Ultimas

Análise e Pensamentos do WWE RAW: Um adeus e até julho


A análise do RAW regressa para arrazoar o derradeiro show em antes do último PPV anterior a Wrestlemania: o Elimination Chamber. Todos os segmentos e combates passam pelo meu juízo e discute-se as rivalidades de CM Punk vs. The Rock e John Cena, Ryback & Sheamus vs. The Shield. 

Esta será a última Análise e Pensamentos do WWE RAW publicada por mim. Segunda-feira volto a ter aulas e pela impossibilidade de ver o programa ao vivo, não poderei fazer mais esta publicação. Felizmente, nas férias de inverno em julho já devo regressar por mais duas semanas.

Mas vamos ao que interessa.

O time Alpha da WWE, John Cena, Ryback e Sheamus tiveram amplo destaque a poucos dias de enfrentarem o trio que ameaça a hierarquia da empresa desde que debutaram: os The Shield.

Pela segunda semana seguinte, como se fosse necessário sequer provar que são tecnicamente superiores, o grupo de heróis bateu sem dificuldades não só os 3MB, mas o ímpeto dos justiceiros. Neste ano de 2013, Dean Ambrose, Seth Rollins e Roman Reigns conseguiram provar que não apenas eram novatos vindo de uma zona desconhecida, derrubando a tudo e todos em seu caminho, incluindo antigos campeões mundiais e futuros campeões mundiais.

Entretanto, vejo que isto está a ser destruído com massantes derrotas. Entendo que Sheamus, John Cena e Ryback são melhores mas preferia o rumo da construção desta feud fosse o adverso, com os vilões a saírem por cima e trazerem ainda mais expectativa para o PPV.

Vejam que pela forma como está, tudo que não for vitória dos faces será desilusão.

Primeiramente, demolir os 3MB é boa decisão. O grupo de cantores vem se destacando na WWE por ser exatamente derrotados que não se abalam. Uma stable até entretida por tornar facção três dos lutadores mais sem ocupação na companhia. Isto, é algo que deve ser feito, apesar de, repito, não existir a clara necessidade de se expressar que um trio com dezenas de títulos combinados sejam melhor que os Shield, que nada fizeram na história do wrestling.

O que é errado, é mostrar isto. Bons entendedores não precisam de desenhos para exemplificar mas o booking tem de demonstrar. Como saíram por cima na semana passada, como forma de construir um combate em direção ao Elimination Chamber, era natural que panos quentes fossem colocados nesta semana. Deixava-se o time alpha com vitória sobre jobbers e os The Shield a impressionarem no microfone. Mas não.

Ambrose, Rollins e Reigns vieram ao ringue para terem tempo de falar. Interessei-me pois não é todo dia que estes talentos fazem promos. Dean é claramente superior a todos, alguém que padece entretanto num estilo psicótico que adentrou sua pele após a grande "i'm just a sick guy". Seth é fraco e isto é inegável. Mas Antonio Cesaro também o é. É questão de evoluir. Roman grita. Isto é bom. Mas não esconde a fraqueza ao falar. Contudo, um gigante como ele não precisa ser bom no microfone. Em geral os gigantes não são.

A parte da escuridão e da briga até foi entretida, mas o resultado a que levou foi do meu desapreço. O embate no PPV perde a carga de apostas pois as sovas que levam em antes de um combate prova que não conseguirão sequer combater. Vai ser um squash no domingo. Isto diz quem vê por cima. E espero estar errado.

Por falar em sovas, Mark Henry esteve em ação contra Great Khali. O público se mostrou dentro da personagem de Henry e isto prova que não sou o único a gostar em demasia do mestre de cerimônias na Hall of Pain, Inc. Ele é destruidor e precisa de vitórias para se solidificar. E vitória leem-se como não sendo squashes supérfluos. Considero o Homem mais Forte do Mundo como candidato principal a vencer a elimination chamber.

Daniel Bryan enfrentou a Chris Jericho em um grande combate, dos melhores nos últimos tempos. Os dois tiveram menos tempo do que a contenda de Jericho vs. CM Punk e conseguiram igualar-se ou se superar em qualidade. Muitos contra-ataques e nearfalls trouxeram emoção. A química de ambos é inegável e Jericho parece um menino jovial a combater. A posição do Y2J na elimination chamber também é algo aprazível e deve trazer qualidade. Poderá também indicar de alguma forma um combate para ele na Wrestlemania, algo que tenho em expectativas para descobrir. Só para não fugir ao hábito, esta é uma peleja que não aconteceria se o RAW fosse de duas horas.

