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Slobber Knocker #37: E o mundo não acabou... (Parte 2.1)



Bem-vindos ao último Slobber Knocker de 2012! Espero que tenham tido um excelente Natal e que tenham celebrado as festas com muita alegria, união e saúde que é o que vem antes de todo o materialismo da época, que também espero que não tenha sido nulo.....

Regresso, como já tinha avançado anteriormente, com um tema reflectivo sobre o ano de 2012. E após analisar aqueles que considero os grandes combates do ano, chega a altura de analisar os protagonistas desses combates e todos os outros. Aqueles que tornam possível que estejamos a assistir a um combate, os Superstars. Pensei numa forma relativamente inovadora de o fazer, em vez de descarregar todos os lutadores um por um – ainda por cima são poucos… - portanto vou dividir isto em grupos de acordo com a sua relevância.

Agora a parte que talvez vos mace mais e que explique o número do título… Devido à sua extensão, parece que vou ter que voltar a dividir isto mais uma vez e fazer uma terceira parte… Ou como o assunto é o mesmo, uma parte “2.2”. São 3 semanas de reflexão, mas é uma reflexão sobre um ano inteiro, vá. Espero que não se importem que a primeira semana de 2013 ainda esteja a referir-se a 2012, mas como está a começar ainda não aconteceu muito, vá…

Comecemos pela WWE e pelo grupo de indivíduos que dispensam apresentações:


Os da Liga Grande

CM Punk: De uma forma muito simples, foi Campeão da WWE durante o ano inteiro, com o reinado mais longo na era moderna. Após anos em que se sentia que o seu potencial não estava a ser usado ao máximo, eis que o Straight Edge se faz ouvir e sobe para o seu merecido local no topo, seja como Face ou Heel. Maioria dos grandes combates do ano foram protagonizados por ele e mesmo que aos olhos de marks ingénuos ele seja um batoteiro que só rouba para ganhar… Isso é a sua personagem, em termos de talento… Graças sejam dadas por aquele título estar ainda bem onde está. Podem-me dizer que sou mark pelo Punk ou o que seja e que ando cego por ainda o achar interessante, mas não dá para negá-lo, ainda é o Superstar de topo na companhia… Só não foi “Superstar of the Year” outra vez porque coiso…

John Cena: Este é que é o tal “Superstar of the Year”, mesmo que este fosse o pior ano para o considerar tal. Mas já é óbvio que ele vai fazer parte da “Liga Grande” bem até à sua reforma e não há porque discordar, ele tem a companhia e o público na palma da mão. Sejam reacções positivas ou negativas, ele depara-se com tudo menos silêncio. Infelizmente, este ano ficou marcado por alguns momentos sem sentido, como por exemplo, termos um embate entre Cena e Johnny Ace a ser vendido como combate de PPV e, ainda mais absurdo, a tirar o lugar a um clássico entre Punk e Bryan. No entanto foi o seu ano de azar: começou a levar porrada do Kane, perdeu pela segunda vez consecutiva na Wrestlemania contra The Rock de forma limpa, levou a sova da vida dele contra o Brock Lesnar mesmo ganhando, perde contra Laurinaitis, torna-se o primeiro na história a fazer “cash-in” do Money in the Bank e não suceder em ganhar o título, ainda não conseguiu ganhar a CM Punk e acaba o ano em grande a ser “owned” pela AJ e o Ziggler e a levar com a fúria de um estreante grande e nervoso. Mas nem isso o impediu de ser “Superstar of the Year”…

Randy Orton: Também na Liga Grande porque o seu nome já lá está gravado, porque nem teve um ano assim tão extraordinário. Aguarde-se que em 2013, com a tal Heel Turn que se espera, ele venha a aparecer aqui com muita mais força. Lesão aqui e ali e uma suspensão pelo meio, ainda assim não foi suficiente para impedir Randy Orton de travar combates de grande qualidade este ano.

