Erick realmente terá que lutar de modo menos exposto. Seu condicionamento atlético e jogo de pernas superiores terão que manter o thai clinch de Brown distante. Assim que encontrar oportunidade, Erick deverá levar Matt ao chão com uma queda ou knockdown (menos provável) para finalizá-lo. A aposta, arriscadíssima, é que ele o fará ainda no primeiro round, encerrando o conto de fadas do Imortal – sabendo que o risco de acabar nocauteado é quase o mesmo.
Peso médio: Constantinos Philippou (CYP) vs Lorenz Larkin (EUA)
O cipriota Philippou (12-4 no MMA, 5-3 no UFC) é mais um dos casos de lutador que ninguém dava nada, mas que uma sequência de vitórias o colocou num patamar de conversa de cinturão. Uma das vítimas da sequência de Costas inclusive foi um destes casos (Tim Boetsch). O sonho foi freado pelo grappling de Francis Carmont e estacionado de vez por uma canelada de Luke Rockhold contra a linha de cintura, um tipo de nocaute bem incomum.
Na sequência de vitórias, Philippou foi conduzido pelo boxe muito acima da média dos pares no MMA, tanto pelo fluxo de golpes quanto pelo jogo de pernas e movimentação, além de uma defesa de quedas suficiente para aquele nível. Até que Boetsch deu trabalho a esta defesa e só sucumbiu quando uma dedada no olho o prejudicou. Em seguida, Carmont fez parecer que Philippou nunca havia defendido uma queda na vida e não servia ficar com as costas para baixo nem para dormir, quanto mais para lutar. Em seguida, o porte físico e o volume de golpes de Rockhold deixaram parecer que a outrora trocação de nível era limitada. E, neste aspecto, a situação tende a complicar para o cipriota no sábado.
Assim como Philippou, o americano Larkin (14-2, 1-2 UFC) se notabilizou pela habilidade na troca de golpes. Ele era tratado como um prospecto precioso no Strikeforce, lutando como meio-pesado, até ser brutalizado por King Mo Lawal. Baixou de categoria, migrou para o UFC e bateu de frente com Carmont e Brad Tavares, dois conhecidos executores de anti-jogos. No meio das derrotas, bateu o porteiro Chris Camozzi.
Larkin é o típico cara que o fã médio gosta de ver lutar. Dono de um arsenal vistoso de chutes, nenhuma inclinação para a luta agarrada, como se estivesse num filme do Jean-Claude Van Damme. Basta olhar para o retrospecto dele para saber que isso não tem muito futuro num esporte complexo como o MMA, mas segue válido para promover espetáculo para as massas.
Deixemos essas neuras de ranking e de title shot de lado e vamos curtir uma boa e velha troca de golpes, porque ninguém é de ferro. Na teoria, a maior versatilidade de Larkin o deixa na dianteira, especialmente no ramo dos chutes baixos para desestabilizar a base de boxeador de Philippou. Porém, o americano sucumbiu à pressão de Tavares, tática que Costas pode muito bem reproduzir. Com um pouco mais de agressividade do que mostrou na última luta e Larkin sairá com a vitória por decisão.
Peso leve: Erik Koch (EUA) vs Daron Cruickshank (EUA)
Depois de perder sua invencibilidade para Chad Mendes, ainda no WEC, Koch (14-3 no MMA, 3-2 no UFC) acionou uma sequência de atropelamentos que o garantiu uma chance de desafiar o cinturão de José Aldo. Uma contusão o tirou do UFC Rio 3 e a pressão de Ricardo Lamas o deixou ainda mais longe de recuperar o posto. Em seguida, travou uma guerra sensacional contra Dustin Poirier, mas novamente ficou do lado negativo da decisão. Resolveu então parar de sofrer com o peso, subiu para os leves e dizimou Rafaello Trator, em fevereiro.
Koch é um garoto novo (25 anos) que soube moldar seu jogo conforme a evolução lhe pediu. Originalmente um trocador, faixa preta de taekwondo e pupilo de Duke Roufus junto com Anthony Pettis, teve sua melhor oportunidade contra Poirier no chão, exatamente no ponto forte do oponente. Porém, foi a knockdown quando o “Diamante” o pressionou. Apesar de confiar no poder destruidor de seus punhos, Koch vai se tornando um lutador mais completo, mas sem nunca abdicar do instinto finalizador.
