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MMA: The Ultimate Fighter 16 Finale - Antevisão + Pesagens


O segundo evento do UFC neste fim-de-semana é o evento que finaliza o The Ultimate Fighter 16. O evento acontece no Hard Rock Hotel and Casino de Las Vegas e tem um card principal repleto de lutas interessantes.....

Com a contusão de Shane Carwin, Matt Mitrione substitui o técnico do time azul contra Roy Nelson, líder da equipe amarela. Eles sucederão a disputa da final do TUF 16, que terá Mike Ricci buscando ser o primeiro canadense a vencer uma edição do reality show. O americano Colton Smith vai enfrentá-lo pelo contrato de seis dígitos com o UFC.

O card principal terá mais três lutas potencialmente empolgantes. O peso pesado Pat Barry promete um duelo intenso com o também kickboxer Shane Del Rosario. Vindo de campanha recente ruim, o nocauteador Melvin Guillard terá pela frente o renascido Jamie Varner. Já Dustin Poirier precisa mostrar que ainda é um candidato ao posto de desafiante entre os penas contra o vencedor do TUF 12 Jonathan Brookins.

O card preliminar terá participação dos brasileiros Hugo Wolverine, que encara Reuben Duran, e de Marcos Vinicius Vina, que pega Johnny Bedford. O card principal vai ao ar a partir de meia-noite.

O card completo do TUF 16 Finale é o seguinte:

CARD PRINCIPAL

Peso-pesado: Roy Nelson x Matt Mitrione
Meio-médio: Colton Smith x Mike Ricci
Peso-pesado: Pat Barrt x Shane Del Rosario
Peso-leve: Melvin Guillard x Jamie Varner
Peso-pena: Dustin Poirier x Jonathan Brookling

CARD PRELIMINAR

Meio-médio: Mike Pyle  x James Head
Peso-galo: Johnny Bedford  x Marcos Vina
Peso-leve: Vinc Pichel x Rustan Khabilov
Meio-médio: TJ Waldburger x Nick Catone
Peso-galo: Reuben Duran  x Hugo Wolverine
Peso-leve: Mike Rio x John Cofer
Peso-mosca: Jared Papazian x Tim Elliot

O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 20:30 horas do Brasil e 22:30 horas de Portugal  



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Roy Nelson (EUA) vs Matthew Mitrione (EUA)

Desde que venceu o TUF 10 e entrou no UFC, três coisas não mudaram em Nelson: sua pança, o aspecto de ogro nas lutas e a adoração do público. Nem mesmo a gangorra de vencer duas, perder duas, vencer uma, perder outra, faz com que sua legião de fãs deixe de gostar dele, o que acaba fazendo com que Dana White o engula.

Tamanha idolatria não vem apenas do naipe de cachaceiro de boteco. Nelson tem uma senhora pedrada nas mãos, capaz de botar Brendan Schaub, Stefan Struve e Dave Herman para dormir. Aguenta pancada e continua indo para cima como poucos, como visto nas coças levadas por Junior Cigano e Fabricio Werdum. É faixa preta de Renzo Gracie, já tendo vencido Frank Mir em competição de grappling. E, claro, coça a barriga no melhor estilo Gato Félix sempre que sai vitorioso de um combate, para delírio de seus seguidores.

O “Big Country” tem 36 anos, 1,83m de altura e ultimamente vem lutando com “apenas” 115 quilos (antes ele precisava cortar peso para atingir o limite de 120 da divisão dos pesados). Seu cartel profissional é de 17-7, com dez vitórias por nocaute, apesar de Nelson ser um grappler de origem. De todas as suas derrotas, apenas Andrei Arlovski, quando caminhava rumo a ser o número dois do mundo, o nocauteou e ninguém jamais o fez se render.

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Companheiro de Nelson no Team Rashad no TUF 10, Mitrione migrou do programa para o UFC sem a menor expectativa, até porque ele jamais lutara profissionalmente antes do TUF. Porém, já como contratado do UFC, “Meathead” enfileirou cinco seguidos (em que pese o nível rasteiro de todos) até ser parado pela estratégia de Cheick Kongo, que nunca foi conhecido por ser exactamente um lutador táctico.

