Slobber Knocker #37: E o mundo não acabou... (Parte 2.1)
Bem-vindos ao último Slobber Knocker de 2012! Espero que
tenham tido um excelente Natal e que tenham celebrado as festas com muita
alegria, união e saúde que é o que vem antes de todo o materialismo da época,
que também espero que não tenha sido nulo.....
Regresso, como já tinha avançado anteriormente, com um tema
reflectivo sobre o ano de 2012. E após analisar aqueles que considero os
grandes combates do ano, chega a altura de analisar os protagonistas desses
combates e todos os outros. Aqueles que tornam possível que estejamos a
assistir a um combate, os Superstars. Pensei numa forma relativamente inovadora
de o fazer, em vez de descarregar todos os lutadores um por um – ainda por cima
são poucos… - portanto vou dividir isto em grupos de acordo com a sua relevância.
Agora a parte que talvez vos mace mais e que explique o
número do título… Devido à sua extensão, parece que vou ter que voltar a
dividir isto mais uma vez e fazer uma terceira parte… Ou como o assunto é o
mesmo, uma parte “2.2”. São 3 semanas de reflexão, mas é uma reflexão sobre um
ano inteiro, vá. Espero que não se importem que a primeira semana de 2013 ainda
esteja a referir-se a 2012, mas como está a começar ainda não aconteceu muito,
vá…
Comecemos pela WWE e pelo grupo de indivíduos que dispensam
apresentações:
Os da Liga Grande
CM Punk: De uma forma muito simples, foi Campeão da WWE
durante o ano inteiro, com o reinado mais longo na era moderna. Após anos em
que se sentia que o seu potencial não estava a ser usado ao máximo, eis que o
Straight Edge se faz ouvir e sobe para o seu merecido local no topo, seja como
Face ou Heel. Maioria dos grandes combates do ano foram protagonizados por ele
e mesmo que aos olhos de marks ingénuos ele seja um batoteiro que só rouba para
ganhar… Isso é a sua personagem, em termos de talento… Graças sejam dadas por
aquele título estar ainda bem onde está. Podem-me dizer que sou mark pelo Punk
ou o que seja e que ando cego por ainda o achar interessante, mas não dá para
negá-lo, ainda é o Superstar de topo na companhia… Só não foi “Superstar of the
Year” outra vez porque coiso…
John Cena: Este é que é o tal “Superstar of the Year”, mesmo
que este fosse o pior ano para o considerar tal. Mas já é óbvio que ele vai
fazer parte da “Liga Grande” bem até à sua reforma e não há porque discordar,
ele tem a companhia e o público na palma da mão. Sejam reacções positivas ou
negativas, ele depara-se com tudo menos silêncio. Infelizmente, este ano ficou
marcado por alguns momentos sem sentido, como por exemplo, termos um embate entre
Cena e Johnny Ace a ser vendido como combate de PPV e, ainda mais absurdo, a
tirar o lugar a um clássico entre Punk e Bryan. No entanto foi o seu ano de
azar: começou a levar porrada do Kane, perdeu pela segunda vez consecutiva na
Wrestlemania contra The Rock de forma limpa, levou a sova da vida dele contra o
Brock Lesnar mesmo ganhando, perde contra Laurinaitis, torna-se o primeiro na
história a fazer “cash-in” do Money in the Bank e não suceder em ganhar o
título, ainda não conseguiu ganhar a CM Punk e acaba o ano em grande a ser
“owned” pela AJ e o Ziggler e a levar com a fúria de um estreante grande e
nervoso. Mas nem isso o impediu de ser “Superstar of the Year”…
Randy Orton: Também na Liga Grande porque o seu nome já lá
está gravado, porque nem teve um ano assim tão extraordinário. Aguarde-se que
em 2013, com a tal Heel Turn que se espera, ele venha a aparecer aqui com muita
mais força. Lesão aqui e ali e uma suspensão pelo meio, ainda assim não foi
suficiente para impedir Randy Orton de travar combates de grande qualidade este
ano.
