Verdade Crua! - O Raw que eu conhecia...
- Estou de volta para criar confusão mas em primeiro lugar tenho de me dirigir a comentários que leio e ideias gerais que tem andado a circular no Wrestling Noticias durante a última semana. Existe um anónimo (leiam o meu ultimo artigo para saber o que acho de anónimos) que parece adorar a TNA de tal forma que provavelmente trocava os pais por um beijo do Abyss. Os seus comentários principais são de que tudo o que a empresa de Dixie Carter faz, é simplesmente melhor do que o que a WWE faz. É idiota ao ponto de achar que a TNA é para homens e que a WWE é apenas para miúdos - bem se tu vês WWE acho que vais concordar no ponto de ele ser idiota facilmente - e venho por este meio pedir a todos que gostem apenas de wrestling professional e do conceito que nos dão e que não sigam formas de "clubismo" e "markismo" ao seguir o exemplo do comentador nada-maravilha. Visto que o Impact teve uma dose de atenção reforçada a semana passada, esta vou simplesmente esquecer que o programa existe e vou-me focar nos acontecimentos deste último Monday Night Raw e estrear um conceito de "Please, Vince" onde irei "pedir" ao patrão da empresa algo que me tem vindo a incomodar ou que acho que possa melhorar.
PRÓXIMA PARAGEM - ELIMINATION CHAMBER
Esta última semana o Monday Night Raw falhou em surpreender-nos da forma que tem feito no mês restante com o regresso de Brock Lesnar, Chris Jericho, Jack Swagger e Mark Henry. É o mais normal a acontecer visto que as cartas do baralho se gastam - mas há sempre belos pontos a apontar e evoluções que pessoalmente acho bastante notórias para poder mudar o caminho que parece estarmos a seguir.
Uma das evoluções do último Raw foi o preenchimento da Elimination Chamber que dará uma oportunidade ao World Heavyweight Championship na WrestleMania. Apesar de ter desiludido muitos ao não ter o titulo a ser defendido dentro de uma das estruturas mais temíveis em toda a WWE, temos de dar o braço a torcer com a imprevisibilidade que criaram para este embate de grandes estrelas - Randy Orton, Chris Jericho, Daniel Bryan, Kane, Mark Henry e Jack Swagger. Todos tem razões para ganhar, todos tem no seu curriculum títulos mundiais e essa estipulação criou um entusiasmo renovado ao combate. Não me vou colocar com previsões fúteis, embora acho que podemos esperar que os Hell No! não saiam vencedores dado os problemas que tem tido e que irá continuar certamente até à WrestleMania.
Continuou também a rivalidade das três super potencias contra a equipa sensação e provavelmente uma das melhores surpresas do ano transacto - os Shield. Eu reforço o meu entusiasmo quando ouço a música dos Shield e a entrada dos justiceiros no ringue. Esta semana acho que reforçou ainda mais a ideia de que o trio é uma unidade - o trio é unido, tem química e são seguidores fieis da sua palavra. É uma pena que não vejamos um combate duro como no TLC, é uma pena que não vejamos os lutadores dentro da Elimination Chamber a fazer uma visita ao conceito dos WarGames como outrora, mas ao mesmo tempo fico feliz com a coerência e com a forma como a WWE guarda o trio de justiceiros. Acho que todos esperamos que a equipa de super potencias vença, mas ao mesmo tempo, pudemos nos surpreender - afinal de contas uma das batalhas mais ferozes dos últimos anos chegou para colocar todos de boca aberta no TLC - além do mais, o Sheamus não sofre grande coisa se for o derrotado - mas uma coisa é certa, o futuro para os Shield é imprevisível e gosto disso.
No entanto o que me deixou intrigado realmente foi a estipulação que Vince McMahon marcou ao titulo da WWE. A rivalidade de CM Punk e The Rock é desde já a desilusão de 2013, história repetitiva, promos semanais com o mesmo objectivo ditas por outras palavras tem cansado os espectadores e parece que a presença do agora campeão da WWE não cria um grande entusiasmo nos fãs. Esta razão é uma das quais pelo qual eu sou a favor do rematch de Cena e The Rock. No entanto a mini-estipulação dada de que The Rock não se pode desqualificar ou ser contado deixou-me a pensar na lógica que isso tem - por um lado existe a hipótese de aquilo ter sido apenas uma gravação feita como parte de um plano qualquer, mas por outro pode mesmo ser a estupidez pura da equipa criativa. O The Rock combateu em três combates até à data e nunca perdeu ou deu qualquer intenção de se querer desqualificar, logo a questão... porquê? Esperemos que o meu cenário seja o correcto, porque senão for é uma desculpa muito esfarrapada para qualquer tipo de controvérsia que se crie no Elimination Chamber.