Sheamus: Depois de um 2011 a tentar acordar, a Face Turn foi inevitável como tentativa de refrescar-lhe a imagem. E resultou. Aos olhos de muitos, ficou um Sheamus robótico e aborrecido, mas para a demografia que mais lucro dá à companhia – nós somos os mandriões trafulhas – havia um novo Sheamus fácil de gostar. Desde a sua vitória no Royal Rumble, passando pela sua polémica vitória na Wrestlemania e culminando numa grande feud recheada de combates épicos com Big Show, 2012 foi o ano em que Sheamus deixou de ser o tipo novo com um push rápido e com um tom de pele e cabelo esquisito e tornou-se um dos “jogadores grandes” para o resto da sua carreira.

E umas menções bastante honrosas:

Brock Lesnar: Veio para dar porrada, basicamente. Um dos grandes momentos “mark out” do ano foi o seu regresso. E então a sova ao Cena nem se fala. Só veio para dois combates – bons – e apenas ganhou um deles. Foi embora a dizer que não volta mais, mas nós todos sabemos bem como é. É quase certo que a Wrestlemania 29 venha a fazer parte do seu futuro currículo…

The Rock: Polémico. Aparece duas a três vezes por ano mas tem um combate pelo título ao pedir. Enquanto os que se esfolam o ano inteiro às vezes nem tempo de antena têm. O certo é que o gajo já ganhou o seu estatuto há muitos anos atrás e já esfolou o que tinha a esfolar. E quando regressa é qualidade garantida, porque limita-se a ser The Rock. As opiniões quanto à sua situação e à sua potencial vitória no Royal Rumble dividem-se como seria de esperar. Mas em 2012 ele já cá esteve para ganhar e foi no grande palco…

Triple H: Grande acontecimento do ano: cortou o cabelo. Ou ter o combate do ano na Wrestlemania. Qualquer coisa assim. “Reformado” e com dois combates este ano, de elevada qualidade – um deles com mais qualidade que todos os restantes. Ele ainda vai voltar mas o único que lhe falta fazer é ir para o Hall of Fame. E já nem deve faltar assim tanto…

Undertaker: Nada a dizer. Atribuam-lhe algum prémio especial antes do Hall of Fame, nunca existiu alguém que fizesse algo semelhante ao “Dead Man”. O homem veio combater uma vez este ano e foi para ser épico. Nada a acrescentar…

Rise & Rise

Antonio Cesaro: É estreante mas não é novato. Claudio Castagnoli chegou à WWE para mostrar que o seu talento é de colocá-lo no topo. Skill em ringue indiscutível, apenas com a sua abordagem oral em melhoria – mas também vai progredindo. Colocou algum prestígio de volta no cinturão dos Estados Unidos e mostrou que consegue manter um bom combate com praticamente qualquer adversário que lhe dêem. Sempre a subir e que 2013 só lhe traga maravilhas. Que no próximo ano o possa incluir no grupo anterior, porque tem talento para que o coloque facilmente num possível Top 5…

Big Show: Agora até podia constar no grupo anterior, mas foi preciso andar ali mais perdido para que aproveitassem o seu potencial. E não me refiro à Heel Turn, essa não a levou a grande lugar, foi mesmo a feud com Sheamus e o título Mundial ao seu ombro que o colocou de volta no mapa. “Kudos” para conseguir combates de qualidade elevadíssima quando ninguém estava à espera…

Brad Maddox: Ainda agora chegou e já adoro o gajo. Só vem para levar porrada, mas não é por isso que anda lá embaixo. O tipo está-se a tornar notável e é extremamente carismático. Falta fazer algo mais que fazer boa figura a levar, o tipo também não é mau a dar…

Damien Sandow: Outro a quem tiro o chapéu e debruço-me em tom de vénia, numa tentativa de igualar a sua classe. Gimmick do ano, mic skills que são um mimo e a parte importante, claro: muito bom em ringue. Neste momento encontraram-lhe lugar na divisão Tag Team, mas não tarda nada e é títulos singulares com este, cheira a futuro “main eventer” aqui. Se não for, é um desperdício.

Daniel Bryan: Começou o ano como Campeão Mundial. E quando toda a gente pensava que o iam enterrar com o fiasco da Wrestlemania… Não é que o sacana fica mais over do que alguma vez teve? Nascem os cânticos “Yes!” que já chegaram a ser ensurdecedores, vira-se a personagem de Bryan para o cómico e encontra-se a sua essência carismática. Estava encontrado o que Bryan Danielson precisava para suceder! Depois de umas voltas com o título da WWE e um enlouquecer autêntico, dão-se os melhores segmentos do ano com Kane, com quem viria a ser Campeão Tag Team, reinstalando valor nos ainda feios cinturões e prosseguindo com alguns dos skits mais hilariantes em muito tempo. Ainda há muito “Hell No” para dar, mas Bryan ainda é dos mais talentosos no plantel, primeiro grupo com ele.