A feud entre Alberto del Rio vs. Big Show foi mais do mesmo, o que não significa que não teve qualidade em proeminência no RAW.

Alberto del Rio venceu via squash Damien Sandow. Isto prova o porquê da divisão de tag teams ser algo necessário. Oro pelos Primetime Players. O campeão mundial fez uma promo após a contenda provocando o oponente no domingo. Ele não consegue convencer. Simplesmente parece alegre demais e talvez seja a proposta mas mesmo assim o talento não é tão grande para a confiança desmedida.

Já Big Show é dos melhores de sempre. Considero-o o melhor gigante da história e segmentos como os que teve no RAW provam isto. Existem muitos odiadores de Show e todos eles não o entendem. Cada vez que é humilhado, ele volta mais vingativo e feroz. Intensidade é a palavra e algo fulcral na minha opinião. Novamente o heavyweight conseguiu ser destruidor e impor-se. Impor-se é aliás algo que todos desta estatura e peso deveriam fazer.


A isto faço já o enlace a Brodus Clay e Tensai. Os dois devem ser engraçados para algum dos mais de dez milhões de espectadores da WWE ao redor do mundo, mas para mim não. Principalmente quanto a Tensai, aprendi a respeitá-lo como destruidor no período em que esteve em destaque no ano passado posta a feud estagnada com John Cena. Acho que dançar até nem é o maior mau, contudo a linha que separa dançar a aparecer de lingerie é tênue, por isso temo.

Jack Swagger está inegavelmente mais violento. Ou pelo menos tenta. Por mais que esteja tentando se reinventar, nunca será bom. Infelizmente. Não gosto dele dentro do ringue e acho que tem o defeito de ser soft, diferente dos grandes da modalidade. Afinal para se ser bom não basta simplesmente tentar fazer, mas tem de fazer. O seu manager Uncle Zeb é muito bom no microfone e como veterano do Vietnã pode ajudar na personagem de americano de Swagger. Só fica um conselho: que ele fique calado nas promos e apenas ouça Zeb.

CM Punk e Paul Heyman abriram o show em um segmento sem sentido, pensando-se por cima. Entretanto, uma análise minuciosa aponta que serviu para vez mais colocar Heyman ao lado de Punk. É genial a forma como conduziram a nova aliança, quase como se estivesse ainda mais solidificada do que nunca. E era necessária pois foram duas as semanas que Paul nem sequer falou com o antigo WWE Champion, então não faria sentido o ter como manager no PPV sem um bom método.

Também foi adicionada uma estipulação ao combate, que diz que caso Rock perca via DQ ou count out, perde também o título. E isto é outro ponto minucioso. Por ter sido o próprio Mr. McMahon que adicionou-a, não há dúvidas que o evento ganha uma carga de apostas extra. Afinal não existe qualquer questão que isto mudará no dia do PPV. Não faz sentido, afinal, haver a dúvida sobre desqualificação, pois se fosse assim bastava Heyman atacar a Punk para este ganhar a disputa à maneira e reconquistar o campeonato. Sendo herói, o chairman de certeza tem uma carta à manga para isto e me encontro ansioso para descobrir.

Ao final do programa, The Rock regressou para mais uma promo interessante a puxar pelo público. Invejem-o pois nunca tem poucas reações. É alguém que tem um kharma que não se explica. Simplesmente se vê. E é por isso que existem sujeitos como ele, que alcançam sucesso: carisma. Se a WWE colocasse Dwayne em 20 minutos sobre um vaso sanitário a cagar, ainda seria bom. O wrestling é um negócio que é assim, para entreter. Se não gostam do Brahma Bull a falar de suas histórias com um carro roubado, vá ver uma novela. Lá se desenvolve isso e mais todos os dias com atores tão bons como John Morrison.

CM Punk a sair por cima me diz apenas que ele irá perder. Apesar de que a regra tem exceções.


A finalizar, agradeço a todos que acompanharam meu trabalho na linha de frente desta coluna nos últimos tempos. Na semana que vem, o Wolve regressa para coordenar a análise. Devo voltar apenas em cinco meses.

Vergonha é estar a ver o RAW com uma promo do Fandango e alguém entrar na sala

Parece que os chamados foram tantos na Lesnar Mudanças que Brock teve de ficar de fora do RAW

Smash Cesaro!

Alguém me disse que Rock é um crack head por usar esteroides

Duvido que faça uso de tais substâncias. É muita panqueca

O Undertaker voltou no RAW. Vocês não viram? Em que mundo vivem vocês? http://bit.ly/Ub7WO6

Classificação: B+


I'll be back!
Com tecnologia do Blogger.