Apesar de tudo, a evolução do ex-defensive tackle do New York Giants e Minnesota Vikings da NFL é visível. O lendário kickboxer Jeff “Duke” Roufus lhe ensinou boas combinações – a que nocauteou Morecraft é coisa de quem entende do riscado. Agora treinando na Blackzilians, espera-se que Mitrione também mostre melhora no grappling, tanto no wrestling quanto no jiu-jítsu, ofensiva e defensivamente.

Aos 34 anos, com toda a carreira profissional feita no UFC, Mitrione tem cartel de 5-1, com quatro vitórias por nocaute. Apenas a derrota para Kongo e a vitória sobre Joey Beltran (que rendeu bónus de melhor luta daquele péssimo evento) chegaram ao final.

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A destreza de Nelson no boxe e sua capacidade de encaixar castigo tornarão complicadas as pretensões de Mitrione vencê-lo na trocação. Na luta agarrada, a diferença técnica a favor do gorducho é tão abissal que só uma pane mental (ou uma evolução a jacto) de Matt justificariam a escolha.

Mitrione deve tentar continuar com sua ideia bizarra de ser o “Dominick Cruz dos pesos pesados”. Isto tende a dar certo por até um round, um round e meio, tempo necessário para Nelson pegar o ritmo da movimentação do rival e derrubá-lo, sufocando-o no chão, abusando de passar a guarda até encaixar uma finalização ou ver o árbitro interromper o ground and pound, decretando o nocaute técnico.

Mike Ricci (CAN) vs Colton Smith (EUA)

Colton Smith fez lutas bem chatas na casa. Quase um Jon Fitch. Smith é um wrestler gabaritado que tem treinamento no sistema de lutas do exército americano (assim como Brian Stann) e é dono um ground n’ pound violento. Além disso, tem um óptimo cárdio.

Segundo o Sherdog, seu cartel é 3-1, mas vi uma luta dele (uma derrota, logo seria 3-2) que não consta no site. Nesta luta, ele não apresentava um condicionamento cardiorrespiratório tão bom. Colton foi nocauteado uma vez, contra um rapaz de 1,93m de altura e 77 quilos da American Top Team.

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Mike Ricci foi o único a nocautear alguém fora das eliminatórias. O rapaz treina na Tristar Gym, equipe que tem o Georges St-Pierre como membro mais famoso. Possui um cartel 7-2. Suas derrotas foram o nocaute já citado nas resenhas do TUF contra Pat Curran e uma decisão unânime contra Daron Cruickshank.

Ricci possui uma trocação bem justa, atacando todas as partes do corpo. No chão, seu ground n’ pound lembra muito o de GSP, usando cotoveladas curtas e outras mais longas.

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Colton não tentará surpreender Ricci, afinal, se Neil Magny, que possui um boxe muito técnico, apagou, ele teria muito trabalho. Para quem não leu as minhas resenhas dos episódios do TUF 16, Colton sofreu um knockdown para o experiente Eddy Ellis.

Isto significa que Colton fará seu arroz com feijão, o tradicional encurtar-agarrar-quedar. Já Ricci pode tanto trabalhar à distância, mantendo Colton longe, quanto quedar, contra-quedar ou raspar, já que seu jiu-jítsu é superior ao do rival – o técnico Roy Nelson disse, antes da luta de Smith contra Jon Manley, que o jiu-jítsu do rapaz não era tão bom.

Minhas fichas vão em uma vitória de Ricci por decisão unânime, ganhando o título de campeão do TUF 16 (o primeiro canadense a alcançar tal feito), o contrato de seis dígitos e uma Harley-Davidson para ele e seu técnico, Shane Carwin. Só uma H-D para mim já estava bom.

Patrick Barry (EUA) vs Shane Del Rosario (EUA)

Pat Barry poderia ser um vilão de Hollywood, daqueles que tem o mocinho na mão, podendo acabar com ele a qualquer momento, mas prefere ficar contando detalhes de seu plano diabólico e deixar o mocinho se recuperar e derrotá-lo. Este foi o roteiro de suas lutas contra Tim Hague, Mirko Cro Cop e, de forma inacreditável, Cheick Kongo.