Dolph Ziggler: Está quase! Quase! Começou como pretendente ao título da WWE, andou um pouquinho mais em baixo, tornou-se Mr. Money in the Bank, caiu mais um pouquinho e acabou o ano a “ownar” o Cena. Está quase! 2013 tem que ser o ano do Mr. Ziggles, como eu gosto de lhe chamar. Se no próximo ano eu fizer isto e ele não estiver no primeiro grupo, vou a Fátima andar de joelhos – não, não faço isso, mas porra, já não é sem tempo que ele vá para o topo!

Kane: Regressou de novo com a máscara para prazer de todos. Mas deixaram-no enterrar-se um pouquinho. Segue-se um tempinho em que andou meio perdido e então finalmente dão-se as maravilhas. É questão de voltar a ler a entrada de Daniel Bryan, para perceber porque é que ele se tornou um dos tipos que mais se ansiava que aparecessem em TV – I’M GOING TO DISNEYLAND!

Kofi Kingston: Não foram maus os seus reinados como Campeão de Tag Team, mas conseguiram arrebitá-lo como competidor singular. No entanto já está mais que visto que será sempre um midcarder. Será preciso mais? Feitas bem as coisas, o título Intercontinental deve ter um enorme prestígio e ele anda a tratá-lo bem…

The Miz: Andava-se a enterrar o desgraçado. Mas uma pausa, um regresso com novo visual, um novo título que ele tornou notável e preencheu de combates muito bons e agora mais recentemente uma Face Turn onde pode explorar uma nova faceta no seu carisma e skills ao microfone. E anda a resultar. The Miz is back and he’s AWWEEESOOOOOME…

Ryback: Se continuar a este ritmo, já anda a “brincar com os meninos grandes” não tarda nada. No topo já está ele e tocou-lhe a ele ser a estrela estreante de rápida ascensão desta vez. Recebido com cânticos de “Goldberg” que ele conseguiu mutar para “Feed me more!”, muito over com os jovens fãs e a melhorar em ringue para aguentar combates de calibre mais avançado. Ainda tem muito a trabalhar, mas é capaz de ser o “Rise & Rise” do ano…

Wade Barrett: Andou de baixa mas regressou com novo finisher e pronto para a porrada. Não se encontrou de imediato o que fazer com ele, mas aí está uma boa feud pelo título Intercontinental para lembrar ao mundo da “Barrett Barrage”. Que no próximo ano ele esteja na “Liga Grande”, que encaminhado para lá ia – e vai - ele…

3MB: Aproveitaram-se 3 tipos que não se sabia o que fazer com eles. Heath Slater já tinha ficado over a solo com a sua storyline “Slater vs Lendas” e até o incluiria aqui a solo. O seu baixo estatuto tornou-o “So Bad It’s Good” até que acabou por ficar apenas no “Good” – não há nada de realmente errado a apontar-lhe no ringue. A sua patetice garantiu-lhe alguma adoração por parte do público e… Slaters Gonna Slate! McIntyre a ser meio aproveitado finalmente, após muito suplicarem os fãs e Jinder Mahal reconstruiu-se após a grande melhoria que teve em ringue – agora é um lutador normal, mas para o nabo que era, está nas melhorias do ano. 2013 poderá ser o ano dos 3 doidos pseudo-músicos, mas contente por saber que em 2012 já se encontrou mais ou menos o que se fazer com eles.


The Shield: O outro vem uma vez por ano para ter o combate do ano. Estes estream-se para ter o seu par. Quão curioso que os grandes combates não sejam protagonizados pelos regulares? Estrearam-se com choque, surpresa e muito surpreendentemente, algum sentido também. E tiveram um tremendo combate. E incluem Dean Ambrose e Seth Rollins. Que 2013 só lhes traga maravilhas. Mais nada a dizer.