Cruickshank (14-4 no MMA, 4-2 no UFC) mostrou talento no TUF 15 e chegou ao UFC com algum crédito, que aumentou com as duas vitórias iniciais, incluindo uma com um chute alto cinematográfico. Em seguida, se enrolou com John Makdessi e sucumbiu a uma chave de braço de Adriano Martins no Brasil. Na última apresentação, voltou às boas com os highlights ao aplicar um chutaço rodado na ponta da pera de Mike Rio.
Autoapelidado de Superastro de Detroit, Cruickshank tem uma marra compatível com seu talento (essa marra custou o nocaute que o eliminou do TUF), mas tem talento para justificar (pelo menos um pouco) do apelido. Faixa preta de taekwondo como Koch, Daron é mais versátil que o oponente na troca de golpes, especialmente no leque de chutes vistosos, apesar de não ter o mesmo poder de nocaute. Porém, encontra problemas sérios no chão – Rio quase o pegou numa chave de perna e Adriano não teve trabalho com a de braço.
Levar a luta para o chão é uma ótima saída para Koch anotar sua oitava vitória por finalização ou enterrar Cruickshank no tablado com seu ground and pound. Tendo esta perspectiva, Erik poderá tentar trocar com o rival, pressionando-o para não deixá-lo ficar confortável. Seja como for, por um nocaute técnico ou finalização, Koch deverá ter o braço levantado antes do terceiro round.
Peso meio-médio: Neil Magny (EUA) vs Tim Means (EUA)
O futuro de Magny (9-3 no MMA, 2-2 no UFC) no UFC parecia sombrio. Ele foi derrotado na semifinal do TUF 16, o mais fraco da história do reality show. Bateu Jon Manley no evento da final sem muito brilho, foi tirado para nada e finalizado por Serginho Moraes no UFC Rio 4 e, na sequência, derrotado por Seth Baczynski. Era batata que o RH estava apto a entregar-lhe os papeis de dispensa, mas, em fevereiro, finalmente ele mostrou evolução contra Gasan Umalatov e ganhou uma sobrevida na maior organização do mundo.
O jogo de Magny é fundamentado em movimentação e jogo de pernas interessantes, com boxe ofensivamente muito técnico, com decente uso da longa envergadura, embora de pouca pegada. Ele também costuma fazer bons trabalhos no clinch e aprendeu o tempo de aplicar quedas. A defesa de golpes tem algumas brechas e a de quedas é um tanto limitada, o que se torna um problema quando percebe-se que o jogo de chão, quando foi explorado por Serginho, entregou a rapadura – Magny também já havia sido finalizado em sua única derrota pré-TUF, quando foi guilhotinado por um adversário mediano.
História diferente de Magny viveu Means (20-5-1, 2-2 UFC). Ele chegou ao UFC como peso leve e passou por cima de Bernardo Trekko e Justin Salas. O nível de competição aumentou e ele tombou diante de Jorge Masvidal e Danny Castillo, mas conseguiu ser competitivo em ambas as ocasiões. Não bateu o peso contra Castillo, dando sinal que poderia ser testado como meio-médio, onde fez algumas lutas antes do UFC. Ao invés disso, foi demitido. Teve que aplicar dois nocautes violentos no Legacy FC para ser chamado de volta.
O “Pombo Sujo” é um trocador grande (tem 1,88m de altura), forte e agressivo, de mãos pesadas, mesclando toda sorte de golpes em combinações que pressionam e machucam os oponentes. Seu ponto fraco consiste na pouca habilidade em defender quedas. Na versão inicial de Magny, talvez este problema nem representasse perigo, mas pelo que mostrou contra Umalatov, é bom Means ficar ligado nos momentos em que a distância for encurtada.
Enquanto o duelo ficar em pé, o público assistirá a um interessante confronto entre a habilidade de Magny e a pressão de Means. A pancadaria franca no pocket favorece bastante Tim, mas pode ser um atalho para Magny levar a luta para o chão. Como Neil apresenta falhas defensivas na troca de golpes, será questão de tempo para Means se adaptar à desvantagem no alcance e mandar lenha para cima do oponente, chegando a um nocaute técnico.
Peso pesado: Soa Palelei (SAM) vs Ruan Potts (AFS)
A estreia de Palelei (20-3 no MMA, 2-1 no UFC) no UFC foi para lá de esquecível. Quando ele nocauteou Nikita Krylov no terceiro round, quase todo mundo já estava implorando para que aquele martírio, uma das piores lutas em muito tempo, acabasse logo. Palelei ganhou o direito da dúvida por ter lutado com uma costela fraturada durante um treino e mostrou serviço no segundo combate ao triturar e apagar Pat Barry com um ground and pound devastador.