Barry é um striker talentoso, campeão mundial de sanshou, mas absolutamente unidimensional e, ainda, muito baixo para um peso pesado. Tem cartel negativo no UFC (4-5), com vitórias apenas sobre barangas da estirpe de Joey Beltran, Antoni Hardonk e Christian Morecraft, mas mantém-se com o emprego graças à empatia com o público, que vibra com seu jeitão de criança e seus chutes empolgantes que alcançam a cabeça de arranha-céus como Stefan Struve. O “HD” tem 33 anos, cartel profissional de 7-5, 1,80m de altura e 1,89m de alcance.

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Shane Del Rosario ganhou fama de prospecto no Strikeforce, quando chegou à decima primeira luta de sua carreira tendo derrotado dez oponentes no primeiro round e um no primeiro minuto do segundo. Mas, ao observarmos a lista de adversários do rapaz, o único nome digno de nota (e que ainda assim não é nenhuma brastemp) é o do bravo Lavar Johnson.

Após catar o braço de Johnson, Shane foi chamado para enfrentar Stipe Miocic, primeiro grande desafio de sua carreira, já no UFC. Começou bem, aplicando chutes pesados e bonitos, mas acabou sucumbindo à má forma que entrou na luta, já que estava há mais de um ano sem lutar por conta de uma hérnia de disco sofrida após acidente de carro, e aos cotovelos pesados do descendente de croatas.

Del Rosario, que é descendente de filipinos, é um kickboxer também técnico e perigoso, primeiro americano campeão mundial de muay thai no peso pesado e faixa azul de jiu-jítsu, modalidade que começou a treinar pouco antes de migrar para o MMA, em 2006. Ele está com 29 anos, é treze centímetros mais alto e tem nove a mais no alcance que Barry, e está com 11-1 no seu cartel, que comporta oito nocautes e três submissões. Jamais precisou ouvir o anúncio de uma decisão por parte dos juízes.

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A promessa é de um quebra-pau no octógono, e isto é tudo que se pode esperar de Pat Barry. Shane del Rosario pode aceitar a pancadaria, dividir o bónus de luta da noite e correr o risco de ser derrotado, ou pode levar a luta para o solo e dar cabo de Barry sem precisar ver Arianny Celeste anunciar o segundo round.

Melvin Guillard (EUA) vs Jamie Varner (EUA)

Com seu visual no melhor pior estilo “Bonde do Tigrão”, Melvin Guillard tem um poder de nocaute assustador para um cidadão da categoria de 70 quilos. O “Jovem Assassino” já encomendou caixão e vela preta para gente da estirpe de Evan Dunham, Shane Roller, Dennis Siver e Marcus Davis, mas contrabalança a bigorna na mão com um pescoço frágil e desprotegido por um cérebro desregulado.

Guillard é um mestre do nocaute a favor (64% de suas vitórias) e da submissão contra (82% de suas derrotas). Tem um kickboxing agressivo, que usa para atacar o corpo e a cabeça dos adversários com combinações violentas e até certo ponto suicidas, mas nem Greg Jackson deu jeito no seu jogo defensivo esburacado, principalmente no chão (hoje, Melvin treina na Blackzilians). De vez em quando, não consegue desenvolver seu jogo e faz lutas sonolentas, como foram as contra Fabrício Camões, Jeremy Stephens e Gleison Tibau, adversários derrotados em decisões polémicas.

Melvin tem 1,75m de altura, cinco centímetros a mais de envergadura e, com apenas 29 anos de idade, já acumula 44 lutas na carreira, com trinta vitórias (19 nocautes e duas submissões), 11 derrotas (nove por submissão), dois empates e uma luta sem resultado.

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Jamie Varner já conheceu os dois lados da moeda. Já ostentou o cinturão de um grande evento, o WEC, onde ganhou o título contra Rob McCullough, fez duas vezes a luta da noite contra Donald Cerrone (com uma vitória pra cada lado), teve uma derrota para Ben Henderson que lhe custou o cinturão, foi garfado pelos árbitros, que transformaram uma vitória clara contra Kamal Shalorus em empate, e conheceu o sabor amargo do ostracismo ao ser submetido por Shane Roller e não aproveitado na migração do WEC para o UFC.