Rise & Fall

Brodus Clay: Quando estreou foi uma loucura. Era divertido e até tinha a sua inovação. Meia dúzia de squashes depois e estava gasto. Hoje já não há tanta paciência para o “Funkasaurus” como quando nos foi introduzido com esta faceta e agora anda para ali perdido, utilizado às vezes como jobber glorificado…

Christian: Não por sua culpa. Malditas sejam as lesões. Regressa com nova Face Turn e vence um título com o qual cria grandes combates. O seu regresso espera-se para breve e veremos se ele vai voltar a cheirar o main event por mais um pouquinho, agora depois de veterano…

David Otunga: Quando era o advogado lambe-botas de Laurinaitis, era bastante notável e tinha uma boa personagem que lhe assentava. E competia pouco, logo era o ideal. Vai-se Laurinaitis e não há muito a fazer com ele, agora mantém a personagem mas é mais jobber que outra coisa. Não é que mereça assim muito mais…

Mark Henry: Outro tramado pelas lesões. O seu ponto alto até foi no final de 2011, mas no primeiro trimestre de 2012 ainda tinha alguma força. As lesões arrumaram-no para o resto do ano. Veremos como será o seu 2013…

R-Truth: Teve o cinturão de equipas consigo após muito tempo de espera com a cintura nua. Pode-se considerar uma subida, mas tecnicamente Truth queimou após 2011. Ainda tem piada, mas já não é tanta. Lil’ Jimmy ainda é uma estrela mas era mais engraçado quando “Lil’ Jimmy” era qualquer puto da plateia. Foi agora reerguido para uma disputa com Antonio Cesaro pelo título dos EUA. Serviu para o lembrar mas pouco mais. Este R-Truth já não tem a mesma força do R-Truth do segundo semestre de 2011…

Tensai: Quando estreou era um monstro indestrutível. Para nós era o Albert com a sua milésima gimmick. Não tardou muito que os oficiais também deixassem de estar convencidos com ele e deixaram-no cair. Agora é jobber. Ou então era isto que ele vinha fazer como veterano, colocar a malta jovem over. Está bem jogado. Mas pronto, o “Fat Albert” teve uma queda daquelas…

Zack Ryder: “We want Ryder!” Pois, aparentemente a WWE não quer muito. Ryder ainda cheirou um pouquinho de 2012 com relevância, uma pequena parte como Campeão dos EUA, a storyline com Kane, Eve e Cena, etc… Depois caiu de cabeça. Ao longo do ano andou a ser jobber para outros, com um acordar aqui e ali – contra Cesaro pelo título dos EUA – mas nada que o reerguesse. Agora o pop do público por ele já está a morrer aos poucos até que chegue ao ponto em que não se queira tanto Ryder como antes…

Nota: Foi esta sua personagem aparvalhada que lhe deu sucesso e ele já a tem antes do Jersey Shore. Agora com esse lixo televisivo acabando, não é muito boa ideia que se mantenha a personagem depois de desvanecer a moda. Portanto… Porque não um refresh?

Águas paradas

Um grupo dedicado aos que não aqueceram nem arrefeceram. Uns mantiveram-se bem, outros mantiveram-se assim assim, não sobe nem desce. Alguns não necessitam de comentário, por não haver de facto muito a acrescentar.

Alberto Del Rio: Um caso de um tipo parado que até anda no topo. Tecnicamente ele seria um dos da “Liga Grande”, pelo menos é o que tentam fazer passar. No entanto a sua personagem queimou. Del Rio é um main eventer mas inferior ao Del Rio de 2011 – que teve um grande ano. Ainda anda no topo e tem bons combates, mas parece que só vemos o Del Rio pelo simples propósito de ele estar lá. Falta-lhe intensidade, credibilidade e relevância. Avizinha-se uma Face Turn, será este o refresh que precisa?