Sheamus: Depois de um 2011 a tentar acordar, a Face Turn foi
inevitável como tentativa de refrescar-lhe a imagem. E resultou. Aos olhos de
muitos, ficou um Sheamus robótico e aborrecido, mas para a demografia que mais
lucro dá à companhia – nós somos os mandriões trafulhas – havia um novo Sheamus
fácil de gostar. Desde a sua vitória no Royal Rumble, passando pela sua
polémica vitória na Wrestlemania e culminando numa grande feud recheada de
combates épicos com Big Show, 2012 foi o ano em que Sheamus deixou de ser o
tipo novo com um push rápido e com um tom de pele e cabelo esquisito e
tornou-se um dos “jogadores grandes” para o resto da sua carreira.
E umas menções bastante honrosas:
Brock Lesnar: Veio para dar porrada, basicamente. Um dos
grandes momentos “mark out” do ano foi o seu regresso. E então a sova ao Cena
nem se fala. Só veio para dois combates – bons – e apenas ganhou um deles. Foi
embora a dizer que não volta mais, mas nós todos sabemos bem como é. É quase certo
que a Wrestlemania 29 venha a fazer parte do seu futuro currículo…
The Rock: Polémico. Aparece duas a três vezes por ano mas
tem um combate pelo título ao pedir. Enquanto os que se esfolam o ano inteiro
às vezes nem tempo de antena têm. O certo é que o gajo já ganhou o seu estatuto
há muitos anos atrás e já esfolou o que tinha a esfolar. E quando regressa é
qualidade garantida, porque limita-se a ser The Rock. As opiniões quanto à sua
situação e à sua potencial vitória no Royal Rumble dividem-se como seria de
esperar. Mas em 2012 ele já cá esteve para ganhar e foi no grande palco…
Triple H: Grande acontecimento do ano: cortou o cabelo. Ou
ter o combate do ano na Wrestlemania. Qualquer coisa assim. “Reformado” e com
dois combates este ano, de elevada qualidade – um deles com mais qualidade que
todos os restantes. Ele ainda vai voltar mas o único que lhe falta fazer é ir
para o Hall of Fame. E já nem deve faltar assim tanto…
Undertaker: Nada a dizer. Atribuam-lhe algum prémio especial
antes do Hall of Fame, nunca existiu alguém que fizesse algo semelhante ao
“Dead Man”. O homem veio combater uma vez este ano e foi para ser épico. Nada a
acrescentar…
Rise & Rise
Antonio Cesaro: É estreante mas não é novato. Claudio
Castagnoli chegou à WWE para mostrar que o seu talento é de colocá-lo no topo.
Skill em ringue indiscutível, apenas com a sua abordagem oral em melhoria – mas
também vai progredindo. Colocou algum prestígio de volta no cinturão dos
Estados Unidos e mostrou que consegue manter um bom combate com praticamente
qualquer adversário que lhe dêem. Sempre a subir e que 2013 só lhe traga
maravilhas. Que no próximo ano o possa incluir no grupo anterior, porque tem
talento para que o coloque facilmente num possível Top 5…
Big Show: Agora até podia constar no grupo anterior, mas foi
preciso andar ali mais perdido para que aproveitassem o seu potencial. E não me
refiro à Heel Turn, essa não a levou a grande lugar, foi mesmo a feud com
Sheamus e o título Mundial ao seu ombro que o colocou de volta no mapa. “Kudos”
para conseguir combates de qualidade elevadíssima quando ninguém estava à
espera…
Brad Maddox: Ainda agora chegou e já adoro o gajo. Só vem
para levar porrada, mas não é por isso que anda lá embaixo. O tipo está-se a
tornar notável e é extremamente carismático. Falta fazer algo mais que fazer
boa figura a levar, o tipo também não é mau a dar…
Damien Sandow: Outro a quem tiro o chapéu e debruço-me em
tom de vénia, numa tentativa de igualar a sua classe. Gimmick do ano, mic
skills que são um mimo e a parte importante, claro: muito bom em ringue. Neste
momento encontraram-lhe lugar na divisão Tag Team, mas não tarda nada e é
títulos singulares com este, cheira a futuro “main eventer” aqui. Se não for, é
um desperdício.
Daniel Bryan: Começou o ano como Campeão Mundial. E quando
toda a gente pensava que o iam enterrar com o fiasco da Wrestlemania… Não é que
o sacana fica mais over do que alguma vez teve? Nascem os cânticos “Yes!” que
já chegaram a ser ensurdecedores, vira-se a personagem de Bryan para o cómico e
encontra-se a sua essência carismática. Estava encontrado o que Bryan Danielson
precisava para suceder! Depois de umas voltas com o título da WWE e um
enlouquecer autêntico, dão-se os melhores segmentos do ano com Kane, com quem
viria a ser Campeão Tag Team, reinstalando valor nos ainda feios cinturões e
prosseguindo com alguns dos skits mais hilariantes em muito tempo. Ainda há
muito “Hell No” para dar, mas Bryan ainda é dos mais talentosos no plantel,
primeiro grupo com ele.