Para terminar a minha análise tenho que acrescentar que fiquei desiludido da forma como utilizaram o confronto de Brock Lesnar e Miz apenas para desenvolver uma rivalidade que está quase garantida sobre quem sai vencedor, neste caso Antonio Cesaro a derrotar The Miz. Ah, outra coisa... sabiam que há um combate de Divas no Elimination Chamber? Pois eu também fiquei chocado, nem me lembro de ver a Kaitlyn já.
Continuou também a rivalidade das três super potencias contra a equipa sensação e provavelmente uma das melhores surpresas do ano transacto - os Shield. Eu reforço o meu entusiasmo quando ouço a música dos Shield e a entrada dos justiceiros no ringue. Esta semana acho que reforçou ainda mais a ideia de que o trio é uma unidade - o trio é unido, tem química e são seguidores fieis da sua palavra. É uma pena que não vejamos um combate duro como no TLC, é uma pena que não vejamos os lutadores dentro da Elimination Chamber a fazer uma visita ao conceito dos WarGames como outrora, mas ao mesmo tempo fico feliz com a coerência e com a forma como a WWE guarda o trio de justiceiros. Acho que todos esperamos que a equipa de super potencias vença, mas ao mesmo tempo, pudemos nos surpreender - afinal de contas uma das batalhas mais ferozes dos últimos anos chegou para colocar todos de boca aberta no TLC - além do mais, o Sheamus não sofre grande coisa se for o derrotado - mas uma coisa é certa, o futuro para os Shield é imprevisível e gosto disso.
No entanto o que me deixou intrigado realmente foi a estipulação que Vince McMahon marcou ao titulo da WWE. A rivalidade de CM Punk e The Rock é desde já a desilusão de 2013, história repetitiva, promos semanais com o mesmo objectivo ditas por outras palavras tem cansado os espectadores e parece que a presença do agora campeão da WWE não cria um grande entusiasmo nos fãs. Esta razão é uma das quais pelo qual eu sou a favor do rematch de Cena e The Rock. No entanto a mini-estipulação dada de que The Rock não se pode desqualificar ou ser contado deixou-me a pensar na lógica que isso tem - por um lado existe a hipótese de aquilo ter sido apenas uma gravação feita como parte de um plano qualquer, mas por outro pode mesmo ser a estupidez pura da equipa criativa. O The Rock combateu em três combates até à data e nunca perdeu ou deu qualquer intenção de se querer desqualificar, logo a questão... porquê? Esperemos que o meu cenário seja o correcto, porque senão for é uma desculpa muito esfarrapada para qualquer tipo de controvérsia que se crie no Elimination Chamber.Para terminar a minha análise tenho que acrescentar que fiquei desiludido da forma como utilizaram o confronto de Brock Lesnar e Miz apenas para desenvolver uma rivalidade que está quase garantida sobre quem sai vencedor, neste caso Antonio Cesaro a derrotar The Miz. Ah, outra coisa... sabiam que há um combate de Divas no Elimination Chamber? Pois eu também fiquei chocado, nem me lembro de ver a Kaitlyn já.
PLEASE VINCE - DUAS HORAS É MELHOR
- "Por favor Vince, eu como fã do teu produto e como fã do teu conceito de sports-entertainment peço-te que depois da WrestleMania XXIX voltes a colocar o Monday Night Raw com duas horas. Eu entendo que com as três horas a USA Network te enche mais os bolsos, mas estás a estragar o teu produto. A maioria dos fãs não consegue estar três horas sentados a ver um episódio do Raw. Encheste o teu produto com combates repetidos como Randy Orton vs. Wade Barrett, encheste o teu produto com recaps atrás de recaps, publicidades a WWE Apps, publicidades a Twitter's e a TOUT's e isso não te tem ajudado a criar nenhuma estrela nova, de facto tem-te ajudado a expor grandes falhas do booking da tua equipa, tem colocado cada vez mais lutadores perdidos no plantel - lutadores como Wade Barrett e Randy Orton. Para adicionar a tudo isto, resolveste estrear lutadores atrás de lutadores e de relançar uma divisão de equipas, logo de inicio preparada para o falhanço, dado o talento dos lutadores que colocaste juntos apenas porque não tinhas nada para eles individualmente. No entanto Vince, eu ainda nem te disse o ponto mais fraco do que as três horas criaram, um ponto que mais tarde ou mais cedo pode ser perigoso para a tua companhia - o teu Raw de três horas tem começado a assassinar lentamente um outrora prestigiado programa conhecido como SmackDown.