Cody Rhodes: Rhodes é o tipo de quem estamos à espera do push há muito tempo. Muito tempo a ser “futuro main eventer”, para quando é que é mesmo “main eventer”? Uma feud confusa e pouco relevante com Big Show no primeiro semestre, uns mesitos despercebido e a aliança com Damien Sandow. Mas não o deixam arrefecer na prateleira, eles sabem que têm ali um tipo excelente que não se pode desperdiçar e sabem que têm que usá-lo. Apenas não sabem é como o subir ainda. Portanto foi mais um ano na fila de espera para Cody Rhodes. Por outro lado, quem parece ter um futuro sempre a subir em direcção ao topo é o seu bigode…

Primo & Epico: O “Rise & Rise” é para a divisão Tag Team. As equipas em si ainda se mantêm naquela… Até começaram o ano como Campeões, mas ainda não eram relevantes. Desde então ainda lá têm andado basicamente…

The Great Khali: O gajo é uma água parada, mal se mexe. Mas ele anda lá só para terem o gigante lá. Nem para mais nem para menos. Para estorvar, pronto. Não sobe, graças a Deus, mas também não me fazia comichão se descesse… A única coisa que gosto nele é a música de entrada…

Hunico: Porque não sabia onde o colocar também…

The Usos

Justin Gabriel

Michael McGillicutty: Deve ser para subir, espero eu… E não está no grupo seguinte porque no NXT é visto como um “next big thing” e não como uma abécula jobber no plantel principal…

Rey Mysterio: Em batalhas com lesões e suspensões que o fazem andar a competir às prestações. Os seus grandes dias já lá vão e agora vai andando por lá por continuar over com a juventude, pouco mais se arranja para ele…

Santino Marella: É uma personagem de comédia e tem exactamente esse estatuto. Dar-lhe um título é merecido para o seu talento verdadeiro em ringue, mas à personagem é descer o título ao nível de comédia e não subir o comediante ao nível do título… Portanto este não é suposto sair do sítio sequer…

Sin Cara: Já botcha menos! Mas é um caso de “never live it down” agora, coitado… Seria um “Rise & Fall” gigante em 2011, este ano, foi andando lá, em grande parte na companhia de Mysterio…

Tyson Kidd: Todos queremos mais…

The Prime Time Players: Hilariantes e entre as minhas equipas favoritas. Boa estreia, vindos do NXT Redemption. Seria um “Rise & Rise” mas ainda estão a trabalhar para a sua melhoria – que já foi imensa, o Titus então nem se fala – e acredito que 2013 seja um grande ano para os PTP. MILLIONS O’DOLLARS! MILLIONS O’DOLLARS! MILLIONS O’DOLLARS!

O fundo do poço

Alex Riley: Vimo-lo no Royal Rumble a ser eliminado num piscar de olhos. Não caiu tão fundo como a sua carreira. Pelo meio ainda ganhou a Dolph Ziggler, originando gozo por parte de Chris Jericho, só para se ver onde o desgraçado foi parar…

Curt Hawkins: A última vez que o vimos, acho que foi a dançar em cuecas… E acho que aquilo era o início de um push…

Derrick Bateman: Sei que ele também está lesionado. Só não sei é se ele ainda é um NXT Rookie ou se já é considerado um membro do main roster…

Evan Bourne: Um caso diferente. O desgraçado passou o ano todo de baixa…

Ezekiel Jackson: E acho que ninguém quer saber…

Jack Swagger: Pobre Swaggie… Ex-Campeão Mundial…

Johnny Curtis: Por onde andas, Fandango?

JTG: Um site que explica bem a situação.

Mason Ryan: Quem tem saudades?

Ted DiBiase: Lembram-se quando ele regressou? Não?

Trent Barretta: Também não sei se ele ainda é tecnicamente um membro do plantel principal ou se já é só NXT Rookie…

Yoshi Tatsu: Pode ser visto no “Santino’s Foreign Exchange”

As senhoras

Queria incluí-las juntamente com os outros, dividindo-as nos mesmos grupos. Mas com uma divisão não muito bem enconchabada… Acabam por ter o seu próprio grupo…


AJ Lee: Pouco lutou… Mas foi a Diva do ano. Não só porque ganhou o Slammy, foi mesmo a Diva do ano. A mais notável, a que mais reacção teve, a que mais se destacou, a que mais queríamos ver, a que não aparecia lá às vezes só por aparecer. E mesmo que mal lutasse, também é das melhores em ringue actualmente. Desenvolveu uma personagem única, começando como uma coitadinha abusada por Daniel Bryan, a louca instável e emocional, a General Manager e de novo a doida. E pelo meio, sempre irresistivelmente sexy. E ninguém que acabe o ano a deitar o Cena abaixo duma escada pode ter tido um mau ano… Diva do ano, de facto…

