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Slobber Knocker #38: E o mundo não acabou... (Parte 2.2)


E 2012 já lá vai. E eu aqui a dar-vos as boas-vindas ao primeiro Slobber Knocker de 2013 que ainda aborda 2012. Mas foi o prometido, chega agora altura para repetir o artigo da semana anterior, mas referente esta semana à TNA....

Antes de avançar, começo por desejar-vos a todos um excelente 2013 e espero que tenham tido umas fantásticas entradas. Que 2013 seja o ano da concretização dos vossos desejos – mas fora do wrestling, porque alguns são meios tolos e depois ainda ia dar asneira…

Como há pouco a introduzir que já não tenha sido feito na semana passada, rapidamente avanço para o que importa. Avaliemos os constituintes do plantel da TNA pela mesma divisão de grupos que apresentei na semana anterior:


Os da Liga Grande

AJ Styles: A TNA parece sempre ter uma “Liga Grande” mais extensa, mesmo que tenha alguns que nem sempre pareçam. Como é o caso de Styles que, como um dos principais construtores e colocadores da TNA no mapa, deixam-no andar muito à deriva. O que parece que foi um terrível ano para Styles, como o têm vindo a explicar, foi na verdade um grande ano em termos de qualidades de combate – com Styles não dá para menos – e obteve grandes embates com Kurt Angle – tanto como adversário ou parceiro – Christopher Daniels, Kazarian, entre outros. Esteve envolvido na possível pior storyline do ano com Claire Lynch, e ironicamente nos consequentes combates que constam entre os melhores do ano. Agora anda de cabeça feita por não ter chance pelo título até ao próximo Bound for Glory. Com esses ares, parece que 2013 vai ser tudo menos o ano de AJ Styles, mas é capaz de haver uma viragem significativa para o “Phenomenal”…

Austin Aries: E a coisa mais brutal que lá têm. Fora também ter sofrido da síndrome de “porco no espeto” por viragens frequentes, com 2 turns este ano, Aries não teve nenhum mau momento no ano. Até pelo contrário. Numa altura em que pouca atenção davam ao título da X Division, ele levava o cinto orgulhosamente e com ele fazia combates épicos. Trouxe inovação no Destination X com a ideia de o Campeão da X Division ter uma chance pelo título Mundial nesse PPV e sucedeu em vencer, causando o momento do ano na TNA. Reinado curto mas bom, com combates de uma qualidade elevadíssima com Roode ou Hardy. Acabou o ano tornando visível, suportável e entretida uma storyline de fraco gosto com a família Hogan e Bully Ray. E é para entrar em 2013 em grande com o título na mira. A TNA já se apercebeu da mina de ouro que têm nele e acredito que o aproveitem muito bem para que seja a estrela de 2013. Porque em 2012 apenas ficou ligeiramente atrás de um outro indivíduo…

Bobby Roode:Que é este. Acabava 2011 a brindar-nos com uma Heel Turn que daria início a um excelente reinado sujo que se tornou o mais longo na história da companhia. Recheadinho de grandes combates, grandes segmentos, boas promos, o tipo tinha crescido! Quem diria que uma metade de uma Tag Team poderia tão bem dar num Campeão Mundial, mais precisamente, o melhor Campeão Mundial em termos estatísticos. Mas grande melhoria, crescimento e amadurecimento por parte de Roode que teve um grande reinado como vilão, procurando sempre atalhos para sair vitorioso ou pelo menos ainda Campeão, mas actos que ele apenas cometia depois de já ter dado espectáculo num combate estupendo. Quando parece que perdemos Roode de vista quando o cinto lhe é retirado, eis que o Canadiano retoma a sua rivalidade com o ex-parceiro e dá-nos o potencial combate do ano da companhia, uma esplêndida Street Fight sangrenta em pleno palco do Bound for Glory. Acaba o ano a retomar a sua caça ao título e também deve entrar 2013 atrás dele. É outro que também não podem deixar escorregar-lhe das mãos porque, para mim, Superstar do Ano na TNA.

