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APW - 05.02.2011 - Análise e Reportagem


No passado sábado (05 de Fevereiro de 2011) desloquei-me à Baixa da Banheira, à sede do Chinquilho local, para o “show” da APW, não na qualidade de fã, mas devido a um convite que foi feito à minha pessoa, fui na qualidade de “ring anouncer”, uma oportunidade que aproveito desde já para agradecer a quem tomou a iniciativa e quem acordou em me convidar, espero ter agradado a toda a gente.

O espectáculo começou com cerca de meia hora de atraso e como a moldura humana foi semelhante ao evento de Novembro, presumo que tenham estado lá cerca de 70 pessoas.....


Vamos então aos acontecimentos, e desde já tenho de pedir desculpa se não for muito complexo em certas análises, mas como desta vez vi “a coisa” mais por dentro, não acho que me possa estender muito:

(1) “O Fantástico” David Francisco venceu Red Eagle com um “pin” em que tinha o pé nas cordas: Combate de abertura em que o vencedor do mesmo revelou algum nervosismo e as coisas não lhe saíram muito bem em algumas partes, no entanto, foi entretido, por um público aquecido pela “promo” que o mesmo fez antes da contenda. Após o combate, Red Eagle diz que David fez batota mas este ataca-o até que Ultra Psycho fez o “save”. O “Fantástico” disse então que se a “Raposa Azul” estava com pressa para lutar, então o seu combate iria ser de seguida.

(2) Juan Casanova vs. Ultra Psycho pelo Titulo Nacional da APW acabou em dupla desqualificação: O combate acabou assim por interferência de Red Eagle e David Francisco, e como tal, ficou marcado um combate de tag team para o “Main-Event” com os quatro envolvidos.

Aqui tivemos o intervalo em que Red Eagle, Ultra Psycho e André deram alguns autógrafos e deu para repor baterias para a segunda parte.

(3) FearDevil venceu Zé da Moita após um “Powerslam”: O combate foi um “squash match” em que todos os golpes do homem da casa não tinham qualquer efeito no gigante FearDevil que com a sua ofensiva poderosa derrotou o adversário. No final do combate, o ataque do vencedor continuou.

(4) Dianna Dark venceu Joanna Gault por falta de comparência: Dianna Dark subiu ao ringue e após alguma espera pela sua adversária, eis que ela não comparece devido a ter sido encontrada nos balneários alegadamente sem condições para competir. De seguida aparece o “Camionista” Albano Pina que fez uma “promo” ofendendo as pessoas da margem sul e disse para Dianna ver bem o seu combate.

(5) Albano Pina venceu André após um “Wasteland” modificado: Combate até bem conseguido para duas pessoas que se iniciaram há pouco tempo nestas lides, sobretudo o André, e apesar de alguns movimentos menos conseguidos conseguiram fazer algo minimamente aceitável.


(6) Ultra Psycho e Red Eagle venceram “O Fantástico” David Francisco e Juan Casanova:
Melhor combate da tarde, com os quatro lutadores mais valiosos do espectáculo, que entreteram o público presente que se mostrou bem aquecido sobretudo ao arrogante David Francisco. No final, Juan Casanova abandonou o seu irritante parceiro, o árbitro farto do embirrante auto-proclamado “Fantástico” resolve lixar-se um pouco nas regras e deixar que a parte final do combate fosse uma espécie de “2 on 1 Tornado Handicap Match” em que os “faces” fizeram o que quiseram do David aplicando-lhe todos os movimentos que os fãs iam pedindo desde “619”, “Atittude Adjustment”, “RKO”, “Double Chokeslam”, “Pedigree” e até mesmo um “Sharpshooter” para fechar. Arrisco-me a dizer que foi um final à “house show” mas com um público bastante satisfeito que deverá lá voltar assim que houver nova oportunidade.

Gostei do evento, embora desta vez não tenha estado tão atento devido a ter que cumprir com outras funções, achei que vimos combates em que o aspecto verde de alguns lutadores não ficou muito a dever aquilo que algum pessoal do Algarve teria para oferecer, e dado que a tendência é para evoluir, fiquei muito mais satisfeito ao ver este “show” do que aquele em Novembro, já que temos praticamente os mesmos quatro bons lutadores e depois temos alguns que com o tempo podem-se tornar igualmente bons, enquanto aquilo que vimos em Novembro me cheirava a estagnação de mentalidades, não muito boas por sinal.
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