Aksana: A mesma aselha de sempre. É uma regalia às vistas mas só isso, nem mostra sinais de melhorar sequer…

Alicia Fox: De luas. Atlética é ela e se ela quiser e se esforçar, até faz umas coisas porreiras. Mas outras vezes é trapalhona e não administra bem o seu próprio atletismo – é lembrar o inchaço e olho à Belenenses que causou à Beth Phoenix. Não foi muito usada e aparecia por vezes no NXT a perder para a Paige – que por acaso é melhor que muitas do roster principal, portanto aceita-se. Veremos como será 2013 para esta beldade…

Eve Torres: Foi um bom 2012 para Eve. Começou o ano como “hoeski”, o que até foi bom para ela, tinha reacção do público numa divisão de público morto. Segue-se um “Wrestlemania moment” que dói a qualquer gajo que estime as suas jóias de família. Um período notável como assistente de Laurinaitis, que a tornou bastante notável. Uma pequena ausência depois e já era Campeã e nem era uma má Campeã. Primeira a deter o título por 3 vezes e participando em combates minimamente decentes para a pobreza da sua divisão. E falei em “irresistivelmente sexy” na AJ, acho que não há necessidade quanto a esta… Segunda Diva do ano, vá…


Kaitlyn: Uma grande melhoria. Também já foi uma nabiça autêntica em ringue, mas trabalhou imenso e agora está longe de ser das piores. Mantém-se pelo meio e até lhe vejo potencial. Ainda tem alguns botches aqui e ali, mas ainda tem um longo caminho a percorrer. E o que percorreu até agora já não é pequeno. Que continue a melhorar e pode ser uma boa Diva “powerhouse”. Teve várias oportunidades ao título e envolveu-se numa história à volta do título – que até nasceu a partir de um acidente. Não sucedeu, mas se continuar bem, talvez em 2013 já esteja preparada…

Layla: Regressou para ser Campeã. Mas em nenhum momento foi assim tão notável. Mesmo quando tinha repetidos campeonatos com a mesma e quando se esforçava por fazer combates visíveis. Era das melhorezinhas que lá estavam. Mas nada por aí além. Já não é tão novata, mas ainda pode muito bem melhorar se quiser. Não está perto de ser má, mas realmente era capaz de estar melhor ao lado da Michelle McCool…

Natalya: Muito mal aproveitada. Esta não se pode dizer que seja das “melhorezinhas”, é mesmo das melhores coisas que lá têm no que diz respeito ao sexo feminino. Entre 2010 e 2011 foi razoável para ela… Mas desde aí e os seus problemas de flatulência… Foi sempre a descer para a talentosa lutadora… Que em 2013 se lembrem que têm uma das boas lá…

Rosa Mendes: Ocupou-se mais tempo fora do ringue. E assim está bem, assim pode ficar…

Tamina Snuka: No início do ano teve algum destaque, agora perto do fim parecia que ia ter outra vez. Nem numa situação ou noutra foi muito longe. O que é pena, esta também tem praticamente tudo no sítio, claro, com alguns pontos a melhorar. 2013 até pode ser bom para ela se ela se aperfeiçoar e se conseguirem lembrar-se dela – talvez isso incentive a que se aperfeiçoe.

Future Endevours

Beth Phoenix: E lá se foi a melhor Diva do plantel. Por razões pessoais, a porta não está fechada, quem sabe ela não voltará para aplicar Glam Slams a tudo o que seja lutadora feminina e mais alguns marmanjos. Foi Campeã durante parte do primeiro semestre e o resto da sua estadia foi na tentativa de recuperar o cinto que merecia. Ponto mais baixo: Perder para uma não lutadora na Wrestlemania, mas a Mania muitas vezes também é palco de más decisões e isso não é de agora…

The Bella Twins: Diria que o seu maior feito do ano foi o título que a Nikki ganhou pouco antes de ambas se retirarem dos nossos televisores. Mas se calhar até foi andar no reboliço com o Daniel Bryan e o John Cena. Ou então quando uma das gémeas aumentou as suas gémeas para se distinguir da outra gémea. Mas é facto que elas nunca deram muito em ringue e o “twin magic” andava a ficar batido. Eram mais um presente à vista e em dose dupla. Não creio que se venham a sair mal na vida ao abandonar a companhia. Para quem gostava de as ver deixam saudades…