Dolph Ziggler: Está quase! Quase! Começou como pretendente
ao título da WWE, andou um pouquinho mais em baixo, tornou-se Mr. Money in the
Bank, caiu mais um pouquinho e acabou o ano a “ownar” o Cena. Está quase! 2013
tem que ser o ano do Mr. Ziggles, como eu gosto de lhe chamar. Se no próximo
ano eu fizer isto e ele não estiver no primeiro grupo, vou a Fátima andar de
joelhos – não, não faço isso, mas porra, já não é sem tempo que ele vá para o
topo!
Kane: Regressou de novo com a máscara para prazer de todos.
Mas deixaram-no enterrar-se um pouquinho. Segue-se um tempinho em que andou
meio perdido e então finalmente dão-se as maravilhas. É questão de voltar a ler
a entrada de Daniel Bryan, para perceber porque é que ele se tornou um dos
tipos que mais se ansiava que aparecessem em TV – I’M GOING TO DISNEYLAND!
Kofi Kingston: Não foram maus os seus reinados como Campeão
de Tag Team, mas conseguiram arrebitá-lo como competidor singular. No entanto
já está mais que visto que será sempre um midcarder. Será preciso mais? Feitas
bem as coisas, o título Intercontinental deve ter um enorme prestígio e ele
anda a tratá-lo bem…
The Miz: Andava-se a enterrar o desgraçado. Mas uma pausa,
um regresso com novo visual, um novo título que ele tornou notável e preencheu
de combates muito bons e agora mais recentemente uma Face Turn onde pode
explorar uma nova faceta no seu carisma e skills ao microfone. E anda a resultar. The Miz is back
and he’s AWWEEESOOOOOME…
Ryback: Se continuar a este ritmo, já anda a “brincar com os
meninos grandes” não tarda nada. No topo já está ele e tocou-lhe a ele ser a
estrela estreante de rápida ascensão desta vez. Recebido com cânticos de
“Goldberg” que ele conseguiu mutar para “Feed me more!”, muito over com os
jovens fãs e a melhorar em ringue para aguentar combates de calibre mais
avançado. Ainda tem muito a trabalhar, mas é capaz de ser o “Rise & Rise”
do ano…
Wade Barrett: Andou de baixa mas regressou com novo finisher
e pronto para a porrada. Não se encontrou de imediato o que fazer com ele, mas
aí está uma boa feud pelo título Intercontinental para lembrar ao mundo da
“Barrett Barrage”. Que no próximo ano ele esteja na “Liga Grande”, que
encaminhado para lá ia – e vai - ele…
3MB: Aproveitaram-se 3 tipos que não se sabia o que fazer
com eles. Heath Slater já tinha ficado over a solo com a sua storyline “Slater
vs Lendas” e até o incluiria aqui a solo. O seu baixo estatuto tornou-o “So Bad
It’s Good” até que acabou por ficar apenas no “Good” – não há nada de realmente
errado a apontar-lhe no ringue. A sua patetice garantiu-lhe alguma adoração por
parte do público e… Slaters Gonna Slate! McIntyre a ser meio aproveitado
finalmente, após muito suplicarem os fãs e Jinder Mahal reconstruiu-se após a
grande melhoria que teve em ringue – agora é um lutador normal, mas para o nabo
que era, está nas melhorias do ano. 2013 poderá ser o ano dos 3 doidos
pseudo-músicos, mas contente por saber que em 2012 já se encontrou mais ou
menos o que se fazer com eles.
The Shield: O outro vem uma vez por ano para ter o combate
do ano. Estes estream-se para ter o seu par. Quão curioso que os grandes
combates não sejam protagonizados pelos regulares? Estrearam-se com choque,
surpresa e muito surpreendentemente, algum sentido também. E tiveram um
tremendo combate. E incluem Dean Ambrose e Seth Rollins. Que 2013 só lhes traga
maravilhas. Mais nada a dizer.