Bully Ray: Por falar em ex-integrantes em Tag Teams que se reconstroem para se tornar bons lutadores singulares… Vem o gordo dos Dudleys já a caminhar para velho reinventar-se. E não é que conseguiu mesmo? Constaria num “Rise & Rise” de 2011, em 2012 já o considero um dos grandes, mesmo que não chegasse a deter o título Mundial ou fosse um candidato directo. Então o que é que faz de Bully Ray um dos jogadores grandes? Mesmo que não se saiba bem explicar, sabemos porque sentimos isso. Numa forma impecável, com uma atitude e gimmick perfeitas para ele, combates de qualidade e promos e segmentos hilariantes – “Don’t follow me! But if you, shoot my calves!” – este novo Bully Ray agrada. Para surpresa de todos, no grande palco do BfG vira Face e assim acaba o ano, mesmo que seja envolvido numa storyline mais saída de um episódio do “Hogan Knows Best”. Será 2013 o ano em que vemos o Bubba Ray Dudley a Campeão Mundial?

Christopher Daniels: Digam o que disserem e esteja ele onde esteja no card, para mim vai ser sempre um dos grandes na companhia, só que disfarçado de midcarder. E com tudo no sítio para ser Campeão Mundial até, se eles quisessem. Foi um dos que ergueu a TNA juntamente com o seu grande amigo AJ Styles. E é desse historial, química e amizade que vem a eterna rivalidade entre eles. E nós queixamo-nos? Não, como é que é possível com os combates que nos apresentam? Teve dois impecáveis reinados como Campeão Tag Team e com esses cinturões protagonizou alguns dos combates do ano e sem ele, também – mesmo que tivesse sempre AJ Styles nessas situações, são precisos dois para o Tango. Facilmente um dos mais divertidos actualmente e uma das principais razões para se ver o Impact Wrestling…

James Storm: O cowboy durante muitas vezes ao longo do ano nos deu indícios de que se tornaria Campeão Mundial de novo, após um curto reinado no último trimestre de 2011. Ia sempre encaminhado para ser o Face de topo da companhia mas andou sempre no “quase”, mesmo que se tenha mantido sempre entre os grandes. Já se pode considerar pronto para um novo reinado, over com os fãs está ele e bons combates já acumulou ele – incluindo a tal Street Fight com Roode. É bom no ringue e bom ao microfone – mesmo que as suas promos caíssem um pouco no “sou rijo e vou ganhar” de um babyface bravo, o problema aí é das promos e não dele, porque ele fazia-as bem. Veremos o que há em 2013 para o “redneck” e a ver se não é necessário mencionar tantas vezes a sua filha…

Jeff Hardy: Fãs de Jeff Hardy, podem-se acalmar. Considerei Roode o Superstar do Ano, com Aries logo atrás, mas não estou a tirar crédito algum a Hardy. Aliás, vem logo a seguir, com pouca diferença. O verdadeiro ano para o “Charismatic Enigma” se redimir e para isso basta um paralelismo muito simples. Victory Road de 2011 e estava ele a bater no fundo e a fazer a figura de urso da carreira dele. Um ano depois, Victory Road de 2012 e estava a ter o combate do ano com Kurt Angle. Por aí já se tem suficiente. Mais alguns grandes combates com Angle, as Bound for Glory Series que venceu com grandes momentos e finalmente: Campeão Mundial de novo. Jeff Hardy acaba o ano com a companhia aos seus ombros e o título à sua cintura e é compreensível que muitos o considerem a ele a Superstar do Ano na TNA. E se me lembrar daquele combate “Ladder” do Turning Point até o pondero também, mas tenho que pensar no geral e esses três deixaram-me a coisa renhida…

Kurt Angle: Só o nome já explica tudo. Onde mais haveria de pôr Angle nestes grupos? Este tipo já nasceu na “Liga Grande” e a sua medalha Olímpica é apenas um dos factores que tem para o demonstrar. Não ter um mau combate no currículo também ajuda. Ter uma data de combates épicos igual. Se em mais de 50% dos PPV do ano, os combates da noite incluíam-no a ele, então pouco mais a acrescentar. Também não deve andar muito longe dos 50% dos grandes combates do ano que tenham o seu nome no alinhamento. Não tem o título Mundial desde 2011, mas tem o nome “Kurt Angle” que já leva tanto prestígio como um título Mundial…