Chris Jericho: Não propriamente “future endeavored”, foi um acordo, mas foi embora na mesma. O que Jericho veio fazer? Colocar pessoal over e ser brutal. Regresso épico, trolling épico, combates na Wrestlemania e Extreme Rules com CM Punk épicos, despedida com combates contra Dolph Ziggler épicos. É o Jericho e basta. Ainda deve regressar, sem haver certeza para quando… Mas em 2012, foi regresso do ano sem dúvida – talvez compita com Brock Lesnar – mas perdeu esse Slammy para Jerry Lawler… Sem retirar nada à situação de Lawler, felicíssimo pela sua saúde e por se encontrar bem, mas ele esteve fora por volta de um mês, isso não é “Comeback of the Year”…

Já fora do ringue, também não se pode dizer que Y2J tenha tido um mau ano. O “Sin and Bones” até está porreiro, mesmo que não seja nada por aí além. A sua tour parece estar a correr bem. E só o videoclip de “Sandpaper” é que está um pouco parvo, mas acho que a intenção era essa…

Goldust: Parece que o mandaram embora antes de o chegarmos a ver este ano sequer… A batalha de irmãos na Wrestlemania nunca chegou a acontecer… Logo, ano nulo para este veterano…

Kelly Kelly: Muitos ficaram com pena. Quem vê as Divas pelo wrestling celebrou. O certo é que, tirando pelo factor físico-visual, ela não deixa muitas saudades. Era das piores Divas em ringue e o seu carisma baseava-se no seu aspecto de Barbie apetecível aos fãs masculinos com pouca sorte na sua vida íntima e pouco mais. Acredito que tenha uma boa carreira fora dos ringues daqui em diante e desejo-lhe o melhor. Apesar que acho que não é preciso, ela safa-se bem…

Crédito que lhe dou? Fez ali um par de moves diferentes no seu combate na Wrestlemania. Falso alarme, não melhorou propriamente…

Kharma: A salvadora das Divas – leia-se também a destruidora. E acabou a festa antes de começar. Aqui está algo que daria ouro e que, para nossa desilusão, não foi a lado algum. Apenas lhe posso dar crédito neste ano por uma coisa: foi com ela que se deu o meu maior salto na Royal Rumble… E esse é o tradicional evento de wrestling em que nunca estou quieto… Mas queríamos muito mais… Mas tal como a sua rival de sonho, não creio que a porta esteja fechada para ela e para o potencial clássico…

Tyler Reks: O outro quando andava a dançar em cuecas não andava sozinho. Era Reks que o acompanhava e foi o seu despedimento que impediu que aquilo fosse mais longe. E eu até fiquei com pena. Não porque quisesse ver homens em trajes menores, é só porque já era fã da Tag Team anteriormente e pensei que viesse finalmente o push, fosse com que gimmick fosse. Reks não concluiu o seu ano de 2012 na companhia, logo não me foi possível fazer previsões para a equipa de Reks e Hawkins para 2013…
E como não tenho uma lista completa dos que foram despedidos ou abandonaram a companhia, espero bem que não me tenha esquecido de ninguém neste grupo. Principalmente se for alguém de importância, sentir-me-ia estúpido.

E foi isto que tive para vos apresentar desta vez. Espero que tenham gostado da estrutura do artigo e da ideia e que não vos tenha maçado com leitura extensa. Também espero não vos perturbar com mais uma parte referente a este assunto e se realmente se importam com isso e querem que avance para outros temas, peço desculpa, o próximo é mesmo o último, nem dá para mais sequer.

Para a semana cá estarei para concluir este assunto, da mesma forma, mas referente ao plantel da TNA.

Até lá, desejo-vos as melhores entradas num ano que não promete ser fácil para ninguém, mas que conseguimos superar com esforço, dedicação e fé. Que tenham um 2013 tão bom que faça 2012 sentir-se humilhado.

Concluindo o último Slobber Knocker de 2012… Os meus cumprimentos,
Chris JRM
Com tecnologia do Blogger.