Rise & Fall
Brodus Clay: Quando estreou foi uma loucura. Era divertido e
até tinha a sua inovação. Meia dúzia de squashes depois e estava gasto. Hoje já
não há tanta paciência para o “Funkasaurus” como quando nos foi introduzido com
esta faceta e agora anda para ali perdido, utilizado às vezes como jobber
glorificado…
Christian: Não por sua culpa. Malditas sejam as lesões.
Regressa com nova Face Turn e vence um título com o qual cria grandes combates.
O seu regresso espera-se para breve e veremos se ele vai voltar a cheirar o
main event por mais um pouquinho, agora depois de veterano…
David Otunga: Quando era o advogado lambe-botas de
Laurinaitis, era bastante notável e tinha uma boa personagem que lhe assentava.
E competia pouco, logo era o ideal. Vai-se Laurinaitis e não há muito a fazer
com ele, agora mantém a personagem mas é mais jobber que outra coisa. Não é que
mereça assim muito mais…
Mark Henry: Outro tramado pelas lesões. O seu ponto alto até
foi no final de 2011, mas no primeiro trimestre de 2012 ainda tinha alguma
força. As lesões arrumaram-no para o resto do ano. Veremos como será o seu
2013…
R-Truth: Teve o cinturão de equipas consigo após muito tempo
de espera com a cintura nua. Pode-se considerar uma subida, mas tecnicamente
Truth queimou após 2011. Ainda tem piada, mas já não é tanta. Lil’ Jimmy ainda
é uma estrela mas era mais engraçado quando “Lil’ Jimmy” era qualquer puto da
plateia. Foi agora reerguido para uma disputa com Antonio Cesaro pelo título
dos EUA. Serviu para o lembrar mas pouco mais. Este R-Truth já não tem a mesma
força do R-Truth do segundo semestre de 2011…
Tensai: Quando estreou era um monstro indestrutível. Para
nós era o Albert com a sua milésima gimmick. Não tardou muito que os oficiais
também deixassem de estar convencidos com ele e deixaram-no cair. Agora é
jobber. Ou então era isto que ele vinha fazer como veterano, colocar a malta
jovem over. Está bem jogado. Mas pronto, o “Fat Albert” teve uma queda daquelas…
Zack Ryder:
“We want Ryder!” Pois, aparentemente a WWE não quer muito. Ryder ainda
cheirou um pouquinho de 2012 com relevância, uma pequena parte como Campeão dos
EUA, a storyline com Kane, Eve e Cena, etc… Depois caiu de cabeça. Ao longo do
ano andou a ser jobber para outros, com um acordar aqui e ali – contra Cesaro
pelo título dos EUA – mas nada que o reerguesse. Agora o pop do público por ele
já está a morrer aos poucos até que chegue ao ponto em que não se queira tanto
Ryder como antes…
Nota: Foi esta sua personagem aparvalhada que lhe deu
sucesso e ele já a tem antes do Jersey Shore. Agora com esse lixo televisivo
acabando, não é muito boa ideia que se mantenha a personagem depois de
desvanecer a moda. Portanto… Porque não um refresh?
Águas paradas
Um grupo dedicado aos que não aqueceram nem arrefeceram. Uns
mantiveram-se bem, outros mantiveram-se assim assim, não sobe nem desce. Alguns
não necessitam de comentário, por não haver de facto muito a acrescentar.
Alberto Del Rio: Um caso de um tipo parado que até anda no
topo. Tecnicamente ele seria um dos da “Liga Grande”, pelo menos é o que tentam
fazer passar. No entanto a sua personagem queimou. Del Rio é um main eventer
mas inferior ao Del Rio de 2011 – que teve um grande ano. Ainda anda no topo e
tem bons combates, mas parece que só vemos o Del Rio pelo simples propósito de
ele estar lá. Falta-lhe intensidade, credibilidade e relevância. Avizinha-se
uma Face Turn, será este o refresh que precisa?