A partir de então ele perambulou pelos EUA em quatro lutas, ganhando três delas, até receber uma chance que parecia uma grande furada: foi convocado para substituir Evan Dunhan no UFC 146 contra o motivado Edson Barbosa, que vinha do monstruoso nocaute sobre Terry Etim. O resultado foi uma volta triunfal de Varner, com um nocaute após três minutos de surra no prospecto brasileiro. Na sequência, parecia seguir na boa fase ao dominar Joe Lauzon no round inicial até sofrer com uma recorrente fractura na mão, levar a luta para o solo e sucumbir diante de um triângulo do habilidoso finalizador.

Varner tem o jogo baseado no wrestling e no boxe e tem um queixo duro que passará por mais uma provação contra o nocauteador Guillard (Jamie jamais foi nocauteado em 30 lutas). Aos 28 anos, o “C-4” tem 1,73m de altura, 1,83m de envergadura e um cartel de 20-7-1, com duas lutas sem resultado. As vitórias bem distribuídas em nove nocautes e nove submissões dão uma boa ideia de sua versatilidade.

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Melvin provavelmente fará uma blitz terrível no começo da luta, enquanto Varner deve buscar levar a luta para o solo, evitando as bigornas nas mãos do oponente. Em duelo que não deve chegar ao final, aposto em uma submissão de Varner.

Dustin Poirier (EUA) vs Jonathan Brookins (EUA)

Na migração do WEC para o UFC, Poirier era apenas um jovem valor que lutava por um lugar ao sol. Ele estreou no maior evento do mundo como tapa-buraco de José Aldo, que disputaria o cinturão contra Josh Grispi. Com uma grande atuação, Poirier mandou Grispi para o fim da fila e estabeleceu seu próprio nome na lista de fortes desafiantes do campeão brasileiro.

O “Diamante” encheu-se de moral e emendou mais três vitórias seguidas, a última com uma sensacional chave de braço no triângulo da montada em Max Holloway. Faltava uma vitória para o UFC declará-lo desafiante dos penas. Foi quando o “Korean Zombie” Chan Sung Jung cruzou seu caminho, encheu sua cara de pancada e o finalizou com um triângulo de mão invertido, numa das mais sensacionais lutas do ano. A derrota jogou o garoto alguns degraus para baixo na escada do título do UFC, mas o tempo ainda está a seu favor.

Há pouco mais de um mês de completar 24 anos, Poirier é um talentoso lutador multitarefa, bom na trocação, no clinch e no solo. O ex-catador de latinhas é faixa roxa de jiu-jítsu e tem cartel profissional de 12-2, com cinco nocautes e cinco submissões.

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Quando anunciaram a lista de participantes do TUF 12, Brookins era mais um. Afinal aquele cabeludinho feioso já havia passado pelo WEC (levou uma coça de Aldo) e não tinha feito nada demais na carreira até então. Dentro da casa, cresceu de rendimento e acabou superando o favorito Michael Johnson na decisão.

Com o contrato com o UFC garantido, Brookins montou na gangorra. Quando pegou concorrência de peso (Erik Kock e Charles do Bronx), saiu derrotado. Quando pegou adversário fraco (Vagner Ceará), venceu. Ele tem um bom jogo de transição do wrestling para o jiu-jítsu e uma trocação ok. Deixa buracos defensivos que são relativamente fáceis de ser explorados por oponentes de qualidade.

Brookins tem cartel profissional de 13-5, sendo 2-2 UFC. Foram oito triunfos por submissão e três por nocaute. Foi nocauteado por Aldo, finalizado por Do Bronx e o resto o venceu por decisão. Ele tem 27 anos e é faixa roxa da Gracie Barra Orlando.