Sting: A lenda da TNA. Sei que também têm lá o Hulk Hogan, mas esse sinceramente, com todo o respeito, só me chateia. E tomara o Hogan ainda fazer um terço do que o Sting ainda faz. Não foi utilizado a full-time mas assim acho bem, não há necessidade de o gastar tanto e é bom que a TNA se afaste da ideia que carregou por muito tempo de ter os veteranos a prevalecer. Principal acontecimento este ano: Primeiro induzido no Hall of Fame da TNA. Um Hall of Fame que nunca me cheirou muito, mas não deixa de ser um feito prestigioso para o “Icon” que não deve ter alguma coisa na sua carreira por fazer…

Rise & Rise

Chavo Guerrero: Só não sei é se ele se vai sujeitar a um “Rise & Fall” em 2013, veremos. Mas para ser muito sincero, não tenho gostado muito deste Chavo. Sempre fui dos que achou que ele era extremamente mal aproveitado na WWE e tratado como porcaria entranhada na sola do sapato. O que a WWE lhe fazia era um enorme desrespeito para o nome “Guerrero”. Mas explorar o nome de Eddie também não é lá muito respeitoso – a WWE também sabe umas coisinhas quanto a isso, que o diga o Mysterio. E infelizmente é isso que a TNA tem andado a fazer e actualmente Chavo parece que nem tem personalidade própria e apenas se coloca over através do seu falecido tio. Ficou-me bem gravado na mente no Bound for Glory, após a insatisfação da plateia para com a sua vitória, ele para emendar menciona Eddie e sai com o público a cantar, não o nome dele, mas o de Eddie. Mais parece um caso de “Close enough” e não me tem agradado muito. No entanto, não deixa de ser uma boa subida na companhia por parte de Chavo que conquistou o título de equipas pouco depois da sua chegada. Veremos como se mantém durante 2013...

Christian York: Um “novato”. O novato mais veterano que lá têm. O vencedor do “Gut Check” que mais se tem feito notar actualmente e que causou um mínimo impacto – não considero o Wes Brisco um vencedor “a sério”. Encontrou actualmente um lugar na X Division e a atenção do povo já captou. Como já não é assim tão jovem mas como demonstra muita qualidade e genica, é aproveitá-lo, a ver se 2013 lhe compensa todos os seus anos a contar os trocos do bolso…

DOC: Olha o Festus! Bom lugar que arranjaram para o antigo Luke Gallows na companhia, integrando-os naquilo que considero uma das melhores coisas feitas pela TNA este ano – logo a seguir à vitória de Aries que já mencionei -, os Aces & 8’s. Tornou-se uma peça importantíssima na programação ao ser um dos principais macacos do perigoso grupo e tem potencial suficiente para se safar minimamente assim que se emancipar do grupo. Veremos o que 2013 guarda para o tipo a quem ainda não perdi o hábito de chamar Gallows… (O CM Punk é que deve estar desiludido ali ao vê-lo a beber cerveja nas reuniões dos Aces & 8’s…)

Devon: Resgatado. O ex-parceiro de Bully Ray numa das mais míticas equipas de sempre. Caiu um pouco despercebido na primeira metade do ano e parecia que iam deixá-lo tornar-se um Jannetty… Algo que faria pouco sentido nos Dudleys/Team 3D. Uma saída repentina – vai título com ele, vai tudo - e eis que o sacana nos surpreende como membro dos Aces & 8’s. Grande momento do Bound for Glory e uma jogada inteligente e bem-feita. Assim foi permitido a Devon que se voltasse a erguer no último trimestre do ano, explorando a sua faceta Heel, recuperando o título que nunca chegou a perder e tornando-se uma peça incontornavelmente importante no programa. Assim está bem.

Hernandez: Uma boa recuperação, assim que se juntou a Chavo. Talvez se deva em parte ao facto de antes de fazer equipa com Chavo, andasse com Anarquia… que não valia um chavo – este trocadilho veio-me à cabeça sem querer e então depois o editei, todo orgulhoso, como se tivesse feito uma grande coisa. A Face Turn não lhe fez mal e tem-se revelado mais ultimamente, recuperando o título de equipas de forma mais prestigiosa. Logo, considera-se uma subida com sucesso…

Joey Ryan: E adoro o gajo. Carregou ao longo do ano, a maior ironia de 2012: enquanto foi o único a levar um “não” no Gut Check, foi o que mais atenção teve e até aparecia em TV – algo que não se dava com os que levavam “sim”. Lá venceu o seu contrato no Bound for Glory e trouxe companhia. Mesmo que não tenha tido ainda sucesso nos seus feitos e tentativas neste último trimestre, o tipo já é notável e um dos mais divertidos e carismáticos. Um grande 2013 para Joey Ryan!