Cody Rhodes: Rhodes é o tipo de quem estamos à espera do
push há muito tempo. Muito tempo a ser “futuro main eventer”, para quando é que
é mesmo “main eventer”? Uma feud confusa e pouco relevante com Big Show no
primeiro semestre, uns mesitos despercebido e a aliança com Damien Sandow. Mas
não o deixam arrefecer na prateleira, eles sabem que têm ali um tipo excelente
que não se pode desperdiçar e sabem que têm que usá-lo. Apenas não sabem é como
o subir ainda. Portanto foi mais um ano na fila de espera para Cody Rhodes. Por
outro lado, quem parece ter um futuro sempre a subir em direcção ao topo é o
seu bigode…
Primo & Epico: O “Rise & Rise” é para a divisão Tag
Team. As equipas em si ainda se mantêm naquela… Até começaram o ano como
Campeões, mas ainda não eram relevantes. Desde então ainda lá têm andado
basicamente…
The Great Khali: O gajo é uma água parada, mal se mexe. Mas
ele anda lá só para terem o gigante lá. Nem para mais nem para menos. Para
estorvar, pronto. Não sobe, graças a Deus, mas também não me fazia comichão se
descesse… A única coisa que gosto nele é a música de entrada…
Hunico: Porque não sabia onde o colocar também…
The Usos
Justin Gabriel
Michael McGillicutty: Deve ser para subir, espero eu… E não
está no grupo seguinte porque no NXT é visto como um “next big thing” e não
como uma abécula jobber no plantel principal…
Rey Mysterio: Em batalhas com lesões e suspensões que o
fazem andar a competir às prestações. Os seus grandes dias já lá vão e agora
vai andando por lá por continuar over com a juventude, pouco mais se arranja
para ele…
Santino Marella: É uma personagem de comédia e tem
exactamente esse estatuto. Dar-lhe um título é merecido para o seu talento
verdadeiro em ringue, mas à personagem é descer o título ao nível de comédia e
não subir o comediante ao nível do título… Portanto este não é suposto sair do
sítio sequer…
Sin Cara: Já botcha menos! Mas é um caso de “never live it
down” agora, coitado… Seria um “Rise & Fall” gigante em 2011, este ano, foi
andando lá, em grande parte na companhia de Mysterio…
Tyson Kidd: Todos queremos mais…
The Prime Time Players: Hilariantes e entre as minhas
equipas favoritas. Boa estreia, vindos do NXT Redemption. Seria um “Rise &
Rise” mas ainda estão a trabalhar para a sua melhoria – que já foi imensa, o
Titus então nem se fala – e acredito que 2013 seja um grande ano para os PTP.
MILLIONS O’DOLLARS! MILLIONS O’DOLLARS! MILLIONS O’DOLLARS!
O fundo do poço
Alex Riley: Vimo-lo no Royal Rumble a ser eliminado num
piscar de olhos. Não caiu tão fundo como a sua carreira. Pelo meio ainda ganhou
a Dolph Ziggler, originando gozo por parte de Chris Jericho, só para se ver
onde o desgraçado foi parar…
Curt Hawkins: A última vez que o vimos, acho que foi a
dançar em cuecas… E acho que aquilo era o início de um push…
Derrick Bateman: Sei que ele também está lesionado. Só não
sei é se ele ainda é um NXT Rookie ou se já é considerado um membro do main
roster…
Evan Bourne: Um caso diferente. O desgraçado passou o ano todo de baixa…
Ezekiel Jackson: E acho que ninguém quer saber…
Jack Swagger: Pobre Swaggie… Ex-Campeão Mundial…
Johnny Curtis: Por onde andas, Fandango?
JTG: Um site que explica bem a situação.
Mason Ryan: Quem tem saudades?
Ted DiBiase: Lembram-se quando ele regressou? Não?
