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Análise e Pensamentos do WWE RAW - Um crime


A WWE entrou em climas natalinos para apresentar um Monday Night RAW especial de noite de Natal, que comemorou o último grande feriado do ano com a apresentação de Santa Claus e representou muito bem o 2012 da empresa. Vejamos nos próximos parágrafos tudo o que ocorreu nas três horas do show.

Todos os que puderam ter a oportunidade de ver o Monday Night RAW desta última segunda-feira sabem do quão fraco o programa acabou a ser. Entretanto, mesmo sendo um crítico como tenho de ser nesta análise a parte, terei de ser parcial quanto a edição de véspera de Natal.

Isto tem sua dose de decência. Reparem e coloquem-se no lugar de um espectador americano que tem um show de TV com término às 23 horas da noite, isto em meio a todos os preparativos do que se julga ser um dos grandes feriados de um ano.

A WWE, desta forma soube usar bem da sua programação familiar para tentar puxar esta ideia de trazer e alinhar a união das famílias na noite com um misto de comédia,temas da ocasião (como o Papai Noel) e, claro, wrestling.

A prestação de serviços do guest host foi na medida e acho até que trouxe um quê de excitação e diversão no tipo de público-alvo da companhia, recriando o início de show por toda a duração do RAW. Eu até acho que os replays do atropelamento duraram mais do que todo o segmento, para dizer a verdade.

E já que falamos em verdade, o atropelamento foi das coisas mais bizarras dos últimos tempos, sendo editado com cortes de filmagem para o público em algo horroroso na versão final.

Gostei do combate Sheamus vs. Big Show. Longe de algo para abrir a segunda hora do especial, mas na medida em termos de qualidade em ringue e comédia fraca. Também uma contenda com estipulação torna isto mais apelativo.

Em geral, mantenho minha opinião do último artigo para que a feud prossiga, mas olhando o alinhamento de shows da WWE e a presença de Sheamus na Rumble match, ou se põe o Celtic Warrior a combater por duas vezes no evento ou se arranja um contender em ascensão, como The Miz ou outro face qualquer e sem chances de vencer a peleja de trinta homens.

É bom que em shows fracos como este se deem oportunidades para gente como Zack Ryder. Confesso não gostar dele, mas admiro seu amor pela modalidade. Entretanto, ser fã não o faz bom e infelizmente irá ser um eterno sub-eterno (não, não foi erro de grafia) mid card como Shelton Benjamin e MVP.

Erro meu. Acho que exagerei. Ryder não passa do low card. Ponto.

A tag team match envolvendo campeões Intercontinental e United States poderia ter sido facilmente substituída por uma championship match. Cairia bem num RAW assim termos uma defesa ou de Kofi Kingston ou Antonio Cesaro, algo que muito bem transformaria-se no combate da noite, outrora não tivéssemos tidos tão fracos embates.

Da maneira foi, seguiu o que estava a ser até então: encheções de chouriços.

Brad Maddox até consegue ser um entretenimento soft. Mas da forma como vem sendo conduzido, não consigo gostar do que faz. Neste seu combate com The Great Khali, o mais longo até então na WWE, meus prognósticos para ele ainda deterioram-se mais. Mesmo estando em ringue com um fraquíssimo oponente, Maddox teve seu tempo de domínio, e deveria ter mostrado boa condução mas em um dropkick já se viu demais.

The Great Khali canta sozinho melhor que One Direction.

CM Punk lesionado é um completo desperdício. Semana após semana só se vê a mesma promo em arenas diferentes. Entendo o conteúdo, que é manter Punk atrativo aos olhos do espectador, que poderia facilmente esquecer alguém que vende pouco como ele.

Eu costumo gostar da atuação do WWE Champion como heel mas nesta semana acho que desempenhou mal seu papel. Isto é culpa do público.

Público este que, para quem não sabe, estava no momento em que o RAW foi gravado, vendo seu quarto show da noite. Assim nem há o que dizer. Aliás, até acho que a WWE usou de poucos efeitos sonoros para simular ovações.

Ryback decora seus textos, só pode. Ao microfone, Ryback é igual ao que faz em ringue: um robô. Mas não é mau. Lembra-me Arnold Schwarzenegger no Terminator.

Dizem que a TLC Match no dia 7 de janeiro não irá acontecer. Duvido da notícia.

Em outro ponto, não gosto de ver a continuação de feud Punk vs. Ryback tão fria depois da lesão. É quase como uma continuação depois do fim. A rivalidade nunca chegou a ser grande coisa, tendo vivido seu melhor momento em antes do Hell in a Cell. Depois, só piorou e não tenho expectativas algo que satisfatórias para algo completamente filler em antes da Royal Rumble.

O main event foi engraçado. Não sou grande fã de comédia no wrestling pois em sua maioria, acaba sendo da pior espécie, exceções feitas em casos como por exemplo Kane e Daniel Bryan.

Entretanto, John Cena vs. Alberto del Rio foi algo muito bom e penso que se tivessemos tido um produto deste gênero nas três horas do programa, teríamos saído com bastante satisfação.

Confesso não entender o papel de Del Rio atualmente, nas suas fusões quer como face quer como heel. Talvez o booking não tenha gostado do mesmo como herói, mas, se isto se comprovar, é idiota a ideia. Reparem nos péssimos faces CM Punk e Randy Orton que ficaram/estão penando de má qualidade em antes do heel turn.

Se Vince Russo bookasse o show, no opener o Papai Noel vencia o WWE Champion numa russo's revenge cage match. E pelo que se viu do bom velhinho ao fim, seria um melhor campeão mundial que Kevin Nash.

As divas cada vez usam mais roupas. Não vejo o que me prenda na divisão desta forma.

AJ envergonha Nikki Bella  em todos os sentidos. Dolph Ziggler só pode querer se poupar de carne, pois AJ só tem osso.

Eu nao ganhei presente de Natal, logo a culpa foi de Alberto Del Rio.

"Is this santa claus thing that just happened on raw real life or storyline?", em http://answers.yahoo.com/question/index?qid=20121224171543AAHFP7S

Classificação: C-
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