Joseph Park: Gimmick do ano. Que nem sequer é de lutador. Apenas um advogado à procura do seu irmão Chris, you know, Abyss. Ainda teve alguns combates bastante divertidos em que se mostra um talento por parte de Abyss como actor em fingir que não sabe lutar – já a personagem em si requeria uns dotes. Agora anda a treinar e a fazer figura de nabo até ver o próprio sangue e fundir os carretos. Veremos por quanto tempo em 2013 se prolongará esta história…

Kazarian: Sempre gostei bastante dele e para mim sempre foi dos mais subvalorizados do plantel. Ainda não fizeram dele um main eventer, nem sei se alguma vez o farão, mas finalmente há destaque para Kazarian. A sua aliança com Daniels tem sido dos segmentos mais divertidos em qualquer episódio do Impact Wrestling e conseguiu tornar-se extremamente entretido ao microfone. Em ringue, sempre gostei bastante dele, volto a dizê-lo, mas agora com esta aliança a Daniels pôde protagonizar alguns dos grandes combates do ano – refiro-me obviamente àqueles campeonatos Tag Team contra Styles e Angle. Será que 2013 é para Kaz progredir ainda mais? Se em 2013 ainda houver muito de World Tag Team Champions of the World já me dou por contente!

Magnus: Só o puseram de baixa agora, mas que tremenda melhoria a deste Inglês! A começar pelo seu reinado de Campeão de Tag Team com Samoa Joe e à consequente feud com o seu parceiro. Magnus evoluiu em tudo o que tinha para evoluir e saiu do fundo do poço, onde se encontrava durante 2011 e tornou-se um midcarder como deve ser. Que não perca a força quando regressar e que continue esta evolução em 2013…

Wes Brisco: Ainda não fez assim muito, mas já tem um cargo de alguma importância e notabilidade. Principal feito: primeiro concorrente do Gut Check a vencer o seu combate, mesmo que eu não considere esse Gut Check, ele já lá estava contratado. Ainda não me deram a feita de o revelar como membro dos Aces & 8’s este ano e não sei se realmente o farão. Veremos como lhe correrá o ano…

Rise & Fall

Garrett Bischoff: E muito grato estou eu por esta queda, não vou mentir. Estreou-se com um hype imenso enquanto outros se contorciam porque não viam outra razão para o seu push para além do nome Bischoff. E não havia. Muito insistiram nele e muitos maus combates nos deram com ele. Mas até eles se aperceberam duma coisa… Os degraus de entrada para o ringue têm mais talento que ele. E deixaram-no ir, colocando-o por vezes em TV só porque sim. Agora anda aí a ser meio carregado por Kurt Angle – que merecia melhor que isso – e a aparecer em TV só por aparecer. E porquê? Porque Bischoff, muito simplesmente…

Matt Morgan: Explicar-me muito brevemente antes de tudo. Ele já aí anda outra vez e a fazer barulho para se causar notável e está a subir bem outra vez. No entanto é algo recente e não quis que fosse totalmente um caso de “Rise & Fall & Rise” e tive em conta que a sua queda foi mais forte que a sua subida – e a actual estrela da dupla é Joey Ryan. Porque tenho que admitir que até ando a gostar deste novo Morgan mais agressivo. Porque admito que nunca fui fã de Morgan e quando ele abandonou a companhia não me deixou saudades. Tentaram erguê-lo com um reinado como Campeão Tag Team com um gajo pior que ele e com quem veio a ter um combate completamente atroz – que nem foi o primeiro. Portanto caiu e eu nem me importei. Agora, se este Morgan de agora for para andar para a frente, já me chama um pouco mais a atenção, mesmo que ainda não aprecie o seu trabalho em ringue. A personagem assenta-lhe melhor e veremos se 2013 é ano para um novo “Rise & Rise”…