Trent Barretta: Também não sei se ele ainda é tecnicamente
um membro do plantel principal ou se já é só NXT Rookie…
Yoshi Tatsu: Pode ser visto no “Santino’s Foreign Exchange”
As senhoras
Queria incluí-las juntamente com os outros, dividindo-as nos
mesmos grupos. Mas com uma divisão não muito bem enconchabada… Acabam por ter o
seu próprio grupo…
AJ Lee: Pouco lutou… Mas foi a Diva do ano. Não só porque
ganhou o Slammy, foi mesmo a Diva do ano. A mais notável, a que mais reacção
teve, a que mais se destacou, a que mais queríamos ver, a que não aparecia lá
às vezes só por aparecer. E mesmo que mal lutasse, também é das melhores em
ringue actualmente. Desenvolveu uma personagem única, começando como uma
coitadinha abusada por Daniel Bryan, a louca instável e emocional, a General
Manager e de novo a doida. E pelo meio, sempre irresistivelmente sexy. E
ninguém que acabe o ano a deitar o Cena abaixo duma escada pode ter tido um mau
ano… Diva do ano, de facto…
Aksana: A mesma aselha de sempre. É uma regalia às vistas
mas só isso, nem mostra sinais de melhorar sequer…
Alicia Fox: De luas. Atlética é ela e se ela quiser e se
esforçar, até faz umas coisas porreiras. Mas outras vezes é trapalhona e não
administra bem o seu próprio atletismo – é lembrar o inchaço e olho à
Belenenses que causou à Beth Phoenix. Não foi muito usada e aparecia por vezes no
NXT a perder para a Paige – que por acaso é melhor que muitas do roster
principal, portanto aceita-se. Veremos como será 2013 para esta beldade…
Eve Torres: Foi um bom 2012 para Eve. Começou o ano como
“hoeski”, o que até foi bom para ela, tinha reacção do público numa divisão de
público morto. Segue-se um “Wrestlemania moment” que dói a qualquer gajo que
estime as suas jóias de família. Um período notável como assistente de
Laurinaitis, que a tornou bastante notável. Uma pequena ausência depois e já
era Campeã e nem era uma má Campeã. Primeira a deter o título por 3 vezes e
participando em combates minimamente decentes para a pobreza da sua divisão. E
falei em “irresistivelmente sexy” na AJ, acho que não há necessidade quanto a
esta… Segunda Diva do ano, vá…
Kaitlyn: Uma grande melhoria. Também já foi uma nabiça
autêntica em ringue, mas trabalhou imenso e agora está longe de ser das piores.
Mantém-se pelo meio e até lhe vejo potencial. Ainda tem alguns botches aqui e
ali, mas ainda tem um longo caminho a percorrer. E o que percorreu até agora já
não é pequeno. Que continue a melhorar e pode ser uma boa Diva “powerhouse”.
Teve várias oportunidades ao título e envolveu-se numa história à volta do
título – que até nasceu a partir de um acidente. Não sucedeu, mas se continuar
bem, talvez em 2013 já esteja preparada…
Layla: Regressou para ser Campeã. Mas em nenhum momento foi
assim tão notável. Mesmo quando tinha repetidos campeonatos com a mesma e
quando se esforçava por fazer combates visíveis. Era das melhorezinhas que lá
estavam. Mas nada por aí além. Já não é tão novata, mas ainda pode muito bem
melhorar se quiser. Não está perto de ser má, mas realmente era capaz de estar
melhor ao lado da Michelle McCool…
Natalya: Muito mal aproveitada. Esta não se pode dizer que
seja das “melhorezinhas”, é mesmo das melhores coisas que lá têm no que diz
respeito ao sexo feminino. Entre 2010 e 2011 foi razoável para ela… Mas desde
aí e os seus problemas de flatulência… Foi sempre a descer para a talentosa
lutadora… Que em 2013 se lembrem que têm uma das boas lá…
Rosa Mendes: Ocupou-se mais tempo fora do ringue. E assim
está bem, assim pode ficar…
Tamina Snuka: No início do ano teve algum destaque, agora
perto do fim parecia que ia ter outra vez. Nem numa situação ou noutra foi
muito longe. O que é pena, esta também tem praticamente tudo no sítio, claro,
com alguns pontos a melhorar. 2013 até pode ser bom para ela se ela se
aperfeiçoar e se conseguirem lembrar-se dela – talvez isso incentive a que se
aperfeiçoe.
Future
Endevours
Beth Phoenix: E lá se foi a melhor Diva do plantel. Por
razões pessoais, a porta não está fechada, quem sabe ela não voltará para
aplicar Glam Slams a tudo o que seja lutadora feminina e mais alguns marmanjos.
Foi Campeã durante parte do primeiro semestre e o resto da sua estadia foi na
tentativa de recuperar o cinto que merecia. Ponto mais baixo: Perder para uma
não lutadora na Wrestlemania, mas a Mania muitas vezes também é palco de más
decisões e isso não é de agora…
The Bella Twins: Diria que o seu maior feito do ano foi o
título que a Nikki ganhou pouco antes de ambas se retirarem dos nossos
televisores. Mas se calhar até foi andar no reboliço com o Daniel Bryan e o
John Cena. Ou então quando uma das gémeas aumentou as suas gémeas para se
distinguir da outra gémea. Mas é facto que elas nunca deram muito em ringue e o
“twin magic” andava a ficar batido. Eram mais um presente à vista e em dose
dupla. Não creio que se venham a sair mal na vida ao abandonar a companhia.