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Poirier é talentoso o suficiente para capitalizar uma falha defensiva de Brookins. Seja em pé, dominando o rival com sua trocação mais técnica, seja no chão, com seu ritmo frenético, dificilmente o jovem prospecto não sairá com uma vitória, com boas chances de ser o primeiro não-brasileiro a parar o campeão do TUF 12.

Hugo Viana (BRA) vs Reuben Duran (EUA)

Reuben “Hurricane” Duran construiu sua carreira no evento King of the Cage, famoso celeiro de talentos para o UFC, localizado na Califórnia. Ele estreou no UFC em boa luta contra o japonês Takeya Mizugaki, quando perdeu na decisão dividida, e fez outro bom combate contra Francisco Rivera, quando escapou de boas tentativas de guilhotina, chegou a balançar na trocação, mas conseguiu encaixar um mata-leão que lhe valeu o bónus de submissão da noite no TUF 13 Finale.

Reuben treinou boxe e wrestling na juventude e chegou a disputar alguns torneios importantes de grappling. Ele tem 29 anos, 1,68m de altura e 1,80m de envergadura. Seu cartel atual é de 8-3-1, com três nocautes e quatro submissões.

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O brasileiro Hugo “Wolverine” Viana é mais uma revelação do TUF Brasil que faz o debute em solo internacional neste evento. Pupilo de Luiz Dórea na Champion Team, Wolverine é um óptimo boxeador, com técnica e velocidade acima da média nas mãos. Antes do TUF, Wolverine era contratado do evento soteropolitano WFE Platinum, onde fez quatro de suas seis lutas profissionais.

Durante sua carreira, sempre causou estragos em adversários maiores, como demonstrou muito bem no TUF, quando, lutando como peso pena, nocauteou Alexandre Sangue, dominou Marcos Vina e causou estragos visíveis na lataria do campeão Rony Jason, que o derrotou em decisão apertada na semifinal. No dia da final do programa, travou um bonito duelo contra John Macapá e levou a melhor, mas ainda assim achou por bem descer para o peso galo, onde certamente será mais competitivo.

Hugo foi pouco testado na luta de solo em sua carreira, mas a faixa azul de jiu-jítsu atesta que uma evolução neste aspecto está em seus planos. O baiano de 30 anos de idade tem 1,68m de altura, com 1,70m de envergadura e venceu todas as suas seis lutas por decisão.

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Reuben tem uma experiência maior que a de Hugo, mas o brasileiro parece ter mais técnica na trocação, onde o americano deixa brechas. O combate deve ser equilibrado, mas aposto em uma vitória de Wolverine em mais uma decisão.

Johnny Bedford (EUA) vs Marcos Vinicius Pancini (BRA)

Johnny Bedford já tinha uma extensa carreira ao ser convocado para a décima quarta temporada do TUF. Dentre muitos eventos menores, ele tinha no currículo lutas contra os futuros atletas do UFC Daniel Piñeda, Edwin Figueroa e Dustin Neace, além de uma luta no Bellator, quando venceu Jared Lopez. No TUF, Bedford submeteu Carson Beebe, venceu Josh Ferguson na decisão e, já na semifinal, acabou brutalmente nocauteado pelo campeão da edição, John Dodson. No dia da final, Bedford deu cabo do pequeno Louis Gaudinot com um belo nocaute, abusando de joelhadas no corpo do rapaz de cabelo verde.

O americano está há pouco mais de um ano sem lutar: primeiro, seu oponente no UFC On FOX 2, Mitch Gagnon, teve problemas com o visto, cancelando a luta. Depois foi a vez de Bedford se machucar pouco antes da luta contra Nick Denis na edição seguinte do UFC On FOX. Muito forte no wrestling e no jiu-jítsu, com bom poder de nocaute para um peso galo, Johnny tem 29 anos, 1,78m de altura, 1,83m de envergadura e cartel de 18-9-1.

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Marcos Vinicius era um dos melhores nomes do MMA nacional quando foi convocado para integrar o elenco do TUF Brasil, vindo de nove vitórias nas últimas dez lutas. Radicado em Curitiba, Vina venceu o duro Cylderlan Porco Loco antes do programa e Pedro Nobre na seletiva para conquistar o direito de entrar na casa, dois dos melhores lutadores entre os pesos mais leves do Brasil.

