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Polémica: Uma crítica a Hulk Hogan


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Polêmica: Uma crítica a Hulk Hogan.

Nesta semana, surgiram indicações de que Hulk Hogan deseja ser campeão mundial mais uma vez....

Me preocupa que alguém com atributos como os dele deseje estar, em pleno 2013, no topo do mundo no que concerne a cintos de wrestling. Ainda mais porque Hulk Hogan jamais conseguiu provar que não é overrated.

Dono de um carisma inigualável, Hulkster foi o que podemos chamar de a maior marca da WWF na segunda metade da década de oitenta, oxalá uma das poucas barreiras a combater a qualidade sem igual da WCW, que se alçava no auge de Ric Flair.

E como marca, passa pelo investimento que todos do mesmo feitio passaram ao longo dos anos, recebendo pushes e títulos mundiais, mas sempre se mantendo em evidencia.

E em uma era infantil da WWE, admite-se que o doze vezes campeão mundial cumpriu com exatidão aquilo que lhe foi proposto: ser o herói.

Desde então, Hogan foi condenado ao que pode se chamar de limitação, sendo quase que um robô do sistema e enfileirando vitórias postas vitórias em mesmos moldes de combates, em um momento em que isto não lhe rendeu críticas, adverso, tornou-o numa das figuras mais adoradas dos Estados Unidos da América.

E este é um problema.

Existem pessoas e pessoas. E no wrestling, normalmente se destacam tipos com uma cabeça maior do que seu talento. Muitos destes, por chegar no topo se vêem como os melhores, em um esporte como a luta-livre onde os melhores nem sempre são beneficiados.

Isto faz gente como Hogan, em suas seis décadas de vida, a pensar que pode reviver o seu passado pseudo-glorioso. Foi isto que lhe fez chamar os Nasty Boys para a TNA em 2010. Foi por achar que era deus que Hogan negou-se a perder para Bret Hart. Assim ele foi para o cinema, fracassou. Foi para a WCW e transformou a empresa na maior instituição de Professional wrestling do mundo, antes do sucesso subir a sua e as restantes cabeças nos bastidores para quebrá-la.

Mas não se deve culpar alguém por ego. É assim que, em geral, a vida anda, “seleção natural” proposta por Darwin já a dizia.

Convém reparar também que existem sujeitos como Shawn Michaels e Triple H que, apesar de viverem em seu próprio mundo, são bons. E é isto que me carece ao ver Hulk Hogan.

Dentro do ringue, contam-se nos dedos bons combates de alguém que é tido como um dos melhores de sempre. Explica-se pela falta de habilidade dentro do ringue, já que mal aplica um drop toe hold e um armlock.

Isto sem limitação, mas por real (e repito) falta de habilidade.

“Eu apenas preciso de mais uma cirurgia - para concertar o meu joelho direito - e depois eu irei atrás do TNA World Title. Quero ter 59 anos e poder ser campeão"

Por mim, que vá. Se vinte anos atrás não eras bom, que agora venha a ser. Agradeço por ser na TNA, que lhe permite ainda fazer de suas loucuras.

Mais críticas serão feitas a Total Nonstop Action, quando a empresa for tema na próxima semana, na primeira edição do Polémica em 2013. Boas festas!




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