Mr. Anderson: Com este já tem vindo a ser habitual. Nota-se que gostam dele e gostam de o ter lá e de dar-lhe boas oportunidades. Mas num instante encurralam-se e deixam de ter que fazer com ele. E mandam-no para a prateleira. O seu rosto já foi visto de novo em TV como aliado dos Aces & 8’s – algo que na minha opinião não fez ponta de sentido, mesmo após a explicação, veremos para onde isso se desenvolve – e talvez voltem a dar-lhe trabalho para as mãos. No entanto ainda está na “Fall” e sujeita-se a ser um “Rise & Fall” permanente devido à sua inconsistência. É bom lutador, mas a este ritmo, não sei o que lhe prever para 2013…

Zema Ion: Infelizmente é difícil ser um lutador da X Division actualmente. Dão grandes combates mas têm pouco destaque. E num instante vão para o fundo do poço, onde ninguém os vê, porque a X Division não tem destaque suficiente até Julho, quando temos um PPV inteiramente dedicado a ela. Zema Ion safa-se ainda com um “Rise” porque foi bem capitalizado durante essa altura e chegou a ter o título. E até lá chegar ainda constou em vários combates de qualidade… Mas depois de perder o título, pouco tornamos a ver o jovem narcisista talentoso e a sua laca…

Águas paradas

Abyss: Sai Abyss e entra Joseph Park. Estava indeciso sobre tê-lo aqui devido ao Abyss ainda lá andar mas com outra identidade. E ainda o vimos em 2012, num épico Monster’s Ball contra Bully Ray. Não é um “Rise & Fall” porque ele anda lá de forma caricata e única… Portanto meti-o aqui sem saber bem onde o meter…

Eric Young: Não o considero no fundo do poço, porque… ele tem um título? Não, aquele título é o mesmo que nada. É porque ele continua extremamente over com os fãs, quando vem é risada garantida e andou fora por ter que fazer fora. E chamo-o de “água parada” porque era isso que ele já andava a fazer antes, só que era menos regular, só isso… Mas todos queremos sempre mais deste doido barbudo que gosta de tirar as calças enquanto luta…

Jessie: Um gajo que mal sabe lutar e que está lá porque sim. O meu tipo preferido. Veio para fazer pouco mais que chatear e puxar uma risada ou outra, nem o vejo a fazer mais que isso no próximo ano… E se abandonar então é que vou ficar cheio de pena…

Kenny King: Lembraram-se dele agora outra vez e parece estar a ter uma viragem para Heel. Acho muito bem, um grande lutador que têm em Kenny King. Mas como foi muito no final, fico à espera que em 2013 se dê o seu “Rise & Rise”…

Kid Kash: Veterano que aparece a colocar pessoal over quando é necessário…

Robbie E: Em 2013 esta gimmick já não dá nada. O tipo não é mau em ringue e até tem a sua piada. Veremos se é para o reciclar em 2013 ou se é para o mandar embora…

Robbie T: Este pode ir, que não me importo. Um monte de músculos andante com pouco talento para equilibrar. Não passou do macaco de Robbie E o ano todo… 2013 não parece muito brilhante para Rob Terry…

Rob Van Dam: É o RVD. Não acrescenta nada à companhia, nem a companhia lhe acrescenta nada a si. Tudo o que ele tinha a fazer já fez e está lá porque é um bom nome rentável que os fãs gostam e que ainda apresenta bons combates. Logo não adianta dar-lhe grandes pushes, nem é recomendável deixá-lo cair. É uma “água parada” num bom sentido…

Samoa Joe: Este já não é tão no bom sentido porque queremos sempre mais de Joe. Tinha tudo e muito mais para constar na “Liga Grande” mas ultimamente não tem havido assim tanta confiança e destaque para Samoa Joe, um lutador que consta num Top 5 do talento do roster. Foi-lhe premiado um título de TV, algo que sabe a pouco para ele e à parte disso, dá sempre a impressão de o deixarem andar à deriva… Espero que em 2013 ele volte a instalar-se na Liga Grande…

O fundo do poço

Alex Silva: É o prémio para quem ganha o “Gut Check”. Fica na OVW e só apareces em TV numa ocasião especial…

Chris Sabin: Parece ter uma relação má com a saúde e as lesões não lhe querem dar descanso… Isto é, eu acho que ele ainda lá está…

Crimson: Não foi só uma “Rise & Fall” porque em 2012 foi só “Fall”. Um reinado de Campeão Tag Team esquecível e combates com Matt Morgan difíceis de aguentar, como já disse. E uma streak, andava invicto o tipo. Rompem-lhe a streak em três tempos, faz “job” noutra semana e é encaixotado de volta para a OVW. Nem lá o vejo a melhorar porque vejo-lhe 0 de potencial. Romper-lhe a streak foi um erro? Não, dar-lhe uma streak sequer é que foi…