O gigantesco Hulk samoano fez forte campanha para retornar ao UFC depois de ter sido nocauteado por Eddie Sanchez em 2007. Mas não foi só o serviço nas redes sociais e o carisma que o trouxeram de volta. Oito nocautes seguidos mostraram que, se falta técnica para construir combinações e se movimentar decentemente, sobra poder de derrubar paredes. No jogo agarrado no chão, Palelei consegue se impor na força bruta, principalmente quando o oponente não demonstra muita intimidade com a arte suave. Apesar disso, o lutador da Oceania aplica algumas boas quedas, mas normalmente o faz para abrir caminho para um ground and pound de bate-estaca.
Duas vezes campeão dos pesados no EFC Africa, organização onde fez todas suas lutas profissionais, Potts (8-1 no MMA, estreando no UFC) ficou conhecido no continente pela animada trilogia disputada contra o queixo de titânio Andrew van Zyl. No primeiro encontro, Potts conseguiu uma boa guilhotina, mas perdeu o cinturão por decisão na revanche. A terceira luta, ocorrida no último mês de dezembro, foi resolvida com uma chave de braço em menos de um minuto a favor de Potts.
Pode-se dizer que Potts foi contratado porque o UFC está perto de levar o octógono para a África do Sul, mas é preciso dar valor ao sujeito, o mais importante prospecto do emergente país. Ele é um lutador muito forte fisicamente e com poder devastador na curta distância, seja no thai clinch, dirty boxing ou no ground and pound. O problema é que, para encurtar a distância e chegar ao combate corpo a corpo, Potts mostra movimentação lenta e limitada (como é o padrão da categoria ao redor do mundo), deixando um caminhão de brechas para ser golpeado em resposta. Ele demonstra boa capacidade de finalização no chão (é pupilo de Mark Robinson, campeão do ADCC em 2001) e se aproveitou do baixo nível da competição de seu país para não se envergonhar de levar as lutas para o solo de qualquer jeito – ele sempre encontrava um modo de reverter e barganhar uma finalização ou concluir no ground and pound.
Neste combate, trocar socos vai transformar o desfecho em loteria. O ideal para o estreante é encurtar sem ser golpeado e derrubar sem cair por baixo, já que raspar um cavalo como Palelei é mais difícil do que fazê-lo contra a rapaziada do EFC Africa. O problema é que o sul-africano se expõe muito e fatalmente será atingido por alguma pedrada. Palelei deve triunfar por nocaute técnico no primeiro round.
Peso mosca: Chris Cariaso (EUA) vs Louis Smolka (EUA)
Lutando em duas categorias pelo UFC, Cariaso (16-5 no MMA, 6-3 no UFC) se mostrou um porteiro de divisão daqueles que não dormem em serviço. Causou a demissão de Will Campuzano em 2011 e bateu Takeya Mizugaki, hoje top 10 dos galos, mas tombou diante de Michael McDonald (e já havia sido finalizado por Renan Barão no WEC). Quando baixou para mosca, iniciou pasando por Josh Ferguson, perdeu para John Moraga e Jussier Formiga, mas venceu Iliarde Santos e Danny Martinez.
Cariaso mescla bem o kickboxing e o wrestling, transformando numa mistura ofensiva e agressiva, explicando o apelido Kamikaze. Dependendo do tamanho de seu prejuízo na envergadura, ele pode optar por uma abordagem na longa distância, baseado principalmente em jabs e chutes baixos, ou pela aproximação para o clinch em busca das quedas. Esta segunda opção não será tão interessante no sábado e a primeira não será muito simples de executar.
Quando chegou ao UFC, Smolka (7-0 no MMA, 1-0 no UFC) parecia ter se metido numa furada: aceitou luta de última hora para enfrentar Alptekin Ozkilic, um dos mais badalados prospectos de qualquer categoria. No octógono, pareceu que nada daquilo fazia diferença depois que o “Último Samurai” não tomou conhecimento de Alp.
Grande para a categoria, Smolka usou um plano versátil em pé que confundiu Ozkilic. Em ritmo forte, lançou combinações na longa distância, com socos e chutes, e soube encurtar para brutalizar o adversário no thai clinch. Foi derrubado muitas vezes, é verdade, mas mostrou agilidade para sair do perigo antes de levar castigo severo e ainda cansou o adversário.