Dentro da disputa do TUF, Vina acabou não rendendo o esperado, com derrota para Hugo Wolverine, que o eliminaria. Mas, com o problema de Rodrigo Damm para alcançar o peso na semifinal, Vina recebeu nova chance e perdeu para o limitado Godofredo Pepey, decepcionando aqueles que o consideravam um dos favoritos para conquistar o troféu. No dia da final, recuperou-se de dois rounds horríveis, onde foi completamente dominado pelo também limitado Wagner Galeto, com o melhor nocaute da noite no terceiro round.

Vina tem suas melhores qualidades na trocação, apesar de ter muitas submissões na carreira. Ele mede cinco centímetros a menos na altura e no alcance que seu adversário e tem cartel de 20-3-1, com sete nocautes e treze submissões.

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Bedford parece ser muito mais forte que o brasileiro e isto deve se refletir no combate. Acredito que Vina deve sofrer um nocaute, apesar da torcida por um bom resultado para ele.

Antevisão original de MMA-Brasil 
http://www.mmabrasil.com.br/

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 Representantes do Brasil no evento TUF 16 Finale, que acontece neste sábado, em Las Vegas, os ex-participantes do The Ultimate Fighter Brasil 1, Hugo Wolverine e Marcos Vina, bateram o peso limite da categoria dos pesos-galos. O baiano Wolverine, que pesou 61,23kg, chamou atenção por subir na balança com um cueca de super-herói e um óculo bastante estiloso. Ele enfrenta Reuben Duran, que bateu 62,68kg.
Wolverine, com cueca de personagens dos quadrinhos, cumprimenta adversário na pesagem do TUF 16 Finale (Foto: Reprodução/ Youtube)Wolverine, com cueca de personagens dos quadrinhos, cumprimenta adversário (Foto: Reprodução/ Youtube)

O paranaense Marcos Vina também não passou apuros na balança e pesou 61,68kg, o mesmo que seu adversário Johny Bedford.

Treinador do TUF 16, o gordinho Roy Nelson se apresentou com a mesma ''barriga'' de sempre. Mesmo assim, ele pesou 114,30kg, dois quilos a menos que seu oponente Matt Mitrione, com 116,57. Mitrione foi escolhido como substituto de Shane Carwin, o outro técnico da temporada que acabou se lesionando.

Os dois finalistas da mais recente edição do reality show, Colton Smith e Mike Ricci, também passaram com tranquilidade pela balança. A dupla de meio-médios bateu Smith bateu 77,11kg, enquanto Ricci chegou a 77,56.

Confira os pesos dos atletas para o TUF 16 FINALE

CARD PRINCIPAL

Peso-pesado (até120,2kg): Roy Nelson (114,30kg) x Matt Mitrione (116,57kg)
Meio-médio (até 77,1kg): Colton Smith (77,11kg) x Mike Ricci (77,56kg)
Peso-pesado (até 120,2kg): Pat Barrt (107,95kg)x Shane Del Rosario (110,67kg)
Peso-leve (até 70,3kg): Melvin Guillard (70,76kg) x Jamie Varner (70,76kg)
Peso-pena (até 66kg): Dustin Poirier (66,22kg) x Jonathan Brookling (66,22kg)

CARD PRELIMINAR

Meio-médio (até 77,1kg): Mike Pyle (77,56kg) x James Head (77,56kg)
Peso-galo (até 61,2kg): Johnny Bedford (61,68kg) x Marcos Vina (61,68kg)
Peso-leve (até 70,3kg): Vinc Pichel (70,76kg) x Rustan Khabilov (70,3kg)
Meio-médio (até 77,1kg): TJ Waldburger (77,1kg) x Nick Catone (77,56kg)
Peso-galo (até 61,2kg): Reuben Duran (61,68kg) x Hugo Wolverine (61,23kg)
Peso-leve (até 70,3kg): Mike Rio (70,76kg) x John Cofer (70,76kg)
Peso-mosca (até 56,7kg): Jared Papazian (57,17kg ) x Tim Elliot ( 57,15kg)

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