D’Angelo Dinero: Ou a entrar em filmes – como figurante – ou a batalhar com lesões. Pouco a nada vimos de Pope…

Douglas Williams: Só quando se lembram de alguém para “jobbar” ou para encher a X Division…

Nota: Permissão das duas companhias e uma indy a marcar um embate entre este e William Regal até ia ser doce…

Gunner: Onde este já vai, coitado. Andou a carregar Garrett Bischoff, um pesadelo para um lutador medíocre como Gunner, onde ficou mais mal visto que o que devia. Uma tentativa de storyline com Ric Flair a lesionar gente e meses depois uma equipa ali amanhada com Kid Kash que não benificiou nenhum. Não há nada para o Gunner…
Jesse Sorensen: Parece mal incluí-lo aqui. No fundo do poço devia sentir-se ele na sua vida ao achar que nunca mais competiria ou até… se mexeria. Situação desesperante que não desejo a ninguém. Felicíssimo pela sua recuperação, que volte a 100%. Se vier fresco, 2013 pode ser o seu ano – quem sabe o Campeão da X Division com direito a troca de título no Destination X?

Sam Shaw: Outro do Gut Check. Fiz este artigo com um auxiliar de nomes e com o plantel completo, porque esqueço-me sempre do nome do desgraçado do rapazinho… Portanto, a ver se fazem algo com ele para eu fixar na memória o nome dele pelo menos!

Sonjay Dutt: Acho eu que ele ainda lá está, pelo menos lá registado anda. Enquanto não sair um torneio da X Division, não aparece. Ou então lembram-se do nada. É o problema da X Division ter pouca atenção agora…

As senhoras

Gail Kim: Veio da WWE onde fazia nada para fazer tudo. E por acaso era na TNA que ela tinha o que merecia, não é só bastante atraente, também tem talento para completar. Teve um grande reinado – o mais longo se não estou em erro – e fez um bom trabalho a colocar Tessmacher over. Não tendo sido um ano consistente quanto à competição feminina, Gail Kim ainda tem que se destacar como uma das Knockouts do ano, o primeiro semestre foi todo dela… Agora tem aparições mais esporádicas porque é o que dá para fazer com a actual competição feminina em todo o lado… Uma de cada vez.


Madison Rayne: Andou metida naquele angle parvo com o Earl Hebner que lhe deu um minúsculo reinado. Toda a história foi para trazer Taryn Terrell e não para benificar Madison Rayne. Durante o primeiro semestre ainda teve umas desavenças com Kim mas nada também de destaque. Um ano com pouca força para Rayne que serviu parte dele como “sidekick” e outra parte na prateleira… Mas nem foi das que teve um pior ano…

Mickie James: Por complicações de saúde, andou afastada do ringue até há pouco tempo quando regressou em forma. Fez boa figura antes da sua ausência e boa figura anda a fazer depois do seu regresso. Nem dá para menos, Mickie James ainda é das melhores Knockouts que lá se encontram. Que em 2013 recupere a sua faísca que tinha em 2010/11…

Miss Tessmacher: Segunda Knockout do ano com dois reinados sólidos – ou diga-se um reinado com uma pequena interrupção – e demonstrou um progresso enorme em relação à antiga Tessmacher. Ainda longe de estar perfeita e com muitos combates a expor-lhe ainda fraquezas, nota-se ali muito trabalho e Brooke conseguiu ficar over e apresentar-se como uma lutadora credível. É de esperar que em 2013 continue a melhorar e a ter oportunidades…


ODB: Mais reservada para a parte cómica com Eric Young. Anda com um título sem valor, mas ela até merecia um título mais jeitoso que esse. Mas não estavam muito virados para lhe dar esse destaque. Teve um angle com a actual Campeã há pouco tempo, mas o título mal entrou ao barulho… Fica no ar se em 2013 se manterá…

Rosita: Por onde anda esta pequenina jeitosa?