Para quem gostava de as ver deixam saudades…
Chris Jericho: Não propriamente “future endeavored”, foi um
acordo, mas foi embora na mesma. O que Jericho veio fazer? Colocar pessoal over
e ser brutal. Regresso épico, trolling épico, combates na Wrestlemania e
Extreme Rules com CM Punk épicos, despedida com combates contra Dolph Ziggler
épicos. É o Jericho e basta. Ainda deve regressar, sem haver certeza para
quando… Mas em 2012, foi regresso do ano sem dúvida – talvez compita com Brock
Lesnar – mas perdeu esse Slammy para Jerry Lawler… Sem retirar nada à situação
de Lawler, felicíssimo pela sua saúde e por se encontrar bem, mas ele esteve
fora por volta de um mês, isso não é “Comeback of the Year”…
Já fora do ringue, também não se pode dizer que Y2J tenha
tido um mau ano. O “Sin and Bones” até está porreiro, mesmo que não seja nada
por aí além. A sua tour parece estar a correr bem. E só o videoclip de
“Sandpaper” é que está um pouco parvo, mas acho que a intenção era essa…
Goldust: Parece que o mandaram embora antes de o chegarmos a
ver este ano sequer… A batalha de irmãos na Wrestlemania nunca chegou a
acontecer… Logo, ano nulo para este veterano…
Kelly Kelly: Muitos ficaram com pena. Quem vê as Divas pelo
wrestling celebrou. O certo é que, tirando pelo factor físico-visual, ela não
deixa muitas saudades. Era das piores Divas em ringue e o seu carisma
baseava-se no seu aspecto de Barbie apetecível aos fãs masculinos com pouca
sorte na sua vida íntima e pouco mais. Acredito que tenha uma boa carreira fora
dos ringues daqui em diante e desejo-lhe o melhor. Apesar que acho que não é
preciso, ela safa-se bem…
Crédito que lhe dou? Fez ali um par de moves diferentes no
seu combate na Wrestlemania. Falso alarme, não melhorou propriamente…
Kharma: A salvadora das Divas – leia-se também a
destruidora. E acabou a festa antes de começar. Aqui está algo que daria ouro e
que, para nossa desilusão, não foi a lado algum. Apenas lhe posso dar crédito
neste ano por uma coisa: foi com ela que se deu o meu maior salto na Royal
Rumble… E esse é o tradicional evento de wrestling em que nunca estou quieto…
Mas queríamos muito mais… Mas tal como a sua rival de sonho, não creio que a
porta esteja fechada para ela e para o potencial clássico…
Tyler Reks: O outro quando andava a dançar em cuecas não
andava sozinho. Era Reks que o acompanhava e foi o seu despedimento que impediu
que aquilo fosse mais longe. E eu até fiquei com pena. Não porque quisesse ver
homens em trajes menores, é só porque já era fã da Tag Team anteriormente e
pensei que viesse finalmente o push, fosse com que gimmick fosse. Reks não
concluiu o seu ano de 2012 na companhia, logo não me foi possível fazer
previsões para a equipa de Reks e Hawkins para 2013…
E como não tenho uma lista completa dos que foram despedidos
ou abandonaram a companhia, espero bem que não me tenha esquecido de ninguém
neste grupo. Principalmente se for alguém de importância, sentir-me-ia
estúpido.
E foi isto que tive para vos apresentar desta vez. Espero
que tenham gostado da estrutura do artigo e da ideia e que não vos tenha maçado
com leitura extensa. Também espero não vos perturbar com mais uma parte
referente a este assunto e se realmente se importam com isso e querem que
avance para outros temas, peço desculpa, o próximo é mesmo o último, nem dá
para mais sequer.
Para a semana cá estarei para concluir este assunto, da
mesma forma, mas referente ao plantel da TNA.
Até lá, desejo-vos as melhores entradas num ano que não
promete ser fácil para ninguém, mas que conseguimos superar com esforço,
dedicação e fé. Que tenham um 2013 tão bom que faça 2012 sentir-se humilhado.
Concluindo o último Slobber Knocker de 2012… Os meus
cumprimentos,
Chris JRM