Apesar da diferença de experiência, Cariaso terá problemas. Caso opte por atuar na longa distância, terá que ser muito veloz para quebrar a maior envergadura de Smolka. Se encurtar, pode ser violentado no clinch. Se conseguir derrubar, corre o risco de ser finalizado. De todos estes cenários, o melhor é o primeiro. Ainda assim, a aposta é em vitória por decisão de Smolka
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Erick Silva e Matt Brown protagonizaram uma encarada tensa na pesagem desta sexta-feira para o "UFC: Brown x Silva", em Cincinnati (EUA). Os lutadores quase tocaram o rosto, ficando muito próximos um do outro. Erick mostrou uma camisa da seleção brasileira por baixo do agasalho antes de subir na balança. Após pesar 77,3 kg, abaixo do limite dos meio-médios para lutas que não valem cinturão, ele simulou lançar uma flecha, já que apelido é Índio. Brown pesou a mesma coisa que o brasileiro. Anthony Lapsley, que fará a primeira luta do card preliminar, foi o único atleta do evento a não conseguir bater o peso na primeira tentativa, ficando acima do limite dos meio-médios. Após duas horas, ele atingiu 77,6 kg e não será multado pelo Ultimate.
Pelo coevento principal do UFC: Brown x Silva, Costa Philippou e Lorenz Larkin não tiveram problemas para atingir o limite dos pesos-médios. Na encarada, Larkin riu para o adversário, mas os lutadores mantiveram respeito. Erik Koch e Daron Cruickshank, que prometem um duelo empolgante, bateram o peso pela categoria dos leves. Os pesos-leves Neil Magny e Tim Means também ficaram dentro do limite. Primeiros lutadores do card principal, Chris Cariaso e Louis Smolka confimaram o duelo entre os moscas, assim como os pesados Soa Palelei e Ruan Potts.
Primeiro brasileliro a subir na balança, Johnny Eduardo pesou 61,7 kg, assim como Eddie Wineland. A encarada entre os dois foi tensa, com o lutador da Nova União provocando o adversário. Depois foi a vez de Zak Cummings e Yan Cabral, companheiro de equipe de Johnny. Ambos ficaram abaixo do máximo permitido entre os leves. Pela última luta do card preliminar, os pesos-médios Rafael Sapo e Ed Herman também não tiveram problemas.
Na pesagem da primeira luta do evento, Albert Tumenov bateu o peso com tranquilidade, mas Anthony Lapsley ficou 1,3 kg acima do limite dos meio-médios, com 78,9 kg. Depois de ter as duas horas de tolerância para conseguir a marca, pesou 77,6 kg, evitando que fosse multado. Justin Salas e Ben Wall confirmaram o combate pelos leves, assim como Manny Gamburyan e Nik Lentz, que ficaram dentro do limite dos penas. Em outro duelo do card preliminar, Os pesos-moscas Darrell Montague e Kyoji Horiguchi também bateram o peso.
CARD PRINCIPAL
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Matt Brown (77,3 kg) x Erick Silva (77,3 kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Costa Philippou (83,9 kg) x Lorenz Larkin (84,1 kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Erik Koch (70,3 kg) x Daron Cruickshank (70,8 kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Neil Magny (77,3 kg) x Tim Means (77,1 kg)
Peso-pesado (até 120,7kg): Soa Palelei (119,3 kg) x Ruan Potts (110,7 kg)
Peso-mosca (até 57,2kg): Chris Cariaso (56,9 kg) x Louis Smolka (57,2 kg)
CARD PRELIMINAR
Peso-médio (até 84,4kg): Ed Herman (83,9 kg) x Rafael Sapo (84,1 kg)
Peso-mosca (até 57,2kg): Kyoji Horiguchi (57,2 kg) x Darrell Montague (56.7 kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Yan Cabral (77,3 kg) x Zak Cummings (76,8 kg)
Peso-galo (até 61,7kg): Eddie Wineland (61,7 kg) x Johnny Eduardo (61,7 kg)
Peso-pena (até 66,3kg): Manny Gamburyan (66 kg) x Nik Lentz (65,8 kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Justin Salas (70,5 kg) x Ben Wall (70,3 kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Anthony Lapsley (77,6 kg) x Albert Tumenov (77,3 kg)