Sarita: E já agora a parceira também. E esta é muito boa lutadora…

Taeler Hendrix: A do Gut Check. Leia-se, a que não apareceu mais, tirando aquela vez que foi um especial dedicado a eles. E gostei de a ver em ambas as ocasiões. Aliás, até ganhei uma panca pela mocita, portanto quero ver se em 2013 ela cresce… Campeã é ela na OVW, mas veremos se pode fazer mais no Impact Wrestling…

Tara: O último trimestre do ano ficou reservado para si e a sua Heel Turn arrebitou-a. Por vezes esquecida antes mesmo sendo das talentosas que lá constam, desta vez pôde acabar o ano como Campeã. Talvez esta sua personagem é que não seja tão genial, mas para ser sincero, acho que o único problema é mesmo o Jesse, ela não tem problema nenhum. Agora andando às voltas com Mickie James, estamos à espera do inevitável embate com Velvet Sky…


Velvet Sky: E por falar nela… Let the pidgeons loose! Foi embora por meados do ano, ou algo depois, e regressou agora perto do fim e lembravam-se bem dela. Deixou algumas saudades, mesmo que não fosse tão propriamente pelo seu trabalho em ringue, e foi bom vê-la de novo. Lá veremos se ela pode melhorar mais ainda, e ultrapassar algumas das suas barreiras, ela não é, é uma lutadora mediana que quando quer safa-se. Veremos se esse “safar-se” é mais espontâneo em 2013, porque cheira-me que ela vai ter um acessório novo naquela bela cintura…

Future Endevours

Alex Shelley: Andaram rumores de que poderia ir para a WWE e continua a espera. Uma perda para a TNA e deixa um Chris Sabin perdido se recuperar da lesão… E se sempre estiver lá ainda…

Anarquia: Antigo parceiro de Hernandez nos Mexican America. E apesar de sentir a falta da Sarita e da Rosita, é o único dos Mexican America que faz falta. De resto, não se perdeu nada com este Anarquia…

Angelina Love: Saiu depois de a deixarem cair no plantel, porque ainda teve uma carreira porreira com glória e era uma Knockout notável. Longe de ser das minhas favoritas fisicamente, dou-lhe o seu valor em ringue, mas a companhia achou que já tinha extraído de Angelina o que havia para extrair. Pode ser que ainda a tornemos a ver nalgum lado em 2013…

Anthony Nese: Este tive mesmo que ir verificar se lá estava ainda ou não. Confirma-se, não está. Lembram-se dele sequer? Era rápido para caramba…

Brian Kendrick: Tecnicamente ainda fazia parte do plantel em 2012, mas deixámo-lo de o ver em 2011, logo nada a dizer.

Mark Haskins: Se também não se lembram dele, foi o que se espetou de cabeça num Shooting Star Press contra Austin Aries… Enquanto lutava no seu país… Mas ouvia todo o apoio a ir para Aries… Estava desmoralizado, o rapaz…

Ric Flair: Acho que já não era um lutador activo, mas como Flair quer vender-se como um lutador activo até, quiçá, aos 122 anos, quem sabe… Já voltou a casa por uma noite para dar espectáculo… WOOOOO…

Scott Steiner: E deu origem a ouro. Haverá melhor passatempo que ler tweets nervosos do Steiner e imaginá-lo a dizer tudo com a sua voz e raiva? Há, ouvi-lo mesmo. Uma grande perda para a TNA no campo cómico, uma promo daquele homem era ouro garantido. Admito que tenho saudades dele… Todos temos, não é, Hogan?

Shannon Moore: Pouco fez. Ainda menos falta faz.

Traci Brooks: Vimo-la em activo brevemente em Janeiro e pouco mais. Ausentou-se e abandonou a companhia em Abril. O seu marido ainda lá anda e a subir…

Winter: Admito que a minha admiração pela Winter andava muito nas bordas do saudável. Portanto fiquei danado quando ela se foi embora. Mas como ela já não era usada há uns meses, já andava chateado antes… Tempos difíceis para quem adorar a Inglesa…


E por aqui fica o artigo finalmente concluído. Chega de 2012, a partir de agora é só olhar para a frente, temos um 2013 inteiro para desfrutar.

Portanto descansem que para a semana, se nada correr mal, regressarei com novo tema e já não venho com mais análises e revisões do ano de 2012.

Desejo-vos mais uma vez um excelente 2013 e vemo-nos na próxima semana, se nada o impedir.

Cumprimentos,
Chris JRM
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