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Após o Royal Rumble e RAW, como está desenhada a Wrestlemania XXIX?


A WWE apresentou seu par de shows inciais e teoricamente mais basilares para a construção da Wrestlemania. Com três meses de antecedência e tendo apenas ambos Royal Rumble e RAW como ponto de referência, prevemos nas linhas sob escritas o card atual e como se alinha neste momento o maior evento do ano.

O primeiro ponto é precaução. Com um grande evento como a Wrestlemania 29, talvez o maior em star power na recente memória, as construções partem do óbvio mas bem afinadas para concluírem no restante período e se assentarem como uma luva aos seus combates.

Parece-me claro desde então, e vendo que a notoriedade em fugir da certeza já não mais existe na WWE, que as vitórias de The Rock e John Cena sejam com um mesmo propósito. Eram ganhadores anunciados muito antes da luta começar. O seu caminho está destinado a se cruzar outra vez, não estando Cena disposto a engolir a derrota em Miami. Ao mesmo tempo, qualificou-se o booking de forma que a once in a lifetime match não teve o WWE Championship Match em jogo, vida e obra de CM Punk.

Com The Rock como novo campeão da empresa e Cena a repetir os feitos do rival com moldes heróicos, teremos um embate com proporções titânicas, em níveis elevados e empurrados ao seu máximo, em uma história de superação, conquistas históricas e a perdurar também pelo título mundial, outrora o maior premio da luta-livre.

A entonação de voz de Cena a citar Rock no último RAW é datado. É uma arte para ser utilizada lá na frente perante as ilhas de edição e a confecção do vídeo promocional do combate. Temos dois mega-campeões, que venceram de tudo e por obra do destino se cruzam outra vez.

Rock por hora age como se o seu antigo tivera-se transformado num pseudo-oponente. Desta vez, o Brahma Bull é quem está em seu auge, deixando de lado a carga de questões sobre sua real capacidade. Cena tem de provar-se dentro do ringue. É Cena que precisa labutar para sequer laçar botas ao campeão.

Entretanto,entra como favorito aquele que mais deseja, até porque no último ano saiu como perdedor. E muito sabe-se que o que vai, volta; no mundo do wrestling.

Por falar em retrocessos, Brock Lesnar envolveu-se na última segunda-feira com mais um membro da família McMahon, após intensa feud com Triple H no verão, que findaria com um braço partido do King of Kings. Confesso que ante ao alinhamento preliminar, minhas dúvidas eram em grande escala depositadas na contenda Lesnar vs. Triple H e se a mesma viria a acontecer.

E estive errado. Usando de pilotos da Road to Wrestlemania XXV, a WWE regressa aos primórdios para elevar ódio entre os oponentes e reascender uma storyline na vertente de explicar o porquê do regresso de um wrestler que havia se demitido.

A aliança com Paul Heyman torna isto ainda mais interessante. Primeiramente, pois Heyman completa a Lesnar, algo que nunca fez com Punk. Lesnar é deficiente no microfone mas uma máquina de destruição e a julgar pela forma como foi vendido nos minutos finais do RAW, a noção exata do que a rivalidade com Triple H se retratará já ganha cores.

Ao longo de sua carreira, Hunter provou ser um homem muito bom psicologicamente para envolver-se em casos de extrema pressão, e manter nível em ringue, um verídico vencedor. Com Heyman, Lesnar ganha em audácia, e sabe jogar com a cabeça do seu oponente, mexendo com o ambiente familiar.

Não há dúvidas de que a persuasão será feita para o aceite do desafio, que no momento derradeiro será assinado para a vingança, volume dois.

Vingança é um pensamento igualmente encadeado pelos The Shield, perpetrados em trazer justiça mas neste meio criando inimigos de alto nível.

O trio de Dean Ambrose, Seth Rollins e Roman Reigns é alçado como imbatível e através do que se viu no RAW, penso que terão um papel fundamental na Wrestlemania. A storyline não podia estar melhor e a veridicidade como são tratados, violentos e sinistros, mudando o clima de uma arena em segundos, apenas subsidia ainda mais.

Os comentaristas na última segunda-feira usaram referências de que algum salvador poderia vir, ao indagar: "quem poderá acabar com o grupo?"

Tendo em conta que nomes de maior escalão já estão entrosados em single matches, tenho fé de que The Undertaker será uma resposta em alto e bom som para estremecer com as barbáries dos justiceiros. O Deadman é o maior nome ainda não tido sequer como rumor.

Internamente se resume que o Phenom enfrentará CM Punk e isto é totalmente fiel ainda sob embasamento supracitado. Punk é o líder dos The Shield então de que forma melhor inseri-lo no panorama do que um covarde acobertado por bárbaros.

Ajustaria por si o problema que é a credibilidade do best in the world, que só, nem de longe afronta a streak com uma vitória. Todavia, o escudo de justiça exortaria mais ânimo numa peleja que fazem quatro anos rouba o show.
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