As três horas tem trazido problemas nos bastidores, tem trazido mudanças de última hora e ainda, uma importância demente com os ratings televisivos de hora a hora do programa. Quando lançares a WWE Network, vais simplesmente cansar os teus fãs que te seguem desde o inicio. Actualmente tens mais de dez horas de wrestling semanal, tudo por cheiro a dinheiro e tudo para expores a tua já conhecida marca - no entanto tens de começar a entender que ninguém tem tempo para ver tudo, ninguém tem sequer o mínimo interesse em ver o que o Saturday Morning Slam está a fazer. Volta a olhar para a qualidade do teu produto, entende que o problema está na sobre-exposição e não nos talentos, certamente não no star power. Se fores coerente como outrora és, se confiares nos teus talentos podes criar exactamente tudo o que tens agora em apenas as duas horas do Monday Night Raw. Lembro-me facilmente que na Attitude Era tinhas rivalidades de todo o tipo e formas que enchiam os PPV's e fazias tudo isso em duas horas, nunca precisaste demais e sempre que havia o tal episódio de três horas, nós sabiamos que seria um episódio especial - agora até isso nos roubaste. Quando as tuas grandes estrelas e os teus grandes angles são desenvolvidos nos últimos 25 minutos do programa, sabes quem é que ainda está interessado? Ninguém! Não é a toa que a terceira hora perde espectadores... pensa nisso Vince."
DUTCH MANTEL ESTÁ DE VOLTA!!
Como lutador professional creio que a sua rivalidade mais relevante terá sido com Jerry "The King" Lawler no território de Memphis. Para os que não sabem, Jerry Lawler ganhou o cognome de "The King" por ser o Rei de Memphis, ou por outras palavras por ser o herói que nunca ou raramente perdia à frente dos seus fãs na sua terra / federação. Isto até ao dia que o Dutch lá entrou - uma rivalidade que encheria arenas de dois heróis, dois babyfaces a encontrarem-se cabeça a cabeça em séries de combates bastante elogiados - onde Mantel conseguiu com sucesso vencer Lawler de forma limpa. Neste milénio Dutch Mantel ficou conhecido por ser o vencedor do prémio de Booker do Ano 2002 dos Wrestling Observer Newsletters e é o principal homem creditado pelo sucesso da divisão Knockout na TNA desde 2003 até 2009.
O génio do wrestling continua à espera que tenha a vossa ajuda para temas e sugestões para este espaço ser melhor. Se não estão a favor do que escrevo também podem dizer, mas ficam desde já a saber que a intenção é ir contra o que vocês pensam que está correcto e mostrar-vos o que um génio realmente pensa!
- Certamente que se devem ter questionado sobre a identidade deste homem e com a vossa razão está claro, mas este " Zeb Coulter" foi outrora conhecido como Dutch Mantel. O seu bigode na imagem é uma das imagens de marca de um dos homens menos conhecidos, mas ao mesmo tempo, bastante influente. Acontece que além de uma carreira de sucesso no ringues da NWA e da federação de Memphis, Dutch Mantel é também conhecido como um dos mais criativos bookers e por ser instrumental na carreira de grandes lutadores, nomeadamente Sting, The Undertaker, The Ultimate Warrior e Kane. Em tom de curiosidade sabe-se que foi este senhor quem se lembrou do nome de palco "Steve Austin" para o lendário lutador da Attitude Era. Por esta altura acho que já se entende a importância dele e da felicidade que tive ao vê-lo ao lado de Jack Swagger como seu manager.
Jack Swagger é um lutador que já atingiu um sucesso considerável na sua carreira, no entanto o que falhou sempre em entregar foram as suas promos. Dutch Mantel nisso não desaponta, o nativo de Carolina do Sul tem uma carreira como comentador (estilo bastante parecido ao de JBL), e foi também um manager já de relativo sucesso sendo que a última vez que foi visto num ringue da WWE - o seu protegido era nada mais nada menos que um novato John "Bradshaw" Layfield .
Como lutador professional creio que a sua rivalidade mais relevante terá sido com Jerry "The King" Lawler no território de Memphis. Para os que não sabem, Jerry Lawler ganhou o cognome de "The King" por ser o Rei de Memphis, ou por outras palavras por ser o herói que nunca ou raramente perdia à frente dos seus fãs na sua terra / federação. Isto até ao dia que o Dutch lá entrou - uma rivalidade que encheria arenas de dois heróis, dois babyfaces a encontrarem-se cabeça a cabeça em séries de combates bastante elogiados - onde Mantel conseguiu com sucesso vencer Lawler de forma limpa. Neste milénio Dutch Mantel ficou conhecido por ser o vencedor do prémio de Booker do Ano 2002 dos Wrestling Observer Newsletters e é o principal homem creditado pelo sucesso da divisão Knockout na TNA desde 2003 até 2009.
THEME SONG DA SEMANA
Os dez anos da partida deste grande lutador são não um momento para tristezas, mas sim para nos recordarmos das memórias que Curt Hennig, conhecido como Mr. Perfect nos trouxe. A escolha da theme song vai para ele e um obrigado pela carreira de sucesso.
PERGUNTAS QUE QUEREM VER RESPONDIDAS?
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